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História Monalisa - A volta


Escrita por: CAIO4620

Notas do Autor


Capitulo revisado - tenham uma ótima leitura 😙

Capítulo 6 - A volta


Fanfic / Fanfiction Monalisa - A volta

 Cecí acabou dormindo comigo. Exatamente como fazíamos  quando éramos criança. Ela tinha medo de bicho papão e ficava fantasiando  os monstros das histórias que o tio Erick contava para nós. E sinceramente eu adorava as pequenas mãos  dela na minha cintura,  assim como estão agora. Não sei como explicar mais ultimamente  venho tendo uns pensamentos estranhos em relação a Cecília... como ontem mesmo, não  sei como, de onde surgiu aquela vontade inesperada de beijá-la. Sei que não é  certo, somos sangue do mesmo sangue... sem falar que somos duas "garotas". Mas o que fazer se adoro admirar seus lindos lábios?  Que ficam mais lindos quando está de birra ou então quando está  sorrindo. Não tem como não reparar nos minimos detalhes em um ser tão divíno.  

 Cecília : Perdemos a hora? - Ela pergunta sem ao menos desgrudar-se de mim.  Por vezes acho que ela me tem como um ursinho de pelúcia que adora apertar.  

Monalisa: Bom dia bela adormecida.  Respondendo sua pergunta, não. Não perdemos a hora.  

 Cecília: Que bom. Seria inaceitável a princesa  e o seu  braço direito chegarem atrasadas - ela fala bocejando - a um pronunciamento  tão  importante do rei. 

Monalisa: Eu não me importo.  

Cecília: Com o que?  

Monalisa: Eu não  me importo em  ser uma princesa. Na verdade nunca quis ter tal título. Muito menos ser filha de um rei que não dar a mínima para a "amada" filha. Ceci..., não pecebes?

 Cecília: Ãm? O que eu não  percebo ? 

 Monalisa: Que eu sou diferente.  Eu sou diferente  de você. Não me vejo como... como as outras meninas...  se é  que me entendes... os meus hábitos, o meu jeito ... são totalmente  opostos aos comportamento de uma "princesa". E em uma futura princesa espera-se delicadeza, sofisticação e todas essas outras qualidades que faltam em mim. - Ela olha-me no íntimo  dos meus olhos, como se pudesse ver  o futuro através de minhas córneas... Cecí emaranha sua mão em meus cabelos fazendo um cafuné para amenizar minha tensão. Ela sempre usa da mesma tática quando percebe que estou nervosa ou apreensiva com algo. 

Cecília: Sei que volta e meia foge das aulas de etiqueta, escala árvores, pratica espada com o papai...  mas nada disso tira o teu real valor; muito pelo contrário;  Agrega e muito! Tais atitudes que tu e muitas pessoas  julgam ser "incorreto" para uma dama, chama-se identidade. Todas essas coisas te torna única, singular. Tenho certeza que serás uma ótima princesa e uma futura rainha; com esses gostos tão  teus. Agora levante-se dessa cama.  vá se banhar. Traje um vestido a sua altura e vamos  para aquela sala impecável. Vamos!  Vamos! Ei, eu estarei ao teu lado. - Ela segura minha mão e com o polegar acarecia as costas dela. Porém  mesmo  sem querer Cecília acaba reforçando o que eu já sei... e o que Platão reforçara em "o meu mundo das aparências", o mito da caverna. Farsa, fingimento e mentiras. Por quanto tempo irei suportar  tudo isso? Por quanto tempo? Eu não sei!

Monalisa: De volta a realidade.  

Cecília : Sim senhorita. De volta a realidade. Quero ver-la linda para surpreender a todos nessa festa.  Principalmente o tio Ruan... tio este que nunca o vi. Olha só que irônico. - Ela dá um sorriso do que acabará de dizer e se despedi com um beijo na minha testa.  - nos encontramos lá.  Vou pedir a Graça para ela dar uma passadinha por aqui. Tá bom ?  

 Monalisa: Tá. 

 Cecília: Ficará bem ? 

Apenas aceno com a cabeça em sinal positivo. Mas não  estando, preferi colocar a máscara da princesa feliz. Para que assim todos a minha volta não sintam-se atingidos com meu penar. Principalmente Cecília. Ela não  tem que pagar pela bagunça que é  minha vida.  

Entro na banheira perfumada preparada pela Graça minha 'babá'.  Não vejo necessidade de alguém banhar outra;  ainda por cima vesti-la como um bebê. Na verdade não  seria tão necessário  se não tivesse que usar aquela maldita cinta modeladora de cintura. Uma verdadeira tortura! Assim que eu me tornar rainha mandarei extermina da face da Inglaterra e de todos os planetas essa peça torturavel! Sempre tento fugir delas  quando possível;  mas infelizmente  quando são ocasiões consideradas  "especiais" não tenho como escapar é  inevitável! Como se não bastasse o vestido... ter que aturar uma cinta modeladora. Espremendo  toda sua costela.  Enfim pronta. Preparo-me para descer as escadas do meu quarto que dá direto a sala principal. Ao descer a escada do meu quarto deparo-me com alguns homens, senhores considerados importantes. Deduzo ser por suas vestis padronizadas com medalhas de honra ao mérito; provavelmente embaixadores, barões, comandantes... uma porção  de gente que nunca vi em toda minha existência. Porém tenho que fingir que os conheço a milhares de anos, afinal como fazem questão em dizer: serei a futura rainha, sendo assim tenho que acosturmar-me e fazer a corte para a nobreza .  Essa é  a regra do 'jogo'.  No Centro da sala vejo meu tio conversando com um rapaz alto de cabelos bem alinhados,  arrisco-me em dizer que ele chegar a ser mais vaidoso que eu. Desço as escadas rapidamente para não causar nenhum olhar sobre mim.

Juliette: Você  estar linda minha querida.  - O plano teria saído perfeito se não fosse pela tia Juliette é claro. Ela direciona-me ao grupo de homens que estava observando a poucos segundos, onde se faz presente meu tio e os dois homens.  Ao notarem minha presença  todos ajoelham-se diante mim.

 Monalisa : Obrigado tia.  

Julietta: Não minha querida. Obrigado não! Uma dama sempre deve responder "obrigada", obrigado só  os cavaleiros que falam. Vamos.  

Pois bem, 'obrigada'...  é  o que sou todos os dias de minha vida. Obrigada a fazer tudo que acham ser o melhor  para mim... OBRIGADA!

Ela volta a me encaminhar em direção ao grupo onde o tio Erick se encontra.  Ao chegarmos, ela curva-se, e eu a imito.

Erick: Meu irmão  eis a princesa Monalisa, sua filha. Monalisa,  eis aqui o seu pai. Meu amado irmão, rei Ruan.  

Ficamos trocando olhares  examinadores. Em seus olhos não pude ver  nenhuma demonstração de afeto. O que pude ver foi um vazio,  um vazio com misto de frieza. Um sentimento tão conhecido por mim quando os olhos desse homem cruzavam os meus ainda em minha infância. 

 Erick: vamos, selem todo esse tempo em um lindo abraço.  

Assim ambos quebramos o contato visual e por fim nos abraçamos; um abraço frio, tenso sem qualquer tipo de ligação entre sanguíneo entre pai e filha. Tanto de minha parte, como da parte dele.  

Ruan: Você  tem os traços de sua mãe.  

 Monalisa: obrigad...  - imediatamente sinto o peso do olhar de  titia para a mim. - obrigada!

Ruan: Este rapaz aqui - ele fala olhando para o rapaz que vi pouco antes de descer as escadas, o moço  do cabelo alinhado. - É o Otávio, filho de minha amada Morgana. O tenho como um filho que nunca tive.

Ele me cumprimenta beijando-me a mão .  

 Otávio: Prazer em conhecê-la,  Monalisa.  

Apenas aceno com a cabeça,  e puxo minha mão o mais rápido possível. Uma sensação estranha percorre todo meu corpo com aquele contato. Não  uma sensação romântica fantasiosa de mulher... mas uma sensação apavorante. Em sua fisionomia tem algo que incomoda-me... como se fosse um ... não  sei. Não sei! Aparentemente bonito. Qualquer menina se encantaria  com sua beleza. Mas a algo que deixou-me intrigada naquele moço.

 Monalisa: Com licença. 

Vou me retirando aos poucos, cadê Cecí?  Ela não é de se atrasar. Não mesmo. Sento-me afastada de toda aquela gente e fico observando a festa. Em seguida vejo todas as pessoas direcionarem seus olhares exclusivamente para a musa de esplendorosa beleza, cujo o nome  revela a mais bela poesia ... em apenas um sopro em forma de  sussurro... Cecília. Ela está impecavelmente linda. Ao contrário da filha do rei,  ela possui um ar especial de não chamar atenção chamando. O aroma de seu perfume natural exala feminilidade.  Ela anda em direção ao meu pai, e meu tio, fala alguma coisa que não  dar para escutar pois estou distante. Provavelmente o tio Erick está apresentando ela aos demais daquele ciclo. O engomadinho, filho da Morgana, beija-lhe a mão, olha para ela e em seguida pronúncia  algumas palavras, bem provável que ele estar lhe fazendo a corte. Puderá... o homem que chegar a casar-se com Ceci, será o homem mais feliz do universo. Eu não  entendo o porquê  que ela continua lá ainda. Haaa Monalisa sua boba... ela deve estar gostando né? Lógico, lógico que ela está gostando. Qual dama não  gostaria de ser cortejada por um rapaz tão bonito? Se bem que não  faz meu tipo. Mas eu sou um caso perdido. Vai Cecília sai  daí... que garoto mais  atrevido!

 Boa noite princesa. A senhorita  está  muito linda hoje. Parabéns  pela festa.

Monalisa: Muito obrigado. Mas eu não  fiz nada. Se tens que agradecer, esse alguém  não  sou eu . Tenha uma boa noite. Com licença.

Há  não, Cecília  cadê  você? Que bela hora para o conde Manuel vir me fazer a corte! Como se eu ligasse para seus elogios. Por conta dele eu perdi a Cecí de meu campo de visão. Será que.... ela saiu com o engomadinho? Um escuro involuntário  fez-se em minhas pálpebras, trazendo o perfume da expiração  dos poetas ao meu nariz... sim é ela. Posso senti... esse cheiro inebriador. Fazendo o meu coração galopar como um cavalo ao vento. Contenha-se Monalisa, contenha-se.

Monalisa: Eu sei quem és . 

 Cecília: Se sabes mesmo,  então digas o nome. 

 Monalisa: Antônia! 

 Cecília: Antônia?!?  Amiga nova é? Sua traidora! - ela acusa-me arrancando as mãos  dos meus olhos furiosamente.   

 Monalisa: Não sua boba,  estou brincando,  fiz de propósito.  Lógico  que eu sabia que era você. 

 Cecília: Imbecil. 

 Monalisa: Ciúmes priminha?  

 Cecília : Ciúmes? Lógico que não!  Não  perderei meu tempo com ciúminhos bobos sabendo que  teu amor é todo meu.  

 Monalisa: Hum...  que convencida... Quem te falou tal  barbaridade? 

Ela se aproxima perigosamente...  

- Cecília: Não preciso que ninguém  fale nada. Suas atitudes por si só já  dizem muito princesa. 

Eu odeio esses tipos de provocações da Cecília,  porquê toda vez caiu nelas. Ainda mais quando ela arrisca-se a chegar tão perto assim...   sem me dar conta vejo que não  paro de olhar novamente para sua boca. 

 Cecília: Hum... acho melhor írmos para o salão senhorita anti-social.   

 Monalisa: Não  quero ir! 

Cecília: Não faz assim bebê chorão. Vem, vamos.  Já falei que ficarei com você.  

Essa foi a primeira vez que Cecí me trata por um referencial masculino. Pode até ser estranho... mais confesso que me senti extremamente confortável. 

Monalisa: tá bom,  tá bom. Só se ficarmos longe do meu "pai".  

Cecília: Tudo bem.  

Monalisa: De dedinho? 

Cecília : De dedinho. 

Ficamos no salão conversando... Cecí falando sobre o quanto adora cozinhar as escondidas e dançar na chuva e eu volta e meia viajando em seu sorriso.  

Morgana: Olá...  

Otávio : Boa noite senhoritas. - Ele diz senhoritas mais com o olhar diretamente para Cecí, como se eu estivesse simplesmente evaporado. Queria poder furar os dois olhos desse  sujeito!

 Cecília: Boa noite, Otávio.  

Não!  Ela só deve ter caído nos encantos dele.  Sabe até o nome do infeliz. 

Morgana : Monalisa,  como você é linda.

Uma mulher alta e com um decote em V fala comigo apertando minha bochecha,  seu tom de voz é  tão irritante que embrulha o estômago.  

 Otávio: Monalisa, esta é a minha mãe, a futura esposa do seu pai o rei Ruan.

Dou um sorriso forçado e em seguida passo a mão na bochecha que ela apertava. Ao perceber minha reação Cecília da um sorriso.  Uma música começa a tocar no salão e de imediato casais formam-se para dançar.  

Otávio: Senhorita Cecília, dar-me a honra?  

 Cecília: eu? é...  mas...

Não  Ceci,  por favor... diga não!  

 Morgana : Não se preocupe com a sua priminha Cecília. Deu para perceber o quanto vocês são tão ligadas, fique tranquila, ela não ficará sozinha lhe farei companhia.   

 Otávio: Vamos?  

 Cecília: Tudo bem.  

Drogaaaaaaaa!!!  Passou-se uma música,  e depois outra e ele lá, dançando com minha Ceci,  e Morgana, me enchendo os ouvidos de como ela conheceu o rei e blá, blá, blá. Finalmente  a música parou e o rei foi para o Centro do salão. 

Ruan: Hoje estou aqui para a nunciar a minha união com uma mulher que tirou-me e vem tirando-me de lembranças  amargas do passado.  Seu jeito meigo, alegre,  compreensivo e amigo fez-me entregar o coração e por fim querer compartilhar uma vida com ela, deixando  para trás coisas que não me convém mais. Passado esse que tanto  me machucou. Morgana, por favor aproxime-se - ela caminha em direção a ele,  e todos na sala curvam-se diante dela. 

 Ruan:  Minha vontade de unir-me a ela já declarei. Agora só  falta ela aceitar.  - todos começam  a rir,  menos eu.  

 Morgana: Oh, claro que eu aceito meu amor.   

O rei Ruan da sinal para que os músicos  voltem a tocar,  e assim acontece.  E todos ali voltam a dançar. Vejo que o engomadinho do Otávio estende o braço  para Ceci, mais ela o nega e vem em minha direção. 

 Cecília: Que cara é essa?  

Monalisa: É  a única  que tenho - forço um sorriso. - porque deixou o seu par plantado no  meio do salão?  Ele não tira os olhos de você.  

Cecília: Nossa!  Que humor em? Não tenho culpa,  tentei recusar mais ele insistiu. E seria deselegante da minha parte recusar uma simples dança. 

Monalisa: Deselegante? E não foi deselegante deixá-lo plantado feito um poste no salão? 

Cecília: Há...  quer saber?  Eu vim aqui para ficar com você,  já  como não  quer  minha presença...  com licença. 

 Monalisa: Não!  não vá. Ficamos nos olhando por uma fração de tempo...

Cecília: Vem,  vamos sair dessa bagunça. - Ela puxa-me, conduzindo-me até o Jardim, longe de tudo e todos,  dando para ouvir apenas o som das músicas - E agora... senti-se melhor?  

Monalisa: Sim!  Obrigado.  Ops... 

Cecília: o que houve? 

Monalisa: Eu falei aquela palavra. 

 Cecília: Que palavra? 

 Monalisa: Aquela que a tia falou que só  cavalheiros  podem dizer ... 'obrigado'.  

 Cecília: Meu bem...  quantas vezes eu tenho que te dizer que comigo tu podes ser quem realmente és.  Não vai mudar em nada o jeito  que tu falas, comigo ou com qualquer outra pessoa. - Uma música começa  a tocar.... 

 Monalisa: Ceci...  eu...  eu estava pensando se...  por acaso você....  você ... me consederia a honra dessa dança?  

 Cecília: Então... eu poderia até  pensar nesta hipótese se você  não  estivesse pensando  nessa possibilidade. 

 Monalisa: Espere. Deixe reformular a pergunta. Dançar comigo senhorita?  

 Cecília: Com muito gosto princesa.  - ela coloca as mãos em meu pescoço,  e eu apoio minhas  mãos em sua cintura perfeitamente esculpida; em seguida começamos a dar os primeiros passos conforme o ritmo da canção. - Você  dançar muito bem senhorita.  

Monalisa: aprendi com a melhor. 

Cecília: Por que não  me tirou para dançar antes? 

Monalisa: Ora...  como poderia? Não nos veriam com bons olhos em meio a tantos convidados...  e sua mãe iria nos colocar de castigo, pelo resto do ano. 

Cecília: Mas sempre dançavamos quando  pequenas.  Aliás  eu me sair uma ótima professora.  Olha só  Você. Uma verdadeira pé de valsa. 

Monalisa:  Não  é  para tanto. 

Cecília: Sabe com quem que eu queria  ter dançado primeiro essa noite? 

Monalisa : Com o engomadinho? 

Cecília : Que engomadinho?  - pergunta  desconfiada. 

Monalisa: O Otávio. Vais dizer que não sabes?  - ela começa  a sorrir 

Cecília:  Não,  eu não  queria  ter dançado com o engomadinho não. Queria ter dançado com você.  Assim como estamos agora. - meu coração começa a acelerar...

Monalisa: Sério? 

 Cecília: Aham,  sério! 

Encostei minha cabeça  em direção ao seu pescoço e  não consegui falar mais nada com o seu perfume me imibriando. E chegado da  ponta do nariz tomar conta daquela região, espirando o máximo possível de ar para dentro dos pulmões desfrutando o máximo do perfume de Cecí... não conseguirei ficar tanto tempo assim.  Tenho que tomar uma decisão enquanto há tempo e que seja a melhor. Resta-me apenas duas opção: 1 ' fugir enquanto há tempo e fingir que nada aconteceu' 2 ' provar desse desejo "insano" e encarar o que vier pela frente'.  Quer saber? Dane-se! Desço cuidadosamente a minha boca em seu pescoço e sinto seu  perfume em minhas  narinas mais forte. Deposito um beijo e uma mordida de leve sentindo a pele dela arrepiando-se em minha boca.  - Para Monalisa,  Para, ainda há tempo.  

Cecília : aah... - Será que ela está gostando?  Foi um sinal positivo ou Negativo?  Será que a machuquei? Melhor parar. 

Voltei ao meu normal,  os olhos dela questionaram do porquê tinha parado. Então quer  dizer que aquele som que escapou de dos lábios dela foi um som positivo?   E sem menos  esperar  ela junta  seus lábios aos iniciando um beijo. Posicionei minha mão  esquerda em sua nuca enquanto a direita oculpo-se em acariciar o seu rosto,  nunca tinha beijado ninguém,  portanto não poderia dizer se o que estava fazendo era certo ou não.  Só sei que  por um momento senti que éramos  um só.  Dois em uma única  alma.  Uma fução perfeita. Meu coração tão acelerado pulsa como quem acabará de levar um susto. Esta tudo sincronizado, nossas línguas dançam no compasso das batidas do nossos  corações.  Por falta de oxigênio paramos o beijo.  Ela olha dentro dos meus olhos buscando explicações para o que acabará de acontecer,  sua respiração totalmente descompassada assim como a minha.

  Cecília: Monalisa,  foi...  foi... errado o que aconteceu aqui.  Isso não pode e não vai mais acontecer.  Nunca mais! 

A pois cuspir tais palavras,  ela sai correndo para dentro do Palácio, me deixando estática, totalmente confusa. O que de  está acontecendo com ela?  O que diabos está  acontecendo comigo?  

 

 

 

 


Notas Finais


O que está acontecendo com ambas? Algum palpite? 😏 falei que iria fazer o capítulo grandão para vocês, não falei? Esta ai. Espero que tenham gostado. Ah, já ia esquecendo-me... a imagem acima é o Palácio. 😉


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