1. Spirit Fanfics >
  2. Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega >
  3. Capítulo XXV- Treinamneto.

História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXV- Treinamneto.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


oi pessoal só passando para deixar um abraço, e um novo capítulo de nossa história, bjs a todos e um excelente fim de semana a todos

Capítulo 25 - Capítulo XXV- Treinamneto.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXV- Treinamneto.

Lugh Andy e Pedro olhavam fixamente para o pavio de suas velas, estavam a horas praticando alguns exercícios de magia que Bonnie tentava ensiná-los, em alguns destes exercícios obtinham sucesso e em outros não, e nem sempre cada um deles demonstravam êxito nos mesmos exercícios. Os garotos já estavam cansados de ficar encarando aquelas velas pois haviam acordado duas horas mais cedo do que o de costume para fazerem seu treinamento. Foi quando a vela de Pedro acendeu diante de todos.

Andy – Não acredito você conseguiu. Poxa por que eu não consigo?

Bonnie – Paciência Luck nem todos vocês possuem as mesmas habilidades ou vai desenvolve-las ao mesmo tempo.

Pedro – É verdade você mandou bem naquele feitiço de localização, e Lugh naquele lance de telecinese.

Lugh – Acho que não foi bem telecinese, acho que foi aquela forte correte de ar que moveu aquele vaso.

Bonnie – Talvez não. Acho que a magia de vocês está se revelando através dos elementos.

Andy – Como assim?

Bonnie – Bem há vários tipos de magia e uma delas é a magia elemental regida pela força dos elementos da natureza, Fogo agua terra e ar. Luck se sai bem com um feitiço de localização o que revela uma forte intuição, normalmente a magia de agua é movida pela intuição, Lugh conseguiu mover um objeto e deslocou o ar no ambiente em nosso exercício anterior o que revela uma certa habilidade psíquica e a mente é ligada ao elemento ar, e você Pedro por sua vez consegui fazer um feitiço de piromancia sem muito esforço. É apenas palpite, mas cada um de vocês pode ter ligação com cada um destes elementos. Venho observando vocês em nossos treinos e tenho notado que cada um tem uma certa inclinação para determinados elementos e determinadas habilidades.

Lugh – Bem faz sentido lembro que uma vez que o Pedro quase tocou fogo na sala enquanto a gente fazia um trabalho no laboratório de nossa antiga escola.

Pedro – Já disse que aquilo foi um acidente.

Andy – Sim pode ter sido, mas até hoje ninguém sabe explicar como começou aquele incêndio, a professora mesmo disse que não estávamos trabalhando com matérias inflamáveis, e aquela reação não era esperada.

Pedro – Mas começamos a trabalhar com magia agora.

Bonnie – Não Pedro, agora vocês têm consciência da real existência da magia, mas ela sempre fez parte da vida de vocês.

Lugh – Então deve ter sido você que fez aquilo com as velas aquele dia na biblioteca, aqui em casa.

Bonnie – Ou talvez os três  juntos, canalizando os poderes dele.

Andy – Como assim canalizando?

Bonnie – Bem a fonte de uma magia não precisa necessariamente partir do poder pessoal de um bruxo, mas pode vir também de elementos que o cercam. Os elementos da natureza, objetos mágicos, eventos celestiais criaturas sobrenaturais, da energia do ambiente a sua volta, e de outros bruxos, sendo assim um bruxo pode somar o poder daquilo que está a sua volta  ao seu. Vamos fazer um pequeno teste.

Bonnie vai até o canto da biblioteca e de dentro de um velho móvel ela retira um pequeno caldeirão de metal, e retorna para onde os garotos estavam ela pega um velho caderno e arranca algumas páginas dele as amassam e  as jogam dentro do caldeirão.

Andy – Um caldeirão?

Bonnie – Bem alguns objetos que os bruxos costumam usar seguem o folclore descrito em algumas literaturas, mas não da mesma forma. Bem Luck quero que você se concentre no conteúdo dentro do caldeirão e depois diga a palavra Incendia.

Luck faz o que Bonnie diz segundo as suas recomendações, por alguns segundos ela observa o conteúdo do caldeirão e repete as palavras como Bonnie disse mas nada acontece.

Luck – Droga eu não consegui de novo.

Bonnie – Tente você Lugh.

Obedecendo as ordens de Bonnie Lugh tenta repetir o procedimento feito por Andy mas também não obteve Sucesso.

Bonnie – Sua vez Pedro.

Pedro se aproxima do caldeirão, e observa seu conteúdo por alguns segundo, em seguida ele diz o comando e uma das folhas dentro do caldeirão entra em combustão neste mesmo momento mas logo se apaga.

Pedro – Demais, eu consegui!

Andy – A que droga só eu que não consigo.

Lugh – Eu também não consegui.

Bonnie – Tenha paciência Luck, você vai conseguir, bem agora tenho certeza de que você tem afinidade com o fogo Pedro. Vamos tentar outra coisa. Quero que todos vocês fiquem em volta do caldeirão deem as mãos, e fechem seus olhos.

Os garotos obedecem aos comandos de Bonnie e se dão as mãos em volta do caldeirão fechando seus olhos.

Bonnie – Escutem o comando de minha voz, quero que vocês relaxem e se concentrem, tentem sentir a presença um do outro através do toque de suas mão, sintam um ao outro, sintam essa ligação, agora quero que vocês visualizem algo como uma chama como o fogo, sintam seu calor, agora digam o feitiço.

 – Incendia.

Disseram os três garotos um uma enorme labareda se ergue do caldeirão, as chamas eram intensas e vermelhas ele podiam sentir o forte calor, e ficam surpresos ao abrirem seus olhos e verem o tamanho da chama a sua frente, muito mais forte e intensa do que naquele dia do incidente na biblioteca.

Bonnie – Ótimo agora se concentrem nas chamas tentem reuni-lo em um ponto central como se ele fosse uma esfera de fogo.

Os garotos novamente obedecem às ordens de Bonnie, e no instante seguinte as chamas começaram a trepidar violentamente se reunindo em um só ponto formando uma única chama que aos poucos tomava a forma de uma esfera levitando sobre o caldeirão.

Bonnie – Isso muito bem, agora quero que vocês imaginem essa esfera diminuindo até ela desaparecer por completo.

Os garotos novamente atendem as ordens de Bonnie, e aos poucos a esfera de fogo vai diminuindo até sumir por completo, os garotos estavam ofegantes e com gotas de suor sobre a testa visivelmente cansados.

Bonnie – Parabéns vocês conseguiram, e vocês sabem porquê?

Lugh – Nos canalizamos um ao outro.

Bonnie – Exatamente, vocês não só reuniram seus poderes como também suas habilidades. Vocês juntos ampliaram a magia de Pedro ligada ao fogo, Lugh através de suas habilidades psíquicas do ar consegui dar foco ao comando e Luck através das habilidades ligada intuição e emoção conseguiu tornou possível o controle das chamas.  Vocês fizeram um ótimo trabalho conjunto não só em invocar o fogo, mas também em amplia-lo e ao controla-lo.

Pedro – Isso tudo faz muito sentido agora que você explicou, por que além do meu pequeno incidente com fogo na minha antiga escola, me lembro de que Lukc havia tido um sonho ruim com Lugh um dia antes dele e seus pais sofrerem o acidente.

Luck – Sim verdade, e me lembro de que me senti mal o dia todo, e pela tarde recebemos a noticia.

Os garotos ficam em silencio se encarando.

Bonie – Isso só mostra que a magia já vinha se desenvolvendo em vocês, mesmo antes de vocês a conhece-la realmente.

Andy – Legal, mas isso quer dizer que eu não vou aprender fazer um feitiço com o fogo.

Bonnie – Não Luck, você vai aprender, mas como disse cada um tem uma afinidade maior com determinado elemento, e isso facilita o desenvolvimento de certas habilidades pessoais, mas na natureza tudo é equilíbrio, e tudo faz parte de nós, portanto vocês devem aprender a manipular cada um dos elementos. Mas isso leva tempo, e muito treino, um dia cada um de vocês será capaz não só de manipular os quatro elementos como também qualquer outro tipo de magia que eu lhes ensinar.

Lugh – Então estes são os nossos elementos.

Bonnie – Bem como eu disse é só um palpite, pelo que venho observando, e por vocês demonstrarem habilidade únicas é provável que cada um pertença a um elemento diferente, e isso é interessante já que assim podem compartilhar suas habilidades entre si, muitos covéns acham conveniente ter um bruxo representante de cada elemento, creio que logo descobrimos com qual elemento cada um de vocês possuem mais afinidade já que em breve faremos o ritual de iniciação de vocês.

Pedro – Ritual de iniciação?

Bonnie – Se trata do ritual onde os novos bruxos são apresentados há magia e as foças da natureza, é ritual poderoso onde assumimos o nosso compromisso com esses poderes, onde passamos a compreende-los verdadeiramente nos ligando a eles, isso os tornará ainda mais poderosos.

Lugh – Poxa você sabe muita coisa.

Bonnie – Bem na verdade ainda tenho muito a aprender sempre temos, ainda tem fato da magia daqui ser diferente da de onde venho.

Luck – Nossa você fala como se você fosse de outro mundo.

Bonnie – Que bobagem, outro mundo, é que aprendi magia de uma forma um pouco diferente da qual estou ensinando a vocês, então meio que também é um método novo para mim.

Pedro – E como você aprendeu? Alguém também te ensinou?

Bonnie – Na época em que descobri meus poderes, foi meio que uma surpresa para mim, meus dons se expressaram de forma natural, mas minha avó sempre me dizia que éramos de uma família de bruxas, mas na época eu era cética e achava que tudo não passava de histórias. Aprendi muitas coisas com ela, mas logo a perdi, então tive que me virar só. O resto aprendi em grimórios, de nossa própria família e de outros clãs também. E também tive contato com outros bruxos  que compartilharam seus conhecimentos comigo.

Lugh – Grimórios? São livros de magia não é mesmo? Acho que temos alguns aqui.

Bonnie – Sim temos.

Lugh – Que loucura, pensei que se tratavam de livros de ficção ou algo do tipo quando os vi.

Pedro – Depois eu quero ver esses livros.

Luck – E eu também. 

Bonnie – Bem por hoje é só, é melhor vocês irem pro banho já está quase na hora de irmos para escola andem.

Os garotos iam saindo do lugar quando Lugh sente uma forte tontura e quase vai ao chão não fosse pela ajuda de Pedro que o segurou a tempo.

Pedro – Opa toma cuidado o que houve?

Lugh – Nada foi só uma tontura, nada de mais, de repente me senti fraco.

Bonnie – Bem na verdade isso é comum quando usamos demais o nosso poder. Magia consome energia de nossos corpos, isso é um lembrete de que temos nossos limites e que não devemos abusar. Acho que me empolguei e acabei exigindo demais de vocês.

Lugh – Não Bonnie está tudo bem, eu estou bem.

Bonnie – Não Lugh, como mentora de vocês devo também lhes alertar dos perigos que vem com a magia, e um deles é o uso excessivo dela, cada um tem seu limite e ele deve ser respeitado, parte do poder da magia vem do poder pessoal do bruxo de sua energia, de sua força vital, e o uso excessivo desse poder pode levar até a morte, por isso devemos ter cautela e ir com calma. E vocês garotos estão bem?

Luck – Bem eu me sinto normal.

Pedro – Eu só to com sono, mas to com sono desde que levantei da cama.

Luck – Pedro você vive com sono, você é um preguiçoso isso sim.

Bonnie – Andem crianças eu não quero me atrasar, Lugh se sente melhor?

Diz Bonnie observando Lugh com uma certa preocupação lembrando da condição secreta do garoto.

Lugh – Ainda estou um pouco tonto mas sim estou melhor.

Bonnie – É melhor irmos, temos um longo dia pela frente.

Lugh – Depois eu quero ver os grimórios.

Bonnie – Tudo bem, acredito que também possa ajuda-los a ampliar seus conhecimentos, mais  tarde separo alguns para vocês, agora vamos.

Stiles estava concentrado, ele escrevia em seu quadro de acrílico, tudo o que vinha a sua mente, tentando buscar uma explicação ou uma conexão nos fatos recentes. Agora mais do que nunca ele precisava encontrar respostas para suas perguntas, ele precisava saber os recentes assassinatos tinha alguma ligação com as investigações que ele e seus amigos andavam fazendo, ou se de fato era ele o responsável.

Já fazia mais de uma semana que o crime havia acontecido e ele não aguentava mais esperar pelas poucas informações que seu pai compartilhava com ele sobre o caso, ele sabia que John não iria revelar nada até ter certeza se de fato a transformação de seu filho não tinha alguma ligação com aquele terrível massacre. Por mais que todos tentassem convencê-lo do contrário Stiles sabia que na verdade assim como ele todos tinham as mesmas dúvidas.

Assim que John teve uma oportunidade ele conseguiu uma cópia do laudo do médico do IML junto com algumas cópias dos exames de DNA, e com a ajuda de Melissa e um amigo eles enviaram amostras do sangue encontrado nas roupas do garoto para fazer uma comparação, mas devido importância de manter essa investigação paralela em segredo eles não poderiam contar com resultados rápidos o que só aumentava a angustia garoto.

O medo a angustia e a obsessão do garoto fizera ele se afastar e se isolar de seus amigos de seu pai e até mesmo de Derek, ele passava horas trancado em seu quarto evitando a todos. John Scott e Derek eram os que mais sofriam ao ver a condição de Stiles, e ao ver que qualquer tentativa de se aproximar do garoto era inútil, como John dizia e todos concordaram Stiles era um cabeça dura e quando metia uma coisa na cabeça.

Stiles – Isso tudo não faz sentido, o que nós deixamos passar? Qual a ligação de tudo isso?

Diz o garoto a si mesmo observando suas anotações no quadro, Stiles estava cansado e frustrado há dias não dormia e quando dormia era atormentado por pesadelos, por isso ele precisava saber o que realmente aconteceu, mas no fundo ele sabia que  as informações que ele tinha não eram o suficiente para ele resolver essas questões, e que não podia apenas se basear em suposições e teorias, ele queria algo solido algo concreto, ele queria a verdade, a verdade que o libertaria de sua angustia. Afinal era ele o responsável por aquele crime, ele realmente teria se tornado o que mais temia? Stiles leva um susto ao ver a porta de seu quarto se abrindo.

 Derek – Oi desculpe entrar assim pensei que estivesse dormindo e não quis fazer barulho, seu pai me deixou vir aqui, mesmo contra a sua vontade.

Stiles – Oi Derek é que eu estava meio indisposto.

Derek – Então deveria estar deitado e descansando.

Stiles – Na verdade eu estava assistindo um filme.

Derek – Em pé com a tv desligada? Qual é Stiles você já deu desculpas, mais convincentes.

Stiles – É acho que já esgotei meu estoque.

Derek – Talvez se você nos recebesse em vez de nos dar tantas desculpas?

Stiles – Talvez eu não esteja de bom humor para receber visitas?

Derek – Talvez se as recebesse seu humor melhorasse, pensei que eu é quem fosse o lobo carrancudo e azedo por aqui.

Stiles não consegue disfarçar seu sorriso após o comentário de Derek o que deixou a situação menos tensa entre eles e mais amistosa Derek se aproxima de Stiles e apenas toca seu ombro e continua a falar.

Derek – Stiles, eu sei e imagino pelo o que você deve estar passando, suas dúvidas, seus medos, mas todos nós só queremos te ajudar, não se afastes das pessoas que te querem tão bem, deixa a gente te ajudar. Deixe-nos ficar ao seu lado, deixe-me ficar ao seu lado.

Stiles sente a aflição de Derek, e naquele instante o peso da culpa cai em seus ombros, afinal Derek e os outros só queriam ajuda-lo e ele só havia se  afastado das pessoas que ele mais amava, tomado por um forte impulso ele se joga nos braços de Derek e o abraça com força. Derek retribui o gesto o apertando contra seu corpo e acariciando a nuca do garoto enquanto repousava a cabeça de seu pequeno lobo sobre seu ombro.

Naquele instante, qualquer dúvida, medo ou angustia abandonaram o coração de Stiles deixando no lugar uma paz que ele só desfrutava nos braços de seu amado. Ele podia sentir que a angustia de Derek também havia sumido, ele sentia o calor do corpo de seu alfa, seu coração batendo acelerado, como ele pode ser tão egoísta afinal Derek precisava dele tanto quanto ele precisava de Derek.

Stiles – Me desculpe, eu não tenho sido legal com você nos últimos dias, e tudo o que você tem tentado fazer era só me ajudar, na verdade eu tenho agido como um idiota, agindo de forma agressiva.

Derek – Tudo bem Sty, eu to aqui, sempre que você precisar.

Stiles – Eu sei e eu deveria valorizar  isso.

Derek – Eu entendo o que você está passando Sty...

Stiles – Isso não justifica o meu comportamento, com você e com os outros, me desculpe.

Derek – Tudo bem, agora vista algo confortável vamos quero te levar há um lugar.

Stiles – A Derek tudo bem que você quer me ver melhor, mas eu to afim de sair para passear.

Derek – E quem disse que vamos passear?

Stiles – Então a onde vamos?

Derek – Bem acho que tá na hora da gente iniciar seu treino.

Stiles – Treino?

Derek – Você não disse que queria que eu o ensinasse a se defender, a controlar suas habilidades, lembra? Acho que este é um bom momento, e também uma boa oportunidade para você por toda essa agressividade e essa tensão para fora.  Vamos se troque, vista roupas confortáveis, vou te esperar na sala.

Diz Derek dando um selinho em Stiles e acariciando seu rosto pouco antes de sair do quarto do garoto.

Scott, Lydia, Malia e Marie-Jeanne caminhavam por uma trilha na floresta de Beacon Hills, eles haviam ido visitar a garota mais cedo, fazia alguns dias que não há viam, pois o grupo estava agindo com cautela dadas as circunstâncias e os problemas atuais que os envolviam, tentando manter o máximo de sigilo possível sobre os fatos recentes, afinal Mari-Jeanne não sabia da identidade oculta de seus novos amigos, e eles por sua vez temiam a reação da garota uma vez que ela não tinha uma boa visão sobre o que eles realmente eram.

Após a visita e ao verem que a garota não parecia muito bem, eles resolveram convida-la para dar uma volta pela cidade, a garota sugeriu uma volta na floresta onde ela queria testar seu antigo arco e algumas armas que o senhor Argent havia dado a ela. Vendo a empolgação da garota seus amigos não souberam como negar ao seu pedido, afinal todos se sentiam em dívida com a ela por evita-la após tantos dias.

Scott e Malia iam na frente, seguidos por Lydya e Marie que iam conversando animadas, Marie mostrava seu arco para Lydia e explicava as melhores técnicas de manuseio, a garota a observava atentamente ouvindo suas dicas, demonstrando um certo interesse no assunto, enquanto Scott e Malia cochichavam mais a frente.

Malia – Você acha seguro traze-la aqui depois dos últimos acontecimentos?

Scott – Sei que não foi uma boa ideia mas ela insistiu tanto.

Malia– E você não queria decepciona-la.

Scott – É acho que não.

Malia – Achei uma péssima ideia, ainda mais com o que anda acontecendo por aqui, esse lugar é perigoso.

Scott – Eu sei Malia, mas é de dia, e podemos protege-la se algo acontecer.

Malia – Não sem revelarmos nossa identidade.

Scott – Droga eu não havia pensado nisso.

Malia – Aposto que não, você estava mais preocupado em agrada-la.

Scott – Você tem razão, é melhor a gente arrumar uma maneira de tirar ela daqui.

Malia – Acho que ela vai suspeitar, não é mesmo?

Scott – E agora o que a gente faz?

Malia – Calma também não precisa entrar em pânico, talvez eu esteja exagerando, você tem razão ainda é dia e estamos em grupo, acho que ninguém nos atacaria, é que me incomoda a gente ter que esconder a verdade dela, eu detesto mentiras?

Scott – Sei disso Malia, eu também não gosto, mas tenho medo da reação dela quando descobrir o que somos.

Malia – Acho que todos nós temos Scott, mas acredito que seja pior se ela descobrir por si própria.

Todos param por um instante quando percebem a estranha reação de Marie, que por um instante pausa sua conversa com Lydia e para drasticamente observando o lugar a sua volta.

Scott – O que foi algum problema? Está tudo bem Marie?

Marie – Acho que conheço esse lugar... Foi aqui que eu te encontrei aquela noite... Foi aqui que você me encontrou, eu me lembro.

Scott – É verdade não tinha me dado conta, foi exatamente aqui.

Scott para e observa o lugar a sua volta, e percebe que Marie estava certa, aquele fora o local onde ele a encontrou, perdida e vagando pela floresta, por um instante ele sente aquela forte emoção voltar ao seu peito, quando ele pensou ter reencontrado seu antigo amor.

Scott –  Do que mais você se lembra?

Marie – Não sei exatamente, só me lembro de estar vagando pela floresta e de me encontrar com você e depois ter desmaiado, é tudo muito vago.

Scott – Você se lembra que chamou meu nome?

Marie – Impossível Scott, eu não posso ter chamado seu nome, eu não te conhecia.

Lydia – Scott ela não é a Allison lembra? Você deve ter imaginado isso.

Scott – Desculpe Marie, você tem razão Lydia.

Marie – Tudo bem Scott, acho que aquela noite foi confusa para todos nós.

Malia – Você realmente não se lembra de mais nada Marie? De como veio parar aqui?

Marie – Não tudo o que eu me lembrava eu já disse a vocês. Acreditem eu mais do que todos queria saber como vim parar aqui neste lugar e nessa época.

Malia – Bem é que como vir aqui te trouxe lembranças, pensei que poderia ter lembrado de algo a mais.

Scott – Também pensei o mesmo.

Marie – Não, infelizmente não.

Scott – Talvez seja melhor a gente ir embora.

Marie – Pensei que todos nós havíamos concordado de que eu tentaria viver uma nova vida, e acho que isso inclui tentar viver da forma mais normal possível e isso ao meu ver inclui um pouco de distração e diversão.

Diz a garota esticando a corda de seu arco.

Lydia – Marie tem razão, afinal viemos aqui para nos divertir  e nos distrair, se bem que você tem um estranho conceito sobre diversão.

Marie – Talvez para alguém de sua época Lydia, bem como vocês me mostraram tanto de seu mundo  queria mostra a vocês um pouco do meu  E falando em vida normal, esqueci de avisar, amanhã eu começo a estudar no colégio de Beacon Hills.

Scott – Como, mas vocês não acham arriscado? Algumas pessoas sabem da morte de Allison.

Marie – Mas eu não irei como Allison, mas como sua irmã gêmea que estava estudando no exterior.

Scott – Acho difícil acreditarem.

Marie – Bem foi um pouco confuso para o pessoal da escola quando Chris me apresentou e explicou toda a situação, mas acho que acreditaram, afinal ele apresentou toda a papelada exigida.

Scott – E como ele conseguiu forjar documentos, históricos escolares...

Lydia – Brendan sem dúvida, ela trabalhava para o governo não seria difícil para ela conseguir, e vamos ser sinceros Allison era muito reservada quanto a sua vida pessoal, e só tinha a nós de amigos mais próximos, então não seria difícil ela ter escondido a existência de uma irmã.

Scott – É por esse ponto de vista, faz todo sentido.

 Marie – Impressionante se poder de dedução.

Lydia – Tão certo quanto um mais um são dois.

Malia – Se eu soubesse que Brendan poderia forjar um histórico escolar não teria voltado para escola.

Todos riem do comentário de Malia.

Lydia – Mas não pense que será fácil para Marie, afinal ela terá que se esforçar muito para poder recuperar o tempo perdido. Aprender as matérias e tudo mais.

Marie – De fato, isso me preocupa, mas prometo que irie me esforçar.

Lydia – Bem ao menos você não precisa se sentir tão deslocada, meus primos também vão entrar no colégio para terminarem seus estudos.

Malia – Pensei que eles já haviam terminado, afinal nos temos a mesma idade.

Marie – Não, depois do incidente ao qual eles passaram na França eles perderam quase dois anos entre o sequestro e seus tratamentos.

Marie – Sequestro? Como assim? Eu não sabia que seus primos eram da França.

Lydia – Sim eles são, e sofreram um sequestro lá, ficaram vários meses presos em um cativeiro por um psicopata, que por acaso também assassinou o pai deles, uma longa história um dia te explico tudo.

Marie – Que horror, imagino que isso deve tê-los marcado pelo resto de suas vidas.

Lydia – De certa forma sim, mas em fim ao menos você não terá que passar por essa adaptação sozinha, conversarei com eles para que te ajudem.

Lydia – É muita gentileza de sua, bem vamos a nossa diversão, afinal amanhã começo a assumir minhas novas responsabilidades.

A garota puxa uma flecha de sua aljava e posiciona em seu arco e logo em seguida lança a seta na direção de uma arvore a metros de distância do grupo, acertando o alvo com precisão.

Marie – Vamos vai ser divertido.

Diz a garota indo na direção da arvore para recuperar sua flecha.

Lydia – É por que não?

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...