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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XIV- Velhos amigos.


Escrita por: Lugh-wolf

Capítulo 14 - Capítulo XIV- Velhos amigos.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XIV- Velhos amigos.

Scott Stiles e Danny deixam o campo e saem em direção ao colégio, Scott havia combinado com Lydia e Stiles de irem ao shopping levar Marie-Jeane para passear. Brett se junta a Hayden e a Lory para discutir o que ele e Scott haviam conversado, enquanto Liam cumpria o castigo que o treinador havia lhe passado junto de Lugh e de Pedro.

Brett – Hayden o Scott me disse que desconfia de Lugh, disse que você sabia algo que havia te pedido para ficar de olho nele.

Hayden – Sim, e pelo que vimos hoje as suspeitas de Scott tem fundamento. Vocês viram a rapidez com a qual ele se moveu, quase não consegui acompanhar os movimentos dele.

Lori – E não é só isso, ele derrubou Brett e Tommy sem o menor esforço.

Brett – O que você sabe a respeito dele?

Hayden –  Segundo Scott o garoto sofreu um grave acidente onde quase morreu, ele ficou internado no hospital de Beacon Hills, foi Melissa que notou que havia algo de estranho com ele.

Brett – Estranho como?

Hayden – Segundo ela o garoto estava gravemente ferido, mas de repente ele melhorou milagrosamente, ficando sem nenhum aranhão.

Brett – Cura sobrenatural com certeza, também notei algo estranho nele, seus olhos mudaram de cor ficaram azuis e brilhantes.

Lori – Será que ele é um lobo?

Hayden – Scott acredita que não, ele disse que o encontrou ontem no parque e se aproximou o bastante para fareja-lo e não notou nada de incomum.

Brett – Claro, por isso ele o chamou para o treinar quando o vimos no parque, isso facilitaria um contato físico, uma aproximação.

Lori – Scott é mais esperto do que eu imaginava. Mas se ele não é um lobo então o que ele é.

Brett – Bem não estou preocupado com que ele é exatamente, mas se ele é um risco para nós.

Lori – Precisamos nos aproximar para averiguar.

Hayden – Sim e eu sei exatamente como.

Hayden observa o garoto de longe. O treino logo termina e os garotos retornam a escola, estavam de aula vaga pois seu novo professor e química ainda não havia chegado. Pedro e Lugh andavam pelos corredores exaustos após o castigo e o treino, eles procuravam por Andy preocupados temendo que a garota tivesse levado uma suspensão eles logo a encontram vindo na direção deles cabisbaixa.

Lugh – Pela sua cara as coisas não foram nada bem.

Andy – O treinador Bobby me levou até a orientadora, levei um sermão, mas depois me liberaram.

Pedro – Menos mal, pensei que você ia parar na diretoria.

Andy – Mas isso não importa, afinal ele me deixou como responsável pela nova equipe de torcida, e agora vocês estão no time, Lugh não acredito que você entrou no time!

Lugh – Pois faz bem em não acreditar, porque eu não vou entrar.

Andy – Como assim?

Lugh – Assim como você ouviu, eu não vou entrar no time.

Andy – Ah você vai entrar sim.

Lugh – Mas nem ferrando eu vou entrar no time, Luck você sabe que eu sou péssimo em esportes, eu sempre acabo me machucando ou passando vergonha ou os dois!

Pedro – Mas você mandou bem no treino hoje.

Lugh – Aquilo foi um acidente!

Andy – Lugh meu querido você não está raciocinando, pense bem esse é o nosso passaporte para fama, entende da lama para fama.

Lugh – Pensei que você não se importasse com isso, essas coisas superficiais e fúteis.

Andy – Mas é claro que eu me importo, eu sou uma garota que está na adolescência, coisas superficiais e fúteis me atarem, eu vou ter muito tempo no futuro para ser uma adulta responsável consciente madura e chata, mas é claro quando chegar a hora certa para isso.

Lugh – Não gosto de esporte, prefiro o clube do coral.

Andy – Ora Lugh por favor, você pensa que está a onde por acaso em Glee? Você conhece alguém do clube do coral que é admirado? E afinal você nem sabe cantar.

Lugh – Mas toco violino esqueceu? E não me importa, eu nunca gostei de chamar a atenção mesmo.

Pedro – Não foi o que pareceu, na aula da Bonnie, e depois no treino.

Lugh – Sei lá o que deu em mim hoje, acho que devo ter exagerado na dose de antialérgico.

Andy – Lugh presta atenção, olha pra mim. No time de lacrosse você tem mais chances de se aproximar de Brett do que no clube do coral, ou você pretende conquista-lo tocando A Time for US para ele em seu lindo violino envernizado de madeira de lei?

Lugh – Quem disse para você que eu estou interessado no Brett?!

Andy – E precisa? Está na cara você deu mais sinais eu um semáforo.

Pedro – Verdade, e você chamou o nome dele noite passada enquanto dormia.

Lugh – Pedro!!! Que droga, a gente não tem mais privacidade! E o que tem de errado com A Time for Us? Eu adoro aquela música.

Andy – É claro que você adora essa música, ela é tema de Romeu e Julieta, o casal suicida, e eu sei o quanto você é chegado em um drama, agora me diga, você prefere que sua história com Brett acabe em um drama ou em um romance?

Lugh – E que chances eu tenho?

Andy – Todas, afinal vocês estarão próximos, e quem sabe entre um treino e outro role um clima no vestiário.

Pedro – O sabonete escorregue.

Lugh – Pedro!!! Ai meu Deus acho que tive um micro infarto.

Andy – O que eu quero dizer é que você tem mais chances se estiver próximo a ele e fizerem coisas em comum.

Lugh – Não seja hipócrita Luck,  nem ofenda a minha inteligência. Não é o meu futuro com Brett que te preocupa, mas o seu com o Liam, sei que você está fazendo tudo isso por ele.

Andy – Como você pode me acusar dessa forma? Eu aqui preocupada com seu futuro com Brett querendo te ajudar, e você levanta uma calunia dessas contra mim!

Pedro – Vai me dizer que Lugh não está certo? Que a ideia de se aproximar de Liam através de nós não passou por sua cabeça?

Andy – Calado Pedro! Você não está me ajudando. Pense bem Lugh, todos nós sairemos ganhando.

Pedro – De qualquer forma eu também estou no time.

Andy – Como reserva, o que não me ajuda muito.

Lugh – Mas eu também estou como reserva, e de qualquer forma você já está na equipe de torcida.

Andy – Mas dois reservas devem valer um jogador, e quanto mais influência tivermos mais chances temos. Lugh por favor, por mim, pense no Brett e aqueles lindos olhos de garoto carente, quase um lobo solitário.

Lugh – Que comparação essa sua, tá bem eu topo.

Andy – Isso ai garoto! É assim que se fala.

Lugh – Mas não se anime tanto, pois quando o treinador se der conta do erro que ele cometeu, minha careira de jogador de lacrosse vai chegar ao fim.

Andy – Ah mas não vai mesmo, nem que você tenha que treinar noite e dia.

Lugh – Bem, agora se você me permite, vou para a sala de música, vou aproveitar essa aula vaga para praticar um pouco.

Andy – Você devia é ir pratica lacrosse isso sim.

Lugh – Sem chance, e se você ficar me pressionando eu simplesmente desisto.

Andy – Tudo bem, tudo bem vai la praticar violino Vivald.

Pedro – Bem, eu vou há biblioteca fazer meu cadastro.

Andy – Vou com você Peechan, até mais Lugh.

Bonnie estava sentada na sala dos professores, ela aproveitava que não estava em sala de aula e revisava seus diários e os cronogramas de aulas de suas turmas afinal tudo isso era novo para ela. Um dos coordenadores pedagógicos entra na sala a procura dela.

Franklin – Bom dia senhorita Bennett. Me chamo Franklin sou um dos coordenadores pedagógicos do colégio, vim me apresentar.

Bonnie – Bom dia senhor Franklin, prazer em conhece-lo.

Franklin – Seja bem-vinda a nosso colégio, perdoe-me por não vir me apresentar antes, mas estive ocupado mais cedo, vi o seu currículo a senhorita possui ótimas referencias, fico feliz por ter uma profissional de seu nível em nosso corpo estudantil.

Bonnie – Muito obrigado, embora devo confessar que me sinto como se estivesse lecionando pela primeira vez.

Franklin – Entendo afinal é seu primeiro dia em um novo colégio. Conheci sua irmã, ela também era uma excelente professora, uma perda lamentável, sinto muito.

Bonnie – Obrigado, o senhor é muito gentil.

Franklin – Notei que a senhorita ficou com as aulas dela.

Bonnie – Sim éramos formadas na mesma área.

Franklin – Vi que a senhorita tem mais uma formação em Física e se não me engano e está cursando História.

Bonnie – Sim isso mesmo, me formei recentemente em Física e estou no segundo semestre de História.

Franklin – Esse foi um dos motivos por eu vim procura-la, é que temos apenas um professor de Física na escola e precisamos de mais um para cumprir toda a grade de ensino para todas as turmas, lhe interessaria a vaga?

Bonnie – Olha preciso ver como ficara os meus horários, posso pensar a respeito?

Franklin – Sim claro, eu mesmo examinei sua grade, vi que posso ajusta-la para que não atrapalhe suas tarefas. Você ficaria apenas com duas turmas nas aulas de Física, o que daria quatro aulas por semana, também posso ajustar seus horários de HTPI e HTPC para facilitar as coisas.

Bonnie – Prometo que pensarei a respeito e te respondo o mais rápido possível.

Diz Bonnie baixando sua cabeça e retomando sua atividade preocupada, pois ela ainda estava se adaptando a sua nova vida, e ainda achava complicadas as tarefas de um professor.

Franklin – Por favor pense a respeito, é que este ano estamos defasados, ainda precisamos contratar mais um professor para as aulas de química, inclusive tinha um candidato a vaga que começaria hoje, mas até agora ele não veio, temo que ele tenha desistido. Bom dia Natalie como vai?

Natalie – Bom dia Franklin estou bem e você?

Natalie entra na sala dos professores carregando seu material e cumprimenta Franklin ao ouvir a voz familiar Bonnie levanta a cabeça e leva um susto ao ver Natalie.

Franklin – Creio que você ainda não conheça nossa nova professora de Filosofia Bonnie Bennett?

Natalie – Ainda não tive o prazer, olá me chamo...

Bonnie – Carol? Carol Lockwood é você?

Natalie – Me desculpe acho que você está me confundindo com outra pessoa.

Bonnie encarava a mulher totalmente intrigada, afinal a semelhança dela  e Carol era notável, eram praticamente idênticas.

Bonnie – Me desculpe acho que te confundi com outra pessoa.

Bonnie se levanta de sua cadeira tonta e atordoada, ela sai da sala dos para o corredor em direção ao banheiro dos professores, ela entra no local se agacha na pia e lava seu rosto. Era óbvio que aquela mulher não era Carol Lackwood, Carol pertencia a outro mundo outro universo, e ela já havia morrido há muito tempo assistida por Klaus Mikaelson o vampiro hibrido original.

Aos poucos Bonnie vai se recompondo, ela joga um pouco mais de agua em seu rosto e respira fundo, dizendo a si mesma que estava tudo bem que só havia sido um susto. Depois de se recompor Bonnie fecha a torneira da pia enxuga suas mãos e sai do banheiro pensativa, esbarrando em um homem no corredor, ela já ia se desculpando quando outro susto quase faz seus coração saltar pela boca

Stefan – Me desculpe por favor, é que estava apresado, cheguei atrasado é meu primeiro dia nesta escola, me chamo Stefan Salvatore...

Bonnie arregala os olhos encarado o homem a sua frente, enquanto é bombardeada por várias emoções, ela tenta falar, mas não consegue sua voz não saia, lágrimas escorrem de seu rosto.

Stefan – Moça algum problema? Desculpe eu te machuquei?

Tomada por um forte impulso Bonnie abraça Stefan, enquanto chora desesperada, sem entender nada o homem fica parado tentando consolar aquela estranha mulher.

Stefan – Moça por favor o que houve com você?

Bonnie se afasta e encara o homem nos olhos e se dá conta que ele também não era o Stefan que ela conhecia, ficando envergonhada e sem jeito.

Bonnie – Me perdoe por favor, é que você se parece muito com uma pessoa que eu conhecia. Me desculpe que vergonha.

Stefan – Não, tudo bem eu entendo, não fique envergonhada, tome.

Stefan tira um lenço de seu bolso e o entrega a Bonnie, a garota seca suas lagrimas.

Bonnie – Muito obrigado e mais uma vez me desculpe.

Stefan – Tudo bem, pelo jeito essa pessoa com quem me pareço era muito importante para você?

Bonnie – Sim um de meus melhores amigos.

Stefan – Você o perdeu?

Bonnei – Bem digamos que hoje estamos bem distantes.

Stefan – Me chamo Stefan Salvatore.

Diz Stefan esticando sua mão, Bonnie a aperta.

Bonnie – Bonnie Bennet.

Stefan – Sou o novo professor de Química, na verdade sou novo na cidade também me mudei ontem com minha esposa, deveria ter chegado mais cedo mas perdi a hora, tenho um certo problema com horários.

Bonnie – Seja bem-vindo Stefan, também sou professora aqui, ensino Filosofia.

Stefan – Ótimo, então seremos colegas de trabalho.

Bonnie – É pelo visto sim.

Franklin – Ah, olha ele ai senhor Salvatore, que bom que veio pelo visto já conheceu nossa professora de Filosofia a senhorita Bonnie Bnenett.

Stefan – Sim já tive o prazer. Queria pedir desculpas por meu atraso, tive um pequeno imprevisto, mas prometo que compenso as horas mesmo que o senhor decida desconta-las, afinal não quero que o senhor fique com uma má impressão a meu respeito.

Franklin – Tudo bem, imprevistos acontecem, vi que o senhor possui ótimas referencias, o senhor terá a oportunidade de mostrar seu trabalho, não sou do tipo a criar primeiras impressões. Bem se o senhor me acompanhar posso lhe entregar o cronograma e seus horários de aula.

Stefan – Sim claro. Bem foi um prazer senhorita Bennett, espero que sejamos bons amigos, já que meu rosto lhe é familiar.

Bonnie – Sim claro.

Stefan segue Franklin até sua sala, Bonnie ainda estava a atordoada, ela segue pelos corredores em direção ao pátio, onde uma turma de alunos estava em aula vaga, ela logo vê Pedro e Andy conversando com alguns colegas e se aproxima deles.

Bonnie – Pedro Andy, onde está Lugh?

Pedro – Ele foi para a sala de música, disse que ia aproveitar a aula vaga e praticar um pouco de violino.

Andy – Bonnie está tudo bem? Você está pálida.

Bonnie – Estou bem querida, só queria tratar de um assunto com ele, bem vou até la.

Bonnie se afasta dos garotos e segue em direção a sala de música.

Lugh estava sentando ele praticava uma música em seu violino, Silent Night, enquanto um professor o observava.

Professor – Muito bem Lugh, vejo que você melhorou bastante, você só precisa tomar cuidado com as notas sol e lá da decima quinta parte do pentagrama, o tempo entre ela é mais curto, mas de resto você está indo bem.

Lugh – Obrigado professor, posso praticar mais um pouco?

Professor – Claro, mas não vá perder a próxima aula.

Lugh – Tudo bem, estou em aula vaga, está e a próxima.

O professor se despede, Lugh  toca novamente, e vendo que ainda estava com dificuldades quanto ao tempo da música ele faz uma pausa olhando a sua volta ele vê uma harpa no canto da sala, o garoto sempre fora fascinado pelo instrumento ele se levanta e vai em direção ao instrumento, dedilhando seus dedos pelas cordas. Neste momento os olhos do garoto mudam de cor, ele se senta e começa a tocar o instrumento. Bonnie entra na sala e se aproxima do garoto.  

Bonnie – angelum suum ostendere coram.

Lugh – Eu já estou aqui Bonnie, caso não tenha notado.

Bonnie – Só queria ter certeza, você toca muito bem.

Lugh – Era de se esperar afinal fui eu quem inventou o instrumento que mais tarde originou a Lira e a este. Embora de início ele fosse bem mais simples e rustico, feitos de chifres de cabra fixados em um casco de tartaruga, suas cordas eram feitas de tripas de ou tendões de bois, o nomeei de chelys , mas  o homem aperfeiçoou minha criação.

Bonnie – Pensei que seu irmão tivesse ficado com os direitos autorais sobre este instrumento, afinal você não o deu a ele em troca de um rebanho de vacas que você roubou dele?

Lugh – Então você conhece a história.

Bonnie – Andei fazendo algumas pesquisas, afinal você fala tão pouco sobre si.

Lugh – Bem este fato é verídico, dei a Lira a meu irmão em troca de seu perdão por minha pequena travessura, afinal ele é apaixonado pela música, e ficou admirado com minha criação, tão admirado que não me deu só seu perdão, mas compartilhou comigo seu dom da profecia.

Bonnie – Você não acha que está chamando demais a atenção?

Lugh – Relaxa Bonnie estamos a sós aqui.

Bonnei – Não me refiro só a isso, mas a sua participação especial em minha aula, e soube do fantástico desempenho de Lugh no campo.

Lugh – Bem quanto a sua aula, desculpe a intromissão acho que me empolguei, agora quanto ao treino achei necessária minha intervenção.

Bonnie – E por que?

Lugh – Digamos que um jovem lobo narcisista e cheio de si, teve uma má conduta contra o nosso garoto abusando de suas habilidades e poderes, só quis equilibrar a disputa e torna-la justa, dando a Lugh a chance de se defender aposto que aquele garoto vai pensar duas vezes antes de se meter com Lugh novamente.

Bonnie –  Fico feliz em saber que você se importa com o garoto, mas acho melhor que você tenha mais cuidado, afinal não é você quem quer manter sigilo sobre sua identidade?

Lugh – Quanto a minha identidade sim, agora quanto a minha presença isto é questionável.

Bonnei – O que você quer dizer com isso?

Lugh – Quero que notem minha presença, quero que vejam que Lugh não é um garoto comum, quero desconfiem e se aproximem.

Bonnie – Mas com isso não vão descobrir sua identidade?

Lugh – Acredito que não, eles devem pensar que Lugh é um lobisomem, um Kanima, talvez um Kitsune ou qualquer outro tipo de metamorfo, eles não têm ideia do que ou de quem realmente sou, mas com certeza irão se aproximar na tentativa de descobrir. O que me permitirá saber se todos dentro do grupo deles são realmente confiáveis.  

Bonnie – E você acha que traidores se revelariam assim facilmente?

Lugh – Bem sou conhecido por minha eloquência. Acredito eu você não tenha vindo aqui somente com a intenção de me repreender pelos meus atos descuidados, tem algo mais não é mesmo? Pude sentir suas emoções mesmo antes de você entrar nesta sala.

Bonnie – Você por acaso também é sensitivo?

Lugh – Entre outras coisas, mas por favor me diga o que te aflige?

Bonnie – Nada de mais, só acho que você deveria ter me avisado que eu encontraria pessoas semelhantes as que eu conhecia em meu mundo.

Lugh – Você nunca pensou nesta possibilidade? Afinal você mesma é um exemplo vivo, ou esqueceu que a outra Bonnie não era só idêntica a você em aparência, mas também em nome. E também teve meu comentário na aula sobre universos paralelos, outras dimensões, outros eus.

Bonnie – Mas você poderia ter me alertado, imagina a situação pela qual passei em encontrar duas pessoas idênticas as de meu mundo e confundi-las, foi constrangedor.

Lugh – Me desculpe Bonnie, não pensei na possibilidade de você encontrar pessoas parecidas com as de seu mundo, sei que haviam pessoas semelhantes entre estes mundos, mas nunca cogitei a possibilidade de você encontrá-las, afinal este mundo é imenso.

Bonnie – Pois é, ainda assim encontrei duas pessoas no mesmo dia. Quero saber se há mais delas por ai?

Lugh – Provavelmente sim, embora eu não saiba quantas e muito menos quais, afinal não sou onisciente nem onipresente. Mas mais uma vez peço-lhe indulto por meu equivoco, prometo ser mais cauteloso e lhe alertar sobre as possíveis eventualidades.  Como lhe disse anteriormente quero que sua estadia aqui seja no mínimo agradável, pode não parecer, mas me preocupo com seu bem-estar.

Bonnie – Tudo bem, só queria ser avisada sobre coisas deste tipo para evitar surpresas desagradáveis.

Lugh – E por que seus encontros com estas pessoas foram desagradáveis?

Bonnie – Por ser algo inesperado, por eu não estar preparada e agir como idiota, por que ver estas pessoas me faz lembrar as de meu mundo e a  falta que sinto de lá.

Lugh para de tocar a harpa e segura as mãos de Bonnie a encarando nos olhos, seus olhos abandoaram aquela expressão fria e apática, dando lugar a ternura e a tristeza claramente visível em sua face.

Lugh – Nunca foi meu intuito magoa-la, juro a você que se pudesse a deixaria fora disso, eu a trouxe para cá porque somente você seria capaz de fazer o que é preciso. Lamento muito por envolve-la em tudo isso.

Bonnie fica desconcertada com a atitude inesperada do homem a sua frente, ela sente a sinceridade e uma estranha dor em suas palavras, era desconfortante para ela olhar aqueles olhos azuis tão misteriosos ao mesmo tempo estranhamente familiares, seu coração dispara, ela solta a mão do garoto e desvia seu olhar.

Bonnie – Eu sempre estive consciente da situação e concordei em participar disso tudo, isso foi uma escolha minha. O que me incomoda é você ocultar certos fatos de mim, afinal se formos trabalhar juntos precisaremos confiar um no outro.

Lugh – É justo, me desculpe por agir assim, é que na verdade tenho medo de colocá-la em riscos ao revelar por demais a verdade.

Bonnie – É um risco que prefiro correr.

Lugh – Pois bem, farei como você deseja. Bem se me permite tenho que partir, preciso resolver alguns assuntos, e fiquei muito tempo na forma física, não quero interferir demais na vida do garoto.

Bonnie – Tudo bem, acho que já falei tudo que precisava.

Lugh – Eu prometo que quando tudo isso acabar que farei o possível para devolver a sua vida ao seu devido lugar, alias a de todos envolvidos nesta história. Até mais Bonnie.

Os olhos do garoto voltam a sua cor natural, ele olha para Bonnie e depois para a Harpa a sua frente.

Lugh – Sempre gostei do som da harpa, gostaria muito de um dia aprender a tocar.

Bonnie acaricia o rosto do garoto com ternura e sorri.

Bonnie – Quem sabe um dia, bem vamos você ainda tem uma aula, e o sinal já vai tocar.

Lugh se levanta e acompanha Bonnie.

CONTINUA...



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