História My Angel - Imagine Kim Taehyung (Em edição) - Busca

Corremos até o Jin e vemos que ele está chorando.
Nesse momento meu coração já estava quase saindo pela boca, eu queria minha filha perto de mim e me abraçando. Não parava de chorar e a única coisa que se passava pela.minha cabeça era encontrar Taeliang.

J: S/n, me desculpa. Eu tentei, eu juro que eu tentei mas não consegui. Por favor me perdoa.- o mais velho falava embolado por conta do choro e eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer.

Tae: Calma Jin, explica direito o que aconteceu.

J: Eu estava com Taeliang e ela estava brincando com as outras crianças, depois ela falou que queria pipoca porque viu o carrinho de pipoca então eu fui levar ela. Quando estávamos comprando apareceu um homem e disse que iria levar a menina para passear e eu obviamente não iria deichar então ele saiu correndo com Taeliang e a colocou em um carro e saiu em disparada. Eu tentei chamar vocês mas não estavam mais aqui então fui procurar ajuda.- o rapaz fala pausadamente e a única coisa que entendi foi que levaram minha filha.

JH: E como o homem era?

J: Ele era alto, meio forte e não parecia ser daqui- ele dá uma pausa- ah, e tinha olhos azuis iguais os da menina.

Quando Jin falou de olhos azuis me veio o reflexo daquele dia no Brasil e a lembrança do nosso encontro na lanchonete. Lucas deveria estar no outro lado do mundo, mas ele resolveu estar aqui para acabar com minha vida. Tomara que ele não faça nada com Taeliang.

Tae: S/n?- pisco várias vezes para me situar- conhece alguém assim como o Hyung descreveu?

S/n: Lucas, tenho certeza Tae. Era ele, não tem como ser outra pessoa.

Tae: Calma meu amor- ele me senta em um banco- Quem é Lucas?

S/n: O pai de Taeliang.- no momento que eu falo todos ficam boquiabertos.

Tae: Você quer dizer que quem pegou Taeliang foi o homem que lhe estuprou lá no Brasil?! Mas como?

S/n: Eu estava trabalhando, vocês ainda estavam na Turnê, ele apareceu lá na lanchonete onde eu trabalho e eu o reconheci na hora. Ele saiu mas fui atrás dele e ele me disse que me conhecia antes do ocorrido pois estudava na mesma escola que eu e que gostava de mim, mas eu não o conhecia e para ele eu nunca iria lhe dar uma chance então ele resolveu me forçar a fazer. Aquele desgraçado viu todo meu sofrimento enquanto eu tentava conciliar minha gravidez e meus estudos e agora, depois de anos, disse que quer conhecer minha filha.

Tae: Porque você não me disse nada?

S/n: Eu não queria te preocupar ainda mais, Tae. Eu sei o quanto você gosta de me ajudar e me proteger mas você também tem sua vida e seus problemas.-Taehyung me abraça e sinto uma lágrima sua cair em minhas costas e choro ainda mais- Desculpa Tae.

Tae: Não precisa se desculpar, precisamos achar nossa filha.

RM: Temos que ir na delegacia prestar queixa.

JK: O Hyung tem razão.

S/n: Agradeço a vocês mas se quiserem podem ir para casa.

JM: Não vamos te deichar sozinha nessa.- sorrio em meio ao choro.

Pegamos os táxis e fomos até a delegacia da cidade, chegando lá tivemos que esperar por alguns minutos até sermos atendidos. Como eu não conseguia nem abrir minha boca, Taehyung se pronunciou por mim e fez a queixa. Deu todos os detalhes possíveis ao delegado que nos disse que iria começar as investigações e qualquer novidade entraria em contato. Voltamos para casa e me despeço dos demais garotos, Tae continua comigo e disse que não iria me deichar só. Tae recebe uma ligação e vai atender. Depois de alguns minutos ele volta.

S/n: Quem era?

Tae: É... - ele dá uma pausa- era o Kook, disse que já chegaram.

Ficamos na sala por um longo período e eu não parei de pensar em um minuto sequer no que pode acontecer com minha menina. Tae também fica calado e aquele silêncio me fazia cada vez mais pensar no pior.

Tae: Hey, quer comer algo?- apenas nego com a cabeça.

Por mais que estivesse a muito tempo sem comer a última coisa que passa pela minha cabeça é comida. Eu devia ter tido mais cuidado, há semanas que eu não via nem sombra de Lucas então achei que já estivesse no Brasil mas estava muito enganada. Como ele teve coragem de pegar minha filha? Não consigo acreditar que Taeliang está com aquele homem horrível e sem coração. A essa hora minha pequena deve estar sem entender nada do que está acontecendo. Eu quero minha filha mas não vou ter ela se ficar aqui parada. Então me levanto mas sinto Taehyung pegando em meu braço.

Tae: Onde vai?

S/n: Eu quero e vou encontrar Taeliang, nem que para isso eu tenha que revirar essa cidade pelo avesso.

Tae: Eu sei o quanto você está preocupada meu amor, mas por agora infelizmente não podemos fazer nada.

S/n: Eu não quero ficar aqui parada enquanto minha filha está nas mãos daquela desgraça em pessoa. Tae, eu quero minha filha.- ele me abraça forte e choro novamente.

Tae: Quantas vezes terei que falar que Taeliang também é minha filha? S/n- ele pega em meu rosto para olha-lo- nós vamos encontrar nossa filha. Mas agora temos que descansar, por mais que seja difícil. Amanhã podemos começar com a procura, pode ser?- apenas confirmo com a cabeça.

S/n: Vou tomar um banho, enquanto isso coma alguma coisa. Não fique com fome.

Subo para o banheiro e tiro minha roupa para um banho, ligo o chuveiro e deicho a água quente escorrer pelo meu corpo junto com as lágrimas. Enquanto a água cai sobre mim fico pensando em Lucas querer algum resgate ou algo assim. Ele podia fazer qualquer coisa comigo contanto que deixasse minha filha fora disso. E agora Taehyung vai se preocupar conosco e eu não queria que isso acontecesse. Fico no banheiro por uns dez minutos e depois saio e vou para meu quarto, quando entro vejo que Taehyung estava sentado em minha cama me esperando.

S/n: Ta aqui a muito tempo?

Tae: Não, subi agora.

S/n: E você comeu alguma coisa?- ele balança a cabeça em confirmação e não diz nada.

Termino de trocar de roupa e Taehyung me chama para deitar junto a ele. Faço o que o mais velho pede, ele está de barriga para cima, eu me apoio em seu peito e Tae começa a fazer cafuné em mim.

Tae: Durma bem. Te amo.- ele susurra e deposita um beijo no topo da minha cabeça.

S/n: Te amo!

Em meio ao carinho em meus cabelos eu fecho os olhos aproveitando o aconchego do corpo do mais velho, demora um pouco mas o sono chega.

...

A luz do sol invade todo meu quarto e olho para Tae ainda do meu lado. Me lembro de Taeliang na esperança de ter sido apenas um sonho mas infelizmente não foi. A tristeza me invade por completo e novamente choro, mas bem baixo para não acordar o mais velho que ainda dorme. Tenho que achar um jeito de encontrar minha filha mas minha única esperança está nos policiais. Taehyung se mexe e vejo seus olhos se abrindo. Dou-lhe um beijo e me levanto para ir ao banheiro. Quando saio vejo Taehyung escorado na porta já vestido.

Tae: Vou em casa buscar o carro porque podemos precisar, tome café. Já volto.- acinto com a cabeça e ele me dá um beijo.

Vou para a cozinha e preparo alguma coisa para mim. Uns quinze minutos depois o interfone toca e vou atender. Abro a porta e vejo Taehyung e Jeongguk.

JK: S/n, sabe se esse tal de Lucas tinha algum cadastro na lanchonete?

Tae: Se tiver será ótimo. O Namjoon nos deu essa ideia e podemos ir até lá.

S/n: Claro, só vou trocar de roupa.

Subo correndo para meu qaunto e pego a primeira roupa que acho, Namjoon teve uma ideia brilhante, com certeza se ele tiver algum cadastro informará seu endereço ou número de telefone. Volto correndo assim que termino.

S/n: Foi uma ideia perfeita, vamos.

Os garotos acentem e fomos até o carro. Taehyung o liga e vamos até a lanchonete onde eu trabalho. Chegando lá me dirijo a Jongswan, o rapaz que trabalha comigo.

S/n: Jong, preciso de uma informação e é urgente.

JS: Calma, respira. Pronto, do que precisa?

Tae: Bom dia, sou Taehyung. Bem, queremos saber se uma pessoa tem um cadastro aqui ou se ao menos tem o telefone.

JS: Não posso dar essa informação, S/n você sabe.

S/n: Eu sei mas é a única esperança que tenho. Minha filha foi sequestrada e quem fez isso já esteve aqui.

JS: Nossa, sinto muito. Então acho que posso ajudar. Qual o nome da pessoa?

JK: É Lucas, mas infelizmente não sabemos o sobrenome.

Jongswan digita o nome no computador e depois de alguns instantes ele arregala os olhos e da um suspiro fundo.

S/n: Qual é... Vai me dizer que tem mais de um Lucas?

JS: Infelizmente sim, 24 para ser mais exato. S/n, sabe que temos muitos turistas que passam por aqui.

S/n: Por favor, faça uma lista com os números de telefone e endereços. Não podemos perder tempo.- alguns minutos depois a folha é imprimida e pego a mesma.

JK: Tá, e o que pretende fazer agora?

S/n: Podemos ir até a delegacia e entregar os números, enquanto eles investigam podemos ir até os endereços que estão informados, mas infelizmente nem todos tem esse dado.

Tae: Okay, vamos para a delegacia.

S/n: Vamo. Tchau Jongswan, muito obrigada mesmo.

JS: Por nada, qualquer coisa estarei aqui.

Voltamos para o carro e nos dirigimos até a delegacia que fomos ontem. Chegamos e logo fomos conversar com o mesmo homem de ontem. Explicamos e demos a informação que conseguimos ao delegado Mark.

M: Perfeito, essa informação é muito importante para a investigação. Vocês têm certeza que ele já esteve no local onde conseguiram isso?

S/n: Sim, eu trabalho lá e fui eu que o atendi.

M: Ótimo. Vamos procurar pelos donos desses números e rastreia-los.

Tae: Obrigado delegado.

Saímos da delegacia e fomos para o carro.

JK: Vamos onde agora?

S/n: Vejamos- pego a lista de informações- vamos seguir a ordem.

Dou uma olhada no primeiro endereço e seguimos fomos em direção à casa.