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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XIII- Uma nova vida.


Escrita por: Lugh-wolf

Capítulo 13 - Capítulo XIII- Uma nova vida.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XIII- Uma nova vida.

Marie-Jeanne dormia deitada no sofá da sala, em meio a um sono pesado perturbado entre lembranças e pesadelos. Ela lembra de seu irão Sebastian de quando descobrirá seu segredo obscuro, sua identidade oculta na forma de besta. Ela sabia o quanto a responsabilidade das mortes das vítimas brutalmente assinados por seu irmão pesaram por anos em suas costas.

Em seus sonhos ela recorda do dia em que descobriu o segredo do irmão e do juramento que fez de que não descansaria enquanto não desse fim a vida do asinino, e vigar a morte de quase quinhentos inocentes e do momento em que deu fim a vida de seu irmão matando a terrível besta. Ela sabia que deveria fazer isso que era sua responsabilidade, mas ainda assim a culpa por matar seu irmão a perseguiu até os últimos dias de sua vida, mesmo quando seu marido tentava convence-la de que ela havia feito a coisa certa.

Em seus sonhos ela também via cenas dos momentos em que viveu com seu marido, dos lugares que conheceram, das criaturas que enfrentaram juntos, das vidas que salvaram, ela recorda de quando perdeu seu marido tragicamente morto por um lobisomem que buscava vingança anos depois de Marie e Henry terem destruído sua alcateia. Em meio as lembranças de seu irmão de seus filhos e marido um novo rosto ganha forma na mente de Marie, o de um rapaz moreno jovem de cabelos ondulados, pouco a pouco o rosto ia ficando nítido era Scott.

Não era só o rosto do garoto que aparecia em sua mente, mas cenas que envolviam ele, na verdade eles, ela se via nos braços deles em beijos e caricias, ela se via nos braços dele no que parecia ser um baile, via os dois juntos dançando em um salão, seu coração batia acelerado enquanto o garoto acariciava seu rosto.

Ele a beija e aos poucos tudo se apaga a volta deles, ela apenas sentia o toque de seus lábios, ouvia sua própria voz chamar o nome do rapaz, “ Scott...Scott... Eu preciso avisa-los... Eles correm perigo...” Um novo sentimento toma conta do coração de Marie ela agora sentia uma forte angustia, desespero e medo. Ela ouve seu nome sendo chamado por uma voz que parecia vir de longe, “Marie...Marie...

Cris – Marie?

Marie-Jeanne acorda assustada ao sentir o toque da mão de Cris em seu ombro.

Cris – Me desculpe, parecia que você estava tendo um pesadelo, Está tudo bem?

Marie – Sim, acabei pegando no sono enquanto via, como se chama essa caixa com imagens mesmo?

Cris – TV, Televisão.

Marie – Até agora não entendi como essa coisa funciona, mesmo depois de você ter me explicado tantas vezes.

Cris – Não se preocupe, com o tempo você vai se acostumar, é um mundo novo para você é normal se confundir.

Marie – Realmente, o mundo está muito mudado, muito diferente do que o tempo em que eu vivia.

Cris – Sua situação não fácil, não seria para ninguém na verdade.

Marie – Acredito que a sua também não deve estar sendo nada fácil.

Cris – Não se preocupe não me incomoda te ensinar, você logo saberá tudo o que é preciso para viver neste novo mundo.

Marie – Não é a isso que eu me referia, mas ao fato de eu ser idêntica a sua filha. Não deve ser agradável ter alguém em sua casa que se pareça tanto com uma pessoa que te faz falta. Imagino que por todos me confundirem com Allison que isso possa ter gerado uma certa expectativa por tê-la de volta.

Cris – Estaria mentindo se dissesse que não, quando há vi nos braços de Scott fiquei muito emocionado, tive expectativas de você ser a minha filha e de poder tê-la de volta, fiquei confuso quando soube quem você realmente era, mas no fundo eu já sabia que havia perdido minha filha antes.

Marie – Eu sinto muito.

Cris – Por que? Por viver? Não foi culpa sua o destino ter escolhido que você voltasse e não Allison, de qualquer forma você é da família, e me sinto no dever de ajuda-la.

Marie – Não sei se minha volta a vida foi de fato uma decisão do destino, e se por de trás disso tudo tiver alguém com intensões que não sejam boas?

Cris – Há essa possibilidade.

Marie – Se alguém me trouxe de volta foi por algum motivo.

Cris – Quero que você saiba que de qualquer forma você não está só, você tem a mim e a nossos amigos, tudo bem que você ainda não os conhece tão bem mas eles são boas pessoas.

Marie – Sim pude notar.

Cris segura as mãos de Marie-Jeanne a garota sorri, a campainha toca.

Cris – Só um minuto, vou ver quem é.

Cris deixa Marie-Jane na sala e vai e direção a porta de entrada, e ao abri-la ele encontra Scott e Lydia. Cris cumprimenta os jovens, e os convida a entrar, eles seguem Cris até a sala.

Cris – Marie temos visitas.

Lydia – Bonjour Marie, como vai? Você me parece ótima.

Marie – Bonjour Lydia, bien merci, você também me parece ótima.

Scott – Olá Marie, que bom te ver.

Marie encara Scott lembrando do sonho que teve com o garoto sentindo seu coração disparar, ela fica em silencio o observando com um olhar profundo e distante, o garoto se sente constrangido ao notar a forma como ela o encarava e sente seu coração também disparar.

Cris – Marie querida está tudo bem?

Marie – Sim estou, desculpe estou bem, bom te ver também Scott.

Lydia – Viemos vê-la, e saber como foi sua primeira noite.

Marie – Foi agradável, as instalações de hoje em dia são muito mais confortáveis que as de minha época e o entretenimento também.

Diz Marie apontando para TV.

Lydia – Há muitas formas de entretenimento bem mais interessantes acredite em mim.

Scott – Na verdade estávamos pensando em leva-la para sair, comer algo o que acha?

Marie – Não sei se é uma boa ideia, afinal estou me acostumando ainda.

Lydia– Anda vai ser divertido estamos pensando em leva-la ao shopping, ir ao cinema ver um filme talvez já que você gostou da TV.

Marie – O que é shopping?

Lidya – É um lugar onde as pessoas vão para comprar coisas.

Marie – Como uma feira, ou um mercado?

Lydia – É quase isso.

Marie – Ótimo eu estava pensando em comprar um arco novo e uma cabra.

Lydia – Bem talvez o arco você encontre na seção de artigos esportivos mas uma  cabra acho que não vamos encontrar no shopping. Alias para que você quer uma cabra.

Marie – Ora pelo leite.

Cris – Marie querida temos leite na geladeira, e temos armas no porão você pode usar o antigo arco de Allison.

Marie – Geladeira?

Cris – Não tive a oportunidade de lhe mostrar os equipamentos e utensílios da vida moderna.

Marie – Verdade, Allison também era caçadora?

Cris – Sim e uma das melhores, assim como você ela gostava muito de utilizar o arco.

Marie – Estou vendo que ela e eu tínhamos muito em comum. Posso ver o porão?

Cris – Claro me acompanhe.

Todos seguem Cris em direção ao porão ele para em frente a porta do porão pega uma chave e a abre, acende a luz e desce as escadas e abre a grade de um dos armários e mostra seu pequeno mas nada modesto arsenal de armas, Marie fica fascinada enquanto observa as armas, era possível ver o brilho em seus olhos  ao observar as armas, e ao toca-las, como uma criança  que acabava de entrar em uma loja de brinquedos.

Marie – Nossa quantas armas, algumas são de fogo não é mesmo?

Cris – Sim, rifles, pistolas, granadas, uma grande variedade.

Marie segura uma pistola e a mira na direção de Scott deixando o garoto tenso e com medo.

Scott – Cris não é perigoso deixar essas armas modernas na mão de Marie afinal ela não deve saber manuseá-las.

Cris – Não se preocupe Scott, estão descarregadas.

Marie – Cheguei a usar alguns tipos de armas de fogo como mosquetes e pistolas, mas elas eram bem mais simples em minha época, gostaria de aprender a usar estas novas armas você me ensina Cris?

Cris – Claro, mas vamos começar por armas que você já conhece.

Cris Pega um arco de dentro do armário e o entrega a Marie.

Marie – Era de sua filha?

Cris –  Sim este arco pertenceu a Allison, assim como essa besta.

Cris pega uma besta que estava em seu arsenal, e a entrega para Marie.

Marie – Sua filha tinha um gosto bem requintado.

Diz Marie observando os detalhes da besta em suas mãos.

Cris – Mas acho que tenho algo mais interessante para você.

Cris vai na direção de outro armário que também estava trancado ele abre o cadeado do armário e retira um arco de dentro dele o entregando a Marie, a garota fica emocionada ao ver e tocar seu antigo arco, lagrimas escorrem de seus olhos.

Marie – Meu velho arco.

Cris – Uma herança de família que vem sendo passada a vaias gerações, tinha dúvidas sobre as lendas e a autenticidade de sua procedência, mas pelo visto ele realmente pertenceu a você.

Marie – Sim era meu, foi o último presente que meu marido Henry me deu, foi ele mesmo quem o fez. Está em ótimo estado.

Cris – Sim nós cuidamos muito bem dele, era um símbolo em nossa família, Junto com a lança que você usou para matar a besta de Gevaudan, embora ela tenha sido reforjada.

Marie – A besta, Sebastian, o segredo mais obscuro de nossa família.

Era notável a tristeza no olhar e no tom de voz Marie ao pronunciar o nome de seu irmão.

Cris – Conhecemos a história, não deve ter sido algo fácil para você, acredite eu entendo, passei por uma situação semelhante a sua, minha mulher foi mordida por um lobisomem alfa, e tivemos que executa-la.

Agora era Cris quem tinha tristeza em sua voz e olhar.

Marie – Sinto muito, foi por essa razão que prometi dedicar a minha vida a destruir e erradicar essa raça maldita.

Scott sente um aperto em seu coração ao ouvir as duras palavras de Marie-Janne, Cris percebe a reação do garoto.

Cris – Talvez nem todos os lobisomens sejam do mal.

Marie-Jeanne – Você por acaso conhece algum que seja bom? Nem em contos de fadas ouvi relatos de algum que fosse.

Cris já ia dizer algo quando Scott o interrompe abruptamente.

Scott – Então Marie o que você acha sairmos um pouco, está um belo dia lá fora.

Cris percebe a intensão de Scott ao interrompê-lo e também desvia do assunto.

Cris – É uma ótima ideia, e uma boa oportunidade de você conhecer melhor nossos amigos.

Marie – Tudo bem, vou tomar um banho e me trocar, Lydia venha comigo me ajude a escolher algo adequado para está época, afinal noite que as mulheres de hoje não usam mais espartilhos vestidos e capas.

Lydia – Bem algumas até usam algumas dessas coisas, mas com um toque mais moderno, vamos lá eu te ajudo.

Marie puxa Lydia pelo braço e juntas elas saem correndo do porão Scott encara Cris com uma expressão preocupada em seu rosto.

Scott – Como podemos esquecer de um detalhe tão importante quanto este? Ela não é Allison por tanto não sabe de nós  e que a maioria de nós somos lobisomens.

Cris – Verdade, nós devemos contar a ela.

Scott – Não sei se isso é uma boa ideia, pelo visto ela não tem uma visão boa a respeito do que somos.

Cris – E é natural, afinal ela é de outra época, até mesmo caçadores de nossa época não conseguem se relacionar com seres sobrenaturais de forma pacifica. Mas você tem que se lembrar de que no passado não éramos amigos, você e seu grupo soube como nos mostrar que estávamos erados, que nem toda criatura sobrenatural era maligna muito pelo contrário, assim que ela conhece-los melhor ela mesmo verá isso.

Scott – Mas sabemos que ela é de outra época, talvez não seja fácil para ela aceitar o fato, lembre-se de que ela matou o próprio irmão.

Cris – Que era um monstro assassino frio sádico e psicopata mesmo antes de ser um lobo, Sebastian  era o que era por escolha próprio, fosse ele humano ou lobo. Marie fez o que era preciso, e mesmo assim é notável o arrependimento dela, entendo muito bem a ela, talvez se eu soubesse que as coisas pudessem ser diferentes minha esposa ainda estivesse viva.

Scott compreende o Cris queria dizer, uma vez que sua esposa fora morta exatamente por causa do preconceito que existia sobre as criaturas sobrenaturais, e por ela e sua família ter um código tão rigoroso quanto a elas.

Scott – Cris não foi culpa sua, foi uma escolha dela, sei que você a aceitaria de qualquer forma, nem que tivesse que enfrentar toda sua família para isso. E naquela época vocês tinham uma forma totalmente diferente de verem as coisas.

Cris – Tem razão, é que hoje ao ver o rumo que as coisas tomaram, não deixo de imaginar que ainda poderia tê-la.

Scott – Entendo Cris, você perdeu muito, admiro o homem que você é pois apesar de tudo se manteve em pé.

Cris – Não foi fácil, na verdade ainda não é, confesso que se estou aqui foi graças ao apoio que todos vocês me deram. Bem é melhor subirmos.

Cris guarda as armas e tranca os armários, e junto de Scott eles retornam para a sala onde Marie e Lydia os esperavam. A garota estava deslumbrante, com um lindo vestido, o batom e a maquiagem realçavam ainda mais a sua beleza, Scott sente seu coração disparar ao vê-la e a garota fica constrangida ao notar o olhar dele no momento em que lembra de seu sonho. Até mesmo Cris a olhava de uma forma diferente, ele sentia como se olhasse par sua filha.

Marie – Eu acho que exageramos um pouco, eu disse a Lydia que preferia calças.

Cris – Você está ótima, perfeita.

Scott – Sim, você está linda

A garota sorri ficando corada, baixando sua cabeça Lydia observa a cena se sentindo orgulhosa e satisfeita com seu trabalho.

Lydia – Bem pessoal acho melhor irmos, Stiles me mandou uma mensage, e Malia também, estão a caminho.

Scott – Malia está com Stiles.

Lydia – Não mas vai nos encontrar lá, meio que armei um encontro entre eles, acho que eles precisam de um empurrãozinho para se acertarem.

Scott – Não sei se acho isso uma boa ideia, afinal as vidas deles seguiram direções diferente.

Lydia – Nunca é tarde para se reconquistar um antigo amor, eles se gostavam antes, isso facilita as coisas.

Scott – Sentimentos mudam.

Lydia – Discordo, nunca esquecemos alguém de que amamos, espera um minuto, por acaso você por acaso sabe de algo que eu não saiba?

Scott – Não! Não é isso, foi só uma observação.

Scott fica tenso e preocupado pensando se não havia falado demais e levantado suspeitas afinal Lydia era muito esperta, ele discordava da ideia da garota por saber do romance secreto entre Stiles e Derek, por um instante ele se questionou se no fundo Lydia também não tinha a intensão de junta-lo com Marie.

Marie – Cris você vem conosco?

Cris – Melhor não, tenho algumas coisas a fazer e é bom você sair um pouco com pessoas de sua idade.

Maire – Bem então estamos em um impasse porque ninguém aqui tem duzentos anos.

Todos riem com o comentário de Marie.

Cris – Verdade, as vezes me esqueço de que você só parece uma adolescente, mas de qualquer forma acho melhor irem só vocês é uma boa oportunidade para se conhecerem melhor.

Marie – Não vamos na carroça sem cavalos?

Lydia – Sim Marie, nós vamos de carro.

Marie – Ótimo, gostaria que vocês me ensinassem a guiar essa carroça um dia desses.

Lydia – Mas é claro que vamos.

Cris – Antes que eu me esqueça isso é para você Marie.

Marie – O que é isto?

Lidya – Está é a melhor invenção de todos os tempos, o cartão de credito, é como dinheiro ilimitado.

Cris – Sim mas ao contrário do que Lydia disse o cartão de credito tem seus limites, e por favor Lydia ensine Marie a usá-lo da forma correta, Scott por favor fique de olhos nelas.

Lydia – Não se preocupe Cris, qual é o seu limite, mesmo? Há não importa nós descobrimos vamos Marie, vamos ao shopping a segunda maior invenção.

Lydia cruza seu braço no de Marie e as duas seguem em direção a porta, deixando Cris com ruga de preocupação na testa e Scott segurando um riso, o garoto as acompanha enquanto Cris fecha a porta se perguntando se não havia apresentado Marie cedo demais ao cartão de credito.

Stiles espera por Scott Marie e Lydia ao lado de fora do Shopping, acompanhado de Malia, há um desconfortável e constrangedor silêncio entre eles afinal Stiles não esperava pela garota e ficou surpreso em encontra-la no lugar em que havia marcado com seus amigos. Stiles estava começando a aprender a usar suas habilidades e notava que mesmo ela tentando disfarçar não conseguia esconder sua tristeza fazendo o garoto se sentir ainda pior.

Stiles – Estão demorando não é mesmo.

Malia – Sim um pouco.

Stiles – Vou mandar uma mensagem para Scott para saber se já estão a caminho.

Stiles pega seu celular e começa a digitar uma mensagem para Scott.

Malia – Sty, está tudo bem com você?

Stiles – Sim Malia está sim, está tudo bem, por que não estaria?

Malia – É que tenho notado que você está diferente.

Stiles – Eu, diferente como ?

Malia – Distante, disperso, tenso preocupado, você está chateado com alguma coisa? É comigo?

Stiles – Não, não de forma alguma, você não me fez nada, por que eu estaria chateado com você?

Malia – Talvez por eu ter ido embora contra a sua vontade?

Stiles – Não Malia, eu não estou chateado com você, afinal você tinha todo o direito de buscar novos horizontes, você não estava bem, e eu concordei com você desde o início, você sempre teve meu apoio.

Malia – Sei disso, mas sinto que você mudou comigo, por favor Sty me diz o que tá havendo?

Malia olha nos olhos de Stiles, se formavam lagrimas nos olhos da garota, Stililes não sabia o que fazer nem o que dizer, a culpa esmagava sua alma, antes que o garoto pudesse dizer qualquer coisa Malia dá um passo à frente abraça Stiles e rouba um  beijo dele, o garoto fica sem reação sem saber o que fazer.

Lydia – Pelo visto os pombinhos já fizeram as pazes.

Diz Lydia atrás de Stiles, ele e Malia se afastam, ficando ambos sem graça. Stiles vê o espanto nos olhos de Scott.

Stiles – Que bom que vocês chegaram. Vocês demoraram, o que houve?

Lydia – É que Marie e eu demoramos um pouco para nos arrumarmos, mas veja como ficamos lindas.

Stiles – Verdade então vamos.

Os garotos entram no Shopping, Marie se assusta logo na entrada do local ao ver que a porta se abria sozinha, mas Lydia logo explica a ela que se tratava de um dispositivo eletrônico responsável por abrir a porta, com muita dificuldade a garota compreendeu.

Os jovens prosseguiam por seu passeio pelo shopping, visitando várias lojas de roupas calçados eletroeletrônicos, Em cada loja em que passava Lydia levava algo, Marie ficava cada vez mais fascinada com as coisas que conhecia e descobria, as vezes com certa dificuldade de entender o que eram certas coisas e para o que serviam. Lydia consegui convencer a garota a comprar algumas coisas como sapatos roupas.

Mas o que mais chamou a atenção da garota foi uma loja de artigos esportivos e de caça onde ela viu alguns equipamentos de camping, algumas armadilhas para caça, algumas armas e um florete francês que a garota queria levar mas não podia pois não tinha licença para o porte da arma.   

Depois de andarem por horas pelas lojas do shopping a turma resolve fazer uma pausa para comerem algo. Lidya sugeriu um restaurante de comida francesa, mas Stiles sugeriu irem em uma lanchonete e comerem um combo com hambúrguer refrigerante batatas frita e anéis de cebola já que o passeio era para apresentar Marie ao novo mundo, todos aprovaram a ideia pediram os lanches e sentaram na praça de alimentação enquanto esperavam.

Lydia – Então Marie o que está achando do passeio?

Marye – incroyable, inacreditável incrível. Como este mundo mudou, quantas coisas quantas novidades.

Scott – Então você gostou?

Marie – Sim e muito, quanto mais eu descubro mais quero descobrir, embora tenho que confessar que as vezes me sinto um pouco envergonhada, por confundir e não entender algumas coisas, ainda mais perto de vocês que sabem tanto.

Stiles – Não se envergonhe Marie, afinal qualquer um de nós se estivéssemos em uma situação como a sua teria as mesmas dificuldades.

Malia – É verdade eu mesma passei por algo parecido...

Scott – Lidya por que você não leva Marie até o banheiro para lavarem as mãos antes da refeição chegar.

Lydia – Sim claro afinal a higiene é sempre bem vista não importa em que época se vive.

Malia ia se levantar para acompanhar mas Scott faz um gesto para a garota que entende na mesma hora e se senta.

Lydia – Você não vem?

Malia – Podem ir irei logo atrás, vou procurar meu batom.

Marie e Lydia vão na direção do banheiro, ao notar que elas estavam em uma distância segura Scott começa a falar.

Scott – Estamos com sérios problemas.

Stiles – O que houve.

Scott – É a Marie, esquecemos de um pequeno detalhe, ela é uma caçadora, e não sabe que somos lobisomens.

Malia – E qual é o problema? Podemos contar a ela.

Scott – Não sei se é uma boa ideia afinal ela é de um tempo em que caçadores não confraternizavam com criaturas como nós.

Malia – Ela parece estar aceitando bem os novos conceitos de vida moderna.

Stiles – Scott tem razão, afinal ela empalou o próprio irmão com uma lança.

Scott – Malia vá até o banheiro e tente explicar a situação para Lydia, temos que tomar cuidado com o que falamos.

Malia segue na direção do banheiro enquanto Scott  a observa partir aflito.

Stiles – Scott nós sabemos que cedo ou tarde ela terá que saber a verdade, você já teve essa experiência antes, e se lembra bem no que deu.

Scott – Eu sei Sty, é que não tinha pensado nisso antes, precisamos prepara-la para isso. Falando em verdade pelo visto você ainda não falou com Malia não é mesmo?

Stiles – As coisas se complicaram, eu pensei em falar com ela, mas ela parecia triste não tive coragem, então ela se aproximou de mim e o resto você viu.

Scott – Stiles, as coisas estão se complicando para o seu lado, você tem que contar a verdade.

Stiles – Eu sei Scott, mas... espera aí como você pode vir me dar lição de moral sendo que você quer esconder a verdade de Marie?

Scott – Stiles é diferente...

Stiles – Não é não. Não é só ela quem está se adaptando há uma nova vida.

Scott – Vamos deixar esse assunto para depois, Marie está se aproximando.

A garota se aproxima e se senta a mesa.

Scott – Onde está Lydia e Malia.

Marie – Ficaram para trás, Malia teve um problema e pediu a ajuda de Lydia coisas de garotas.

Scott – A entendi, ah olha nossos pedidos já estão protos vou lá buscar.

Stiles – Eu te ajudo.

Stiles e Scott logo vão em direção a lanchonete pegar os lanches e voltam a mesa, logo Lydia e Malia retornam, os jovens comem seus lanches em meio a uma agradável conversa discutindo sobre as novas descobertas de Marie, após terminarem seus lanches Scott sugeriu que comecem uma sobremesa, dizendo que queria fazer uma surpresa para Marie o garoto retorna a lanchonete e em seguida volta com algumas taças de sorvete.

Scott – Prontinho está é a sobremesa espero que você goste...

Marie – Sorbet?

Scott – Você conhece sorvete?

Marie – Sim, é uma sobremesa gelada muito apreciada na França.

Stiles – Mas espera aí, como vocês comiam sorvete a duzentos anos atrás se não existia geladeira? Afinal a geladeira só foi inventada por vota de 1854.

Marie – O Sorbet chegou na França por volta do século quatorze. Bem, em minha época nós usamos o gelo encontrado no próprio ambiente na época do inverno, como neve, o gelo dos rios, usamos métodos para conserva-lo em depósitos subterrâneos onde se colocava em um recipiente uma mistura de gelo e sal e dentro dele outro recipiente com a mistura de sorbet ou outro alimento qualquer que se quisesse manter congelado. Para se prepara o sorbet se misturava raspas de gelo e com frutas ou suco de frutas

Lidya – Na verdade Scott o sorvete já foi inventado há mais de três mil anos, há uma discussão quanto a sua origem uns acreditam que foram os persas que o inventou outro dizem que foram os chineses.

Scott – Poxa e eu que pensei que havia te trazido algo novo.

Diz Scott em um tom de voz um tanto quanto decepcionado, o que faz  Marie sorri.

Marie – Não fique triste Scott, você acertou, sorbet é uma das minhas sobremesas favoritas, exatamente por ser difícil de encontrar, bom pelo menos em minha época, mas fico feliz em saber que este mundo não mudou tanto afinal, e que ao menos conheço algumas coisas.

Lydia – Um brinde aos novos tempos e as antigas tradições.

Lidya levanta sua taça de sorvete os outros imitam seu gesto batendo suas taças de sorvete entre risos se divertindo com a situação.

CONTINUA...



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