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História Mon Salut - Capítulo Três: Bandeira Branca


Escrita por: jmoutsold

Notas do Autor


oi sumida, rssrs.
× leiam as notas finais plis

Capítulo 3 - Capítulo Três: Bandeira Branca


- Não esqueça dos ossos do homem morto – Indagou Mestre Fu ao seu kwami.

- Será que Tikki irá conseguir mestre? – Wayzz pergunta com os ossos na mão.

- Nós iremos Wayzz. – Mestre Fu faz carinho em seu kwami enquanto fala.

Wayzz se sentia com medo e Mestre Fu por mais que não mostrasse se sentia também. O mundo estava em desequilíbrio, não poderia haver um Chat Noir sem uma Ladybug, se sentia preocupado por Tikki ainda não ter encontrado a portadora certa para seu miraculous e estavam sem tempo, se continuasse assim, Chat Noir apenas destruindo os akumas sem neutraliza-los, apareceria um número grande de akumas e o mesmo não teria como lutar contra todos eles, Ladybug precisava aparecer, e rápido.

- Mestre o que iremos fazer com tudo isso? – Indagou Wayzz ao observar todas aquelas coisas em cima da mesa preta com um pentagrama branco desenhado.

- “Isso” é uma forma de nós acharmos uma portadora para Tikki. – Mestre fu mergulhava os ossos no sangue de cordeiro na mesa. – Nunca precisei fazer isso e nem sei se funciona, mas precisamos ajudar Tikki a achar a sua portadora. – Mestre Fu usava todas as ervas expostas na mesa como forma de mexe o sangue enquanto falava algumas palavras em latim. – Rápido abra o mapa. 

Wayzz abriu o mapa de Paris com um pouco de dificuldade por seu tamanho e com o mapa exposto, Mestre Fu falou mais algumas palavras até jogar o sangue e os ossos em cima do mapa, e como se tivesse um ímã, todo sangue escorreu e se concentrou em um lugar. A casa de Marinette.

{...}

Marinette se encontrava sentada no alto da torre Eiffel, enquanto esperava Chat Noir comprar os crepes, a morena se perguntava se realmente deviria estar ali, se deveria tentar descer escalando e ir para casa antes que o herói voltasse. Nunca gostou de Chat, não entendia como as coisas chegaram nesse ponto, claro, tinha sua fama de entrar no quarto de meninas a noites e fazer coisas inapropriadas com elas, e pensar nisso deixava Marinette irritada, vermelha e com borboletas na barriga.

- Crepe de Nutella para a lady e um de atum para muà. – Chat disse se sentado ao lado da mesma, atitude que a deixou levemente incomodada.

- Obrigada. – Disse Marinette enquanto abocanhava seu crepe, se lembrando que não havia comido nada o dia inteiro.

- Se soubesse que estava com fome tinha trago dois. – Chat Noir olhou para Marinette, seus cabelos soltos totalmente cheios e bagunçado, ele sentia uma enorme vontade de protegê-la e fazer cafuné em sua cabeça, e quando se viu já estava ponto a mão no cabelo da azulada.

- Ei! Essa mão de peixe. – A azulada reclamou tirando seus fios da mão dele.

- Ela poderia estar suja de outra coisa não acha? – Chat disse se aproxima com um sorriso galanteador no rosto.

- E aí está o Chat Noir que eu conheço. – Disse a mestiça se levantando, irritada. Enquanto o gato a olhava divertidamente. – Me leve embora! – Mandou Marinette.

- Não. – Chat disse simples enquanto continuava a abocanhar seu crepe.

- Não? – A azulada perguntou incrédula e o gato assentiu olhando as luzes de Paris. – Como assim não? – Marinette levantou a voz tornando tudo mais engraçado para o gato ao seu lado.

- Assim, não! – Como se fosse óbvio Chat respondeu, vendo Marinette ficar cada vez mais vermelha. – A não ser que você tenha um super-herói escondido aí no meio do seu cabelo. – Caçou do cabelo bagunçado da mestiça. – Minha resposta é não.

- Um uniforme não faz de você um super-herói. – Mesmo que a azulada soubesse que estava errada no que estava falando, ela não conseguia passar por cima do seu orgulho. – Se for por isso. Prazer, Super-Marinette. – Disse ironicamente.

- Eu diria Super-Pijama. – Riu o gatuno deixando Marinette envergonhada. – Mas me conta ai Marinette, qual é o seu super poder? Ser uma superchata? Ó não... – Chat fingiu surpresa. – com certeza é super reclamação! 

Depois das respostas de Chat Noir, Marinette se sentiu envergonhada por sua atitude infantil, por mais que achasse coisas sobre Chat, ela mesma não aprovava a maneira que estava agindo com o mesmo por isso voltou a se sentar ao lado do gato preto, e dando-se por vencida comeu seu crepe mesmo se sentido mal pela ingratidão; Ele estava lá com ela, podendo estar fazendo um milhão de coisas, ela tinha a tirado de casa e a trazido para comer crepe no alto da Torre Eiffel, ela sentiu que deveria ser mais grata, e após de dez minutos de um silencio constrangedor abraçou Chat de um jeito desengonçado.

- Sinto muito... – Murmurou Marinette ainda no abraço. – Você está sendo legal e eu estou mesmo agindo como uma superchata. – Chat mesmo não tendo ligado para o jeito em a azulada agiu com ele, a abraçou de volta.

- Está bem princesa. – Indagou enquanto puxava Marinette para se sentar na sua frente, no vão entre suas pernas. – Bandeira branca? – Disse enquanto afagava os cabelos da mestiça.

- Bandeira branca... por hoje. – Completou a frase fazendo Chat Noir rir.

- Quer me contar o que aconteceu hoje? – Chat se sentia feliz por enfim conseguir tocar nos cabelos da garota, mesmo que sua mão cheirasse a atum, Marinette parecia não se importar.

- Se eu soubesse... – Marinette suspirou. – Hoje eu acordei super atrasada, mais do que em dias comuns. – Chat riu já que conhecia os atrasos da mestiça. – Para começo de conversa minha mãe resolveu pegar no meu pé logo de manhã, falando sobre minhas notas, sobre eu não fazer nada e essas coisas de mãe. – Ouvir Marinette falar sobre sua mãe deixava Adrien triste o fazendo pensar como seria se sua mãe ainda estivesse viva, mas sem demonstrar empurrou os pensamentos para longe afim de ouvir a história de Marinette. – Tá, hoje tinha teste da professora satanás no qual eu não sabia nada, achei que conseguiria colar da minha melhor amiga mas ela simplesmente chutou minha bunda de nosso lugar, como seu eu não fosse nada. – Ao fim da história a mestiça já se encontrava em lágrimas mais uma vez.

- E você perguntou a ela o que aconteceu? – Chat a questionou.

- Não, ela me tratou tão mal e eu já estava triste... Eu fiquei com medo de ser rejeitada, de novo. 

- Bom, você nunca vai saber o que aconteceu se não for falar com essa tal melhor amiga. – Chat sugeriu.

- Não acha que eu deveria esperar ela vir falar comigo? A final foi ela que chutou meu traseiro. – A azulada perguntou insegura.

- Orgulho é um merda e tenho certeza que ela não fará isso... você tem uma bela bunda para ser simplesmente chutada. – Marinette riu enquanto Chat secava suas lagrimas. – E se ela não quiser ouvir você, ela não é digna da amizade de Marinette Dupain-Cheng.

- Como se fosse muita coisa... – Marinette indagou sobre o valor da sua amizade, fazendo o gatuno dar de ombros.

Depois disso não houve mais conversa, e nem tentativas. Chat sabia que se tentasse Marinette poderia explodir como uma linda bomba relógio e ele estava entretido demais com seus fios para fazer ela se afastar, então em um silêncio confortável Marinette adormeceu.

{...}

Marinette acordou cedo, estava em sua cama e não sabia como tinha ido parar ali até sua mente à arrastar até Chat Noir, Marinette se pegou sorrindo ao pensar no gatuno, o cheiro dele estava impregnado no corpo de Marinette o que a fez cheirar sua roupa e sua pele, ele tinha um diferente cheiro de canela e alecrim que a deixava alegre, por isso resolveu que não ia tomar banho, queria sentir aquele cheiro por mais algumas horas, mas fingiu que não, que tomaria banho por que estava com preguiça, a ideia de querer o cheiro de Chat Noir nela a fazia se odiar por dentro. Ele deve fazer isso com todas.

Mesmo com esse pensamento Marinette resolveu levantar de sua cama tão quentinha e se arrastras até o armário. O tempo havia mudado, fazia frio e mesmo sem olhar a azulada tinha certeza que lá fora caia um chuvisco; Pegou uma calça jeans simples que estava na moda nos anos 2000, uma regata branca simples e sem graça e um moletom mais sem graça ainda com a frase I Love Paris escrita nele, por mais que tivesse tempo não estava com paciência para se arrumar, e ainda havia pessoas que diziam que no inverno as pessoas vestiam roupas elegantes, essa regra com certeza não se aplicava a Marinette, a mestiça só queria vestir uma roupa que fosse tão quente quanto sua cama.

Arrumou o cabelo como pode enquanto escovava os dentes, pôs seu all-star verde já desbotado e saiu de seu quarto afim de dar uma ajuda na padaria já que estava adiantada. A mestiça deu um abraço nos pais que a abordaram sobre o cheiro bom de canela e alecrim e a moça só conseguiu assentir enquanto suas bochechas tomavam um tom avermelhado. Ficou encarregada de servir alguns cafés, enquanto Tom e Sabine atendiam os clientes, realmente de manhã era um horário de bastante movimento deixando Marinette triste por sempre estar dormindo ao invés de ajudar seus pais. Quando faltava dez minutos Marinette se despediu de seus pais indo a caminho da escola, aproveitou que estava chuviscando e correu até o colégio por ter esquecido seu guarda-chuva. Chegar mais cedo que o habitual a dava escolhas de lugar, Alya já estava em seu lugar com sua mochila na cadeira de Marinette mostrando que ali não era lugar para ela. Adrien e Nino já conversavam em suas carteiras e deram bom dia a azulada assim que a viu.

- Marinette sente-se aqui! – Disse Chloé ao ver a azulada indo ao fundo da sala. Marinette notou o rosto de desapontamento de Sabrina quando a loira a mandou levantar para dar lugar a Marinette.

- Relaxa Chloé, eu em sento aqui mesmo. – A azulada sorriu, achava que Chloé só havia falado com ela pela falta de Sabrina, mas agora achava que as duas realmente poderiam se entender e quem sabe ser amigas.

{...}

Já era a hora do intervalo e Marinette estava pronta para confrontar Alya quando Chloé aparece em sua frente a chamando para lancharem, sem muita escolha Marinette vai.

- Mari, que roupa é essa? – Perguntou a loira enquanto ajeitava suas botas Chanel.

- Sei lá, só está frio demais! 

- Eu posso te emprestar umas roupas minhas se quiser. – Marinette se surpreendeu com a oferta de Chloé, sabia o quanto a mesma era ciumenta com suas coisas. – Eu tenho Chanel, Gucci, Prada, Valentino, Guess, Fendi...

- Valei Chlo, mas eu gosto das minhas roupas, sou eu que as faço. – Interrompeu Marinette se sentindo orgulhosa de fazer suas próprias roupas.

- Está na hora de para então né. – Chloé respondeu enquanto se sentavam em um dos bancos do pátio fazendo Marinette revirar os olhos. – Não é por mal, mas você parece que foi atropelada por um caminhão. – Sabrina riu e Chloé a acompanhou.

- Seus cabelos estão cheirando a atum Marinette. – Sabrina indagou depois de cafungar a azulada como se fosse um cachorro.

- A... – As palavras ficaram presas na garganta após se lembrar daquele cheiro, fazendo suas bochechas se tornarem vermelha e um sorriso tímido aparecer em seus lábios.


Notas Finais


Jesus! Finalmente um capítulo novo né? Eu sumi por um mês, então me desculpem mas eu avisei que escrevia por hobbie e também que não tenho tempo.
O Enem é em menos de um mês, to quase tendo um colapso nervoso.
AMORES, o capítulo não foi revisado então provavelmente vai estar com muitos erros, tentem ignorar e se não conseguirem voltem aqui amanhã a noite que eu já terei revisado ele :), e também o capítulo era para ser mais longo mas eu tenho seminário para apresentar na sexta e prova de matemática amanhã, então parei por aí só para não deixar vocês esperando por mais tempo, prometo tentar nao demorar mais nas próximas atualizações <3

Obrigada pelos favoritos e comentários, me deixaram explodindo de felicidade. Beijos e até a próxima.


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