História More than punishment - NamJin - Unbearable pains

 Eu me levanto da cama e o sigo pelo corredor de carpete creme até chegarmos a o único quarto que eu ainda não havia entrado.

 Quando entramos eu procuro não me desesperar, mas isso se torna impossível depois que sinto as mãos daquele homem me abraçando pelas costas e sua boca se aproximar do meu pescoço.

 Eu tento tirar suas mãos de mim, mas percebo que isso só deixaria ele irritado, o que poderia piorar ainda mais a minha situação.

 -Você tem um belo corpo Jin...- ele passa as mãos por dentro da minha blusa.

 -E-u gostaria de saber o seu n-nome...

 -Se contente em não saber - ele me vira bruscamente para ele, tirando minha camisa.

 Eu sou empurrado com força em cima da cama de lençóis cinza do quarto, e o vejo tirando sua camisa e sua calça de moletom junto com sua peça da Calvin Klein branca.

 Eu me encolho na cama ao ver seu membro que tinha um tamanho relativamente grande, e saber que logo ele estaria dentro de mim era com certeza assustador.

 Eu começo a ficar desesperado e com uma enorme vontade de chorar quando ele se aproxima da cama com um sorriso cheio de malícia nos lábios, além de que a vergonha que eu sentia não me ajudava em nada.

 Ele se deita sobre meu corpo encolhido, beijando meu pescoço e deixando alguns chupões ali, enquanto suas mãos grandes passeiam pelo meu corpo e arranham meu abdômen.

 Tudo o que passa pela minha cabeça é como eu gostaria de empurra-lo de cima de mim e sair correndo desse lugar. Voltar para minha vida chata e normal com a minha família super protetora e meus amigos irritantes que eu amo tanto, mas a única coisa que eu posso fazer e aceitar a minha nova realidade.

 Ele se senta na cama e me puxa pela nuca para perto de seu membro, o que me deixa sem ação fazendo olhar para ele confuso por alguns segundos.

 -Anda, me chupa logo. Você pode até ser inexperiente mas tenho certeza de que não é burro.

 Eu me surpreendo com a frieza e simplicidade com que ele fala, mas obedeço colocando meus lábios sobre seu pênis já duro, e o pré-gozo deixa um gosto estranho em minha boca.

 Eu faço movimentos de vai e vem meio desajeitados, já que devo ter feito isso no máximo duas ou três vezes, quando sinto suas mãos agarrando meus cabelos e me forçando a ir mais rápido.

 Eu sinto uma estranha sensação de desconforto e de orgulho ao mesmo tempo, quando o escuto soltando gemidos abafados e baixos. Pelo menos estou fazendo algo certo.

 Eu continuo com os movimentos forçados, e me desespero quando percebo que ele está chegando em seu ponto, já que ele provavelmente iá se desfazer em minha boca e eu não saberia o que fazer, mas para minha sorte ele puxa minha cabeça pra trás e se desfaz nas próprias mãos.

 Ele se levanta indo até a escrivaninha e pegando um preservativo.

 -Agora tira a roupa e fica de quatro na cama.

 Eu me assusto com suas palavras e sinto meu rosto ardendo, com certeza eu devo estar mais vermelho do que um tomate. Eu não queria que ele me visse nu, e muito menos ficar de quatro para ele. Mas, naquele momento, eu tinha certeza de que o que eu queria ou não queria não fazia a mínima diferença para ele.

 Me levanto da cama tremendo e começo a abrir o zíper da minha calça, tentando fingir que não havia mais ninguém aqui, mas era impossível não perceber os olhares dele totalmente vidrados em meu corpo.

 Eu retiro a calça jeans e minha cueca, ficando apoiado sobre os meus calcanhares na cama. Já estava começando a sentir as lágrimas pelo meu rosto, e estava envergonhado de mais para ficar de quatro para ele, completamente submisso.

 Posso sentir ele ajoelhado na cama atrás de mim, e logo suas mãos estavam sobre meus ombros me forçando a me curvar, apesar da minha residência. 

 -Sei que você deve estar nervoso, mas isso não é problema meu. Não fique aí travado.

 Eu finalmente me curvo deixando meu quadril levantado e meu tronco e meu rosto totalmente encostados no colchão, enquanto ele se ajeita corretamente atrás de mim.

 Tudo o que eu estava sentindo de ruin naquela hora, medo, vergonha, humilhação, tudo se mistura com um desespero enorme quando sinto seu membro encostando em minha entrada,  e suas mãos quentes separando levemente minhas pernas.

 Ele me penetra rápido me fazendo  soltar um grito de dor, o fazendo rir da cena. Ele começa a se movimentar dentro de mim sem nem esperar eu me acustumar com a sua presença ali, o que só faz o desconforto que estava sentindo aumentar.

 A dor que eu sentia era insuportavelmente horrível, e eu tentava ao máximo me segurar para não gritar. Minhas bochechas estavam molhadas por conta das lágrimas que escorriam sem cessar de meus olhos inchados.

 Ele estocava com força em mim enquanto arranhava minhas costas e gemia rouco, e logo ele se curva sobre mim apoiando seu peso sobre meu corpo e me prensando contra o colchão. 

 Ele segura minha cintura com força e da uma mordida em meu ombro direito, me fazendo gritar novamente.

 Os meus soluços junto ao meu choro alto já eram impossíveis de serem controlados, e eu já não sabia se conseguiria manter meu quadril impinado já que a cada estocada que ele dava eu sentia minhas pernas mais bambas e fracas.

 Ele segura meus cabelos com uma das mãos, puxando minha cabeça pra trás e aproximando sua boca do meu ouvido.

 -Esses seus gemidos de dor essa carinha de choro só me deixam mais exitado, sabia? - ele fala rouco fazendo meu corpo arrepiar por conta do medo que só aumentava.

 Ele se levanta novamente segurando no meu quadril e apertando minha bunda, aumentando ainda mais a velocidade e a força nas investidas que dava em mim.

 Quando ele está chegando novamente em seu ponto, e seus músculos vão ficando mais tensos e sua respiração acelerada, ele joga o quadril com toda aforça contra mim, me fazendo gritar ainda mais e me engasgar no meu choro desesperado. Ele deita ao meu lado respirando profundamente.

 Eu desabo na cama completamente destruido, enojado e envergonhado como nunca estive antes.

 (...)

 Eu só percebo que dormi quando acordo com alguém esbarrando em mim. Viro minha cabeça para o lado e o vejo dormindo profundamente apesar de se mecher muito.

 Eu me sento na cama com dificuldade por conta das coisas que aconteceram essa noite, coisas essas que eu queria esquecer. As dores fortes que sinto me fazem lembrar de tudo o que aconteceu com clareza, e eu deixo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

 Tento me levantar da cama mas sinto um braço envolvendo minha cintura e me fazendo deitar novamente. Rapidamente eu puxo o lençol para cobrir meu corpo, já não basta tudo o que eu passei, não quero que esse homem me veja assim de novo. 

 -O que você pensa que está fazendo? - ele se deita sobre meu corpo destruído segurando meus pulsos e prendendo meus braços com as mãos.

 -Nada eu, e-eu só ia me vestir...

 Ele me encara olhando firme para meus olhos.

 -Você não precisa fazer isso agora, eu só preciso ir às sete horas... - ele passa o nariz pelo meu pescoço.

 Eu me apavoro só de pensar que teria que passar por algo parecido com aquilo novamente. Mas eu não posso fazer absolutamente nada, essa provavelmente seria a minha nova rotina daqui pra frente.

 Ele começa a afastar minhas pernas, e um enorme alívio me invade quando seu celular toca sobre a escrivaninha e ele se estica pra pegar.