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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXVI- Segredos e mentiras.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Oi migos to aqui postando um novo capítulo da nossa fic espero que gostem

Capítulo 26 - Capítulo XXVI- Segredos e mentiras.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXVI- Segredos e mentiras.

Brendan dirigia seu furgão, pelas ruas de Beacon Hills perdida em seus pensamentos. Embora Derek houvesse insistido em acompanha-la ela não quis aceitar sua cortesia, desde de sua ultima conversa com o lobo onde ela revelara seus sentimentos por ele, e depois dela saber que não haveria quaisquer chances de reconquistar seu ex-amor ela o evitava.

Talvez por vergonha ou orgulho ferido, Brendan não via a hora de estar recuperada para poder ir finalmente embora da casa de Derek e sair da cidade. Embora as garotas insistissem  na ideia de que ela deveria ficar e lutar pelo amor de Derek, Brenda já havia desistido e sabia que só concordava com as amigas por que no fundo gostava da companhia delas e do tempo que passavam juntas.

Há muito tempo Brendan não desfrutava de boas companhias, de bons amigos, seu estilo de vida fizera com que ela vivesse sempre se mudando, sem a oportunidade de fazer amizades de ter vínculos de ter um lar. E os últimos dias que ela passara naquela cidade vivendo de uma forma totalmente diferente da que ela conhecia e estava acostumada, a fazia se questionar se realmente não era o momento de criar razies e procurar um lugar para viver e ser feliz.

Talvez Beacon Hills fosse uma boa opção, talvez ela não precisasse sair daquele lugar onde pela primeira vez em muito tempo ela desfrutou de momentos alegres e amizades verdadeiras. Mas e Derek será que ela conseguiria esquecer seu grande amor? Embora ela quisesse compreender Derek, embora ela não quisesse admitir para suas amigas que ela não estava sofrendo por te-lo perdido, no seu íntimo ela sabia que estava acontecendo exatamente o contrário.

Lhe dar com tantos sentimentos aos quais ela já não estava mais acostumada, era um tormento para ela, Brenda sente um nó na garganta, uma dor em seu peito, e uma fisgada em sua perna, droga ela tinha que se recuperar logo para poder sair dali. Talvez algum dia quando seu coração estivesse recuperado ela pudesse voltar, ou talvez ela pudesse encontra sua felicidade em outro lugar.

Brendan recobra seu controle e se da conta que está próxima de seu destino, ela entra em uma rua e logo avista a casa dos Argent, com um pouco de dificuldade ela manobra seu carro e estaciona em frente a casa, desliga o veículo e segue em frente em direção a porta de entrada, tocando  a campainha. Não demora muito tempo até que Chris abra a porta e a receba.

Chris – Ola Brendan, como vai ?

Brendan – Estou bem Chris.

Chris – Posso notar sua melhora, entre por favor.

Brendan acompanha Chris e juntos eles vão na direção da sala.

Brendan – E Marie-Jeanne?

Chris – Saiu mais cedo com as garotas e Scott.

Brendan – Que bom, é importante que ela  faça boas amizades já que está em mundo totalmente diferente e desconhecido.

Chris – Sim embora toda essa situação me preocupe um pouco.

Brendan – De que forma exatamente?

Chris – O fato de não sabermos como ela retornou, os segredos que escodemos dela, as mentiras, me preocupa a reação dela quando descobrir que boa parte das pessoas que a cercam e que estão se tornando suas amigas se tratam de criaturas as quais ela sempre caçou em toda sua vida.

Brendan – De fato, isso vem preocupando os garotos também, especialmente Scott.

Chris – Não sou a favor de esconder isso dela, mas também não sei como revelar este segredo a ela.

Brendan – Bem vamos ser otimista, veja todos nós, quem dirá que caçadores se relacionariam tão bem assim com os lobos, talvez juntos possamos ajudá-la a compreender melhor toda essa situação.

Chris – Não sou tão otimista quanto a isso, digo por experiencia própria, afinal tive minha família arruinada devido ao ódio pelas criaturas sobrenaturais e obsessão que tínhamos pela caça, talvez se agíssemos de forma diferente muitas desgraças teriam sido evitadas.

Brendan – Conheço um pouco de sua história Chris e é com sinceridade que digo que lamento muito suas perdas, admiro muito sua força.

Chris – Não sei se sou tão forte o quanto você pensa, talvez se não fosse o apoio dessas pessoas, a promessa que fiz a minha filha, eu não estivesse mais aqui.

Brendan – Promessa?

Chris – Proteger aqueles que não podem se defender, prometemos isso, um ao outro, um pouco antes de eu perde-la.

Brendan – Conheci muito pouco Allison, mas pelo carinho com que seus amigos falam dela tenho certeza de que era uma excelente pessoa.

Chris – Sem dúvida que de que era, foi graças a ela que conseguimos quebrar o ódio e o preconceito que movia nossa família a séculos e gerações.

Brendan – Ela também teve um grande impacto na vida daqueles garotos, eles lembram dela com muitas saudades.

Chris – O mais irônico nessa história é que também foi graças ao apoio deles que consegui superar a perda de Allison, eles que eram praticamente meus inimigos e quem minha família perseguiu e caçou.

Brendan – Não pense dessa forma Chris, deixe o passado de lado, lembre-se de que graças a seu apoio nós conseguimos resgatar as pessoas que Peter fez de refém, sem você isso não teria sido possível.

Chris – Sem a união de todos nós. Todos contribuíram muito, inclusive você lutou bravamente colocando sua vida em perigo, e se ferindo gravemente.

Brendan – Bem podemos dizer que juntos formamos um grupo imbatível.

Chris – Que bom que temos você no grupo.

Brendan – Bem creio que por pouco tempo, assim que me recuperar, pretendo partir da cidade.

Chris – Pensei que você pretendesse ficar?

Brendan – Não, esse não é meu lugar, e também não posso ficar incomodando as pessoas. Na verdade toda está situação me incomoda estou me sentindo como um peso.

Diz Brendan com um certo pesar desviando o olhar deixando Chris um tanto quanto confuso e intrigado.

Chris – Não pense dessa forma, afinal você se ferio exatamente por nos ajudar.

Brendan – Ainda assim, não me sinto confortável com está situação.

Chris – Eu também não tinha a intenção de ficar na cidade, mas depois da chegada de Marie-Jeanne, bem não soube o que fazer, e pelo visto ela está se agradando muito em ficar por aqui, então por hora acho viável ficarmos aqui.

Brendan – Acredito que seja o melhor a se fazer.

Chris – Só me preocupa ter que esconder toda a verdade dela, temo que ela se sinta traída ou reaja de forma negativa.

Brendan – Entendo, neste caso a verdade é o melhor caminho. É melhor que saiba por vocês do que descubra por conta própria.

Chris – Terei uma conversa séria com Scott e os outros a respeito disso, o  quanto antes contarmos melhor.

Brendan – Se eu puder ajudar de alguma forma, afinal também sou uma caçadora, talvez ouvindo há nós dois e o nosso ponto de vista ela possa compreender melhor a situação.

Chris – Bem, toda ajuda é bem-vinda.

Brendan – Pode contar comigo.

Chris – Obrigado, e desculpe por importuná-la com meus problemas, é que acho que precisava conversar com alguém.

Brendan – De forma alguma Chris, pode contar comigo, seja como apoio no combate ou uma simples conversa.

Chris – Vejo que em ambos os casos você será uma valiosa parceira.

Brenda sorri, conversar com Chris ouvir seus problemas e aflições fizera a garota por um instante esquecer seus próprios problemas, ao mesmo tempo que possibilitou a garota a conhecer melhor aquele homem, o que a fez sentir por ele uma profunda admiração.

Chris – Bem, acredito que você não tenha vindo aqui apenas para um papo entre amigos, tem alguma coisa em que eu possa ajuda-la?

Brendan – Na verdade sim, preciso de armas novas, perdia algumas em nosso último combate, e Derek também me pediu para que comprasse algumas e alguns dispositivos de segurança para ele já que entendo melhor do assunto.

Chris – Derek? Mas para que ele quer armas? Afinal ele é um lobo.

Brendan – Bem de acordo com ele segurança nunca é demais, dados os acontecimentos recentes. Ele não quer contar apenas com suas habilidades.

Chris – Entendo, bem se você puder me acompanhar até o porão, é la que guardo as armas.

Brendan – Claro.

Brendan se levanta e segue Chris até o porão, durante o percurso, ela e Crhis discutem animados sobre diferentes tipos de armas, e ao chegar no local Chris abre seus armários lhe mostrando seu nada modesto arsenal.

Chris – Bem no momento não tenho muitas opções, também perdi algumas armas em nosso combate, mas logo meu fornecedor me fara uma visita e me trará outras.

Brendan – Acredito que aqui já tenha tudo o que preciso.

Brendan observa um dos armários onde haviam mais armas, mas armas diferentes das quais ela estava acostumada a manusear, ela pega uma besta e a observa atentamente.

Brendan – É uma bela arma.

Chris – Talvez seja um pouco diferente das convencionais, mas acredite é muito eficaz. Fique com ela considere um presente.

Brendan – Não eu não posso aceitar.

Chris – Por favor, levando em conta o que eu lucrei com sua compra é justo lhe dar um brinde.

Brendan – Sendo assim vou aceitar, embora não sei se vou saber manuseá-la de forma eficiente.

Chris – Vi que você tem uma excelente mira. E se você quiser antes de você partir da cidade Marie e eu podemos lhe dar algumas aulas, acredito que vai ser uma boa distração e até uma diversão já que partilhamos da mesma paixão por armas.

Brendan – Então está combinado, obrigado pelo presente, bem é melhor eu ir, já ocupei demais o seu tempo.

Chris – De forma alguma, apreciei muito sua companhia e nossa conversa.

Brendan – Bem obrigado por tudo...

Brendan ia na direção de Chris para cumprimenta-lo e num passo em falso ela sente uma forte fisgada e dor na sua perna ferida o que a faz desiquilibrar e ir com tudo para frente, por pouco ela não cai não fosse pela agilidade de Chris que a segurou em seus braços. Ele a segura e a encara com um certo olhar preocupado, ela observa sua face, seus olhos, aqueles olhos verdes tão expressivos, Brendan sente um calor em seu próprio rosto, e desvia o olhar.

Brendan – Me desculpe, eu sou uma desastrada, e essa perna não tem ajudado muito.

Chris – Tudo bem, você está bem? Se machucou?

Brendan – Não foi nada de mais só me desequilibrei.

Chris – Tem certeza? Se quiser posso eu te levo ao médico para examina-la.

Brendan – Não, não foi nada demais.

Diz Brenda envergonhada enquanto tenta levantar o caixote com as armas que havia comprado.

 Chris – Não, não por favor, deixe que eu levo isso para você.

Vendo a atitude de Chris e sabendo que não adiantaria insistir Brendan apena acena com a cabeça concordando com ele.

Chris – Você está de carro?

Brendan – Sim vim com o meu furgão.

Chris – Se você quiser eu te levo até em casa.

Brendan – Não é preciso, obrigado estou bem.

Chris vendo a insistência de Brendan e seu constrangimento decide nã insistir e apenas a acompanhando até seu furgão levando o pesado caixote. Brendan abre as portas laterais do veículo e Chris guarda o caixote, Brenda entra no carro e fecha a porta.

Chris – Tem certeza de que não quer que eu a acompanhe?

Pergunta Chris numa última tentativa, expressando uma certa preocupação em sua voz.

Brendan – Eu lhe agradeço, mas não é preciso, muito obrigado por tudo.

Chris – Sou eu é quem agradeço, semana que vem meu fornecedor vira a cidade, trará algumas novidades se te interessar.

Brendan – Pode deixar, eu venho dar uma olhada.

Chris – Obrigado por tudo, e dirija com cuidado.

Brendan – Por nada. Chris se por acaso precisa de ajuda com Marie ou em qualquer outra coisa, ou se precisar conversar é só dar um toque.

Brendan – Te digo o mesmo se precisar a minha casa está de portas aberta para vocês.

Brendan sorri e sente seu rosto corar, sem entender o motivo, ela novamente desvia o olhar enquanto colocava o sinto de segurança, em seguida da partida no contato.

Brendan – Pode deixar, até mais.

Diz ela a Chris que apena sorri e acessa, enquanto Brendan se afasta.

Marie olha fixamente para a arvore que estava há uma longa distância dela e de seus amigos e segundos depois dispara a flecha que atinge seu alvo com perfeição.

Lydia – Perfeito!

Diz Lydia animada enquanto aplaude deixando Marie encabulada.

Scott – É realmente.

Marie – Merci,  vocês gostariam de tentar?                

Lydia – Não sei se conseguiria.

Marie – Vai tenta, só por diversão.

Lydia – Nós temos conceitos bem diferentes de diversão.

Marie – Ah vai, eu fui com vocês ao shopping, é justo a gente fazer algo que eu também goste.

Scott – Marie tem razão, é justo.

Lidya – É claro que você vai concordar com ela Scott.

Diz Lydia toda insinuante, deixando Scott e Mari visivelmente corados, Scott pega o arco da mão de Marie todo sem jeito ela da a ele uma flecha e ele a posiciona no arco todo desengonçado fazendo a garota rir, ela se aproxima dele por traz.

Marie – Espere Scott a sua posição está errada mantenha sua coluna ereta, isso, agora levante mais o braço, flexione os joelhos você está muito tenso.

Ainda por de traz de Scott Marie se aproxima do garoto segurando o arco junto a ele coloca sua mão sobre a de Scott puxando-a levemente para traz esticando a corda, Scott sente o suave toque da mão de Marie e sua respira enquanto ela diz em seu ouvido “ concentre-se”, o que na verdade era impossível para o garoto que sente seu coração disparar junto com aquela flecha que acerta o alvo bem ao lado da que Marie havia lançado antes.

Marie – Muito bem Scott!

O garoto sorri todo encabulado, enquanto passa o arco para Marie.

Scott – Acho que foi sorte de principiante.

Marie – Sua vez Lydia.

Lydia pega o arco da mão de Marie e imita a postura que ela muitas vezes havia visto a garota fazer ao se prepara para atirar uma flecha, todos fazem silêncio e em seguida  Lydia disparata a seta que por pouco acerta o alvo mas em sua área mais periférica.

Marie – Muito bem Lydia.

Lydia – Não diria que fui bem, mas ao menos consegui acertar.

Marie – Você quer tentar Malia?

Malia – Claro, por que não?

Malia tenta imitar a postura de Marie assim como Lydia mas com menos sucesso, ela logo dispara mas erra o alvo e sua flecha segue caminho mata a dentro, todos riem até mesmo ela.

Malia – Acho que fui bem.

Marie – É, até que sim, bem acredito que a próxima você acerte.

Os jovens continuavam a atividade em meio a risos e conversas animadas, a medida que iam praticando iam melhorando até mesmo Malia que demonstrou certa dificuldade já conseguia acerta o alvo em algumas tentativas.

Marie – Muito bem.

Diz Marie indo na direção do alvo, e retirando as flechas, ela recolhe todas as colocando novamente na aljava, e retorna na direção do grupo, retomando sua posição para efetuar um novo disparo, ela mira a flecha com muita concentração, quando  sente um zumbido no ouvido e uma forte dor de cabeça, sua visão começa  escurecer e os sons a sua volta se calam, foi tudo muito rápido, um forte clarão toma a visão da garota.

Ela não parecia estar mais no mesmo lugar ela se via correndo em fuga em meio há uma estranha floresta que tinha seu solo coberto de neve, três lobo gigantesco estavam em seu encalce, prosseguindo-a  determinados, ela sente o pânico toma-la a medida que as criaturas se aproximam.

Desesperada ela para bruscamente enquanto puxa uma flecha de sua aljava e a dispara na direção de uma das criaturas. Ela ouve um forte rugido ou seria um grito o clarão novamente toma a sua visão no mesmo momento em que ela dispara a flecha.

Scott e Lydia e Malia observam  a cena sem entender nada, Marie solta seu arco e leva as mãos a cabeça gritando, eles tentam se aproximar, a garota os observa assustada, era visível o pânico em sua face, ela pega seu arco no chão e rapidamente o arma de uma flecha e dispara na direção de Lydia, Scott vê a flecha indo na direção da garota e corre para impedo-la tentando evitar a desgraça ele tenta segurar a seta, mas ele não é rápido o bastante e a flecha o atinge em seu braço o varando, Lydia cai de costa assustada Malia a segura enquanto Scott cai de joelhos no chão soltando um rugido de dor, no mesmo instante que Marie desperta de seu transe, desesperada ao notar que havia atingido o garoto, ela solta seu arco e corre em sua direção.

Marie – Scott! Meu Deus o que foi que eu fiz.

Marie se aproxima de Scott atordoada sem saber o que fazer, ela ve o garoto ajoelhado de cabeça baixa segurando seu braço varado pela flecha e ensanguentado, desesperada ela toca em seu braço e olha para o garoto e fica em choque ao ver sua expressão que não era mais humana.

Seus olhos grandes e vermelhos brilhavam, suas presas afiadas se revelavam, suas garras, Marie cai de cotas com o susto e institivamente se arrasta para se afastar.

Marie – Você... você é um deles!

Diz a garota apavorada, Scott sente um aperto em seu coração, seguido do pânico e da dor em seu braço, ele se levanta atordoado e cambaleando vai na direção da garota.

Scott – Marie por favor me deixe explicar...

Marie se arma de um pedaço de madeira, um galho de arvore que estava próximo a ela e tenta golpear Scott que sem reação apenas leva as mãos a cabeça na tentativa de se defender, mas é Malia que segura o galho no ar segundos antes de Marie acertar o garoto, o susto com a reação de Marie faz Malia também revelar sua identidade.

A garota entra em choque ao ver que Malia também era como Scott. Confusa e assustada Marie se afasta observando a todos ela olha para Lydia, depois para Malia e por último para Scott que parecia tão desesperado quanto ela. Marie larga o galho de arvore no chão e corre na direção da mata.

Scott – Marie por favor espere!!!

Scott sente a dor novamente toma-lo ao se mover bruscamente, tentando ir na direção de Marie, Malia o segura, ele novamente cai de joelho. O garoto quebra a ponta da flecha e puxa a cerda de seu braço soltando um rugido de dor. Lydia se aproxima de Scott e de Malia. Scott levanta sua cabeça o com os olhos cheios de lágrimas diz as amigas.

Scott – Precisamos encontra-la, depressa vá Malia.

A garota apena balança sua cabeça concordando com Scott e corre na direção da mata a procura de Marie enquanto Lydia ajuda o amigo a se levantar, tão aflita quanto ele.

Stiles segue Derek até o seu apartamento, logo que eles entram Derek o empurra contra a porta e lhe rouba um beijo surpreendendo o garoto, que sem reação apenas se entrega aos braços de seu amado, Derek afasta seus lábios delicadamente dos de Stiles enquanto acaricia seu rosto.

Stiles – Quando você disse que iria começar meu treino que eu deveria potencializar minha agressividade eu não imaginava isso exatamente, será que nós dois temos a mesma definição sobre trino.

Derek – Só tava testando o elemento surpresa, lógico que nem sempre toda surpresa em um combate é tão agradável quanto essa.

Diz o lobo roubando mais um beijo do garoto.

Stiles – Mas vamos treinar aqui no seu apartamento?

Derek – Sim temos muito espaço por aqui, na verdade nosso trino será no andar de cima só vim pegar algumas coisas.

Derek pega uma caixa onde haviam alguns objetos próprios para trino e faz um gesto para que Stiles o siga, logo eles chegam ao andar superior Derek coloca a caixa no chão ao lado de uma porta dupla.

Stiles – Nunca vim aqui em cima antes.

Derek – Bem aqui não tinha nada de interessante na verdade, usava mais com um deposito para guardar algumas coisas, mas como você me pediu para que o trinasse pensei em criar um espaço adequado para isso.

Derek pega um molho de chaves no bolso de sua jaqueta abre a porta, e entra seguido por Stiles.

Stiles fica surpreso quando entra no local, la haviam alguns aparelhos de musculação sacos de box pendurados, no centro havia um ringue e mais ao lado um tatame. Por todo lugar haviam objetos para diversos tipos de trinos, desde condicionamento físico há luta. Derek havia montado uma verdadeira academia de luta.

Stiles – Isso tudo é para mim?

Derek – Não seja convencido, fiz para nós todos, para você para nossos amigos e para mim.

Stiles – Ah sim claro.

Derek – Tudo bem foi mais por você mesmo, espero que nessa mochila tenha uma roupa mais adequada para seu treino do que a que você esta vestindo.

Stiles – Sim, preferi trazer algo para usar aqui. Onde posso me trocar?

Derek – Aquela porta nos fundos leva a um banheiro, se bem que você poderia se trocar aqui, eu não me importaria.

Stiles – Não quero tirar seu foco diz Stiles se afastando de Derek indo em direção ao vestiário.

Logo o garoto estava de volta e trocado.

Stiles – Pronto você não vai se trocar?

Derek apenas tira sua jaqueta os sapatos e a camiseta, deixando Stiles sem graça, ao mesmo tempo que sem folego ao ver o corpo de Derek.

Derek – Acho que é o bastante, na verdade o esforço maior será seu mesmo.

Stiles – Você realmente quer que eu me concentre?

Derek – Como você disse, mantenha o foco.

Diz Derek com um sorriso malicioso.

Stiles – E por onde começamos?

Derek – Como todo treino, com aquecimento e alongamento. Venha vamos começar pela esteira.

Stiles acompanha Derek até uma das esteiras, e cada um sobe em uma, eles começam no ritmo de caminhada, mas logo aumentam a velocidade, Derek aumenta seu ritmo cada vez mais, Stiles que não queria ficar para traz também faz o mesmo, mas não consegui acompanhar o ritmo do lobo, o que diverte Derek.

Derek – Não precisa me acompanhar.

Stiles – Não está tudo bem.

Derek – Seu treino está só começando, não quero que se canse logo.

Stiles –  Eu praticava esportes na escola, esqueceu que eu fazia parte do time de lacrosse?

Derek – Verdade, então creio que você deva ter uma boa resistência.

Derek vai desacelerando sua esteira, Stiles, faz o mesmo.

Stiles – Já vamos parar?

Derek – É o bastante para se aquecer, vamos praticar alguns socos nos  sacos.

Derek e Stiles vão para perto do ringue onde haviam alguns sacos de box eles enrolam algumas faixas em suas mãos Derek explica para Stiles qual seria a postura e as diversas forma de golpear. O Garoto o acompanha.

Stiles – Você praticava box?

Derek – Sim, box, box tailandês Muay thai um pouco de artes marciais, comecei na adolescência meio que foi uma forma de descarregar as tensões, principalmente na minha fase inicial como lobo.

Stiles – Pensei que luta nos deixasse mais agressivo.

Derek – De certa forma sim, mas também nos ensina a ter disciplina.

Stiles – Agora sei porque você luta tão bem.

Derek – Mas isso foi há muitos anos e tenho apenas noção básica de cada modalidade, na época eu trinava bastante com Peter.

Stiles – Não é à toa que ele nos deu trabalho tantas vezes.

Derek – Sim Peter é tão bom lutador quanto eu, na verdade acho que até melhor.

Diz Derek com um certo pesar, e no fundo Stiles sabia o motivo, afinal Peter era tio de Derek e por mais que ele tivesse escolhido um caminho de escuridão Derek nunca deixaria de ser seu parente, e com certeza não era fácil para ele ver o estado em que seu tio se encontrava.

Stiles – Imagino que não deve ser fácil para você ver o caminho que Peter seguiu.

Derek – Nem um pouco, embora ele tenha feito muito mal a mim e a minha família, ainda assim não consigo odiá-lo. Éramos muito próximos na minha infância e adolescência, eu o admirava muito, até hoje eu não entendo o que o levou a se tornar o que ele se tornou.

Stiles – Ambição, ele sempre deixou claro que não se contentava com sua condição ele sempre quis mais. Deu para notar quando ele tentou tomar o poder de Scott.

Derek – Sim disso eu sei só não entendo essa obsessão dele em querer ser o alfa, em sempre querer ser superior aos outros.

Stiles – Acho que no fundo nem ele mesmo saberia responder essa pergunta, talvez seja apenas a natureza dele.

Derek – Talvez seja isso mesmo, é uma pena afinal ele é o pouco que me resta de família, gostaria que as coisas fossem diferentes.

Stiles sente um nó na garganta ao ouvir as palavras de Derek o garoto para de golpear o saco e se aproxima de Derek, ele acaricia seu rosto.

Stiles – Sei o quanto família é importante para você, mas eu quero que você saiba que você não está mais sozinho, você tem amigos que gostam e se importam muito com você.

Derek – Eu sei Sty, todos vocês foram a família que eu não tive.

Diz Derek, Stiles se aproxima de seu lobo e acaricia seu rosto tirando dele um sorriso bobo.

Stiles – Agora você tem a mim, saiba que farei de tudo para ver feliz, te ver sorrindo.

Derek – Basta você estar comigo.

Derek agarra Stiles pela cintura e o beija, Stiles sente o leve toque e o calor dos lábios de seu lobo ao mesmo tempo sente uma profunda ternura tudo parecia tão perfeito naquele momento.

 – Derek!!!

Stiles sente seu coração disparar ao ouvir aquela voz, sem coragem para se virar o garoto fica congelado ainda nos braços de Derek, que não estava tão diferente dele. Derek apenas afasta o garoto de si e olha para o rosto horrorizado de Brendan que os observava da porta de entrada.

Derek não conseguia dizer nada, muito menos Stiles que ainda se mantinha de costas paralisado sem qualquer reação, todos ali estavam em choque. Brendan por sua inesperada descoberta e Stiles a Derek por terem sido descobertos daquela forma.

Stiles simplesmente cai sentado no chão, suas forças lhe falham, Derek se aproxima do garoto sem saber o que fazer enquanto encara Brendan, que cai em si e sai o mais rápido que pode daquele lugar. Derek ficam sem reação sem saber o que fazer não sabe se via atrás de Brendan ou se fica ao lado de Stiles que visivelmente estava tão chocado quanto a garota.

Derek – Stiles... Stiles por favor fala comigo....

Lagrimas escorrem dos olhos do garoto, ele apenas abaixa a cabeça e diz.

Stiles – Vai atrás dela...

Derek – Mas Stiles...

Stiles – Vá atrás dela... ela precisa de uma explicação... ela merece isso... devemos isso a ela, por favor Derek  vá.

Atendendo ao pedido de Stiles Derek corre em direção a porta. Enquanto Stiles ficava la mergulhando em um profundo desespero, imaginando que consequências tudo isso teria ao mesmo tempo que era atormentado por seu remorso e culpa.

Continua...



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