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História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXXI - Suspeitas.


Escrita por: Lugh-wolf

Notas do Autor


Boa noite pessoal passando aqui pra desejar a todos um bom fim de semana, e aproveitar para postar um novo capítulo da fic, um abraço a todos

Capítulo 31 - Capítulo XXXI - Suspeitas.


Fanfic / Fanfiction Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo XXXI - Suspeitas.

Stiles caminhava pela calçada distraído, pensando em tudo o que havia acontecido recentemente, fazia poucos dias que Breanden havia descoberto seu relacionamento com Derek e como sabemos muito bem de uma forma a qual eles não desejavam, assim como Marie também descobrira a verdade sobre Scott e os outros após o incidente na floresta.

O clima andava tenso entre todos nos últimos dias, Scott se isolara em casa mal via os amigos, Stiles não fez muito diferente do amigo, Malia havia viajado com seu pai. Stiles andava tendo pouco contato com Derek, que também não se encontrava muito bem com essa situação toda. Ele queria estar ao lado dele, queria consola-lo, mas não conseguia, sua culpa e sua vergonha não lhe permitiam.

Stiles para em frente a porta da casa de seu amigo e toca a campainha, não demora muito até que Melissa atenda.

Melissa – Ola querido, você chegou cedo.

Melissa havia ligado no dia anterior para Stiles, pois seu amigo perito havia entrado em contato com ela para avisar que os resultados dos exames já haviam saído. Ela havia combinado de encontrar com ele em seu horário de almoço no shopping da cidade para buscar os resultados.

Stiles – Acho que estava um pouco ansioso.

Melissa – Bem o Scott está no quarto dele, vá l ve-lo, quem sabe assim ele melhore um pouco o humor.

Stiles concorda com Melissa e parte em direção ao quarto de Scott, ele logo entra e encontra o amigo em frente ao computador.

Stiles – Navegando na internet?

Scott – Antes fosse, estou preparando uns relatórios para a faculdade, andei faltando muito e deixei acumular alguns trabalhos.

Stiles – Falando nisso preciso retomar meu curso, ou então começar outro não decidi ainda.

Scott – Sinceramente, estou quase desistindo e trancando assim como você, eu não ando com cabeça para os estudos.

Stiles – Bom ao menos é uma forma de manter a mente ocupada.

Scott – Eis a questão, porque eu não consigo pensar em outras coisas se não em nossos problemas.

Stiles – Você teve alguma notícia de Marie?

Scott – Poucas na verdade, tenho conversado com Chris, mas segundo ele pouca coisa mudou, Marie continua evitando o assunto, segundo ele ela tem isolado cada vez mais.

Stiles – Normal afinal é tudo muito recente.

Scott – E você alguma noticia de Braenden?

Stiles – Não, Derek tentou ligar para ela, mas ela não o atende, só sabemos que ela está na casa de Chris.

Scott – Você acha que ela contou algo para ele.

Stiles – Pelo visto não, se contou ele está sendo discreto.

Scott – E Malia? Você sabe quando ela volta?

Stiles – Ela ainda não tem previsão de quando retorna, o estado de sua tia não mudou muito.

Scott – E você e Derek?

Stiles – Bem por hora achei melhor manter a descrição, conversei com ele decidimos nos afastar um pouco, embora sinta muita falta dele, gostaria de estar ao lado dele neste momento, preciso dele e ele de mim, mas toda essa situação, sinceramente não sei bem o que fazer.

Stiles – Sei como você se sente, também tenho vontade de procurar Marie, e pedir seu perdão, mas sei que ela não vai me ouvir.

Stiles – Problemas e mais problemas, e para piorar hoje saem os resultados dos exames que pedimos para o amigo de sua mãe fazer. Vamos encontra-lo na hora do almoço.

Scott – Verdade havia me esquecido disso, imagino que você deva estar muito ansioso.

Stiles – Sim, ao mesmo tempo que com medo de saber os resultados.

Scott – Bem, é melhor sabermos a verdade para sabermos como li dar com a situação.

Stiles – E se fui eu realmente quem matou aquelas pessoas? Eu vou ter que conviver com essa culpa pelo resto de minha vida.

Scott – Eu ainda acredito que não tenha sido você.

Stiles – E se foi? Faltam três dias para a próxima lua cheia.

Scott – Eu andei pensando nisso e tive uma ideia, e se a gente pedisse a casa do lago emprestada para a Lydia, lembra  foi lá que levamos Liam em sua primeira lua cheia?

Stiles – Sim eu me lembro, levamos Malia também, mas  a senhora Martin havia vendo a propriedade.

Scott – Sim, mas parece que ela recuperou a casa recentemente. Seria o lugar prefeito já que fica em uma área pouco povoada com poucas casas e as poucas que tem são bem afastadas.

Stiles – É uma ótima ideia.

Scott – Agora quanto ao exame se você quiser eu posso ir com vocês quando forem pegar os resultados.

Stiles – Claro, mas hoje você não ia ajudar no treinador do time?

Scott – Ia mas acho melhor evitar andar por la, não quero que Marie pense que a estou perseguindo.

Stiles – Pensei que você quisesse ficar de olhos naqueles garotos.

Scott – Bem temos o Liam, Brett, a Hayden, e Ethan também disse que iria ajuda-los.

Stiles – Falando no Ethan, você não achou estranho o fato dele estar andando com aquele garoto, e nos pedido para dar uma chance a ele?

Scott – Se refere ao Tommy?

Stiles – Sim ele mesmo, porque esse interesse repentino dele em se aproximar de nós?

Scott – Bem segundo o Ethan ele está arrependido, e não tem muitos amigos, e sendo ele como nós, Ethan acredita que poderíamos ajuda-lo assim como ajudamos ele e ao irmão.

Stiles – Não sei se confio nesse arrependimento dele, talvez Ethan e você estejam sendo ingênuos em acreditar nesse garoto.

Scott – Não vou negar que achei estranho esse comportamento dele, bem possa ser que seja verdade, mas de qualquer forma eu pedi para os outros ficarem de olhos nele.

Stiles – Não sei se esse garoto vale o risco.

Scott – Na verdade é isso o que eu quero descobrir, se ele está sendo realmente sincero ou se tem alguma intenção por trás disso.

Stiles – Bom saber que você não é tão ingênuo assim. 

Scott – Já passamos por isso antes lembra?

Stiles – Theo, ele soube bem nos manipular.

Scott – Sim, e com ele aprendi uma valiosa lição.

Stiles – Todos nós na verdade, o que me deixa intrigado é o Ethan ter feito esse pedido em relação a ele, afinal ele mesmo sempre foi muito desconfiado e nunca foi de depositar confiança nos outros.

Scott – Bom talvez ele se identifique com o garoto, lembre-se de que ele e o irmão eram nossos inimigos antes, talvez ele só queria dar uma chance a alguém, assim como ele teve.

Stiles – Bem pode ser, embora segundo Danny Ethan tem se comportado de uma maneira muito estranha.

Scott – Estranha como?

Stiles – Danny me disse que Ethan mudou com ele, que anda frio, distante, que o tem evitado.

Scott – Será que ele não ta mais a fim de manter o relacionamento?

Stiles –  Danny desconfia disso, mas não sei se é o caso, afinal Ethan voltou para cá exatamente para ficar com ele.

Scott – Olha Stiles, Lydia me contou uma coisa naquele dia em que saímos com  Marie.

Stiles – O que?

Scott – Bem, lembra que no dia de sua primeira lua cheia, Lydia levou as garotas ao clube, já que não deixamos elas nos acompanhar?

Stiles – Sim me lembro, achei até que foi uma forma que ela encontrou de amenizar a situação.

Scott – Bem segundo ela, elas encontraram o Ethan por la e ele estava acompanhado de outro garoto, e que ele ficou sem jeito quando a viu.

Stiles – Bem, acho que entendi agora. Coitado do Danny.

Scott – Você acha que deveríamos falar com ele?

Stiles – Não sei se deveríamos esta é uma situação muito delicada, Danny pode não reagir bem.

Scott – Eu me refiro ao Ethan.

Stiles – Bem talvez, na verdade eu não sei.

Scott – Tem razão é um assunto muito delicado e particular, melhor a gente não se meter nisso.

Stiles – Mas eu não acho isso certo, poxa o Danny não merece isso.

Scott – Talvez tudo seja mal-entendido.

Stiles – É talvez, mas isso explicaria a mudança de comportamento do Ethan em relação ao Danny.

Scott – É de certa forma, mas não podemos acusa-lo sem saber se de fato isso é verdade.

Stiles – Mas é no mínimo suspeito.

Melissa – Stiles querido, está na hora vamos?

Melissa aparece na porta do quarto, interrompendo a conversa dos garotos.

Stiles – Mas já, nossa como a hora voa.

Melissa percebe o nervosismo do garoto, assim como Scott.

Melissa – Na verdade meu amigo conseguiu sair mais cedo, ele está nos esperando.

Stiles – Tudo bem, melhor assim, pelo menos acabo com essa ansiedade.

Scott – Eu vou com vocês.

Melissa – Ótimo, seu pai me ligou Stiles, ele também quer nos encontrar lá.

Stiles – Bem acho que tenho todo apoio de que preciso, vamos?

Scott pega sua jaqueta na no encosto da cadeira e a veste, Stiles se levanta e juntos eles saem acompanhados de Melissa.

Lugh estava sentando embaixo de uma arvore, fazia uma linda manhã ensolarada aquele dia, Andy estava em seu treino com as garotas do clube de torcida, Pedro estava no campo em um papo animado com seus colegas do time de Lacrosse ele e Lugh haviam acabado de participar de um treino com o time.

Lugh observava o amigo era incrível como ele havia se entrosado com a turma, afinal  Pedro sempre fora um garoto muito  reservado e as vezes pouco sociável, talvez o fato dele ter um bom desempenho no time tivesse facilitado sua relação com os colega, o mesmo não acontecia com Lugh que cada vez mais se mostrava desajeitado com as práticas esportivas, o que de certa forma o deixava tenso, afinal ele estava sendo muito cobrado, principalmente pelo treinador, que esperava que o garoto repetisse a “magica” que ele havia mostrado no campo, no início do semestre.

Embora o garoto se esforçasse ele não conseguia ter um bom desenvolvimento, o que o deixava um pouco triste. Lugh se questionava se tudo aquilo não teria sido um tremendo de erro, e como ele havia conseguido realizar tal proeza aquele dia no campo. Os garotos do time de início se empolgaram com ele, assim como o treinado na expectativa do garoto ser um possível talento que pudesse ser aproveitado, mas assim como Lugh eles estavam todos decepcionados. Pedro se aproxima de Lugh.

Pedro – Ei está tudo bem?

Lugh – Sim só estou um pouco cansado, acho que o treino de hoje foi um pouco pesado.

Pedro – Verdade, mas to vendo resultados, melhorei bastante, e vejo que você também.

Lugh lança um olhar incrédulo para o amigo, ele sabia que Pedro estava tentando animá-lo, mas que na verdade a situação era outra.

Pedro – Bem vamos para a quadra, como temos o próximo período vago os garotos me chamaram para jogar uma partida de basquete você ta afim?

Lugh – Não to muito afim, acho que vou aproveitar para descansar e ler um livro.

Pedro – Se você quiser eu fico aqui e te faço companhia.

 – Ei Peechan vamos?

Os garotos do time chamam Pedro.

Lugh – Vai lá, o pessoal ta contando com você.

Pedro – Tem certeza?

Lugh – Tenho, só não vou por que estou cansado.

Pedro – Você vai ficar bem?

Lugh – Claro vai lá anda, daqui a pouco eu dou uma passada por lá.

Pedro – Então tá até mais.

Pedro se afasta e vai na direção dos garotos, Lugh estava feliz por Pedro e por Andy estarem se dando tão bem no colégio, principalmente Andy afinal era importante para todo adolescente ser aceito a admirado por seu grupo. O fato é que eles haviam evoluído muito desde que viram moram na cidade, na verdade mais que o próprio Lugh, o que fazia o garoto se sentir mal por não conseguir acompanhar o ritmo dos amigos.

Até mesmo em seu treinamento com Bonnie, Pedro e Andy haviam se desenvolvido muito mais que ele, já Lugh encontrava mais dificuldade em realizar as mesmas tarefas que os amigos demonstrando um desgaste maior que eles, a verdade era que ele vivia com sono cansado e indisposto, Embora ele estivesse um pouco frustrado ele havia decidido que iria se dedicar, afinal  o estudo da magia o fascinava cada vez mais, mesmo que seus resultados não fossem os esperados.

Lugh olha a sua volta e ao notar que estava realmente só ele pega a sua mochila e a abre e tira um livro de dentro era, era um dos grimórios que Bonnie havia separado para ele e seus amigos estudarem. O garoto abre o livro ansioso para continuar sua leitura, embora pudesse aproveitar pouco de seu conteúdo afinal muitos dos seus feitiços e textos estavam escritos em línguas que o garoto desconhecia.

Ele folheia algumas páginas amareladas e emboloradas do velho livro a procura de algum conteúdo que pudesse estudar, e depois de muito procurar ele encontra um capítulo escrito em uma língua que ele consegue identifica como espanhol e tenta ler algo.

... a psicocinese ("movimento mental") ou telecinesia ("movimento à distância") descreve o fenômeno ou capacidade de uma pessoa movimentar, manipular ou abalar um sistema físico sem interação física, apenas com a força de seu pensamento. A capacidade que um ser humano possui de manipular a mátria através de sua mente. Embora não seja uma habilidade exclusivamente ligada a magia, uma vez que nem todas as pessoas que possuem essa capacidade  sejam de fato bruxos, é natural para todo bruxo desenvolve-la.

            Muitos bruxos desenvolveram rituais, magias e encantamentos para despertar  essa habilidade, por essa razão esses fenômenos psíquicos possuem uma estreita relação com fenômenos paranormais e sobrenaturais. A manipulação dos elementos em si através da magia, demostram isso em fenômenos como, piromancia manipulação do fogo, aeromancia manipulação do ar, geomancia manipulação da terra  e hidromancia manipulação da água, (  estás mancias eram métodos que antigamente eram utilizados para prever o futuro através dos quatro elementos, e que mais tarde foram utilizados também para manipula-los através da magia).

 Esses fenômenos por sua vez tiveram uma versão voltada aos fenômenos psicofísicos tais como pirocinese, aerocinese, geocinese e hidrocinese ( fenômenos onde através dos poderes mentais ou psíquicos é possível manipular os quatro elementos da natureza) sendo esses variações do fenômenos telecinéticos...

Ao ler as informações descritas no livro Lugh se lembra da conversa que ele e seus amigos haviam tido com Bonnie a dias atrás sobres suas habilidades, a ligação que cada um tinha com determinado elemento, isso o fez recordar do comentário que ela havia feito a respeito dele possuir uma pré disposição a desenvolver capacidades telecineticas e sua ligação com elemento ar.

As coisas pareciam fazer mais sentido para ele. Ele também se lembrou do dia em que sua tia havia revelado para eles que ela era uma bruxa, e que ao duvidarem dela ela mostrou um pequeno exercício de levitação, o que o levou a raciocinar  que de certa forma  aquilo se tratava de uma pratica de telecinesie.

O garoto novamente volta seus olhos ao livro procurando algum encantamento ou magia que envolvesse a pratica, e entre os vários que ele encontrou ele decidiu experimentar um que parecia ser um simples encantamento que não exigia muitos elementos, na verdade era a simples pronuncia de uma palavra.

Lugh olha a sua volta se certificando de que não havia ninguém por perto, ele olha para  o livro e primeiro pratica de forma verbal a pronuncia da palavra, em seguida ele olha a sua volta procurando algum objeto que fosse leve, ele nota que próximo a ele haviam algumas folhas secas no chão e acha viável tentar com uma delas, ele coloca sua mão a centímetro de distância de uma  das folhas se concentra por alguns segundo e pronuncia o encantamento.

Lugh – MOTUS...motus... motus.

Lugh tenta pronunciar a palavra varias vezes e fica frustrado ao notar que não obteve sucesso com seu experimento.

Lugh – Acho que Bonnie estava enganada a eu respeito...

Diz o garoto desanimado, ele decide tentar outras vezes, mas ainda assim a folha se matinha inerte no chão.

Lugh – Droga Lugh o que você está fazendo de errado...

De repente o garoto lembra do exercício que ele havia feito com os amigos há alguns dias. Onde eles canalizaram um o poder do outro, ele lembra de como eles executaram o feitiço.

Lugh – Como foi mesmo que a Bonnie, disse... concentrar... visualizar... sentir, acho que foi algo assim.

Lugh coloca sua mão sobre a folha e dessa vez  fecha seus olhos e se concentram por alguns segundo, ele sente o contato de sua mão com ela em seguida ele imagina a pequena folha se erguendo. Lugh ergue sua mão levemente e pronuncia o encantamento.

Lugh – MOTUS!

Ele sente um leve arrepio em sua pele em seguida sente sua se aquecer, ele abre seus olhos e se surpreende ao ver que a pequena folha levitava no ar a poucos centímetros do chão. Lugh move sua mão para esquerda para direita para cima e para baixo e nota que a pequena folha segue seus movimentos, e que em seguidas outras folhas que estavam proximas também se erguiam do chão e giravam a sua volta como um planeta orbitando uma estrela por ação da gravidade, ele fica fascinado e eufórico de alegria.

 – Como você fez isso?

Lugh leva um susto ao ouvir a voz atrás dele, cortando sua conexão com a miga, as folhas caem novamente no chão.

Lugh – Meu Deus Brett, você quer me matar do coração?!

Brett – Desculpe não queria te assustar, é que vi você aqui sozinho e ... mas com você fez isso?

Lugh fica visivelmente tenso, e tenta disfarçar sem muito sucesso, Brett nota os batimentos cardíacos acelerados do garoto e se questiona se isso era divido ao susto ou era uma reação típica de alguém que estava mentindo ou tentando esconder algo.

Lugh – Isso o que?

Brett – Esse truque com as folhas.

Lugh – Bem é exatamente isso, um truque, um truque de mágica.

Brett – Incrível, digno de um profissional.

Lugh – Obrigado...

Brett – Minha irmã havia me dito que da vez que foram estudar na sua casa, que você e seus amigos haviam feito um truque com fogo, agora entendo porque ela ficou tão impressionada.

Lugh – É mesmo foi só um truque bobo.

Brett – Mas você ainda não me disse como fez esse truque.

Lugh – Bem... é... um mágico nunca revela seus segredos, você sabe né.

Brett – Que pena fiquei realmente curioso, foi com este livro que você aprendeu esse truque?

Diz Brett pegando o livro ao lado de Lugh, o garoto tenta impedi-lo mas não consegue a tempo, Brett folheia as páginas do livro, observando seu conteúdo sem entender nada, pois tudo ali parecia estar escrito em diferentes línguas, e algumas páginas continham somente símbolos, Lugh retira o livro da mão do garoto visivelmente nervoso a tempo de por o coração pela boca.

Lugh – Na verdade não, esse livro é um livro de jogos de RPG de mesa. sabe aqueles jogos de simulação?

 Brett – Sei, na verdade ele me parece com aqueles livros de filme de bruxos...

Lugh – Exatamente, eu estou jogando um desses jogos medievais, de cavalheiros dragões e bruxos, criaturas sobrenaturais, coisas do tipo.

Brett – Nossa incrível a riqueza de detalhe desse livro, ele parece ser autêntico tipo aqueles livros bem velhos e antigos.

Lugh – Pra você ver né, como o pessoal que desenvolve esses jogos levam isso realmente a sério.

Brett – Pelo visto você gosta muito desses assuntos sobrenaturais.

Lugh – Na verdade sim.

Brett – E o que você sabe a respeito do assunto?

Lugh – Não muito, é...nada de mais, conheço alguns mitos e lendas, gosto muito de mitologia, principalmente grega.

Brett – Legal, na verdade eu também curto muito esses assuntos, minha irmã me disse que você conhece algumas coisas sobre lendas locais?

Lugh – Na verdade algumas, é que minha mãe era formada em filosofia e  e história e vinha desenvolvendo uma tese sobre o assunto, ela costumava me falar muitas coisas.

Brett – É minha irmã comentou que você disse que havia lendas locais que envolviam lobisomens.

Lugh – Sim, na verdade não só lendas mas segundo os estudos de minha mãe haviam relatos incríveis.

Brett – Sério que interessante, como quais?

Lugh – Bem, segunda as pesquisas dela, Beacon Hills é uma das cidades com maior índice de ataques de animais que muitas vezes eram relacionados a lobos ou outros animais de características semelhantes, também de pessoas que juraram ter vistos criaturas monstruosas e coisas do tipo . Inclusive recentemente houve boatos de que as recentes mortes ocorridas na floresta se tratavam exatamente de mais um ataque animal.  

Brett –  Sim ouvi algo a respeito. E você acredita nisso?

Lugh – No que exatamente?

Brett – Que criaturas assim existam? E que são responsáveis pelo recente ataque?

Lugh – Bem, não sei ao certo, acredito que seja possível.

Brett – Nossa e você diz isso com uma naturalidade.

Lugh – Desculpe, é meio idiota de minha parte dizer que acredito nessas coisas.

Brett – Bem, você disse que acredita na possibilidade não é mesmo? Ou você acredita de fato?

Lugh – A verdade é que eu não sei dizer, na verdade acho que exista muitas coisas por ai que nos são ocultas, e o fato de acreditarmos nelas ou não, não muda o fato delas existirem.

Brett – É que  as pessoas acreditam naquilo que elas conseguem ver com seus próprios olhos.

Lugh – Sim é verdade, mas muitas pessoas não questionam a existência de Deus, mesmo sem tê-lo realmente visto.  

Brett sorri com o comentário de Lugh.

Brett – Sua lógica faz sentido, é que normalmente muitos encaram essas histórias como mitos e lendas, achei curioso você defender a existência delas.

Lugh – Possível existência.

Brett – Mas o que você faria se estivesse cara a cara com um lobisomem?

Diz Brett a Lugh encarando o garoto.

Lugh – Bem provavelmente sairia correndo o mais rápido que pudesse.

Brett novamente ri.

Brett – Eu acho que seria uma boa escolha.

Lugh – Bem, não sabemos se de fato eles e outras criaturas semelhantes realmente existem, mas a literatura os descrevem bem, e segundo ela são criaturas sombrias e selvagens movidas por instintos assassinos.

Brett fica sério, o comentário de Lugh de alguma forma o incomoda.

Brett – É isso que você pensa?

Lugh – Bem não sei, nunca encontrei com um lobisomem para saber como eles realmente são, mas a verdade é que o ser humano por natureza teme aquilo que não conhece.

Brett observa Lugh um tanto quanto intrigado. Ele  ia dizer algo mais mas é interrompido com a chegada de Corey, o garoto parecia aflito.

Corey – Oi Brett oi Lugh, vocês viram o Mason por ai?

Brett – Bem eu o vi na primeira aula, de la pra ca não o vi mais.

Lugh – Eu também.

Corey – Eu sei nós estamos juntos na primeira aula, mas depois ele saiu para ir ao banheiro e não voltou.

Brett – Estranho, eu não acho que o Mason seja o tipo de pessoa que goste cabular aula. Você tentou ligar pra ele?

Corey – Tentei, mas ele não atende.

Tommy – E ae pessoal por onde vocês andaram? A galera ta esperando vocês la na quadra.

Diz Tommy se aproximando do grupo acompanhado por Andy Hayden e Lorie.

Andy – Ei Lugh, onde você esteve? Eu tava te procurando feito uma louca.

Lugh – Eu estava aqui o tempo todo, é que depois do treino resolvi ficar aqui descansar, ler um pouco.

Andy – Espero não ter atrapalhado sua leitura.

Diz Andy olhando para Brett, o que deixou Lugh visivelmente encabulado.

Lugh – Não na verdade não estava lendo mais, Brett chegou a gente começou a conversar.

Andy – Ah sim entendo, o Peechan?

Lugh – Foi a quadra com uns garotos do time, jogar uma partida de basquete, mas por que você estava me procurando mesmo?

Andy – Bonnie disse que queria falar com você, ela está na sala dela corrigindo alguns trabalhos, pediu para você ir até lá.

Lugh – Ela disse o que queria?

Andy – Não, mas disse que era importante.

Lugh – Bem então vou ver do que se trata, até mais Brett, meninas.

Lugh se despede de todos e segue em direção ao prédio da escola.

Andy – Ei não demore, a próxima aula começara logo, bem meninas vou para o vestiário tomar um banho e me trocar, parabéns pelo ensaio de hoje Lorie você mandou bem, a Hayden tente praticar um pouco mais a coreografia, você não está conseguindo acompanhar o resto de nós, até mais pessoal.

Diz Andy se afastando.

Hayden – Ai não suporto mais essa bobagem de líderes de torcida.

Lorei – Até que to me divertindo, a Andy sabe dançar bem, gostei da coreografia que ela criou.

Hayden – Que bom que alguém está se divertindo, o que houve Brett que cara é essa?

Brett da um breve relato sobre a conversa que teve com Lugh, mas oculta o que viu o garoto fazer devido a presença de Tommy.

Hayden – Curiosa essa reação dele, será que sabe algo sobre nós?

Brett – Não sei mas começo a suspeitar.

A garota sai correndo na direção do prédio.

Brett – Ei onde você vai.

Ela para e olha para Brett.

Hayden – Vou averiguar uma coisa eu volto logo.

Brett – Ei espera... onde será que ela vai?

Lorie – Não faço a menor ideia.

Tommy – Se vocês quiserem eu posso ajudar nessa investigação.

Brett – Que investigação?

Tommy – Sem essa Brett, Ethan me contou que vocês andam desconfiado de Lugh e os amigos dele, se vocês quiserem eu posso me aproximar do garoto, afinal eu soube que ele joga no mesmo time que a gente, não vai ser difícil se aproximar dele ao menos que você não queira concorrentes Brett.

Brett – Para mim não há problema algum Tommy, se bem que duvido que você ganhe de mim em qualquer tipo de competição.

Tommy – Veremos se isso é realmente verdade. 

Continua...

 



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