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História Mudança no Destino (HIATUS) - Heaven


Escrita por: venuslol

Notas do Autor


HELLO AMOREEEES
Demorei? Demorei. Vai dar tempo de fazer maratona? Não mais.
MAS não fiquem bravos ou tristes porque vou voltar ao tempo de 15 dias pra cada capítulo, tá?
Vou explicar mais ou menos o que aconteceu:
*Eu comecei a namorar.
Foi só isso mesmo rsrsrs
Mas me perdoem mesmo assim, eu não esqueci de vocês, tá? Só dei um tempo porque faltava tempo (?)
Esse capítulo revela algumas coisas e coloca mais uns pontos de interrogação na história, então boa sorte para encontrar todos!
Música de hoje é Heaven, do Bryan Adams.
Boa leitura!

Capítulo 15 - Heaven


Rogue acordou com a luz pálida da manhã em seu rosto. Coçou os olhos e olhou para o lado, encontrando a garota loira adormecida virada de costas para ele. Os fios dourados se espalhavam pelo lençol branco, destacando-se. Rogue sorriu ao se lembrar da noite anterior e se levantou, indo direto para seu banheiro fazer a higiene matinal.

 Ao sair de lá, encontra a loira encolhida em seu lado da cama, os dois cobertores jogados no chão. Revirando os olhos diante do mau costume dela, Rogue pegou os dois cobertores e arrumou-os em cima da loira, sorrindo quando olhou para seu rosto sereno.

O moreno saiu do quarto e desceu para a cozinha. Preparou um rápido café da manhã e já terminava de arrumar as coisas quando viu os cabelos loiros de Sting pelo canto do olho.

– Bom dia – disse o loiro primeiro, sentando-se à mesa.  

– Bom dia – respondeu o moreno, colocando os pratos na mesa. – Por que dormiu com Rain noite passada?

– Ah, foi automático. Estávamos com sono, e ela foi me puxando pela mão até seu quarto. Acabei dormindo lá por costume. Onde Lucy dormiu? – Rogue conseguiu sentir o sorriso malicioso de Sting antes mesmo de olhar para seu rosto.

– No meu quarto. Na minha cama. Comigo.

Sting abriu ainda mais o sorriso e Rogue revirou os olhos, logo subindo as escadas para acordar as outras duas para que pudessem tomar o café passar na guilda depois de tanto tempo sem verem os outros membros.

~*~*~

– Finalmente voltaram.

– Ei, lutem comigo!

– Bem vindos de volta.

Os membros da guilda os cumprimentavam com animação, recebendo em resposta os sorrisos de Lucy e Sting. O mestre já tinha os abraçado e agora esperava pacientemente que todos se acalmassem para que pudesse fazer seu anúncio.

– CALEM A PORRA DA BOCA!

Talvez nem tão pacientemente.

­– Primeiramente bem vindos de volta meus filhos. Espero que tenham tido uma boa viagem. Agora, gostaria de anunciar que os Jogos em Grupo estão chegando! – todos da guilda gritaram em comemoração, aquela guilda adorava uma boa briga. – em consequência nós não teremos os Grandes Jogos Mágicos, mas eu acho que compensa. Nós temos só duas semanas até lá, mas eu acho que nosso grupo teve bastante tempo pra treinar, certo?

– Com certeza mestre! Lucy está muito mais forte agora – Rain respondeu, sorrindo.

– Então, acho que vocês podem descansar durante essas semanas. Querem que eu reserve algum hotel pra vocês? Podem pedir para Kira se quiserem qualquer coisa.

– Na verdade... – começou Lucy, dando um passo à frente e sorrindo timidamente – eu gostaria mesmo de ver minha família.

– Sua família, como seu pai e sua mãe? – perguntou o mestre com um sorriso gentil.

Rogue cerrou os olhos diante daquele sorriso. Filho da puta, ele sabia que os pais dela estavam mortos. Estava mentindo para pressioná-la.

– Não, ela quer ir até sua guilda – respondeu Rogue, cruzando os braços e se segurando para não rosnar para ele – nós podemos cuidar disso, obrigado.

O mestre cerrou os olhos para ele mas logo se voltou para a guilda, dizendo poucas palavras antes de sair do palco.

Os quatro foram até uma das mesas e Lucy e Rogue se sentaram de um lado enquanto Sting e Rain iam até o balcão pegar uma bebida. Lucy hora olhava para Rogue, hora olhava para o balcão, parecendo querer começar um assunto.

– Algum problema Lucy? – perguntou Rogue, cansado daquela inquietação por parte da garota.

– Hum... Por que fez aquilo?

– Responder por você? Só pra não ter que passar por aquilo.

– Não, não isso. – ela desvia o olhar e morde levemente o lábio inferior – por que parecia que você queria matar o mestre naquela hora? Eu não acho que Hikari tenha feito algo errado.

– Ah isso – o moreno cerrou os olhos na direção do mestre antes de responder Lucy – ele estava mentindo. Ele pode enganar todo mundo, mas não a mim.

– O que quer dizer? – perguntou Lucy, fazendo uma careta confusa.

– Nada, esquece – respondeu, apoiando os braços na mesa.

– Tudo bem, quando resolver parar de mistério me chame – disse a loira em tom sarcástico para logo depois se levantar e ir ao balcão.

Rogue fez uma cara confusa enquanto voltava a encostar as costas no banco. Logo Rufus e Orga conversavam com ela enquanto Yuki brincava com um de seus espíritos. O garoto suspirou e fechou os olhos com força. O que tinha dito de errado?

– Você é um idiota mesmo – comentou Rain, sentando-se na frente do moreno.

– Que raios...?

Rain levantou uma mão pedindo silêncio enquanto tomava um gole da cerveja na outra mão antes de continuar.

– Não sei se vossa majestade da frieza e idiotice percebeu, mas tá deixando a garota confusa.

– O que quer dizer?

– Você beija ela, mas depois trata como se nada tivesse acontecido. Beija de novo, várias vezes, e no dia seguinte age do mesmo jeito. O que quer que ela pense? Que pra você não importa se tivesse acontecido ou não?

– Como sabe que nos beijamos outras vezes?

– Shhh – sussurrou, colocando um de seus dedos na boca de Rogue – essa não é a questão aqui. A questão é: você quer ou não a garota? Porque se não quiser eu quero.

– Espera você é bi?

– Responde a porra da pergunta Rogue.

– Olha, eu não sei, tá? Não sei o que sinto por ela e sei menos ainda a diferença do que eu sinto por ela e pelo que eu senti pela... Pela...

– Então trate de descobrir, porque essa garota é diferente. E vê se deixa seu passado pra trás, ou será que prefere viver como eu vivia?

Rogue olhou chocado para Rain, enquanto a garota se levantava.

– Vou ser sincera com você: decide logo se quer ou não ficar com ela enquanto ela ainda gosta de você, porque se ela perder o interesse... – Rain levanta uma das sobrancelhas e aponta para um ponto do balcão onde Lucy ria e se divertia com Rufus e Orga e algumas outras pessoas – se ela perder o interesse, outra pessoa vai conseguir.

Rain foi até o balcão e deixou Rogue com seus pensamentos. Ele nem tinha percebido que tinha feito isso com Lucy. Mas ele queria ficar com ela? Queria namorá-la? De alguma forma, ele sabia que o que ele sentia por ela era diferente do que sentiu. Ele se sentia mais seguro com Lucy. Então será que talvez pudesse arriscar ter algo com ela?

Ainda com aquilo cutucando sua mente, Rogue simplesmente se levantou e foi até o balcão se juntar aos outros.

~*~*~

Todos se encontravam na sala da casa, Sting ensinando Lucy a jogar enquanto Rain comia um salgadinho e Rogue lia um livro. Tudo na mais pura paz tirando os constantes gritos de Lucy e Sting ou das risadas de Rain. Fazia tempo que não ficavam assim, cada um em um mundinho diferente. Aquilo desagradou tanto Rain quanto Sting, que logo procuravam alguma coisa pra abalar aquela paz tão chata.

– Então... Lucy – disse Sting se apoiando no sofá e abraçando Lucy pela cintura – quando teve seu último namorado?

– Que tipo de pergunta é essa, Barbie Girl? – perguntou Lucy rindo – desde quando você se interessa por algo meu que não envolva comida?

– Ah, você sabe Lucy – se intrometeu Rain – nós só queremos saber um pouco mais de você.

– Tudo bem... Eu só tive um namorado minha vida toda, mas ele era um canalha. Fiquei com ele por um mês. Só isso que tenho a dizer.

– O que? Só um namorado? – perguntou Rain indignada.

– Mas ficou com outros caras, certo Lucy? – Sting deitou sua cabeça no colo da garota enquanto sorria para ela.

– Sim, fiquei com outros. Inclusive tinha um em Magnólia. Quase saí com ele, mas preferi ficar com Natsu.

– Sério? Não deveria ter desperdiçado uma chance tão boa – Rain também se jogou no colo da loira, deixando os dois folgados em suas pernas.

– É, eu sei. Sinceramente tenho vontade de voltar atrás de vez em quando.

– Tipo agora? – Sting deu um sorriso maldoso.

– Tipo agora – concordou Lucy.

Do outro lado da sala eles ouviram quando Rogue se levantou bruscamente enquanto fechava seu livro, mal se lembrando de marcar a página em que parou.

– Lucy pode subir comigo por um minuto? – disse ele mal parando para olha-la e subindo as escadas logo em seguida.

– Parece que alguém se fodeeeu – cantarolou Sting enquanto ele e Rain saíam do colo da loira.

– Não se preocupe loirinha, se eu ouvir gritos subo imediatamente pra lançar um jato de água na cara daquele cubo de gelo humano.

– Obrigada, eu acho – rio Lucy antes de subir as escadas com certo receio.

Lucy passou pelos quartos até encontrar o de Rogue com a porta aberta e a luz acesa. Ele andava de um lado para o outro dentro do quarto e parecia um tanto irritado ou nervoso.

– Sim? – disse Lucy, sem saber como começar o assunto.

Rogue olha para ela e vai até a porta do quarto com um semblante sério, fechando-a em seguida.

– Olha, vou ser sincero – disse ele, se aproximando e olhando no fundo dos olhos da garota – você tá acabando comigo. Não sei o que você pensa quando me provoca desse jeito, nem o que quer quando me pede um beijo. Não sei o que você tá fazendo comigo e sei muito menos como reagir a tudo isso.

Lucy arregalou os olhos diante da explosão repentina do garoto e se aproximou um pouco mais, levantando a cabeça levemente para ficar quase na altura do garoto.

– Mas você também faz isso! Você uma hora parece que tem sentimentos, na outra parece que seu coração é feito de gelo. Não sei o que pensar, não sei se você gosta de mim ou não. E ainda acha que sou eu que causo problemas por aqui.

Rogue rosna e se aproxima mais, ficando frente a frente com a loira. Imediatamente Lucy se lembrou da briga que teve com Natsu, mas não sentiu medo dessa vez. Podia ver nos olhos de Rogue, ele não iria machuca-la. Só queria discutir, assim como ela.

– Quer saber o que eu quero? De verdade? – perguntou ele em um tom mais baixo e um tanto mais calmo.

– Se for possível...

Rogue se aproximou um pouco mais e abaixou sua cabeça até que beijasse a testa de Lucy com carinho.

– Eu quero você, tudo bem? Você, seus beijos, seus abraços, o combo todo.

Lucy arregala os olhos mais uma vez, chocada com a declaração repentina. Não esperava que ele fosse ceder tão rápido, ainda mais daquele jeito.

– Então, se é isso o que você quer... – disse Lucy, ficando na ponta dos pés para dar um selinho em Rogue – então você tem.

~*~*~

Enquanto isso, na sala...

– Ei, não acha que eles estão demorando demais pra voltar?

– Devem estar namorando, Sting.

– Namorando?

– É, se beijando, falando umas coisas fofinhas, ficar se encarando na cama...

– Eu duvido muito que Rogue possa fazer isso.

– A gente faz coisas loucas quando ama.

– E quando a gente sabe que ama?

– Ah, Sting, não sei. É algo diferente do que você sente pelas outras pessoas.

– Sério? Tipo o que?

– Tipo querer ficar com ela toda hora, ter vontade de beijar, abraçar, ter a pessoa só pra você.

– Isso é estranho Rain.

– O que?

– Parece com o que eu sinto por você, mas me lembra muito de drogas também.

– Se estamos falando de amor, por que falou em drogas?

– Por que deve ser o mesmo tipo de sintomas. Você tá me entendendo Rain?

– Acho que sim. Talvez na parte de precisar da pessoa a gente possa assemelhar a drogas.

– Ei, será que a gente deveria dormir? Já é tarde.

– Acho que sim. Isso tudo é doideira da nossa cabeça por causa do sono.

Sting e Rain subiram preguiçosamente as escadas e logo Rain já se encontrava jogada em sua cama quando viu Sting passando reto pelo seu quarto.

– Ei, Sting. Dorme comigo hoje.

O garoto nem precisou pensar duas vezes antes de se deitar ao lado de Rain, segurando uma de suas mãos.

– Boa noite Rain.

– Boa noite Sting – sussurrou Rain, quase imediatamente caindo no sono – eu te amo.

– Eu também te amo – respondeu ele baixinho para a garota adormecida ao seu lado.

Meu bem, você é tudo o que eu quero

Quando você está aqui deitada em meus braços

Eu acho isso difícil de acreditar

Estamos no paraíso

E o amor é tudo o que eu preciso

E eu achei isso em seu coração

Não é tão difícil de enxergar

Estamos no paraíso


Notas Finais


Então é isso, me desculpem mais uma vez!
Um beijooo <3
Ps: Leitor Fantasma, pode aparecer! Eu não mordo, prometo!


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