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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo II- Explicações.


Escrita por: Lugh-wolf

Capítulo 2 - Capítulo II- Explicações.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo II- Explicações.

Cris – Ela está viva.

Cris retira Alison dos braços de Scott e a pega nos seus ele chora emocionado com a sua menina no colo, Derek, Stiles , Malia, Melissa e John se aproximam, eles não acreditavam em que seus olhos estavam vendo. Jenna se aproxima deles trazendo uma maca.

Jenna – Coloquem a garota aqui, ela precisa de socorros.

Cris – Não, não vão tira-la de mim de novo.

Cris estava desesperado, não conseguia entender o que estava acontecendo, quando perdeu sua filha sua dor fora tão grande que a única forma que ele viu de poder supera-la foi suprimindo seus sentimentos, ele nunca havia chorado a dor da perda de sua filha, pois sabia que a partir do momento que ele encarasse sua dor de frente que seu mundo desabaria que ele não iria suportar, e que seu destino no fim seria o suicídio.

Melissa – Cris, escuta, ela precisa de ajuda, precisa de cuidados médicos, não sabemos qual é o estado dela. Cris por favor, deixe-nos ajuda-la.

Melissa toca no ombro de Cris e acaricia suas costas tentando acalma-lo e aos poucos Cris vai recobrando o juízo, ele coloca Alison sobre a maca e dois enfermeiros leva a garota direto para a ala de internação Cris e Scott tentam acompanha-la mas os enfermeiros não permitem que eles entrem no local.

 – Senhores esta área é restrita.

Cris – Eu preciso ficar ao lado de minha, filha.

Melissa – Cris calma, vai ficar tudo bem. Ela está em boas mãos, venha precisamos preencher as fixas.

Melissa acompanha Cris até o balcão onde Jenna os aguarda para fazer a fixa e encaminhar o prontuário.

Jenna – O senhor poderia me dar algum documento da garota e um seu?

Cris – Não eu não tenho documentos dela comigo, na verdade demos baixas depois da sua morte.

Jenna – Morte? Como é ?

Melissa – Cris vai se sentar, eu cuido disso.

John – Vem comigo Cris, me acompanhe vamos la fora tomar um ar.

Melissa – Jenna querida você pode colocar o nome da garota como Alison Argente, o homem que você viu é o pai dela ele está transtornado, e não trouxe a documentação necessária, mas eu os conheço, pode confiar.

Jenna – Claro Melissa, pode deixar.

Stiles – Então era realmente verdade.

Melissa – Graças a deus que meu filho não está ficando louco.

  Jenna – Melissa você pode vir aqui um minutinho.

Melissa – Sim querida o que houve?

Jenna – Melissa, é que Alison Argent consta como falecida aqui no sistema, você pode me explicar o que está acontecendo?

Melissa – Ah deve ser algum erro do sistema. Depois corrigimos isso.

Jenna – Tudo bem, vou imprimir a ficha é só o pai dela assinar.

Melissa – Pode deixar eu leve para ele.

Jenna pega os papeis da impressora e os entrega a Melissa sem entender nada do que estava acontecendo. Melissa pega os papeis tentando disfarçar e quando a mulher está distraída ela os assina e os encaminha a triagem. Melissa se aproxima de Scott.

Melissa – Scott venha comigo, venham todos comigo.

A pedido de Melissa todos a acompanham até o lado de fora do Hospital, ela vai na direção de John e de Cris.

Melissa – Acredito que Cris quer uma explicação, aliás todos nós queremos, então é bom aproveitarmos que estamos todos aqui, para você não ter que ficar se repetindo.

Todos olham intrigados para Scott que se sente acuado e sem saber o que dizer ou fazer.

Scott – Vocês por acaso não acham que eu fui até o cemitério, tirei o corpo de Alison de lá e trouxe ela de volta a vida?

Malia – Foi você quem trouxe ela aqui.

Scott – Ao hospital e não de volta a vida.

Stiles – Você a mordeu?

Scott – Stiles pelo amor de Deus isso nunca iria dar certo.

Stiles – Deu certo comigo.

Scott – Você não tinha morrido, você estava entre a vida e a morte, e não morto a mais de um ano.

Stiles – É faz sentido, o que não faz sentido é você encontrar sua ex-namorada morta vagando num passeio noturno pelo bosque. Você realmente encontrou ela na floresta?

Scott – Claro foi exatamente como eu disse.

Stliles – Na verdade eu não entendi muito bem essa história.

Cris – Scott, por favor você pode me explicar como tudo isso acontece?

Stiles – Tudo bem Cris eu vou te explicar, por favor todos prestem atenção porque essa vai ser a última vez que eu explico isso. Eu estava voltando da minha viagem do México, que fique bem claro que foi do México e não de cemitério.

Em fim eu estava voltado de viagem, e o carro do Stiles como sempre deu problema e parou bem no meio da estrada, na divisa de Beacon Hills e Hill Valley, eu desci para ver qual era o problema e ver se dava para arrumar, depois que resolvi o problema ia retomar a viagem.

Foi quando ouvi gritos e pedidos de socorro  vindo da floresta, então fui ver o que estava acontecendo, entrei no lugar e novamente ouvi os gritos foi quando notei que eram de uma mulher então continue indo em frente, e ouvi os gritos novamente dessa vez de forma bem nítida, o que me deu alguma ideia de sua localização, então continuei a procura-la, entrei em uma parte da floresta onde a mata era menos densa foi quando a vi.

Não a reconheci de início, ela estava de costa vestia uma capa e estava escuro, mas quando eu a chamei ela respondeu e chamou meu nome, eu reconheci a voz mas não pude acreditar, então ela se virou e tirou o capuz, foi quando vi que era a Alison.

Fiquei sem reação, assim como vocês ou pior, não podia acreditar, não era possível, ela me olhou e eu simplesmente fiquei ali parado congelado, ela veio correndo em minha direção e me abraçou, foi quando me dei conta de que ela real e estava viva, mesmo sem entender nada.

Eu a abracei mas não conseguia falar nada, ela também não conseguia, ficamos ali sem reação por alguns segundo, de repente ela começo a passar mal como se estivesse tendo uma crise respiratória, eu não sabia o que fazer, ela foi ficando pior, me disse alguma coisa sobre alguém estar vindo, e depois desmaiou.

Neste momento entrei em desespero novamente, eu não sabia o que fazer, então peguei ela no colo e voltei pelo caminho que fiz, logo que cheguei na estrada, voltei para o carro e sai com ela do local, depois liguei para minha mãe, e depois para o Stiles. Trouxe ela pra cá onde encontrei todos vocês e agora to narrando essa história, enquanto ela está lá e eu estou aqui querendo saber o que está acontecendo e tentar entender tudo isso assim como vocês.

Stiles – Você não sabe como ela voltou?

Scott – E eu vou la saber! Eu to tão surpreso quanto vocês.

Derek – Isso é muito estranho.

Stiles – Estranho? Isso é bizarro.

Derek – Talvez Deaton tenha alguma explicação para isso, afinal ele entende desses assuntos sobrenaturais.

Stiles – Espero que ele tenha mesmo.

Scott – Deaton ainda não voltou de sua viagem alias ele mal partiu. Acho melhor entrarmos e vermos qual é o estado dela.

Cris – Scott tem razão, vamos deixar as perguntas para depois, talvez quando ela acordar ela possa esclarecer nossas dúvidas.

Melissa – Vamos pessoal vamos lá para dentro eu vou tentar ver o que posso descobri.

Novamente todos retornam a recepção, Melissa se dirige ao balcão de atendimentos acompanhada por Cris e John, enquanto os outros vão para os bancos conversando, e tentando entender tudo o que estava acontecendo

Melissa – Jenna você tem alguma notícia sobre o estado daquela paciente.

Jenna – A que voltou dos mortos?

Melissa faz uma cara de susto com o comentário da colega que fica constrangida ao perceber que a piada não caiu bem no momento.

Jenna – Desculpe, aparentemente ele está bem o médico não me deu muitos detalhes mas colheram alguns exames, ela ainda está inconsciente.

Melissa – John Cris esperem aqui um momento eu vou ver se consigo mais alguma informação.

Cris – Eu posso ir com você?

Melissa – Sinto muito Cris mas não é permitido.

Cris – Mas sou o pai dela.

Melissa – Eu entendo sua preocupação, e frustração, mas aquela área só é permitida para os funcionários, quando ela for para um quarto eu prometo que dou um jeito de leva-lo para vê-la.

Cris – Tudo bem, me desculpe.

Melissa – Não, não, não se preocupe te entendo perfeitamente, junte-se aos outros que logo retorno com notícias.

Melissa entra na área de atendimento aos pacientes enquanto John e Cris se unem aos demais na recepção.

Scott – Alguma notícia? Como ela está?

Cris – Não sabemos ainda, sua mãe foi averiguar.

Malia – Espero que ela esteja bem.

Stiles – Precisamos avisar a Lydia e os demais.

John – Melhor fazermos isso quando amanhecer, não precisamos de mais pessoas desesperadas por aqui.

Scott – Concordo, e também não sabemos nada a respeito do estado dela, e não vamos ter respostas para a maioria das perguntas que farão, então de nada vai resolver.

Melissa logo retorna todos a esperavam apreensivos, ansiosos por respostar.

Cris – Então, como ela está? Descobriram alguma coisa? Ela já acordou?

Melissa – Sinto muito Cris mas ela ainda se encontra no mesmo estado, apenas afirmaram que está com sinais vitais fracos, não podem dizer nada concreto a respeito ainda, mas foram feitos exames logo teremos uma resposta. Ela está tomando um soro com glicose, e assim que o estado dela melhorar vão tira-la da observação e você poderá ve-la, neste momento só nos resta esperar.

Cris – Eu ficarei aqui até que ela acorde.

Melissa – É melhor você ir para casa, não sabemos quando ela ira acordar, caso ela acorde ou caso ocorra qualquer mudança no quadro clinico dela eu entro em contato com você.

Cris – Eu te agradeço mas prefiro ficar.

Scott – Eu também fico.

Stiles – Eu te faço companhia.

Melissa – Meninos, vamos ser racionais, não há nada que vocês possam  fazer por ela aqui, ela está sendo bem cuidada, está em observação, vão para casa descansar, vocês passaram por maus bocados esses dias e nem tiveram tempo de se recuperar ainda. Qualquer mudança que houver prometo que aviso vocês.

Scott – Mas mãe...

Melissa – Mas nada, você vai para casa tomar um banho comer algo e descansa, faz dias que você não sabe o que é uma boa noite de sono e uma boa refeição. Se continuarem desse jeito vocês irão fazer companhia para Allison mas na internação. Andem vão para casa que eu preciso trabalhar.

John – Meninos vamos para casa.

Stiles – Pode usar meu carro Scott.

Derek – John se você quiser eu levo Malia e Stiles para casa.

John – Obrigado Derek, então vou voltar para delegacia

Derek – Eu já ia me esquecendo, vocês comentaram alguma coisa sobre Peter, o que houve?

Scott – O que tem o Peter, encontraram ele?

John – Sim o encontramos.

Scott – Prenderam ele?

Melissa – Não ele está aqui no hospital, ele está gravemente ferido, também está inconsciente, mas já saiu da UTI.

Scott – Ele está aqui? Agora é que eu não vou embora mesmo, não vou deixar você e Allison aqui desprotegidas.

Melissa – Filho não se preocupe, não há nada que ele possa fazer, ele está ferido e desacordado, e tem dois policiais de guarda na porta do quarto onde ele está.

Scott – O Peter é esperto e perigoso, ele sempre arruma um  jeito de escapar, ele deve estar fingindo.

Melissa – Não Scott ele realmente está inconsciente, e no estado em que ele se encontra duvido que mesmo que ele acorde que não possa fazer nada.

John – Scott escute sua mãe vá para casa, assim que chegar na delegacia vou mandar viaturas para reforçar a segurança do lugar.

Stiles – Vamos Scott, você está cansado fez uma longa viagem e passou por muitas coisas, precisa descansar.

Scott – Tudo bem eu irei.

Melissa – Vão descansar, tivemos uma noite muito agitada.

Melissa dá um beijo em Scott e outro em Stiles, e segue para a área de atendimento dos pacientes com novos prontuários na mão, Cris fica na recepção e os demais se despedem e seguem seus caminhos.

Derek deixa Malia em sua casa depois passa na casa de Stiles para dixa-lo.

Stiles – Entre, você deve estar com fome, não comemos nada.

Derek – Não se preocupe eu estou bem.

Stiles – Vou preparar um lanche para nós.

Derek – Não se preocupe.

Stiles – Você não vai sair daqui de estomago vazio.

Stiles abraça seu namorado e o beija.

Stiles – Vamos para a cozinha.

Os dois vão em direção a cozinha, Stiles pega uma frigideira acende o fogão e coloca dois hambúrgueres para fritar, vai a geladeira pega alface tomate um pote de picles maionese mostarda catchupe e uma jarra de suco, vai ao armário pega pão depois vai para a pia montar os lanches enquanto os hambúrgueres fritam, Derek senta em um banco e apoia seus braços na copa enquanto observa o garoto.

Stiles – Que cara é essa?

Derek – Nada, só gosto de ficar te olhando.

Stiles fica vermelho e sem jeito.

Stiles – Não gosto que fiquem me olhando.

Derek – Pois se acostume, e eu não só de ficar apenas olhando.

Ele se levanta e vai na direção de Stiles o abrasando por trás e beijando seu pescoço, Stiles se encolhe nos braços dele.

Stiles– Para Derek, deixa eu terminar aqui primeiro.

Derek – Por que? Tá tão gostoso aqui.

Stiles sente uma cutucada ficando constrangido ele dá uma cotovelada em Derek que se afasta rindo.

Stiles – Nossa primeira vez não vai ser na pia da minha cozinha.

Derek – Gosto de coisas diferentes e ousadas, mas se você preferir algo mais romântico.

Stiles abraça Derek cursando suas mãos por de trás da nuca dele, Derek ergue o garoto com suas mãos na cintura dele o sentando no balcão enquanto beija seu pescoço, Stiles sorri acariciando o rosto de Derek, olhando dentro de seus olhos, o garoto sente seu coração disparar, Derek toca o peito de Stiles.

Derek – Gosto muito de você sabia?

Stiles – Sabia, hoje tenho certeza disso.

Derek – Convencido.

Derek Beija a boca de seu lobinho com ternura e carinho.

Stiles – Você também sabe que gosto muito de você, não é mesmo?

Derek – Claro, afinal você voltou a vida por mim.

Stiles – Depois eu quem sou o convencido, vai para lá vai, deixa eu terminar de prepara nossos lanches eu to faminto.

Derek volta ao balcão e se senta em seu banco, Stiles desliga o fogão e retira a frigideira terminando de montar os lanches, ele pega dois copos no armário puxa um banco e se junta a Derek o servindo.

Derek – Hum, tá muito bom.

Stiles – Claro que está, sou um ótimo cozinheiro.

Derek – Bom dessa vez terei que concordar, me lembro de quando você fez aquele jantar especial para mim.

Derek fica em silencio por um instante, sua expressão muda, e uma tristeza vem a seu olhar, ao recordar daquela noite em que Stiles havia se declarado para ele e ele apenas rejeitou os sentimentos do garoto, o magoando e o ferindo.

Stiles – Ei o que foi?

Derek – Me desculpe Stiles, eu fui um idiota aquele dia, eu não queria magoa-lo daquele jeito.

Stiles – Ei Derek, esquece isso, o que importa é que estamos juntos agora.

Derek – Eu sei, mas as coisas poderiam ter sido deferentes, eu poderia te-lo perdido.

Stiles – Mas não perdeu, eu to aqui, voltei por você lembra? Vamos esquecer o passado pensar no futuro, afinal você é meu presente.

Stiles da uma mordida em seu lanche, ele suja seu nariz com maionese, Derek ri.

Stiles – Que foi agora?

Derek passa seu polegar no nariz de Stiles, tirando a maionese, ele sorri afinal seu menino era lindo e tão inocente que sua doçura o comovia ao mesmo tempo que o fascinava deixando ele cada vez mais apaixonado.

Derek – Preciso ir, já são três horas.

Stiles – Que pena, pensei que você ia dormir aqui.

Derek – Temos que ser discretos lembra? O que vamos explicar para seu pai se ele chegar e nos encontrar dormindo juntos agarradinhos?

Stiles – Tem razão.

Derek – E também preciso ver como Brendan está, tenho sido um péssimo anfitrião.

Stiles – Ah sim a Brendan, vai lá.

Stiles cursa os braços e torce o bico, fazendo Derek ri e balançar a cabeça.

Derek – Você fica engraçado quando está com ciúmes.

Stiles – E quem te disse que eu estou com ciúmes. Vai lá anda como você disse está tarde, e você tem visita.

Derek se levanta os dois vão em direção a porta, Stiles ia abrindo a porta, mas Derek a empurra a fechando-a novamente, pegando Stiles pela cintura e o beijando, deixando o garoto todo derretido.

Derek – Tenha uma boa noite, durma com os anjos.

Stiles – Preferia dormir com meu lobo.

Derek – Oportunidades não faltarão.

Derek sai e vai na direção de seu carro, enquanto Stiles observa seu lobo indo parado na entrada de sua casa.

CONTINUA...



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