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História Moon Mirror - One


Escrita por: regyular

Notas do Autor


eu reescrevi e mudei muita coisa, perdoa, mas eu não consegui dar continuidade naquele plot aushuahd

edit: é halloween na fic :3

boa leiturinha! ♡

Capítulo 1 - One


Fanfic / Fanfiction Moon Mirror - One

[...] e Moon Joonhwi surge em sua casa, prende-te a cama para satisfazê-lo de uma forma surreal, a qual só ele consegue fazer. Cuidado com o laço branco da luxúria que sempre está enrolado em um de seus braços, preparado para ser utilizado no momento certinho: quando você acabar dando-se conta que está completamente doido e apaixonado por ele. A lenda do Moon Mirror foi a lenda mais sinistramente apaixonante que existiu. 


— Terminei!


— Finalmente, blogueirinho... – Minghao caçoou do mais velho fazendo-o rodar a cadeira giratória somente para encará-lo em deboche.


— Vamos, agora eu preciso comprar umas coisas.


— O que tanto você escreve nessa caçamba de lixo que você chama de blog? – Xu suspirou levantando do colchão e saindo do quarto com seu casaco.


— Nada demais. – desligou o computador e seguiu o mais novo até o próximo cômodo — Vamos?

﹏ ◆ ﹏

Minghao carregava uma sacola mediana com uma roupa branca que particularmente achou muito estranha e um par de meias compridas enquanto seguia Junhui por aquele corredor cheio de laços coloridos da loja de tecidos. Mesmo que o peso em seu braço direito fosse mínimo, as suas pobres pernas eram os músculos que aclamavam por descanso. O chinês mais velho estava obrigando-o a procurar alguma fita branca que combinaria perfeitamente com a sua “fantasia” secreta já ia completar dois séculos, opa, duas horas.


— É essa! – Junhui gritou e Minghao não soube explicar, mas aquela fala afetou-lhe de um jeito tão positivo que ele até fez uma festa internamente em comemoração.


— Vai logo, preciso ajudar o Wonwoo com a mudança. – explicou o motivo de que não poderiam demorar, ele tinha afazeres importantes com o amigo coreano.


— Olha olha, hein! – falou em tom de voz autoritário pegando o laço esbranquiçado da prateleira e caminhando até o caixa.


— “Olha olha” o que? Sabe que depois daquele fora que ele te deu, não tem como ele ser sua alma gêmea, desencana. – Não, Xu Minghao não sabia dos segredos de Junhui sobre o Moon Mirror, mas manjava de misticismo igual.


— Está insinuando quantas vírgulas com isso? Afim do meu crush Xu Minghao?


— Claro que não, idiota! – revirou os olhos com aquele comentário.


— Acho bom. – assoprou com as narinas um ar de raiva para o dongsaeng.


— Ciúmes é um perigo Junhui...


— Já entendi, agora pega aí! – finalizou jogando mais uma sacola no outro chinês.


 ﹏

Junhui fez Minghao de um tipo de mordomo fazendo-o carregar suas baguiadas por toda a cidade. Quando finalmente chegaram em sua casa ele só expulsou o mais novo e entrou em uma crise de ansiedade. Caramba, não é uma coisa super normal atravessar um espelho mágico e sair na moradia da sua Alma Gêmea, além dele não ter a total certeza se seria uma mulher ou um homem — Jun, mesmo considerando Wonwoo seu Deus supremo, ele já havia nutrido paixões por altas garotas no colégio —, se seria muito jovem, muito velho ou na idade certa, se acharia bonito ou na medida do possível da beleza e até mesmo cogitava em desistir pensando que sua outra metade fosse um tipo de pessoa bem ciumenta e possessiva. E se... se não fosse Jeon? Céus, seria a coisa mais difícil esquecer os sentimentos por Wonwoo, como seria a nova vida tendo que ser “obrigado” a amar outra pessoa. Complicado esse negócio de almas gêmeas...

Jun terminava seu banho, era quase cinco da tarde. Ele deveria ainda arrumar sua fantasia, as maquiagens e o portal.

Enquanto isso em uma posição peculiar — de ponta cabeça com as pernas sobre as costas do sofá — Wonwoo observava cansado todas aquelas pilhas de caixas que aguardavam pacientemente para serem desempacotadas. Algumas horas mais cedo o moreno havia resolvido que precisava de móveis diferentes para dar um ar mais conceitual ao seu mais novo apartamento. Se ajeitou com o corpo igual um ser humano normal e andou até seu celular que localizava-se na mesinha de centro, deslizou a digital desbloqueando e entrou no contato de um de seus melhores amigos.


JeonWw: cade você doido?!

MHao:

calma louco

junhui tava me enrolando aqui

JeonWw: hm

as lojas vão fechar tudo

MHao:

relaxa

eu vou te levar na loja do meu vô


﹏ ◆ ﹏

Eles já perambulavam entre as enormes patreleiras à procura de alguma coisa que interessasse o maior. Já estavam na beira do penhasco nomeado como tédio.


— Gostou de algo Won? – Xu perguntou pela milésima vez naquele par de horas, transparecendo sua impaciência clara.


— Ainda não e se você ficar perguntando eu vou perder a concentração!


As voltas pelos corredores já deixavam os clientes preocupados, muitos estavam indo denunciá-los ao dono. Em alguns instantes o mesmo foi ao encontro dos adolescentes.


— O pessoal estão achando que são ladrões só observando algo que irão querer roubar. – riram juntos.


— A culpa é dele! – Minghao tocou repetidas vezes no peitoral magro do amigo com a ponta do dedo.


— É que nada consegue me agradar... – Wonwoo suspirou decepcionado fitando os próprios pés.


Coçando a barba e murmurando pensativo o homem não demorou para estalar os dedos em uma ideia — Venham comigo! – o coreano olhou para o chinês mais novo estranhando, mas logo deu de ombros.


Andaram até atrás do balcão entrando em uma porta com aquele recadinho clichê de “somente funcionários”.

O quarto escuro logo se tornou iluminado. Luzes gastas e com pouco brilho mostraram todas as tralhas espalhadas por cada canto do recinto. Coisas antigas ocupavam as mesas e prateleiras, sem esquecer da poeira que já podia se tornar ornamento especial do cômodo.


— Se não achar nada aqui terá que buscar em outro lugar... – o avô Xu suspirou.


O moreno perdeu totalmente o foco no mais velho e saiu andando em direção a algo coberto por um pano todo empoeirado. Passou o dedo no tecido e em seguida esfregou um no outro esfarelando aquele pó sujo que fez-se presente em seus dígitos.


— E esse? – Jeon retirou com velocidade o estofo branco que havia ali, revelando algo enorme.


— Um espelho? – Minghao pendeu a cabeça e franziu o cenho por causa do item escolhido pelo amigo.


— Não era isso que eu imaginava que ia gostar... – o homem revidou dobrando o tecido branco que o adolescente arremessou em qualquer parte do chão — Um menino, aparentava ser novo igual vocês... Ele me trouxe isso há um tempinho, me certificou para que não fosse vendido a qualquer um, somente para um jovem. Eu achei estranho de começo, mas o guri parecia desesperado, logo eu guardei isso aqui no depósito. Então acho que pode levar...


— Um menino?! Loiro? Alto? – o velho pensou um pouco e concordou deixando um Minghao eufórico entrar em estado de pânico.


— Você acabou de descrever o Jun, Hao...


— Jun teu nariz, acabei de descrever Joonhwi! Vovô, o senhor nunca me contou que tinha o Moon Mirror aqui?


— Mûn o que? – tentou repetir o nome em outra língua ficando altamente embolado.


— Moon. Mirror. É o espelho da lenda!


— Lenda, que lenda? – Wonwoo perguntou de frente ao objeto refletor, sem tirar os olhos do mesmo.


— Não acredito que nenhum de vocês sabem?! – pausou a fala pensando um pouco — Compra logo que eu te conto os detalhes no seu apê Wonu!


— Muita calma nessa hora! Você está me dizendo que isso é um objeto de lenda urbana e quer que eu ainda por cime leve ele pra minha casa? Usou alguma coisa ilícita Hao?


— Se você não acredita são outros quinhentos, mas que é real é.


Jeon suspirou dando-se por vencido. 


— Okay, eu levo! Quanto vai ser?


— É de graça para você. Não tem tanto valor aqui na loja, se não fosse por ti isso acumularia pó por mais tempo. – o velho sorriu tendo um sorriso fraco em resposta do de nacionalidade distinta.


— Oh, muito obrigado!

﹏ ◆ ﹏

Felizmente o vô Xu Zhang deu uma carona aos meninos, eles desceram da velha caminhonete e tiraram com dificuldade o espelho de trás do automóvel, tendo o maior cuidado para não cagar em tudo e acabar quebrando-o. Em poucos minutos os garotos já comtemplavam aquele gigantesco azar que era carregar o artefato que não cabia no elevador, sendo obrigados a subirem aqueles cansativos lances de escadas. Wonwoo morava quase no último andar.

A cada degrau o chinês bufava cansado.


— Tá chegando? Esse treco é pesado, cara! – Minghao só abria a boca para reclamar.


— Calma, falta pouco.


Sem demora eles deram de cara na porta do moreno que com uma mão procurava as chaves no bolso e com a outra segurava o canto do espelho para não deixá-lo cair. Com certa dificuldade ele achou e enfiou-a na fechadura girando por completo, guardando de volta nos bolsos revelando seu apartamento pouco mobilhado.


— Me ajuda a por ali. – Jeon apontou com a cabeça para o encontro de duas paredes de tons claros.


No canto do cômodo, Wonwoo puxou o tapete do chão com um dos pés para colocaram o espelho sobre ele, evitando quebrar as bordas. Respiraram aliviados em uníssono assim que suas costas se chocaram com um sofá que naquele momento era o mais macio da galáxia.


— Conta logo os detalhes da lenda boba, antes que eu te bata por me fazer trazer esse espelho pra minha casa. – do nada Wonwoo cuspiu as palavras impaciente.


— Tá, tá! Hoje é Halloween certo? – Wonwoo assentiu rodando a palma da mão pedindo pela continuação — Moon Joonhwi é, ou melhor: era um garoto chinês. Um dia ele-


— Loiro, alto, chinês? Essa porra é muito o Jun! – Won cortou na cara de pau as falas do outro.


— Junhui é bem diferente de Joonhwi! – protestou usando seu sotaque bem fofo do madarim nativo.


— Cara, Joonhwi é só a versão coreana do nome dele.


— Ah é?


— É. – rolou os olhos em deboche.


— Mesmo assim, o Jun tá vivo e não é um fantasma que carrega um laço branco da luxúria para prender as vítimas na cama...


— Peraí, um o que?! – Wonwoo estava perplexo considerando opções plausíveis de que seu amigo era um grande maluco viciado em misticismo — Luxúria? Quer dizer que ele vai me amarrar na cama para me abusar e depois me matar?


— Foda, não? – Minghao ironizou.


— Foda demais um fantasma estuprador.


— Tecnicamente ele te lança um feitiço de amor e você é que pede sedento por aquilo...


O maior arregalou os olhos e involuntariamente separou os lábios pasmo.


— Puta que pariu.


— Que foi?


Wonwoo iria dar continuação ao assunto, mas lembrou-se de qual se tratava.


— Estamos falando de um fantasma, pelo amor de deus! – levantou-se rapidamente cortando aquele diálogo bizarro.

• 月亮镜子 •

O relógio marcava dez para meia noite, Junhui já estava com sua roupa esquisitona e todo maquiado, melhor falando: todo lotado de base como se fosse três kilos maciços de farinha branca.

Sentou em uma das poltronas confortáveis de sua casa observando o espelho. Após quase cinco minutos seu celular acendeu o ecrã vibrando em um alarme, Wen cancelou o despertador e caminhou até o espelho pegando sua fita branca que estava apoiado na borda superior do artefato.

Enfiou a mão e sentiu-se aliviado assim que funcionou, aproximou a cabeça e passou todo o corpo ao mesmo tempo praticamente caindo do outro lado do portal.


— Cacete! – resmungou pelo tombo que quase teve.


Okay, parando para pensar agora... Se ele quizesse passar uma boa impressão à sua Alma Gêmea ele estaria fazendo o trabalho um pouco errado. Ele amaldiçoou a si mesmo mentalmente, cara, se a pessoa ali conhecesse a lenda provavelmente iria ficar traumatizada sabendo da lenda do “fantasma estuprador” — segundo Wonwoo.


Junhui você é um completo idiota!


Ele não reconheceu o imóvel, estava meio abandonado, mas com cheiro de tinta fresca. Será que? Não.

Wen começou a dar passos de ré com a mente atordoada que nem as cenas de filme que o ator principal se dá conta que deu um puta vacilo e se arrepende. Era realidade mesmo? A parte difícil não era o ritual do portal de SoulMates, Jun sempre acreditou nessas coisas. O real problema era a bendita da Alma Gêmea, quem seria? Ele ficou tão perdido que esbarrou com as costas no objeto refletor derrubando-o no chão fazendo um estrondo ecoar.

O brilho do luar acompanhado das luzes urbanas já se faziam presente entre as brechas das persianas no quarto vazio do Jeon. A luminosidade do abajur irradiava no interior do recinto, Wonwoo estava deitado na cama lendo um livro qualquer de terror para não passar o dia de Halloween em branco. Até que um barulhão invadiu seus ouvidos sensíveis fazendo-o dar um pulo altíssimo no susto. Levantou no desespero e saiu do cômodo sem mesmo conseguir calçar as pantufas, indo descalço até o lugar de onde o ruído ensurdecedor veio, mas não antes de passar na cozinha em uma velocidade surreal pegando uma faca, não seria possível um assalto nos primeiros dias de apartamento, seria?

Melhor se prevenir, pensou de relance.

Chegou na sala, bateu a mão na parede em busca do interruptor, achando-o e iluminando o local por completo na sequência.

Junhui perdeu parcialmente a visão assim que a luz invadiu seus olhos acostumados ao escuro. Tendo a vista voltando aos poucos ele pôde ver a figura que tanto aclamava com pijama e fios negros todos bagunçados. Arrepiou e prendeu a respiração de súbito fazendo um som de ar sendo preso ecoar alto.


— O que está arrumando com essa roupa bizarra à essa hora na minha casa Jun?


— Ah. – finalmente respirou, crendo estar ilúcido.


Notas Finais


está totalmente diferente e provavelmente vai ter só mais um cap, vou entender se desfavoritarem sz

comentem por favor se gostaram!

o desenrolar da história e essa história de soulmate sera explicada direitinho no próximo :3


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