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História Mudanças no Amor - Capítulo V


Escrita por: josyh_

Notas do Autor


Heyyy! Voltei com mais um capítulo, acabei de fazê-lo e estou morrendo do sono, então perdoem qualquer erro depois eu corrijo.


Enjoy!

Capítulo 5 - Capítulo V


CAMILA POV

 

Depois que sai do Café, cheguei em casa e fui direto para a cozinha. Encontrei minha mãe lavando as louças.

- Oi, mãe. --- dei um beijo em sua bochecha e abri a geladeira pegando um suco e o tomando na garrafa mesmo.

- Oi, minha filh.... CAMILA! Quantas vezes vou ter que falar para não beber na garrafa? Custa pegar um copo para beber?

- Ah, mãe... Menos louça para lavar né? --- digo e coço a nuca dando um sorriso forçado.

- Olha, garota... Melhor eu não dizer nada mesmo. Vá tomar um banho e se vista de forma elegante. Vamos a um jantar com o rabino.

- Ah, não, mãeee...

- Sem reclamações. Vamos suba.

 

Bufo e subo as escadas em direção ao meu quarto. Não é que eu não goste do rabino ou algo assim, o problema é o assunto que tenho certeza que minha quer tratar, já que convidou o rabino para isso. Ela invocou com a minha vida amorosa e não me deixa em paz, cismando que eu estou com depressão por causa do divórcio.

Entro no banheiro e ligo o chuveiro, tento relaxar com a água quente. Hoje foi um grande dia, ainda sinto dores em todas as partes do corpo, aquelas mulheres são brutas. Parando para pensar sobre isso, acabo lembrando da mulher cujo ainda não sei o nome, o que é irônico, pois já nos vimos várias vezes e ainda não tive a oportunidade de saber o seu nome. Não vou mentir, ela é bonita e aqueles olhos verdes então nem se fala... Sou desperta dos meus desvaneios por batidas na porta.

- Vamos, Camila! Nós vamos nos atrasar! --- a claro, minha mãe... --- Deixei sua roupa separada em sua cama, não demora.

Bufo e resolvo sair logo. Vejo que ela separou um terno para mim. Vou até ele e me visto, penteio os cabelos e desço para poder ir nesse jantar que estou prevendo ser bem tedioso.

 

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- Há horas em que os perdidos precisam ser encontrados. E outras vezes em que os perdidos precisam se achar. --- o rabino com seu discurso e meus pais atentos à ele. Eu continuo encarando a minha comida remexendo a mesma. O assunto Júlia me deixa muito desconfortável e abatida ao mesmo tempo.

- Muito bem dito, rabino. --- diz minha mãe e meu pai me encara, continuo de cabeça baixa. --- Não é que ela seja uma garotinha má, só está perdida. --- eu que até então estava remexendo a minha comida, paro e começo a levantar minha cabeça aos poucos encarando minha mãe incrédula. ---- Ela juntou-se a pessoas erradas. ---- resolvo intervir.

- Vocês estão falando de mim? Eu só ando com você e o papai. --- olho para minha mãe incrédula.

- Não lutamos apenas as batalhas no campo, Sinuhe, mas também na alma. --- diz o rabino fazendo parecer que eu nem estava ali presente.

- Minha alma está bem. Está ótima.

- E o que o futuro reserva para ela, rabino? --- continua minha mãe, parece mesmo que eles querem me ignorar.

- Mãe, ele não é vidente.

- Um novo trabalho a caminho. A calma é a energia. E por sorte, meu primo é caça talentos. Você se interessa em negócios, Camila? --- e pela primeira vez perguntam minha opinião nesse jantar.

Levo as mãos ao rosto e suspiro.

- SIM! – berra a minha mãe sem me dar chances de resposta.

 

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LAUREN POV

 

- Crianças, a babá chegou! Venham cumprimentá-la... A Megan costuma dormir mais tarde que o Dean, mas por causa da cirurgia de emergência que ela fez, ela vai para a cama na mesma hora que ele.

- Ah, poxa vida! Acha mesmo que eu deva ficar com ela depois de uma cirurgia? --- Camila me pergunta com um cenho franzido e um tom de preocupação. Quando percebo que ela nem faz ideia de que cirurgia se trata, vou em direção a lixeira da cozinha e pego a obra de arte da minha filha. Mostro à ela um rato todo aberto com os seus órgãos para fora colados ao lado do corpo em uma pequena tábua de madeira retangular.

- Essa foi a cirurgia dela. --- digo e vejo Camila se afastar com uma careta de nojo e susto ao mesmo tempo.

- Ohh...

- Eu já disse, ele estava morto quando eu achei! --- exclama Megan exasperada.

- É, mas eu duvido que os órgãos já houvessem sido retirados. --- e vou em direção a pia lavando as mãos.

- Eu odeio você! --- diz e sai correndo em direção ao quarto.

- Posso jogar videogame? --- pergunta Dean.

- Por meia hora apenas. --- Dean pula por cima do sofá e liga o seu videogame. Me direciono a Camila. --- Você vai ficar bem, não?

- Vou.

Percebo seu olhar me meu corpo, mas ignoro. Estou com um vestido preto de alças e bem justo ao corpo. Vou em direção a mesa e pego minha bolsa e em seguida indo em direção à porta.

- Na verdade, eu nem queria ir... é minha amiga que fica me forçando... ela acha que eu devo trans... --- pigarreio. --- Aliviar a tensão. --- digo constrangida pelo mico que paguei. A campainha toca. --- É ele. Estou bem? Está tudo no lugar? --- dou uma voltinha e percebo que Camila está hipnotizada olhando para o meu corpo. Ela passa a língua nos lábios e diz:

- P-p-a-arece que sim...

- Ótimo. Tchau. --- me despeço e saio pela porta.

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CAMILA POV

 

Após a saída de Lauren... Lauren, um nome lindo, descobri hoje quando cheguei em seu apartamento. Me viro na direção de Dean que tinha os olhos fixos em seu jogo.

- E aí, Dean!

- Me chama de Pablo. --- disse sem ao menos me olhar.

 

Faço uma careta e suspiro. É... vai ser uma longa noite.

 

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LAUREN POV

 

Estávamos indo a pé para o restaurante... Irônico, não? Enfim, estávamos indo ao restaurante e no caminho o cara me contava uma de suas consultas.

- Ele também tinha convulsões subcranial.

- Nossa! E o que você fez?

- Ah, eu fui para casa e peguei meu esqueleto.

- Seu esqueleto? --- questionei surpresa.

- Não é tão estranho assim. E eu tenho uma réplica – ele frisa a palavra réplica – de esqueleto em casa que uso para entender as coisas. Para colocá-los em posições diferentes e ver como elas atingem a sua estrutura óssea.

- É um homem? – questiono me referindo ao esqueleto.

- Sim. É um homem. Seria mais estranho se fosse de mulher. Poderiam achar que eu estou saindo com alguém e isso poderia afastar mulheres lindas como você. – ele para e segura em minhas mãos ficando a minha frente.

- Eu sou mãe! – ele dá de ombros – Ah... Por que eu disse isso? – Dou uma risada.

- Tudo bem, tudo bem. Eu sei. É verdade, você é mãe. E é incrivelmente bonita e tem uma postura excelente. – diz aproximando seu rosto do meu e levando a mão direita até a lateral do meu rosto. E então nos beijamos, sem aprofundar, mas ele para de repente e abro olhos para ver o que aconteceu. Vejo que ela está olhando para algo atrás de mim e sigo seu olhar.

- Com licença só um instante. – diz em meu ouvido e vai na direção do banheiro químico ao lado de uma construção.

Franzo o cenho e olho em volta negando com a cabeça, incapaz de acreditar que isso estava mesmo acontecendo.

- MAS, VOCÊ NÃO ME CONTOU MUITO SOBRE VOCÊ. – ele diz de forma abafada.

- Aí, meu Deus... – sussurro para mim mesma, não conseguindo acreditar nessa cena.

Então, ao perceber que não obteve resposta, ele abre um pouco a porta põe metade da cabeça para fora.

- Você está aí?

Umas pessoas começam a passar e sinto a vergonha queimar em meu rosto.

- Eu estou aqui. Eu estou aqui. – digo nervosa de constrangimento.

- Poxa, eu pensei que você estivesse ido embora. – então fecha a porta novamente e continua conversando como se fosse super normal. As pessoas começam a olhar estranho mais seguem seu caminho. Graças a Deus, a essa hora o fluxo de pessoas é bem menor e agora eu me encontro sozinha novamente conversando com um cara dentro do banheiro químico. Aí, essas coisas só acontecem comigo.

- VOCÊ É DAQUI DA CIDADE?

Olho para os lados para ver se não vem mais ninguém.

- Não. Eu cresci perto de São Francisco. – converso fazendo umas caretas de incredulidade. Por um momento pensei em voltar para casa e deixá-lo aqui.

- É UMA CIDADE E TANTO! VOCÊ TEM ALGUM HOBBY?

- Só... cuidar dos meus filhos...

- NÃO! ISSO NÃO É UM... – escuto o som da descarga. – ISSO NÃO É UM HOBBY.

- Aí, eu não estou acreditando... – sussurro. – Eu gostava de windsurfe.

- É PRANCHA LONGA OU CURTA? NO MAR? NO LAGO? ONDE?

- Lago. Geralmente no lago. Eu competia quando era mais nova.

E então ele finalmente sai do banheiro após dar outra descarga. Leva as mãos ao cinto da calça e começa a fechá-lo.

- Windsurfe competitivo? Isso é impressionante! – já começo a olhar agoniada para suas mãos. Imaginem o tanto de germes que estão ali agora e para acabar de vez ele coloca a mão no meu ombro. Depois no meu rosto e eu só fecho os olhos torcendo para que isso acabe logo.

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CAMILA POV

Estou jogando boxe com Dean enquanto ouço Megan com seus questionamentos. Ela está sentada no sofá enquanto eu e Dean estamos em pé me frente a tv.

 

- Qual é o seu trabalho?

- Trabalho no Café. – respondo sem tirar os olhos do jogo.

- E o seu trabalho de verdade?

- É o meu trabalho de verdade.

- Mas, usa roupa inflável. – diz se referindo a roupa que eu usei no Centro da Mulher aquele dia.

- Foi só uma vez. Me demiti.

- Você não fez faculdade?

- Fiz.

- Espero ter um trabalho de verdade na sua idade.

Parei para fitá-la após sua fala e acabei perdendo no jogo para Dean.

- Nocaute! – ele comemorou. Ainda continuei fitando de forma incrédula a garotinha a minha frente. Que idade ela tem mesmo? – Yeah! o Pablo nocauteou você! Eu destruí você! – sorrio para Dean.

- A gente vai se divertir hoje ou você é o tipo de babá chata? – me questiona Megan com sua carinha presunçosa... Meu Deus, que garotinha...

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LAUREN POV

 

Já no restaurante, a peste do homem foi ao banheiro novamente e enquanto ele não voltava resolvi ligar em casa, mas ninguém atendia. Então deixo um recado na caixa postal.

- Pessoal, sou eu. Ahmm... eu não sei por que não me atendem... mesmo assim, espero que esteja tudo bem e... – sinto as mãos imundas daquele homem novamente em mim e desligo o telefone. – Certo, tchau.

Ele começa a alisar meus ombros e eu me remexo desconfortável com o contato. Ah, por que fui esquecer meu maldito álcool em gel?

- Preocupada com as crianças? – ele pega um sushi do meu prato com as mão e tenta colocar em minha boca, mas eu não abro, então ele força fazendo com que eu abra a boca e ele enfie o sushi nela e ainda por cima fica passando o dedo dentro dela. Em seguida começa uma de suas massagens de quiroprolaxia em meu pescoço.

- É uma babá nova. Não sei se tem experiência.

- Eu sei exatamente o que você precisa.

- Sabe?

- Sim. Sabe, todo mundo é tenso em algum lugar. E você é nos ombros. – ele apalpa meu bumbum. – e só um pouquinho em seu traseiro.

 Então ele começa uma série de movimentos com meu pescoço fazendo com que ele estrale. As pessoas ao redor nos observa horrorizadas, mas ele não parece se importar.

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CAMILA POV

 

Estava fingindo ser uma pessoa fugindo de um monstro. As crianças pediram para eu fazer cenas de filmes de terror.

- Ahhh, o cara de couro está me seguindo... – imito o barulho de um motosserra (ou tento né) e pego um guarda-chuva fingindo que é a serra. – ahhh... ele está cortando meu braço. – puxo meu braço para dentro da camiseta e finjo estar sem ele. – ahhh... não sei o que fazerrrr... vou pra florestaaa. – imito o som da serra novamente e começo a passar o guarda-chuva no outro braço. – ahhhh...nãoooo... o outro braço nãoooo... me deixe um braço, cara de couro, por favoooor. – coloco o outro braço para dentro da camiseta e caio no chão fingindo estar morta.

- Máscara de pele humana me deixaria com claustrofobia. – diz Dean que estava de joelhos sobre o sofá escorado na guarda, enquanto Megan estava ao seu lado, só que sentada na guarda do sofá.

- Nem usou a máscara do hulk no Halloween passado.

- Era muito quente e fedida.

- Era seu bafo, retardado!

- Megan! Não precisa fazer isso... – repreendo mas eles nem parecem me notar ali.

- Retardada é você...

- Já são 23h. – digo me levantando e pegando Dean o tirando do sofá e o pondo no chão. – Para a cama, antes que a mãe de vocês volte. – em seguida pego Megan a colocando no chão também.

- Conta sobre o “Exorcista”. – diz Megan dando ideia para mais uma apresentação que eu possa fazer para eles,

- Certo. – digo e vou caminhando com ela e Dean para o quarto, mas ele para no meio do corredor.

- Eu não estou me sentindo bem. – diz colocando as mãos sobre a barriga e então vejo uma barra de chocolate nelas.

- O que?

- Eu vou vomitar.

- Ah.. – digo pegando o chocolate e guardando na geladeira. – Essa barra de chocolate é maior que você. Você pode vomitar antes da sua mãe chegar, por favor? – digo segurando nos ombros de Dean e o encaminhando em direção aos quartos.

- Você é legal! Os adultos têm pavor de vômito. – diz Megan nos acompanhando.

- Eu adoro! – exclamo brincalhona.

- Credo! Você gosta de comer vômito?

- Megan!

- O quê?

- Vai deixar o Dean nervoso e vamos nos encrencar. – paramos na porta do quarto.

- É verdade. Dean, sabe o que me ajuda quando eu estou enjoada?

- Que boazinha... Dean, ouça. – digo na esperança de que o que ela diga funcione. Não estou afim de limpar vômito.

- O quê?

- Eu como um pombo cru com mostarda e leite azedo... – interrompo já vendo que é mais uma das travessuras dela.

- Tá bommm... – mas parece não funcionar porque ela continua a falar com um sorriso maléfico no rosto.

- Mastigando bem os intestinos e os ossinhos dele...

- Para cama! Vamos! – digo os empurrando pelos ombros mas eles permanecem no lugar um de frente para o outro.

- Que delícia! – continua Megan. E então acontece... Dean vomita em cima de Megan a sujando toda e o carpete do corredor também.

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LAUREN POV

 

Estamos voltando para casa, só que dessa vez de táxi. E o cara, que eu nem sei o nome o que é bem estranho, pois estamos em um encontro, mas enfim... ele está me agarrando, beijando meu pescoço e quase sentando em meu colo. Já eu nem me mexo, só quero chegar em casa logo e tomar um longo para ver se tiro seus germes nojentos de mim.

Ele pega a minha mão e leva em direção ao seu pênis, sussurrando em meu ouvido.

- Dá uma pegadinha aqui... – ah, não, assim não dá... essa foi a gota d’água.

- PARE O CARRO! – Grito e desço do mesmo, fechando a porta com brutalidade. Ele enfia a cabeça pela janela da porta que eu saí. E eu sigo me afastando do carro, indo em direção a minha casa.

- VOCÊ TEM PROBLEMAS?

Continuo andando sem olhar para trás.

- EU É QUE TENHO?! RAM!


Notas Finais


É isso, pessoal.... espero que tenham gostado e aproveitado, pois acho que não irei postar mais.... :/


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