1. Spirit Fanfics >
  2. Moon Daughters - Interativa >
  3. Capítulo XI

História Moon Daughters - Interativa - Capítulo XI


Escrita por: Lawriett

Notas do Autor


Hello anjinhos da escuridão!
Bom como vocês perceberam não teve especial ;-; quem sabe um dia tenha :v se bem que espero terminar essa fanfic logo, porque estou com vários projetos novos para vocês <3
Não estranhem o fato da Lunares não ter narrado é que pra suspense/ tortura/ drama/ mistério/ esses gêneros ai eu sou melhor com esse tipo de escrita :3 não me matem!
Bom boa leitura para todos e não se esqueçam das notas finais, elas não mordem não *-*

Capítulo 14 - Capítulo XI


Fanfic / Fanfiction Moon Daughters - Interativa - Capítulo XI

⌜ "Eu só quero deixar esse lugar! Toda vez que vejo seu rosto no meu!"

- Tradução da Música: Keep Myself Alive ⌟

 

Os dias se passavam rapidamente na mansão Sakamaki e nenhum dos conflitos por parte das irmãs Moon havia se resolvido e estavam bem longe de melhorar, uma das provas para essa afirmação era o fato das duas mais velhas terem entrado numa luta com direito a transformações e sangue, muito sangue, ambas haviam saído muito feridas e esses ferimentos iam de arranhões até marcas roxas, o que as outras fizeram? Nada, bom não por falta de tentativa, tanto que a mais nova, Annie, havia saído disso com um belo corte em sua bochecha feito pela mais velha e tudo numa tentativa falha de fazê-las pararem... Se elas ao menos soubessem que a cada vez mais afastadas, mais o laço se enfraquecia e seria tudo questão de tempo para que elas soubessem o real resultado para uma ligação que um dia fora tão forte se desfazer ou deixar de existir... Elas sabiam que os riscos eram fatais, mas infelizmente as irmãs Moon não sabiam o quanto fatal e horrendo poderia ser o resultado...

 

[...]

 

Era uma bela Segunda-feira, os pássaros cantavam alegremente naquela tarde, o céu estava azul como o oceano e sem uma única nuvem nele as rosas do jardim do vampiro mais novo pareciam ainda mais belas, porém nada disso se passava na cabeça da mais velha, ela estava correndo como de costume pelo limite do território de Karl Heinz, numa tentativa de chamar algum ponto onde não tivesse guardas, mas sem sucesso, mais uma vez foi para uma igreja antiga descansar antes de voltar para a mansão, que para ela, havia se tornado o pior lugar do mundo para se estar.

A igreja já era bem velha e parecia ter sido entregue a floresta para que ela terminasse de uma vez por todas com o local, suas paredes e estavam cobertas por raízes e folhas, por dentro estava toda empoeirada, o teto estava com alguns buracos e os vidros coloridos na qual formavam várias imagens estavam quebrados. Lunares não acreditava em Deus, e não pelo fato de ser uma Kitsune, e sim porque achava que se existisse uma pessoa que realmente fosse poderosa, bondosa e justa como os humanos diziam jamais iria ter deixado ela ou suas irmãs dentro daquele hospício sendo obrigadas a se casar com vampiros frios e nojentos.

 

–Se você ao menos existisse... Poderia me tirar daqui? Não só eu, mas minhas irmãs também... Ou você poderia os fazer aceitar o acordo de eu ser a noiva dos seis e assim minhas irmãs poderiam ser livres... Como sempre sem resposta... Se você existe ao menos consegue ver o quão desesperada eu estou?!

 

Aquelas palavras saíam com certa aflição da boca da jovem, ninguém nunca teria visto ela assim, sozinha e sem esperanças, com lágrimas escorrendo em seu rosto por saber que não podia fazer nada para ajudar suas irmãs a terem a vida que merecem, por saber que quanto mais tentava fazer o certo só conseguia a reprovação de todos, por saber que após os casamentos, ela poderia passar meses sem poder proteger suas irmãs dos Sakamaki, pobre garota, ela queria apenas sua guitarra, alguma bebida alcoólica e não ter que se preocupar com nada além de produzir melodias para agradar seu dia.

 

[...]

 

Na mansão o silêncio reinava por completo, nem um único ruído, poderia até se dizer que a mansão estava completamente fazia, mas não estava, havia um certo loiro no jardim de rosas, ele estava sentado de costas para uma pilastra no primeiro degrau da escada que dava a grande porta dos fundos da mansão, ele ouvia a doce melódia que agradava seus ouvidos e bem, não era música clássica, o vampiro estava ouvindo gemidos de mulheres, afinal aquilo era música para os ouvidos do mais velho.

O dia havia mudado por completo, o céu azul e sem nuvens do nada havia ficado escuro por causa das nuvens carregadas, os pássaros? Foram se esconder da tempestade que prometia ser forte, logo o som dos trovões começaram e aquilo atrapalhava a música do vampiro que por algum milagre havia se levantado para entrar, mas seus movimentos foram parados ao ouvir uma voz distante cantando suavemente “Essa voz...” o olhar do vampiro procurava a dona da voz, mas nada saia da floresta, um longo suspiro de cansaço veio dele que se retirou do local com o único pensamento” Preciso acha-la, se sua voz é tão doce e suave apenas cantando, deve ser incrivelmente excitante ouvi-la gemer meu nome".

A intenção da jovem Kitsune era fazer sua tristeza ir junto com sua voz que era carregada pelo o vendo para bem longe, a dona da voz havia prometido nunca mais cantar para ninguém, porém enquanto caminhava cabes baixa até a mansão não havia percebido o cheiro do vampiro, afinal tudo lá cheirava a morte, porém o vampiro já havia ido embora perdido em seus pensamentos.

 

–I Just wanna leave this place behind! Every time I see your face in mine! I Just wanna leave this place behind! Every time I see your face in mine!

 

A garota cantava de tal maneira que mostrava ser o desejo mais profundo de sua alma, ninguém sabia, mas nesses meses que elas estavam morando no Japão, a loira havia começado a sentir algo pelo vampiro, não amor, afinal ela já amava alguém e sim uma espécie de atração por ele, nada muito forte, mas ele conseguia fazê-la perder noites de sono pensando nele, porém o verdadeiro desejo que estava nessa parte da música que ela continuava a repetir era de sair daquele lugar, mas como um pássaro preso em uma gaiola a única coisa que ela podia fazer era cantar...

 

[...]

 

A tempestade havia acabado com a luz da mansão, o que iluminava todo o lugar naquela noite eram as velas que os empregados haviam espalhado numa tentativa de diminuir a escuridão, havia dado parcialmente certo, já que se nem a própria luz das lâmpadas acabavam com a escuridão daquele lugar, não seria velas que conseguiriam tal feito.

A mais velha estava mergulhada na banheira e apenas do seu nariz para cima não possuía água fria a cobrindo, enquanto tratava de pensar no que fazer, seus pensamentos não chegavam a lugar nenhum, quanto mais ela queria achar as respostas mais elas pareciam distantes.

Com um pequeno movimento de sua cabeça a loira levava seu olhar até uma pequena mesa onde possuía algumas toalhas dobradas e por cima delas estava sua gargantilha que nada mais era do que uma faixa negra com uma pedra branca como pingente, era bem raro ver a jovem usando o acessório, que mesmo sendo sua relíquia e logo o que fazia ela se conectar com suas irmãs, não trazia o menor interesse na jovem para usá-lo. Quando a loira olhou mais atentamente para a pedra viu que ela possuía uma pequena rachadura, aquilo não era comum e graças a aquilo mais uma se formou na mente dela... “Porque tem uma rachadura nessa merda?"

Sem achar uma resposta ela se retirou da banheira o que permitiu ver que os ferimentos da jovem já quase haviam sumido por completo, apenas algumas marcas roxas pequenas ainda estavam se curando.

O uniforme da loira já estava customizado, era uma pequena tradição que ela fazia com todos os uniformes, já que para ela se vestir igual a todos não possuía a menor graça, afinal cada um era de um jeito e ela amava ver a diversidade de gostos, que no momento era atrapalhado por aqueles uniformes que para ela eram broxantes de mais. A mudança que ela havia feito no uniforme fora pequena, mas a diferença após terminar fora grande, dava para ver que era o uniforme, porém vestido "incorretamente" e com mais decotes, vulgar? Um pouco, mas não era para chamar a atenção para seu corpo já que ela não ligava para aparência e sim apenas para mostrar que não tinha medo de usar o que gostava.

Ela estava prestes a sair do quarto quando deu uma última olhada para sua penteadeira onde havia escondido sua relíquia. Uma sensação estranha tomou conta dela e então a jovem pegou a gargantilha e a colocou “Nada mal... Eu acho..." Foi esse o pensamento ao sair do quarto, em seu rosto não havia mais do que um simples lápis de olho e um batom, estava na hora de ir para o pior lugar depois da mansão... O colégio.

 

[...]

 

Lá estava Lunares pronta para acender o segundo cigarro próxima aos vestiários onde sabia que ninguém apareceria até a quinta aula. Aquele local era incrivelmente calmo e afastado do prédio principal, ninguém a acharia ali e esse era o momento perfeito para a jovem poder além de alimentar seu vício poder pensar com calma e sem pressão. Ela sabia que aqueles cigarros a deixavam mais molenga, sem contar que traziam a falsa sensação de equilíbrio psicológico e também segurança de que seus pensamentos estavam corretos, óbvio que tudo isso vinha da nicotina presente no cigarro e mesmo que o efeito não durasse muito era o único momento onde ela não possuía tantos medos.

A fumaça que saía da boca da jovem subia devagar até sumir por completo da visão, aquele era um perfeito momento de paz e tranquilidade. O cheiro da tempestade ainda estava no ar, aquele belo cheiro de chuva e também o cheiro do cigarro não deixaram a garota perceber que não estava sozinha, seus sentidos? Estavam ocupados com a nicotina, tragada após tragada o jovem terminou o segundo cigarro que fora jogado no chão e pisado pela mesma para apagar o cigarro, " Porque estou fazendo isso comigo mesma? Eu podia largar essa merda e mudar... Então porque permaneço no erro...? Porque eu sou tão inútil?!" Aquele era o pensamento da garota que percebeu sua consciência voltando e acendeu rapidamente mais um cigarro para fugir de toda a pressão de ser a mais velha e o exemplo da família, " Foda-se tudo... Eu preciso disso, preciso fugir dessa droga de realidade " enquanto ela dava mais uma traga no cigarro o som de um assobio a vez olhar para um homem bem alto e musculoso que possuía os cabelos negros e olhos em um tom vermelho intenso.

 

– Fica...

 

Aquele comando a deixou confusa, mas ela apenas ignorou aquela palavra e voltou a sua atenção para seus pensamentos, ela não precisava de mais problemas, ainda mais com um demônio, sim aquele homem era um demônio e óbvio que ele não pertencia ao colégio... “Isso não vai acabar bem...”.

 

– Boa garota... Deita, rola...

– Minha vez? Finge de morto...

 

Aquela frase havia sido dita pela garota com um sorriso incrivelmente debochado para o demônio que parecia furioso com a ofensa e coragem da Kitsune, mas ele sabia com quem estava lidando, mas Lunares não, ela apenas julgava ser mais um demônio atrás de uma alma, após sua fala a garota estava pronta para sair daquele local fumando enquanto se sentia incrivelmente vitoriosa pelo o resultado daquela discussão, mas assim que deu as costas foi surpreendida por mais dois homens da mesma estatura do outro a pouco, um de cabelos alaranjados e olhos negros e outro de cabelos loiros e olhos verdes em sua frente, " Isso Lunares! Fica ofendendo um demônio! Olha o resultado... Agora você tomou bem no meio do cu! Meus parabéns! " Por fora a garota olhava para os homens com um ar de foda-se para eles, já por dentro ela sabia que algo não estava certo.

 Uma silhueta feminina invadiu o local mostrando uma mulher de cabelos curtos e negros com um olhar assustador, seu rosto estava com uma maquiagem perfeita e uma espécie de uniforme e cobria seu corpo, foi aí que ela percebeu que todos usavam o mesmo tipo de uniforme, óbvio que não havia como fugir deles, a menos que se transformasse...

 

Um silêncio tomou o local... As respirações de todos estavam descompassadas... Todos possuíam um certo nível de ansiedade... Olhares eram trocados a todo o momento e foi aí que as cinzas do cigarro da garota caíram em câmera lenta e assim que tocaram no chão a luta para fugir deles começou... Tudo estava acontecendo muito rápido... A pesar de conseguir ferir os demônios a mais velha não teve chance... Assim eles conseguiram apagar a Kitsune usando o veneno, o jogo para sobreviver havia começado para a mais velha tudo que podia ser feito era torcer para que a sorte estivesse ao lado da garota... 


Notas Finais


Bom aqui estamos nós de novo :3
Primeiramente era pro capítulo ter saindo a um tempo só peguei pra escrever ele há uma semana, eu já tinha a ideia pronta, mas veio meus professores e disseram " Toma aqui essa pilha de trabalho pro 4° Bimestre" ;-; eu nem terminei metade se vocês querem saber, mas fazer o que né?
Segundo, possivelmente ano que vem começo a estudar de manhã o que significa que se a fanfic continuar até lá vai sair no minimo 2 capítulos por mês *Comemoração*
Terceira, eu mudei a sinopse... ABAIXEM ESSAS ARMAS E ME ESCUTEM ANTES POHA! Como eu ia dizendo eu mudei a sinopse, porque... Ela estava longa de mais e não tinha nada com nada, eu mesmo buguei quando li a sinopse e pensei "pqp, que bosta, eu escrevi isso a um ano atrás?" então eu deixei mais curta e também com mais sentido, calma o rumo da fanfic não vai mudar por causa disso :v
Quarta, os capítulos não teram mais nomes, porque eu sou péssima com títulos .-. e os títulos (alguns) estavam muito grandes e eu tempo toque com isso e sou muito perfeccionista :'3
Quinta, eu mudei também as imagens dos capítulos porque to viciada em gif's :v cada um se droga como quer.
Bom foi só isso, desculpa se ficou um pouco longa mais é que gosto de atualizar vocês de tudo <3 obrigada por você ler até aqui <3
Comentem suas duvidas, ideias, perguntas, opiniões me ajuda muito a continuar a fanfic e você gostou recomende para seus amigos lerem também <3
Beijos carregados de tretas e Nutellas para Vocês


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...