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História Moon Lovers: The Second Chance - Ninguém disse que seria fácil


Escrita por: VanVet e AndyeGW

Notas do Autor


E finalizando por essa semana, capítulo cinco... Os Wang todos apresentados. Se divirtam!

Capítulo 5 - Ninguém disse que seria fácil


Fanfic / Fanfiction Moon Lovers: The Second Chance - Ninguém disse que seria fácil

 Sentado no sofá da sala, Wang Gun perscrutou-a de cima a baixo, enquanto Na Na procurava algum empregado para servir-lhes mais refrescos. Ha Jin sentiu aqueles olhos cinzentos como duas bolas de ferro pesando sobre os ombros. Uma miscelânea de sensações desagradáveis convergiam nela e as recordações que acreditou já fazerem parte da mente desaguaram comporta afora. O corpo do rei sangrando na água, meia dúzia de lâminas apontadas para o seu pescoço, So se ajoelhando tremulamente para um tirano impiedoso…   

      “Lobos são conhecidos por seguirem uma única fêmea até o final. No fim, você é só um animal. Escolha: É a Hae Soo ou o falecido rei.”

    As expressões no rosto dela passaram do incômodo para a raiva contida após as lembranças ruins envolvendo o príncipe Yo retornarem pouco a pouco. Gun franziu o cenho, soturno, prestes a dizer-lhe algo.

 ー Pronto! O suco chega em breve ー a prima retornou para eles, indo se sentar ao lado do noivo ー Já estavam conversando?  

 ー Sua prima me parece um pouco tímida ー ele comentou.

 ー Sério? ー Na Na virou-se para ela, perplexa ー Não é necessário. Estamos todos entre amigos, esqueça a formalidade patrão - empregado, por favor. Ninguém morde por aqui. Não é, Gun?

 ー Esse lugar costuma intimidar, eu não me surpreendo ー o rapaz objetou, sorrindo sedutoramente para ambas.

 Ha Jin endireitou as costas e pigarreou, recompondo-se do seu desafeto.

ー Estou bem, apenas um pouco cansada por conta do calor ー respondeu, se abanando e fitando a prima com gentileza.

Kim estava oferecendo uma boa oportunidade à ela e a jovem deveria se esforçar para não envergonhá-la. Por mais difícil que fosse rever os Wang, ela precisava se preparar psicologicamente para reencontrar aquelas faces, uma a uma, e não externar os antigos sentimentos reservados para cada rosto.

ー  Preciso estar numa reunião daqui há uma hora, portanto devemos ser breves ー disse ele, consultando o relógio no celular ー Têm experiência em administração doméstica?

A prima fez um sinal quase imperceptível, um suave movimento de cabeça, incentivando Ha Jin a responder positivamente.

ー Bastante ー a garota disse dotada de grande propriedade. Ainda que não se lembrasse dos pormenores, a experiência de cuidar do palácio Damion se adicionava indiretamente ao seu currículo.

ー Nós oferecemos o piso salarial do cargo em período integral, férias remuneradas, duas folgas semanais e direito à moradia na casa dos funcionários, caso você more longe e prefira se instalar por aqui durante a semana. O corpo principal de empregados fica na responsabilidade da Srta. Nyeo e sua tarefa seria administrar os empregados que cuidam da lavanderia, dos jardins e área de recreação. Resumidamente é isso, agrada?

Ha Jin concordou sem delongas. Somente por estar próxima à concubina Oh, o trabalho parecia valer.

ー Habitualmente é preferível pessoas mais velhas para essa função, ela envolve dar ordens e conferir se estão sendo cumpridas. Os mais novos têm dificuldade de aceitar isso de alguém com idade semelhante. Mas não vejo grande sacrifício em agradar Na Na com uma chance para a prima dela ー disse Gun indiferente.

O homem simpático que Kim disse que ela conheceria nunca foi tão equivalente ao arrogante terceiro príncipe. Isso chegava a intrigá-la,  vendo a noiva tão gentil comprometida com um homem como aquele. A paixão confundia, ela sabia disso por experiência própria, e por mais de uma vez.

ー Muito obrigada ー Ha Jin se levantou e curvou-se em agradecimento para ele.

ー Tudo combinado então. Na Na vai te passar o contrato e dia correto para seu início, além de pegar os documentos para formalizarmos o emprego ー Gun saiu do sofá e abotoou o paletó caríssimo de alfaiataria que lhe vestia com perfeição ー Chego tarde da empresa hoje, te vejo por lá ー falou para a noiva, inclinando-se para dar um selinho nela ー Até mais, senhorita. Prazer em conhecê-la.

ー Igualmente ー a jovem sorriu mecanicamente vendo-o partir e tendo a certeza que ele sequer guardou o nome da prima da sua futura esposa.      

ー Gostou dele? ー Kim voltou-se para ela, esperançosa.

ー Muito ー mentiu, vendo um empregado surgir em cena trazendo três copos de suco para duas pessoas. 

***

 Evitando ser muito abusiva, Ha Jin pediu a Na Na  para deixá-la na avenida mais próxima e de lá tomou um coletivo até o apartamento. A noite daria as caras em breve, mas a enxaqueca era sua companheira mais fiel desde a hora que acordou. Realmente o chá de Mi Ok aliviou a tensão, ajudando-a a enfrentar as fortes emoções da entrevista na mansão da lua, contudo agora a dor retornava cheia de energia.  

Ela ligou uma boca do fogão e reaqueceu a infusão para tomar novamente. De companhia do chá quentinho numa caneca larga, a garota foi para as cobertas e ligou a televisão. Um drama escolar famoso reprisava estrelando Lee Min Ho como protagonista.

Antigamente, quando morava com a mãe, ela adorava todas essas historinhas clichês. Não as perdia por nada e torcia fervorosamente pelos finais mais felizes. Ingênua, era isso que era. As mocinhas da vida real acabavam solitárias requentando remédio caseiro para curar a bebedeira.  

Ha Jin, ao menos, havia tido um príncipe. Acabou, contudo aconteceu. Ele não foi exatamente o homem cansativamente perfeito dos contos clássicos. Possuía dezenas de defeitos e um fardo de traumas e culpas. Entretanto, amou-a intensa e honestamente por todo o tempo que lhes foi concedido estarem juntos.

“E se ele estivesse por perto outra vez...”, fantasiou. Morando naquela misteriosa mansão, arquitetando tudo por detrás da sua contratação somente para fazer uma incrível surpresa. Era um sonho alto. Hae Soo consistia de uma anomalia no plano astral das reencarnações e tê-lo na vida atual não significaria que se lembraria... que seria seu quarto príncipe. Só que revê-lo, mesmo que em outra consciência, apenas ter essa milagrosa oportunidade, já seria mágico.

No drama, Lee Min Ho levou sua pretendida para uma viagem de helicóptero e fez sua declaração de amor comparando a paisagem em forma de coração romântico com seus próprios sentimentos pela menina. Go Ha Jin sorriu, nostálgica, relembrando o quanto gostava daquela cena, enquanto mandava vibrações eloquentes para os dias voarem e ela ter a chance de reencontrá-lo logo. 

***

Ela mal dormiu devido a ansiedade pelo que o primeiro dia na mansão guardaria. Levantou antes do celular chamá-la e se aprontou agilmente. Em poucos minutos já estava na rua acenando impaciente para o primeiro circular que a levasse para seu destino. Quando chegou na portaria da propriedade dos Wang, aquela terrível sensação que misturava pedras de gelo no estômago com nós nos intestinos a deixava ainda mais angustiada. Um carro a transportou colina acima para a casa que serviria.  

A garota parou diante das lustrosas portas de vidro respirando fundo e se preparando para quem iria encontrar lá dentro. Além da concubina Oh e do príncipe Yo, quem mais estaria à sua espera? Que pessoas estavam prestes a cruzar o seu caminho novamente?

Uma sombra fundiu-se às portas que se abriram de pronto. Ha Jin arregalou os olhos e engoliu em seco, mas então reviu o rosto acolhedor da governanta Nyeo e a serenidade daquela criatura a acolheu gentilmente, como sempre fora.

ー Boa dia, Srta. Go ー ela curvou-se com elegância para a outra, que retribuiu o cumprimento efusivamente.

ー Bom dia, Srta. Nyeo!

ー Vejo que foi pontual no seu primeiro dia ー a mulher mais velha observou, consultando um delicado relógio de pulso que a acompanhava.    

ー Obrigada, Srta. Nyeo! ー exclamou com animação exagerada outra vez.

ー Não agradeça - a mulher continuou se virando, trazendo à tona mais memórias boas para ela ー Você bem sabe que é a sua obrigação estar aqui no horário combinado. Vamos entrar, tenho muito o que lhe mostrar.

A moça empertigou-se acreditando estar chegando o momento de conhecer os outros irmãos de Gun, porém a governanta seguiu outra direção, oposta a da casa principal, e a levou para a área que ficaria sob sua responsabilidade, como ela deveria ter desconfiado.

As duas atravessaram um incrível gramado bem cuidado e tomaram alguns lances de escadaria para a outra construção que ficava afastada da mansão.

Introduzida aos bastidores que moviam o cotidiano da família Wang, se deparou com uma imensa lavanderia assim que entrou no local.  O barulho alto das máquinas lavando e centrifugando, associado ao falatório dos funcionários passando quilos e quilos de peças de roupas, a deixou atordoada.

ー Reservamos as segundas-feiras para colocar toda a roupa da casa em ordem ー Nyeo informou-a ー É uma ordem expressa da Sra. Ah Ra. Ela gosta de começar a semana com tudo limpo e perfumado. Essas garotas ー e apontou para as mulheres que cuidavam da lavanderia ー ficam sob sua responsabilidade a partir de agora. Adianto que são todas lerdas e atrapalhadas. Semana passada misturaram cores erradas na lavagem e estragaram o tapete preferido da Srta. Yun Mi.

ー Yun Mi?

A governanta fingiu não notar que era uma pergunta e chamou as funcionárias para formalizar as apresentações. Houve constrangimento da parte de Ha Jin e olhares desconfiados do lado das outras, e o dia estava apenas começando.

Depois da lavanderia, viu a garagem lotada de carros caríssimos, dignos de filmes americanos, e só então se deu conta que era a garagem de uma das maiores construtoras de automóveis do país. A piscina, a sauna e a academia, construções ornadas com bastante luxo, estavam sendo limpas àquela hora da manhã por mais dois funcionários que ela também pajearia.

As duas governantas voltaram a descer mais um pouco. Em um nível inferior, havia outro prédio, este bem mais modesto, embora com os mesmos padrões arquitetônicos dos demais. Ali ficava a área de descanso dos empregados, onde eles comiam, se trocavam, relaxavam e dormiam.

Nyeo atravessou o corredor estreito permeado de portas e abriu a de um aposento relativamente grande que Ha Jin descobriu ser seu quarto quando precisasse ficar na mansão. Ao ver as dimensões do local, se pegou imaginando quantos pardieiros como o dela caberiam num quarto daqueles.

ー No armário tem uma muda de uniformes com as suas medidas. Pode se trocar e me encontrar diante da lavanderia em dez minutos.

Ela agradeceu e foi se trocar, cada vez mais ansiosa pelas próximas horas... 

***

Três dias na frente e lá estava ela dobrando panos e mirando uma falha na pintura da parede com interesse entediante. Cercada de jatos de água e centrífugas barulhentas, ajudava suas subordinadas da lavandeira  que permaneciam taciturnas em incluí-la nas conversas corriqueiras. Num resumo amplo, seu expediente incluiu até então muito trabalho, muito desinteresse dos empregados e nenhum acesso a casa sede.

A oportunidade zero de conhecer os outros Wang só não tornava tudo desolador porque ontem sua prima apareceu no fim do dia na ala dos funcionários para lhe dar uma carona ao ponto de ônibus na avenida e aproveitou para perguntar como ia o novo emprego.

ー Muito bom ー a jovem desconversou, se esforçando para esconder um bocejo e omitindo o bullying dos criados, que não deixaram sopa para ela no almoço.

Isso nem era importante, estava adaptada a começos difíceis. O ruim mesmo era estar cada vez mais perto da confirmação de que So não co-existia no ambiente. Do contrário, ele já a teria procurado consciente ou inconscientemente, não?

A máquina de esterilização soltou o irritante apito padrão anunciando que as toalhas da família estavam limpas e livres de germes, tirando Ha Jin de suas divagações. Quando ela finalizou sua tarefa, pediu para uma das garotas pegar as toalhas na autoclave e empilhar as embalagens no cesto de recolhimento, porque em breve algum funcionário da casa buscaria. Depois ordenou que colocassem menos sabão nas roupas escuras e não se importou em estar pisando um pouco no acelerador da severidade. Já que ser a boazinha não fazia ninguém colaborativo, a tática da megera poderia vir a calhar.   

Resignada, pegou seus fones de ouvido, isolando-se na música, e atravessou os jardins ensolarados para a área de lazer. Ia conferir se os armários foram abastecidos de produtos de toalete e toalhas extras para o caso de algum Wang descer para usufruir da piscina e sauna.

Distraída na canção e cantarolando baixinho, ela nem notou que as luzes internas da piscina, apagadas quando não usadas, estavam ligadas. Ela passou reto para os fundos do salão e abriu os armários. Todos vazios. Sem toalhas. Eles estavam sendo relapsos de propósito, pensou suspirando forte.

Deu meia volta, pisando duro e com bastante vontade de cruzar com um dos encarregados daquele setor. Para a sorte deles, muita sorte deles, Ha Jin foi e voltou da lavanderia, com uma pilha de toalhas gigantesca nos braços, sem encontrar ninguém.

A governanta escancarou os armários com selvageria e começou a depositar as toalhas batendo um tecido em cima do outro. Colocou o máximo que conseguiu, pouco importando-se com a estética da arrumação.

As pessoas se achavam melhores que as outras por conta da idade, do sexo, da aparência, do dinheiro, e essa competição não acabava nem entre as classes desfavorecidas. Era de se esperar que houvesse mais humildade nos empregados da mansão, mas a soberba os contaminou por igual, nivelando todos em um bando de idiotas incapazes de aceitar ordens de uma mulher mais jovem. Imbecis!  

Ainda com um fardo de toalhas sobrando, caminhou até a sauna e, de mãos ocupadas, deu um pontapé forte na porta para abri-la e aliviar o estresse. As dobradiças deslizaram para dentro causando um barulhão quando a madeira chocou-se contra a parede.

Em meio a névoa quente do suadouro quatro silhuetas masculinas surgiram. Ha Jin deixou as toalhas caírem dos braços e esfregou os olhos vigorosamente para ter certeza se o problema não era na sua visão. A figura mais próxima atravessou o vapor e pegou-a pelo pulso, puxando seu corpo para frente.

ー O que você está fazendo aqui? ー a sombra, que tinha uma voz masculina, questionou.

O vapor continuou se dissipando porta afora e não demorou para a governanta dar um gritinho de surpresa ao ver os rapazes somente em trajes de banho, corpos angulosos e harmoniosamente definidos, fitando-a tão perplexos quanto curiosos.

ー Uooou, sua surda! ー exclamou o rapaz que ainda a segurava, puxando seus fones de ouvido com a mãe livre  ー Não sabe que ninguém entra na sauna quando estamos aqui? E que jeito é esse de se abrir uma porta?  

Ela foi da mão para o rosto do seu acusador e se deparou com o semblante encrenqueiro de Jung, o décimo quarto príncipe. Aquele que ficou ao lado dela até o final. O que prometeu cuidar da sua criança quando ela partisse. A primeira onda de saudades a fez estremecer.

ー Ela devia estar doidinha para ver a gente só de sunga... Mas, mesmo assim, isso é insubordinação. Quem é você, ô garota? ー desta vez um jovem de mechas vermelhas inquiriu petulante, se aproximando com interesse.

ー Claro que eu não entrei aqui pra te ver de sunga! ー retrucou, respondendo instintivamente a observação estapafúrdia das interpretações errôneas que Eun, o décimo príncipe, costumava fazer.  Apesar dos cabelos tingidos, era o mesmo menino de olhar inofensivo que a encarava de volta. A segunda onda de saudade a inundou.

ー Ei! Não me responda, sua...

ー Você é nova por aqui? ー o moço que estava sentado no último degrau da sauna quis saber.

Era Wook. E foi necessário apenas alguns instantes mirando-o para Ha Jin ter certeza de que se tratava do gentil oitavo príncipe, e não do manipulador e invejoso homem dos seus últimos anos de convívio. Ela permitiu mais uma onda invadi-la e sorriu bobamente.

ー Deixem a moça em paz. Parem de fazer alarde com tudo, isso é muito irritante. Ela não deve ter percebido que estávamos aqui ー Baek Ah, o compreensivo décimo terceiro príncipe, seu doce amigo que, junto dela, sofreu com as mudanças abruptas das escolhas de So no poder, retrucou impaciente de onde estava para os irmãos.

Não havia palavras para descrever a emoção de estar diante de todos eles mais uma vez. Vivos, saudáveis e unidos. Capazes de serem quem quisessem no mundo moderno. Ha Jin sentiu os olhos salpicarem de lágrimas, mas de forma nenhuma o motivo era tristeza.

Jung soltou o pulso dela e apoiou a mão no seu ombro.

ー Também não precisa chorar ー disse, cauteloso.

ー Precisa sim, vou falar pra senhora Ah Ra demitir essa aí ー Eun resmungou, cruzando os braços, mimado  ー Mesmo que ela tenha ficado doida pra ver nossos corpos, é inadmissível essa invasão.

ー Ninguém vai falar nada para ninguém. Chega de histeria, Sun. ー Wook enfatizou mantendo a voz calma.

ー Mas não precisava ter chutado a porta ー Jung comentou contrariado, remoendo a lembrança da violência contra a inocente madeira.  

ー Eu sei, desculpe ー disse Ha Jin enxugando o rosto, chorando e rindo ao mesmo tempo.

ー E pare de chorar… e de rir. Por que ela não para fazer isso? ー Jung perguntou para os irmãos, levando o indicador direito ao lado da cabeça e fazendo movimentos circulares, indicando uma possível loucura da moça.

Baek Ah levantou de onde estava aconchegado, pegou uma das toalhas aos pés da governanta e enrolou na cintura.

ー Por que você é um cavalo ー respondeu para o irmão e amparando-a pelas costas, disse à ela ー Venha, eu te acompanho até lá fora.

ー Sempre bondoso ー ela comentou sorridente.

ー Também não exagere, não exagere... ー disse o Wang também achando a garota muito esquisita.

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