Umas piranhas ficaram babando o tempo todo no Justin, já não estava dando nem pra me ouvir pensando. Ninguém merece né. Fui ter com os meninos e Mary antes que meu jantar ficasse finalmente no chão.
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Emma’s Pov on
Fui ter com os meninos e ficamos rindo de Chaz, como sempre. As vezes me pergunto porque amo tanto eles, e aí percebo, são uns idiotas babacas como eu. Me fazem rir mesmo quanto estou mal, e eu lhes agradeço por isso. Não preciso nem falar que Bieber continuou falando com as piranhas em vez de seus amigos. Ryan se juntou a nós com a ratazana. Oi? Desculpa Hannah.
Eu não confiava nela, tudo nela mostra que algo esta errado, e não tô falando do que ela fez no passado, não tem como explicar apenas sinto que ela não tá com ryan porque gosta dele, sinto que ela quer algo, e o pior é que eu não sei o que, e isso me deixava com receio. Mas eu ainda iria descobrir.
— Ele não presta.— disse Mary olhando pra o lado, e logo fiz o mesmo e me deparei com justin engolindo uma piranha.
— Tou nem aí.— mentira, tou muito aí sim, me incomudava e muito mas que posso fazer? É isso, nada.
Tou me iludindo a mim mesma e isso é horrível, as esperanças de ele sentir algo por mim sobem quando estou com ele, mas bieber tem sempre que estragar tudo. Talvez seja melhor assim.
Ouvi Ryan falando algo sobre um carregamento, como assim carregamento? Coisa boa não é decerteza. Decidi ficar ouvindo a conversa. Eu sei me desculpa, foi errado.
— Sim, vamos no porão mais logo.— disse Chris pra Ryan.
— Já falou com Bizzle?— perguntou Chaz, que mania de ficar falando bizzle, que porra é essa.
— Já, ele vai lá ter. Como podem ver, tá muito ocupado.— disse Ryan e todos o olharam.
— Então vou deixar elas em casa do Bieber e depois sigo pro galpão.— disse Chris.
Acabei ouvindo metade da conversa e fiquei sem entender nada, não falei que sou muito curiosa pois não? Já tinha tudo pensado, Chris nos ia deixar em casa do bieber penso eu, e eu iria me esconder e seguir eles, tanto mistério me deixa louca.
— Gatas, vamos pra casa do Bieber?— disse Chaz.— Nós vamos tratar de uns probleminhas e depois vamos lá ter.
— Por mim tudo bem.— disse sorridente, vi Ryan arqueando a sobrançelha.
— Isso é tudo felicidade por ir pra casa do Bieber?
— Cala boca Chris. Vamos logo.
— Piranha.— sussurou hannah.
— Tá se vendo no espelho meu amor?— disse mandando um beijo pra ela.
— Ryan tá vendo o que ela ta falando pra mim?— disse batendo seu pé e abraçando seu braço. Falsa.
— Oh tadinha, seu namoradinho vai me bater é?— disse fazendo beicinho e figindo que estava chorando.
— Parem com essa merda e vão logo.— disse Ryan irritado. Outro idiota.
— Vamos logo antes que isso vire um campo de luta aqui no meio.— disse Chaz rindo.
— Chaz como eu amo você.— disse rindo.
O mesmo me abraçou de lado e nos levou até ao carro. Chris deu partida e eu tinha pensado tudo e estava contando pra Mary, meu plano idiota que acabaria comigo morta.
— Sabe que isso não é seguro certo?— disse Mary sussurando pra que Chris não ouvisse.
— Tem ideia melhor? Eu preciso saber.
— Eu coloco um dispositivo que você consegue rastrear onde este carro vai, e ai mando as coordenadas pelo celular, não vai conseguir se esconder aqui.— como não pensei nisto, mary parece aquele espião secreto dos filmes.
— Tabom, eu roubo um dos carros do bieber e você me manda as coordenadas.— Mary arregalou seus olhos.
— TÁ LOUCA?— disse um pouco alto, mas logo se apercebendo e falando baixo de novo.— Ele te mata se você faz algo com seu carro.
— Tou nem aí.— disse encolhendo meus braços.
— Que vocês tão cochichando ai atrás?— disse Chris olhando pelo retrovisor.
— Nun...— disse sorrindo.
— Nun?
— Nun te interessa.— eu e mary caimos na gargalhada e logo chris riu também.
— Só me diz que não vai fazer besteira.— disse Chris rindo, mal ele sabia.
— Vou pois, meu caro amigo.— disse um pouco alto.
— O quê?— Chris olhou pra trás sem entender.
— Nada não. Não vou fazer nada Chris, não confia em mim?Porra.— disse fingindo estar irritada pela sua desconfiança e o mesmo sorriu um pouco desconfiado.
Logo chegamos e fomos correndo sem nos despedirmos de Chris, comecei preparando tudo e agora só faltava saber onde bieber guarda as chaves de seus amados carrinhos. Fui no quarto dele e procurei em tudo, encontrei uma caixa bem pequena, só podia ser aquilo, naquele quarto aquilo era o que mas brilhava.
Sem contar comigo claro, tou brincando, desculpa.
Abri a caixa e jackpot baby, as chaves estavam lá, sorri e logo escolhi uma. Vamos brincar um pouco, peguei naquele que ele fala que ama mais, o branco, se eu quebrar algo ou sujar nem que seja um pouquinho daquele carro, mais vale começar planeando meu funeral porque eu estava morta. No meio das suas coisas encontrei um pequeno caderno que não pude deixar de pegar, o abri e tinha tudo o que eu menos esperava, pareciam ser letras de musica, ele canta? Eu lembrava de ver isso um tempo atrás mas Justin me apanhar sem deixar eu ler o resto. Comecei folheando e tinha das mais lindas letras que alguma vez já vi, ele sentia, eu no fundo sabia, só que nunca acreditei que alguém como ele fosse capaz de sentir desse jeito, todas as suas músicas falavam de dor.
Por isso ele é assim? Mas porque fazer os outros sofrer se você sofreu. Sofrer doí, doí muito, mas faz um bem danado depois que passa. Mas no caso de Justin não foi bem assim, ele sofre mas não demonstra, talvez é a maneira dele lidar com sua dor. A dor que machuca também ensina, cada um arranja sua maneira de lidar com ela, certa ou errada. Comecei percebendo um pouco o porque de ele ser assim, mas queria saber mais, quem fez isso com ele, quem fez ele se tornar em quem ele é hoje. Peguei nas chaves e sai voando.
— Mary manda as coordenadas.— disse pelo celular.
—Feito.— sorri com isso.— Emma?
—Sim?
—Por favor tem cuidado.— não vou dizer que não estava com medo, porque estaria mentindo, eu não sei pra onde estou indo.
— Prometo.— disse e desliguei.
Olhei nas coordenadas e acelarei o mais rápido possivel, logo cheguei num barraco enorme. O que é isto meu deus. Vi se ninguém estava do lado de fora, pra não correr o risco de ser apanhada. Saí tentando não fazer barulho. Cheguei no que supostamente era o galpão e não tinha niguém na frente, entrei devagar e vi um pequeno espaço que parecia um escritório com um cadeirão e uma mesa, não vi ninguém e logo entrei e fechei a porta atrás de mim.
Tinha uma papelada em cima da mesa, comecei vendo e eram informaçoes de pessoas, todos homens. Em cada folha tinha informações, a idade, altura, peso, família e até mesmo o passado de cada um. Porque eles tinham isto tudo? Estavam espiando alguém? Fiquei sem entender mas continuei vendo todos os documentos que lá estavam, alguns sobre os tais carregamentos, drogas penso eu, até mesmo armas. Tinha uma pasta que dizia confidencial e não pude evitar em pegar e abrir ela. Imagens horríveis de corpos, uns sem braços ou pernas, outros completamente queimados, até mesmo decapitados. Eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Atirei a pasta pra algum lado por conta do choque.
— Emma o que tá fazendo com sua vida.— disse sussurando pra mim mesma me sentando naquele cadeirão e metendo minhas mãos na cabeça, deixando uma pequena lágrima cair mas logo a limpando.
Eu sabia que Justin não era certo, mas é horrível o que ele faz, ele e os meninos. Eu não posso me apaixonar por alguém assim. Um monstro. Como eu era capaz de me apaixonar por algo assim, tão errado, mas por vezes tão certo. Ele me fazia sentir bem, mas também me fazi sentir como se eu não fosse ninguém, deixando um vazio em mim que ninguém consegue preencher.
Ele é tão errado, mas pra mim... tão certo. Apaixonar é muito mais que correr os riscos, é ver os riscos e não correr. Mas será que estou disposta a corre-los? Numa vida obscura e com muita dor? Serei eu o anjo caído do céu que vai ajudar ele? Ou estarei eu apenas me apaixonando por um assassino sem piedade?
Não sei qual o poder do seu olhar, só sei se que todas as vezes que ele encontra o meu, sinto uma vontade incontrolável de me prender a ele. Serei eu louca?
Justin’s Pov on
Me despedi da gatinha que ficou babando por mim como todas elas e me fui dirigindo pro galpão. Depois da racha não vi mais Emma, Chris deve ter levado elas pra minha casa como combinado, mas porque quero saber mesmo?
Cheguei no galpão e avistei o carro dos garotos e entrei.
— Então? Tudo bem?— disse simples.
— Tudo chefe.— reponderam alguns dos meus homens.
— Hoje temos um carregamento muito importante. Quero que tomem cuidado pois sabem quem anda de ronda nele, este tem que ser nosso.— eles acenaram com a cabeça.— Também tenho um trabalhinho especial, neste ultímos dias fiz pesquisa num cara da equipa inimiga, sei perfeitamente onde ele estará hoje e nosso vingança começa.— disse sorrindo.
— Já estava esperando por isto.— disse Rick esfregando suas mãos.
— Esse também não podemos perder de vista. Tenho uma surpresa pra ele e pro chefinho dele.— sorri ao imaginar o que eu faria com ele quando o tivesse nas minhas mãos.— Ele vai aprender a não mexer connosco. Nunca mais.
Nosso inimigo, os Falcons, nestes últimos dias tem roubado nossas mercadorias e matando alguns dos nossos homens, não sei o nome do chefe, nem nada sobre ele, não há informações, nem sequer fotos, muitos da sua gangue nunca o viram. Nesse aspeto ele esta jogando bem, porque se eu soubesse não tinha nem que preocupar com isso.
Eu irir mostrar pra ele quem manda aqui em Atlanta, quem é o melhor de todos e que eu não estou aqui brincando. Fui pro meu escritório, esperando os caras pra falarmos do carregamento. Me deparei com a minha pasta, minha pasta favorita. Nela tinha todos aqueles que já torturei, todos aqueles que sofreram nas minhas mãos. Ouvir seus gemidos de dor era o que me dava mais prazer, era a única maneira que eu não sentia minha dor. Ver eles pedindo socorro, na esperança que alguém viesse por eles, era o paraíso para mim. Sorri passando todas aquelas fotos. Eu não sinto nada, sou um psicopata, fico matando todo mundo que se mete no meu caminho. Mas todos os monstros são humanos, só tem que descobrir como chegar a ele. Logo alguém bateu na porta e eu dei permissão colocando a pasta no lado. Todo mundo se sentou e começamos discutindo quem fazia o que para o carregamento.
— E aí mané, tá tudo tranquilo?— disse chaz se jogando no sofá que lá tinha.
— Claro, porque não estaria?
—Você sabe né, este carregamento é um dos maiores que já tentamos pegar, e você anda distraido com emma ultimamente. Só perguntando.— disse Chaz encolhendo seus ombros.
— Não fala merda, sabe muito bem que ninguém é mulher pra mim.— disse convencido.
— Porque gosta de homem agora Bieber?— disse ryan e todo mundo riu.— Nossa.
— Espero que estejam assim tão espertinhos quando for hora de pegar o carregamento.— disse sério.— Chega de falar merda.
— Tem que me dizer quando estes idiotas não falam merda, é que eu nunca vi isso.— disse Jack abanando sua cabeça em forma de negação.
— Bem visto. Agora, sobre o carregamento. Como vocês sabem isto é um grande passo para nós, com este carregamento podemos manter nossa posição mostrando quem realmente manda aqui. Ryan tem aquilo que te pedi?
— Todos os postos e horas de cada segurança estão aqui, não tem como falhar.— disse ryan me entregando uns documentos com toda a informação sobre onde estaria os seguranças e seus turnos.
— Muito bem. Quero Jack, Rick, Chaz cercando todos eles, se tiver que atirar, não pensem duas vezes.— sorri com isso.— Quem eu tou enganando, atira mesmo que não seja preciso.— todos riram comigo.— Eu e Chris vamos pegar no carregamento com o resto dos caras.— Estejam atentos aos Falcons eles vão tar a cercar tudo provavelmente, matem todos que virem. Temos que mostrar que os Killers que mandam neste merda toda.
— Ryan vai ficar nos controlos das cameras?— perguntou Chris.
— Sim, vou ficar a monitorizar tudo falando cada passo pra vocês.— disse Ryan sem tirar seus olhos do portátil que tinha no seu colo.
— Todo mundo entendeu?— todos acenaram.— Ok, podem sair. Chris avisa todo mundo que pode ir embora, tirem o dia hoje.
— Você não vem connosco?— perguntou Chaz.
— Vou, me espere lá em casa.— disse arrumando o resto da papelada.
— Tabom, até.— disse chaz e saiu com chris, ryan e o resto dos caras.
Fiquei arrumando umas coisas no porão e ouço um pequeno barulho. Chris mandou todo mundo embora por isso so estaria eu ali. Vi que o barulho veio do meu escritório e me dirigi ao mesmo. Cheguei perto da porta e peguei minha arma, apontando para a frente me preparando.
— Que merda é esta, eu deixei a porta aberta.— sussurei pra mim mesmo. Dei um pontapé na porta o que fez ela bater na parede e logo entrei com a arma nas mãos.
— NÃOS DISPARA, SOU EU SOU EU CARALHO, AI MEU DEUS.
— Emma?— disse baixando a arma, que merda esta garota ta fazendo aqui.
— Justin?— a mesma disse asssutada, tirando as mãos da cara e se levantando.
— PORQUE PORRA VOCÊ ESTÁ AQUI? E NO MEU ESCRITÓRIO? NÃO ERA PRA VOCÊ TAR EM CASA CARALHO?— me descontrolei e acabei gritando que nem um louco, com razão, ela não podia estar aqui.
— Eu queria saber o que vocês tanto escondem.— disse se calma.
— Garota quando você vai entender que não tem nada que ver com isso.— disse tentando me controlar.
— Porque você faz isso tudo com essas pessoas, que mal elas te fizeram?— perguntou se aproximando de mim até só haver um pouco de distância entre nós, pude ver seus olhos azuis com um brilho, ela estava com medo, por mais que eu minta estava mexendo comigo.
— Não vou repetir de novo, vá embora emma.— disse a olhando sério.
— Não.— a mesma cruzou seus braços e ficou de frente para mim.
— Como é?
— Não Bieber, não vou embora.— esta garota gosta de me desafiar, é a única que o consegue sem sair morta, fica testando minha paciência.
— GAROTA, ENTENDA QUE EU NÃO QUERO NADA COM VOCÊ, SÓ TRANSEI COM VOCÊ PORQUE FOI O QUE APARECEU NA MINHA FRENTE NAQUELE DIA. AGORA VAZA ANTES QUE EU MATE VOCÊ COMO FIZ COM TODOS ESTES.— disse pegando na pasta com as fotos dos corpos e atirando ela com toda a força na porta fazendo as folhas se espalharem por todo lado.
Emma ficou me olhando e as lágrimas que estavam presas nos seus olhos, agora escorriam no seu rosto sem parar, a mesma correu indo contra mim.
Emma’s Pov on
Como ele era capaz de dizer tudo aquilo pra mim. Em uma hora tudo está bem e começo pensando que ele até pode estar sentindo algo por mim, mas depois ele bagunça tudo de novo tornando minha vida num inferno. Tentei ao máximo ser forte e não demostrar o quanto as suas palavras me magoaram, mas meu coração apertava e as lágrimas caíam sem parar. Corri o mais rápido possível sem olhar pra nada, sem rumo. Eu só queria que Justin sumisse da minha vida para sempre pra eu poder deixar de me iludir e acabar sofrendo no fim.
Ele é como um bom sonho. Daquele quais nós nunca queremos acordar. Dos quais nunca nos queremos despedir. Mas há uma hora, a hora mais díficil, em que nós temos que abrir nossos olhos, e perceber aquilo que é um sonho e aquilo que é um pesadelo. E Bieber neste momento, era meu pior pesadelo.
Fui correndo sem rumo, até que ouvi uma voz gritando o que me fez parar, fui ofuscada por uma luz, e apenas ouvi um barulho enorme e senti uma dor horrível em todo meu corpo, ouvi alguém chamando meu nome de novo mas tudo a minha volta se tornou branco e a única coisa que conseguia ver era uma pequena luz, parecendo que estava nas nuvens, senti meu corpo perder as forças e o mesmo cair no chão, meus olhos pesarem me forçando a fecha—los. Por fim a última coisa que vi foi Justin. Justin Bieber. Ele parecia um anjo, um anjo caído do céu, sorri com isso, até sentir meus olhos fecharem por completo.
Justin’s Pov on
Fiquei correndo procurando Emma, me sentia mal ter gritado com ela desse jeito. Finalmente a encontrei e gritei seu nome, acabei vendo que um carro vinha em sua direção, gritei de novo. A mesma parou e me olhou e o carro bateu em si com toda a força. Senti meu coração parar e logo corri pra ela gritando até ficar sem ar. O condutor logo fugiu e eu fui correndo até ter emma nos meus braços.
— EMMMA? EMMA NÃO FECHE SEUS OLHOS, SIGA A MINHA VOZ! EMMA ACORDA! ACORDA POR FAVOR.— gritei com todas as minhas forças pra tentar manter ela acordada, a mesma sorriu e seus olhos fecharam por completo, senti seu corpo pesar em meus braços.
Tinha sangue por todo lado, pela primeira vez não gostei de ver tudo isso. Meu coração quase não batia mais. Entrei em pânico e uma pequena lágrima escorreu no meu rosto. Liguei pra todo mundo me encontrar no hospital e sai correndo com ela nos braços até meu carro. Dirigi o mais rápido possível a deixando no hospital. Vi ela ser levada por enfermeiros correndo em volta dela.
Eu fiz isto com ela. Eu gritei com ela, o que fez emma correr. Eu assustei ela. Isto tinha sido tudo minha culpa e não havia nada que eu pudesse fazer. Comecei sentido que ela é especial para mim, e não só mais uma como eu falei. Me sentia de rastos. Olhei pra todo mundo, e Mary chorava enquanto Jack tentava acalmar ela, Chaz estava em choque enquanto Chris tentava o acalmar. Olhei pras minhas mãos onde tinha o sangue de Emma e senti meu mundo desabar de novo. Me senti como um monstro. Eu era realmente um monstro. Senti medo de perder ela, como nunca tinha sentido na vida. E o que mais doeu foi olhar pra sua dor. Tudo isso tinha sido por minha causa. Todo esse sofrimento causado...tinha sido eu o culpado de tudo e não havia nada que eu pudesse fazer pra mudar isso.
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