História Moonlight shadow II Beta Alfa Ômega - Capítulo - XXXIII Conflito.

Lydia caminhava apreçada pela praça de alimentação do shopping a procura de Ethan ela olha a sua volta tentando localiza-lo e logo o avista, ela corre em sua direção e grita seu nome.

Lydia – Ethan...

O jovem lobo ouve a voz da garota e se vira surpreso ao vê-la, ela se aproxima e o cumprimenta.

Lydia – Olá Ethan...

Movido por suas emoções o jovem lobo a abraça, surpreendendo Lydia e a deixando se reação, ela se afasta devagar e olha o rosto de Ethan que parecia emocionado.

Lydia – Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

Ethan fica sério por um instante e preocupado se perguntando se sua reação não levaria a ruiva a levantar suspeitas a seu respeito, ele retoma sua postura tentando disfarça.

Ethan – Sim está, só fiquei feliz em te ver foi só isso.

Lydia – Percebi, só achei um pouco estranho.

Ethan – Acho que tenho andado um pouco confuso, alguns problemas.

Lydia – Quer conversar a respeito?

Ethan – Não quero tomar seu tempo.

Lydia – De forma alguma, eu estou indo tomar um capuchino que tal você me acompanhar e conversamos um pouco?

Ethan – Tudo bem, vamos então.

Lydia – Você não deveria estar na escola?

Ethan – Não tava muito a fim de ir hoje.

Lydia e Ethan caminham em direção há uma cafeteria, no balcão a ruiva pede dois capuchinos e dois croissants, os jovens se sentam em uma das mesas da cafeteria.

Lydia – Então o que faz por aqui?

Ethan – Nada de mais só vim dar uma volta.

Lydia – E como vão as coisas com Danny?

Ethan – Bem, talvez seja esse o meu problema.

Lydia – Percebi.

Ethan – O que quer dizer com isso?

Lydia – Eu te encontro aqui sem ele agora, e aquela noite na boate com outro garoto.

Ethan – Olha quanto aquela noite eu já te disse, fui apenas lá para me distrair, não rolou nada entre aquele garoto e eu.

Lydia – Eu não estou aqui para te julgar Ethan, só gostaria de te entender, eu soube que você voltou para cidade por causa de Danny, só achei estranho você estar naquele tipo de lugar.

Ethan – Como te disse eu só fui lá para me distrair um pouco.

Lydia – Então, qual é o seu problema?

Ethan – É difícil explicar.

Lydia – Tem algo a ver com Danny?

Ethan – De certa forma, acho que não posso mais ficar com ele.

Lydia – Como assim?

Ethan – Como eu disse é difícil explicar, digamos que hoje eu sou outra pessoa.

Lydia – Você deveria ter pensado nisso antes de ter voltado e feito promessas a ele não é mesmo?

Ethan – Pensei que você não estivesse aqui para me julgar.

Lydia – Me desculpe, você tem razão, não é da minha conta, mas não é certo agir assim com Danny, ele te ama e não merece isso.

Ethan – É por isso que eu pretendo dar um ponto final nessa história, não é justo faze-lo sofrer.

Lydia – Você está certo disso?

Ethan – É melhor assim.

Lydia – Isso tem algo a ver com outra pessoa? Você gosta de outra pessoa?

Ethan – Talvez.

Diz Ethan encarando Lydia, seu olhar parecia diferente, mas ao mesmo tempo familiar, algo que ela não conseguia compreender.

Lydia – É aquele garoto Tommy? Não preciso te lembrar com quem ele estava envolvido e o que ele nos fez...

Ethan – Não, não é o Tommy...

Lydia – Então porque você pediu uma chance para ele?

Ethan – Porque eu o entendo de certa forma, ele precisa de ajuda assim como Aiden e eu precisamos antes.

Lydia – Vocês eram diferentes...

Ethan – Por que? Porque você estava envolvida com Aiden e eu com Danny?

Lydia – Não só por isso, bem talvez meu envolvimento com Aiden tenha me dado a oportunidade de conhece-lo o bastante para ver que ele era uma boa pessoa.

Ethan – Talvez ele não fosse, ou você se esqueceu das coisas terríveis que nós fizemos.

Lydia – Mas vocês se redimiram, mudaram.

Ethan – Talvez você não o tenha conhecido tão bem assim. Você não pode imaginar do que Aiden seria capaz para garantir sua segurança e a minha.

Lydia – Sim, eu sei, e foi por isso que ele queria se unir a alcateai de Scott, para garantir a sua proteção, por que para ele tudo o que importava era você. Mas no final ele morreu lutando ao nosso lado por nossa causa, então eu não permito que você fale dessa forma dele.

Ethan se emociona ao ouvir as palavras de Lydia, ele abaixa sua cabeça.

Ethan – Você gostava dele?

Lydia – É claro, Aiden foi alguém muito importante para mim.

Ethan – Quis dizer se você o amava?

Lydia – Se eu não o amava tenho certeza de que isso esteve muito perto de acontecer.

Ethan – Pois eu tenho certeza de que ele te amava.

Ethan segura as mãos de Lydia ele levanta a cabeça e com uma das mãos acaricia o rosto da ruiva, que sente seu coração disparar ao olhar nos olhos do jovem lobo e sentir o toque de sua mão, por um instante ela poderia jurar que Aiden estava a sua frente. Uma lágrima corre de seu olho, ela solta a mão de Ethan e seca seu rosto com a manga de sua blusa.

Lydia – Me desculpe as vezes olhar para você é como olhar para ele, é como se ele estivesse vivo de novo, sinto muita falta dele.

Ethan – Tenho certeza de que ele também sente a sua. Bem preciso ir, está quase na hora de ir para o trabalho.

Ethan pega sua carteira no bolso de sua calça e retira uma nota de dentro dela e a coloca sobre a mesa, ele se levanta se aproxima de Lydia e beija seu rosto,

Ethan – Foi um prazer te ver.

Diz ele a garota enquanto se afasta.

Hayden corria pelos corredores do colégio, até que ela avista Lugh há uma certa distância, ela se aproxima cuidadosamente do garoto se misturando entre os alunos para não ser notada, o garoto segue seu caminho pelos corredores até chegar em frete a sala de aula de sua tia, ele bate a porta.

Bonnie – Pode entrar.

Lugh – Licença Bonnie, encontrei Luck quase gora ela me disse que você queria falar comigo?

Bonnie – Sim querido por favor entre e encoste a porta.

Lugh obedece sua tia entra na sala e encosta a porta, ele segue a diante e fica em frente a sua mesa.

Lugh – Aconteceu algo, você parece preocupada?

Bonnie – Bom diria que estou um pouco.

Lugh – Eu fiz algo de errado?

Bonnie – Não querido, claro que não, é que Pedro passou aqui alguns minutos atrás e me disse que você não parecia muito bem, então quis me certificar.

Lugh – Peechan é um exagerado mesmo eu disse a ele que estava bem.

Bonnie – Não fique bravo com ele, ele só estava preocupado.

Lugh – Não estou, só acho as que vezes  ele e Luck exageram um pouco.

Bonnie – É porque eles são seus amigos e se importam com você.

Lugh – Sei disso, na verdade eles são meus melhores amigos, e fico muito feliz em saber que eles se importam com meu bem estar, só não gosto de ver vocês preocupados atoa.

Bonnie – Então você realmente está bem?

Lugh – Sim estou.

Bonnie – Você sabe que pode confiar em mim e falar sobre qualquer coisa não é mesmo?

Lugh – Sim eu sei disso.

Bonnie – Então você pode me dizer o que está te incomodando?

Lugh – Bem só tenho andando um pouco cansado e desanimado, mas não é nada de mais.

Bonnie  – Notei que você tem andado indisposto e um pouco disperso.  Acho que eu talvez tenha exigido demais de você ultimamente.

Lugh – Não mais do que da Luck e do Peechan.

Diz o garoto num tom desanimado.

Bonnie – O que você quer dizer com isso?

Lugh – Bem, o nosso treinamento tem sido o mesmo, mas nossos resultados não.

Bonnie – Como assim?

Lugh – Eu percebo que não estou tendo o mesmo desenvolvimento que eles, eu sempre fico para trás, não consigo realizar as mesmas tarefas com a mesma eficiência, e muitas vezes me canso muito mais do que eles, as vezes fico pensando se eu realmente estou apto a aprender o que você nos ensina.

Bonnie – Lugh eu já te disse que vocês possuem dons e habilidades diferentes, portanto é normal que as vezes um se destaque mais que o outro em determinadas tarefas.

Lugh – Sim eu entendo, mas de um tempo pra cá eu não tenho me desenvolvido tanto quanto eles, e vivo com sono e cansado, mas eles não, e você me disse que parte de nosso desenvolvimento se deve há nossas habilidades e nosso poder pessoal.

Bonnie – Sim de fato, e o que há de errado nisso?

Lugh – Talvez eu não seja forte o bastante, talvez você tenha se enganado a meu respeito, afinal eu nunca fui uma pessoa de muitos talentos mesmo.

Bonnie – Tem algo mais te incomodando?

Lugh – Não... bem sei lá...  Digamos que tivemos um bom começo aqui, Pedro e eu entramos no time de lacrosse, Andy para as líderes de torcidas, fizemos até novos amigos, mas de um tempo para cá eu não tive progressos, não tenho acompanhado o ritmo das coisas e sinto que estou ficando para trás.

Bonnie – Lugh ninguém é igual, cada pessoa tem um ritmo, acho que você está se cobrando demais.

Lugh – Sei lá as vezes eu só queria ser bom em alguma coisa.

Bonnie percebe a aflição e a tristeza do garoto, ela nota o quanto essa questão o incomodava, novamente ela começa a se questionar se seu desenvolvimento não estava de alguma forma ligado a sua condição oculta, ela precisava saber se isso tinha alguma relação.

Bonnie – Angelum suum ostendere coram.

Bonnie recita o encantamento de invocação, Lugh fica estático por alguns segundos, seus olhos adquirem um brilho azulado, e sua outra consciência se manifesta.

Lugh – Você me invocou?

Bonnie – Sim eu precisava falar com você.

Lugh – Pelo seu tom de voz deve ser algo grave.

Bnnie – De certa forma sim, é sobre Lugh e seu estado, ele não anda bem, tem se queixado de estar muito cansado, com sono, um dia desses em nossos treinamentos ele quase desmaiou, gostaria de saber se o estado dele tem alguma relação com você.

Hayden que estava atrás da porta desde o início da conversa fica confusa com a última declaração de Bonnie, a forma com que ela se referia de Lugh a ele mesmo com se ele fosse outra pessoa o que significava aquilo? Hayden leva um susto quando sente o toque de uma mão sobre seu ombro.

Pedro – Ninguém nunca te disse que é feio ouvir a conversa dos outros?

Hayden – Não é isso é que queria falar com Lugh sobre nosso trabalho e não sabia se o chamava, ele parecia ocupado.

Pedro – E você demorou tanto tempo assim para perceber que ele estava ocupado?

Hayden fica totalmente desconcertada, com o comentário de Pedro que a encara.

Hayden – Me desculpe depois falo com ele.

Bonnie e Lugh percebem o movimento e a conversa no exterior, e se calam, Hayden sai do lugar totalmente sem jeito ao ter sido descoberta por Pedro, o garoto bate na porta da sala, e entra ao ouvir a ordem de Bonnie.

Pedro – Desculpe incomodar, só passei aqui para chamar Lugh, a próxima aula começa daqui a pouco.

Bonnie – Você pode ir na frente? Estou tratando de um assunto com ele, assim que terminamos ele irá.

Pedro – Tudo bem.

Diz Pedro que logo sai da sala encostando a porta, ao perceber que o garoto havia se afastado Bonnie retoma sua conversa.

Bonnei – Então, estou esperando uma resposta.

Lugh – Bem você deve saber que o uso da magia exige um certo esforço físico e muitas vezes uma grande demanda de energia.

Bonnie – Sim eu sei disso, mas tenho notado que para Lugh tem sido mais difícil lidar com isso em comparação a Pedro e Andy, e gostaria de saber se isso tem alguma coisa a ver  com as condições dele em relação a você.

Lugh – De certa forma sim. Você sabe que para uma estado normal, o corpo deve estar em equilíbrio com a mente e o espírito, o fato é corpo de Lugh está suportando duas almas a dele e a minha. O sendo assim seu ciclo de energia vital necessita de  mais força que o normal, e o fato dele estar praticando magia só desgasta mais as suas forças, então é natural que ele se sinta assim e que não tenha o mesmo desempenho que os outros.

Bonnie – Como eu suspeitava, acho melhor parar com o treino dele por enquanto.

Lugh – De forma alguma, ele precisa desenvolver seus poderes, assim como os outros.

Bonnie – Eu não vou colocar a vida desse garoto em perigo.

Lugh – Muito menos eu, pode não parecer, mas me importo e me preocupo com Lugh.

Bonnie – Não é o que me parece.

Lugh – Não me julgue, você não sabe nada a meu respeito.

Bonnie – Suas atitudes falam por si. Afinal você sempre deixou claro que o quanto a sua missão é importante, e não sei até que ponto você está disposto a ir para realizar seus objetivos ou o que ou quem você está disposto a sacrificar para isso.

Lugh – Tudo tem limites Bonnie, eu jamais colocaria a vida de inocentes em risco.

Bonnie – Será mesmo?

Lugh – Fico triste ao saber que você pensa isso a meu respeito. Estou no corpo do garoto, sei de sua força, de seus poderes e habilidades, portanto jamais permitiria que ele se esforçasse ao ponto de por sua própria vida em risco. Lugh é mais forte do que você e ele mesmo imagina, não foi à toa que o escolhi para ser meu portador, talvez você os esteja subestimando demais.

Bonnie – Não é fácil para mim ver o estado em que ele se encontra. Tanto físico como emocional, me preocupa que ele se sinta fraco, que se questiona que duvida de si mesmo.

Lugh – Isso é natural, ele está lhe dando com algo novo e até então desconhecido par ele, sim é um fato que sua condição física não anda muito bem e isso se deve ao seu esforço, mas acredite a condição dele é mais mental do que física em si. É visível que ele precisa trabalhar sua mente e sua autoestima, a magia exige um grande controle mental, você sabe disso melhor do que ninguém. Se ele duvida de si mesmo, e não acredita em seu próprio poder então ele não irá se desenvolver com o tanto sucesso quanto os outros. Então cabe a você mostrar isso a ele já que eu mesmo não posso.

Bonnie fica em silencio, ela sabe que de certa forma ele estava certo, afinal ela mesma já se viu na mesma situação várias vezes, onde suas dúvidas seus medos e a falta de crença na sua força a impediu não só de desenvolver seus poderes, mas até mesmo a impediu de usar a sua magia.

Bonnie – E quanto a questão física?

Lugh – Isso é fácil de se resolver com uma alimentação mais reforçada, boas noites de sono, exercícios, meditação, há varias forma dele repor essa energia, posso te ensinar algumas poções para revitalizar as forças do garoto. A medida que ele pratica e desenvolve seus poderes, sua força também aumentará, você sabe disso, foi assim com você.

Bonnie – Sim eu sei, mas também sei dos riscos que corri, e de tudo que passei e perdi. Quantas vezes a magia custou até minha própria vida. Por sorte consegui me recuperar e até mesmo voltar, mas estou em um lugar diferente, não sei como a magia funciona aqui, e muito menos o que ela pode custar a mim ou para essas crianças, e se algo der errado e eu não puder traze-los de volta?

Lugh – Sei de suas preocupações Bonnie, pois elas são as mesmas que as minhas, mas o fato é que não há outra saída. Um grande poder maligno se aproxima desse mundo, e a cada dia ele se torna mais forte, Lugh, Andy, Pedro, Scott e seus amigos e até mesmo vocês são a melhor chance que temos de combate-lo. Você acha mesmo que estou feliz de envolve-los nisto? De colocar suas vidas em perigo? Eu não tenho escolha Bonnie.

 Essa é a nossa única alternativa, ou lutamos na esperança de combater esse mal, ou deixamos que ele vença e domino o mundo a nossa volta, se não fizermos algo para impedi-los todos morreram no final. O que você prefere, deixar esses garotos esperarem suas mortes? Ou dar a eles uma chance de lutar e talvez vencer. Mas se no caso você preferir posso leva-la de volta ao seu mundo e você esquece de tudo isso. Afinal eles não são sua responsabilidade.

Bonnie – Se você acha isso, se acha que não são minha responsabilidade então por que me trouxe até aqui?!

Lugh – Porque sei do que você é capaz. Porque conheço seu poder, suas virtudes, e porque sei que você jamais deixaria algo de ruim acontecer há pessoas boas, não sem antes lutar. Bonnie sei que te forço a fazer coisas que não te agradam, a fazer escolhas difíceis, sei dos riscos e perigos aos quais estou colocando todos vocês, mas acredite não há outra forma, essa luta vai acontecer, nossos inimigos estão determinados a vencer, e alguém tem que impedi-los, vocês são a única esperança que este mundo tem de combater este mal.

Bonnie – Já entendi, não temos escolha.

Lugh – Sim Bonnie vocês têm, especialmente você.

Bonnie – Eu não posso abandoná-los, ainda mais sabendo do destino que os esperam. Não vou fugir.

Lugh – Então de a eles a melhor chance que eles podem ter, mostre a eles o quanto são fortes, e seus reais poderes.

Bonnie – Tudo bem, mas não acho certo escondermos a verdade deles, eles precisam saber o mal que os esperam, eles precisam saber o que vão enfrentar. E assim como eu, eles devem ter o direito de decidir se vão participar disso ou não.

Lugh – Te prometo que em breve saberão, e darei a eles a mesma escolha que te dei, só te peço um pouco mais de tempo, eles ainda não fortes o bastante, e se não os expus a tudo foi exatamente para protege-los. Em breve nosso grupo estará completo, poderemos nos unir e seremos mais fortes.

Bonnie – O que você quer dizer com isso?

Lugh – Não estamos sozinhos nessa luta Bonnie, venho trabalhando nisto tudo muito antes de te  trazer a este mundo, em breve estaremos juntos e seremos mais forte.

Bonnie – Então temos mais aliados?

Lugh – Sim e eles logo viram, tenha um pouco mais de paciência e continue com sua missão, você tem se saído muito bem até agora.

Bonnie – Tudo bem.

Lugh – É melhor eu ir, não é bom levantarmos suspeitas, até mais Bonnie, e tome cuidado. Nossos inimigos estão muito próximos.

Os olhos de Lugh se acendem novamente naquele forte tom de azul, que Bonnie já estava habituada a ver, e logo voltam ao normal, o garoto retoma sua consciência.

Bonnie – Lugh, eu entendo sua aflição, mas acredite em mim, você possui um grande potencial, o que estou te ensinando leva certo tempo para se aprender e se desenvolver, não desanime, não duvide de si, acredite em seu poder e em suas capacidades, você precisa acreditar em si mesmo, seu desenvolvimento depende disso. Você possui um imenso poder dentro de si, mas só depende de você encontra-lo.

Lugh – Obrigado Bonnie, você sempre tem as palavras certas.

Lugh abraça Bonnie, ela se surpreende com a atitude do garoto, e não deixa de se sentir comovida. Ela estava em um novo mundo, e sabia dos perigos e dos riscos que futuramente viria enfrentar, mas à medida que ela ia conhecendo e se envolvendo com as pessoas daquele lugar seu vínculo e sua relação com essas pessoas cresciam principalmente com Lugh Andy e Pedro ela tinha que fazer algo, não podia abandona-los.

Continua...