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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXVII- Culpa.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Bem migos estou aqui de volta para postar um novo capítulo e dar continuidade a nosso drama atual, espero que gostem bjs a todos e bom fim de semana.

Capítulo 27 - Capítulo XXVII- Culpa.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXVII- Culpa.

Stiles – Vá atrás dela... ela precisa de uma explicação... ela merece isso... devemos isso a ela, por favor Derek  vá.

Derek não sabia que caminho seguir se deveria ficar ao lado de Stiles que estava em um estado visivelmente preocupante ou se seguia Brendan que parecia estar pior, ele se encontrava dividido pois tanto Brendan quanto Stiles eram pessoas importantes em suas vidas, e se por um lado ele deveria consolar o garoto, pelo outro ele devia uma explicação a Brendan, portanto Derek decide atender ao pedido do garoto e movido por seu próprio remorso, Derek vai atrás de Brendan.

Ele tenta alcança-la, mas não consegue chegar a tempo e ve a porta do elevador se fechando, desesperado ele corre até as escadas na esperança de alcança-la, ele corre o mais rápido que pode e aquele pequeno percurso parecia infinitamente longo para ele dado o desespero que Derek sentia.

Derek finalmente alcança o andar do térreo apena há tempo de ver Brendan entrando em seu furgão e saindo rápido do prédio, Derek corre na direção de seu carro. Ele precisava alcança-la precisava explicar tudo a Brendan, devia isso a ela. Ele sentia o peso esmagador de sua culpa, ele precisava consertar tudo isso.

Brendan dirigia desesperada, as lágrimas tornavam turvas a sua visão. Ela não podia acreditar no que tinha visto, só poderia ser um sonho, ou melhor um pesadelo, “não era possível”, ela dizia a si mesma. Tentando se convencer de que tudo aquilo não passava de um engano.

Mas como negar a si mesma o que ela viu com seus próprios olhos? Como isso era possível? Porque? A medida que Brendan se questionava aumentava o seu tormento e seu desespero, a cada vez que ela procurava uma explicação, menos ela entendia essa situação. Aquela cena se repetia em sua mente em um looping infinito, atormentando-a, ela pensava em Derek, em Stiles, em Malia.

Agora tudo fazia sentido, o porquê de Stiles evitar a garota tantas vezes, e o porquê de Derek evita-la. Embora Brendan já soubesse que se ex amor estava envolvido com outra pessoa ela nunca chegou a se questionar de quem se tratava. Jamais passou por sua mente que poderia ser alguém a quem ela conhece, ela jamais imaginaria que essa pessoa fosse o Stiles.

Brendan olha para o retrovisor de seu carro e percebe um veículo se aproximando do dela, uma nova onda de sentimentos confusos a toma quando ela vê que era o carro de Derek, descontrolada ela pisa fundo no acelerador e seu carro ganha distância, Derek repete o gesto de Brendan numa tentativa desesperada de alcança-la, ele se aproxima deixando seu carro lado a lado com o da garota, aflito ele grita de seu veículo para ela.

Derek – Brendan por favor, pare o carro... eu... eu... posso te explicar.

A garota ignora totalmente ao chamado de Derek mantendo apenas seu olhar há frente, na direção da estrada, pisando ainda mais forte no acelerador para ganhar distancia, o que só aumentava ainda mais a aflição de Derek que novamente tenta se aproximar.

Derek – Brendan por favor só pare o carro... você não esta bem... não está em condições... por favor...

Brendan pisa novamente no acelerador a ganha ainda mais velocidade, atingindo o limite máximo de velocidade de seu veículo, o que deixa Derek totalmente desesperado ele decide reduzir sua velocidade esperando com isso  que Brendan repetisse seu gesto temendo que o pior acontecesse, e decide continuar a segui-la a uma distância segura.

Brendan percebe a intenção de Derek e mantem sua velocidade, na esperança de se livrar de seu perseguidor, ela não queria ouvi-lo, ela nem se quer queria vê-lo, ela queria apenas estar longe daquele lugar, longe de seu sofrimento, de sua dor de sua humilhação. Novamente a cena toma sua mente, seguida de uma forte dor em seu peito e me sua cabeça, a visão de Brendan se escurece, ela perde total controle de si e do veículo.

Numa tentativa desesperada movida por seus reflexos e instintos, Brendan pisa no freio de seu carro e roda o volante bruscamente, o movimento faz com que ela diminua consideravelmente sua velocidade, mas ela perde o controle e a direção do veículo  saindo da estrada, indo na direção da floresta e batendo em uma arvore. O pânico toma o coração de Derek que vinha logo atrás e observava a cena toda. Isso só podia ser um pesadelo, ou talvez um castigo.

Derek freia seu carro, o veículo mal para e ele sai desesperado na direção do furgão de Brendan, as pernas no lobo quase não o obedeciam, mas ele precisava chegar até ela, seu coração estava acelerado, a frente do veículo estava totalmente destruída fundida a arvore, o vapor subia do radiador destruído, Derek se aproxima da porta do veículo,  observando com pavor que Brendan se encontrava  desacordada.

Com toda a sua força ele arranca a porta do veículo, por sorte a garota estava usando o cinto de segurança e o airbag havia sido acionado com o impacto, Desesperado e preocupado com o estado de Brenda Derek estoura o cinto e a retira do veículo colocando-a deitada no chão para melhor examina-la. Derek suspira aliviado ao notar que ela estava respirando e recobrando sua consciência.

Derek – Brendan... Brendan... graças a Deus.

Derek a abraça aliviado, a garota acorda confusa e atordoada, mas logo se lembra de tudo o que ocorreu, mesmo fraca tonta e ferida ela tenta empurrar Derek para longe, pois a dor que ela sentia emocionalmente é maior que qualquer outra que ela poderia sentir.

Brendan – Se afaste de mim!

Diz a garota, envergonhado e tomado por sua culpa Derek obedece e se afasta, ele estende a mão para ajudar a garota a se levantar, mas ela recusa a ajuda e se levanta cambaleando, Derek a segura segundos antes dela ir me direção ao chão. Mas a garota logo se recompõe e começa a se debater nos braços de Derek em prantos. Derek não aguenta mais aquilo tudo ele a abraça desesperado, lágrimas tomam seus olhos.

Derek – Brendan... por favor me perdoe, nunca foi minha intenção magoa-la!

A garota se debate com mais força ainda tentando se livrar dos braços de Derek, tomada por sua fúria, revolta e todos aqueles sentimentos horríveis que só a fazia se sentir pior do que ela estava, fraca ela cai nos braços de Derek e tomada por suas emoções ela o abraça.

 Brendan – Por que Derek? Por que?...

Derek solta a garota ela tenta olha-la nos olhos ele precisava explicar tudo, mas as palavras não saiam de sua boca.

Derek – Brendan, por favor me perdoe...

Brendan não suporta mais essa situação, ela da as costas para Derek e vai na direção da estrada, Derek a segue sem muita coragem de se aproximar.

Derek – Brendan por favor... Você pode me odiar se você quiser mas ao menos deixe-me cuidar de você, deixe-me leva-la ao hospital.

Ela ignora Derek e continua caminhando, mancando, o recente acidente só havia piorado ainda mais o estado de sua perna, Derek tenta alcança-la, mas ao notar sua aproximação, Brendan se vira bruscamente na direção do lobo.

Brendan – Fique longe de mim Derek! Por favor não me machuque ainda mais.

Aquelas palavras cortam o coração de Derek como uma faca, deixando o homem em choque, os dois apenas se encaram em silêncio, era visível a fúria e a magoa nos olhos da garota assim como era visível a culpa e o arrependimento nos olhos de Derek. Um carro para na estrada ao perceber o acidente, era Chris que ao ver o veículo foi ao socorro das vítimas, e fica surpreso ao se deparar com Derek e Brendan.

Chris – Derek Brendan? O que houve, vocês estão bem?

Brendan ignora a presença de Chris apenas da as costas e segue seu caminho pela estrada.

Derek – Brendan por favor deixe-me leva-la ao hospital.

Brendan – Já disse para você ficar longe de mim!

Brendan se vira e atordoada ela novamente cambaleia dessa vez é Chris quem a segura em seus braços. Desesperada a garota abraça Chris e novamente se entrega as lágrimas. Chris num gesto acolhedor abraça a garota e acaricia seus cabelos e diz num tom calmo e de ternura.

Chris – Brendan eu não sei o que houve e isso não importa para mim, mas você precisa de cuidados médicos, se você não quer ir com Derek, por favor venha comigo.

Sem resistir, a garota apenas fala com as poucas forças que ainda lhe restam.

Brendan – Por favor, só me tire daqui.

Chris coloca os braços da garota em volta de seu pescoço e ao notar a dificuldade que ela tinha em caminha ele a pega no colo e vai na direção de seu carro.

Derek observa os dois se distanciarem dele, ainda aflito mas ao mesmo tempo  aliviado ao ver que a garota estava em boas mãos. Não havia mais nada que ele pudesse fazer pelo menos não agora, não naquele momento, Derek tenta se recompor, e volta na direção de eu carro, com outra preocupação em sua mente, Stiles.

Marie corria pela floresta de Beacon Hills, aflita apavorada e confusa. Não podia ser verdade aquilo que ela acabara de ver, como isso era possível? Como aquelas pessoas em quem ela confiava, que ela considerava amigas poderiam ser criaturas as quais ela abominava e odiava tanto?

Sobre tudo como ela não notou isso, como ela pode ter sido tão ingênua a ponto de se deixar enganar? Como ele puderam fazer isso com ela? E com qual intuito? Será que tudo isso não fazia parte de um jogo doentio? Onde ela era apenas uma presa  que eles estavam esperando o momento certo para o abater?

Ela precisava sair daquele daquela floresta, buscar um abrigo seguro, longe daquelas criaturas demoníacas, um lugar onde poderia se restabelecer, e buscar uma forma de livrar daqueles monstros. Marie ouve gritos em meio a mata chamando seu nome, ela conhecia aquelas vozes, eram eles, eles a estavam procurando, talvez quisessem dar um fim a essa história toda. 

Desesperada e com medo ela procura abrigo em meio há alguns arbustos, era tudo o que ela podia fazer naquele momento já que havia perdido sua arma na fuga e o número de inimigos e suas habilidades a deixava claramente em desvantagem, em meio aos arbustos a garota arranca pedaços de folhas e pega punhados de terra para esfregar em seu corpo na esperança de ao menos disfarçar seu cheiro para que não fosse localizada.

Ela se deita no chão evitando a corrente de ar e se manteve em silêncio ao perceber que as vozes se aproximavam cada vez mais do lugar onde ela se encontrava, mas que os passos haviam parado há uma distância considerável há do local em que ela estava escondida. Com cuidado ela afasta as folhas do arbusto onde se escondia para ter uma melhor visão, e vê que era Malia quem estava se aproximava seguida por Scott e Lydia.

Scott – Malia você não há encontrou?

Malia – Desculpe mas perdi o rastro dela.

Lydia – Não é possível, ela não pode ter ido longe.

Scott – Marie Jeanne?! Por favor apareça! Não vamos te fazer nenhum mal!... Marie-Jeanne!!!

Malia –  Scott não adianta, ela estava apavorada e não confia em nós.

Scott – Eu sabia que tudo isso ia dar errado!!! Burro... burro... como eu sou burro, isso nunca ia dar certo, devíamos ter dito a verdade a ela desde o início.

Lydia – Scott, por favor tente se acalmar! Entrar em desespero não vai nos ajudar no momento. Vamos ligar para o Chris ele deve saber o que fazer afinal ele é caçador? Deve entender a mente dela melhor que nós.

Scott – Você tem razão Lydia boa ideia.

Scott procura seu celular no bolso de sua calça mas nota que em meio a toda confusão ele havia perdido o aparelho.

Scott – Droga eu acho que perdi meu celular!! Me empresta o seu Lydia.

Lidya imediatamente passa seu iphone para Scott o garoto respira aliviado, mas novamente entra em desespero.

Scott – Droga eu não lembro o número! Você tem o número do Chris?

Lydia – Não esse aparelho é novo só tenho o contato das pessoas mais próximas.

Scott – E você Malia?

Malia – Sinto muito mais não.

Scott entra em desespero novamente, Lydia pega seu aparelho da mão do garoto e tenta fazer uma ligação.

Scott – Para quem você está ligando?

Lydia – Para John para quem mais, ele é o xerife se o caçador não pode nos ajudar nas buscas talvez a polícia possa.

Scott – Excelente ideia!

Lydia – Quando não nos deixamos levar pelo desespero, pensamos com mais clareza.... Droga to se sinal.

Scott – O que vamos fazer agora?

Lydia – Você e Malia continuam a procura-la eu vou até a estrada, provavelmente lá eu consiga algum sinal depressa, o quanto antes agirmos mais chances temos de encontrá-la.

Malia – Mas mesmo que a encontremos, como vamos convencê-la a vir conosco?

Lydia – Não sei não pensei nisso ainda, mas um problema de cada vez o mais importante no momento é encontrá-la vamos depressa.

O grupo se afasta e se divide cada um seguindo uma direção. Marie os observava de seu esconderijo, mas não conseguia ouvi-los devido a distância. Ela apenas vê o grupo se separando e deduz que eles haviam se separado para assim ampliar as buscas, ela aguarda alguns instantes e assim que se sente segura sai de seu esconderijo e busca um caminho oposto ao qual os garotos seguiram.

Ela corre em meio a mata por um longo período e só quando chega em um loca onde a mata é mais aberta ela decide fazer uma breve pausa e pensar em uma estratégia melhor de fuga, neste momento ela ouve vozes se aproximando, a garota se esconde atrás de uma arvore e observa três pessoas que se aproximavam, uma mulher uma senhora idosa e um jovem rapaz, Marie fica aliviada ao notar que não eram seus perseguidores, ela sai de seu esconderijo e vai na direção das pessoas.

Marie – Por favor me ajudem estou perdida, e há pessoas me perseguindo preciso sair dessa floresta!

Diz ela se aproximando da mulher e do jovem rapas.

Theo – É a garota não é mesmo?

Jennifer – Sim é ela.

Marie hesita ao ver a reação daquelas pessoas ao encontrá-la ela dá um passo para traz mas já era tarde demais Theo se lança contra a garota, e a derruba a imobilizando, ela tenta lutar mas o garoto é mais forte.

Jennifer – Acalme-se minha querida, não vamos lhe fazer mal.

Marie – Me soltem... Me soltem... vocês são como eles !!!

Jennifer se aproxima da garota e sopra um estranho pó em seu rosto, Marie se sente sufocada e sua visão escurece ela para de se debater e desmaia. Theo a solta e a velha senhora se aproxima dos dois.

Theo – O que faremos agora?

Jennifer – O que viemos fazer, ligue para o nosso informante, peça para que ele nos encontre na estrada, assim que eu terminar com a garota você vem busca-la e a leva para carro.

Theo – Você acha que isso vai dar certo? Se ela conhece o grupo de Scott provavelmente ele conhece o Ethan.

Jennifer – Dara certo, ela está assusta e com medo, e eu posso fazer uma pequena alteração em suas memórias.

Theo – Se você diz? Mas foi realmente um golpe de sorte nós conseguirmos encontrá-la.

Jennifer – Isso não tem nada há ver com sorte meu querido, se ela está aqui foi exatamente por que eu quis assim, ela apenas atendeu ao meu chamado. Vamos depressa não podemos correr o risco de que Scott e os outros nos encontrem, não estamos na lua cheia minha magia é mais fraca e há dias não nos alimentamos devidamente, não vou poder ocultar nossa presença por muito tempo.

Theo – Sim também tenho me sentido mais fraco, precisamos de novas vítimas.

Jennifer – Não até a lua cheia, nossos mestres foram claros, não podemos chamar atenção. Va depressa faça o que te mandei.

Theo já ia seguindo seu caminho, mas Jennifer novamente se dirige a ele.

Jennifer – Mais uma coisa, peça a Ethan que traga os nossos dois novos hospedeiros conforme o plano, o corpo que Hldrid habita não vai suporta-la por muito tempo, e é hora de descobrirmos a verdadeira identidade de nosso real inimigo, antes que ele coloque seus planos em pratica. 

Theo – Você se refere ao lobo branco que nos atacou na noite da colheita?

Jennifer – Não, este é um inimigo muito mais perigoso.

Theo –  Mais perigoso? Aquele lobo quase nos matou e erámos três tivemos sorte de conseguir fugir com vida.

Jennifer – Temos muitos inimigos, e todos eles estão dispostos a atrapalhar nossos planos. Um lobisomem desconhecido é a menor das minhas preocupações no momento.

Theo – Precisamos descobrir quem ele é e elimina-lo.

Hildrid –  Faça o que Jennifer mandou. Nesse novo corpo terei a chance de ficar de olho em nossas ancoras, elas não podem correr perigo.

Theo – Ancoras, do que ela está falando?

Jennifer – Um assunto que não é de sua conta. Apenas faça o que te disse.

Diz Jennifer olhando para a mulher idosa que tinha um sorriso macabro em sua face.

Theo – E quem eu devo trazer?

Jennifer – A mãe da garota, e aquele rapaz, a quimera de sucesso.

Theo – O que você quer com aquele garoto?

Jennifer – Ora meu querido Theo, quando é que você vai entender que eu te trouxe aqui para cumprir as minhas ordenes, e não para me fazer perguntas idiotas.

Theo – Como quiser, minha senhora.

Diz Theo com um tom irônico se afastando de Jennifer e Hildrid. Jennifer observa a garota em seu sono profundo, ela acaricia seu rosto e diz.

Jennifer – Há quanto tempo minha criança, como deve estar sendo difícil para você se readaptar a esse novo mundo assustador, talvez a presença de alguém familiar lhe faça bem.

Stiles ainda se encontrava no chão, perdido em meio a tantos sentimento e pensamentos afinal aquilo que ele mais temia havia acontecido. Talvez se ele tivesse dado ouvidos a Derek , a Scott e aos outros que compartilhavam de seu segredo, isso tudo não teria acontecido. Agora era tarde, ele teria que lhe dar com tudo, e arcar coma as  consequências de seus atos, com suas mentiras e sua traição.

Um forte angustia seguida de culpa toma seu peito, o que seus amigos pensariam a seu respeito? E Malia, será que ela ficaria como Brendan? Ou talvez pior? Uma nova onda de desespero o toma e lágrimas voltam aos seus olhos, ele precisava fazer algo, precisava saber o que tinha acontecido. Stiles pega seu celular ele ia discar o número de Derek mas  desliga ao cogitar  a possibilidade dele ainda estar com Brendan.

O garoto estava desesperado e totalmente desorientado, ela precisava conversar com alguém, ele precisava de seu amigo, ela precisava de Scott, com as suas mãos tremulas ele disca o número do amigo, mas para aumentar seu tormento o celular só chama até cair na caixa de mensagens.

Ao ver que o amigo não atendia Stiles decide sair daquele lugar. Ele não podia mais ficar ali sozinho em meio àquela angustia, se não conseguia ligar para Scott ele tinha que procura-lo. Stiles caminhava pelas ruas totalmente desorientado sem rumo nem direção, perdido em seus pensamentos. Do fundo de sua alma ele desejava que tudo aquilo fosse apenas um sonho, e que ele fosse acordar a qualquer momento e poder fazer tudo diferente.

Mas ele sabia que isso não era verdade, que agora ele teria que enfrentar essa situação querendo ou não, afinal Brendan havia descoberto tudo, era só uma questão de tempo para que todos os outros também descobrissem. Stiles para por um momento e se da conta de que estava há alguns poucos quarteirões da casa de seu amigo, e fica surpreso ao notar o quanto ele havia caminhado e como ele havia chegado há aquele lugar.

Talvez fosse seu desespero e o anseio em procurar o amigo que instintivamente ou trouxe até ali, Stiles decide ir até a casa de Scott, mesmo sabendo que provavelmente não iria encontra-lo, mas ele tinha que tentar, o garoto caminhava a longos passos, aflito pela companhia do amigo, logo ele chega a porta da casa de Scott e toca a campainha. Não demora muito até que atendam a porta.

Melissa – Olá Stiles? Como vai?

Stiles – Olá Melissa, o Scott está?

Melissa nota os olhos irritados e inchados do garoto assim como a dor e a tristeza expressa em sua face.

Melissa – Ele não chegou ainda? O que aconteceu? Por favor entre.

Diz Melissa puxando o garoto para dentro.

Stiles tenta se conter.

Stiles – Não é nada importante, eu só precisava conversar com ele.

Melissa – Stiles, eu te conheço a tempo demais para saber que você está mentindo, é notável que você está não bem, sei que Scott é seu melhor amigo, e que tem coisas as quais você só confia dizer a ele, mas saiba que você também pode contar comigo...

Melissa não conseguiu dizer mais nada, Stiles a interrompeu em meio a um abraço desesperado de quem busca conforto imediato. As lagrimas retornam há seus olhos, como uma tempestade de verão, intensa pesada sem qualquer aviso.

Melissa – Calma... Calma ... vai ficar tudo bem...

Continua...



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