****Dia da viagem****
Pela centésima vez chequei minha mala tendo a certeza que não me faltava nada. Roupa suficiente para o tempo que vamos lá estar, sapatos e sandálias, produtos pra higiene pessoal, roupa interior é essencial claro, alguns biquinis e minha maquiagem. Já tinha colocado um vestido simples com estampado floral que ia até meio de minhas coxas, nos meus pés umas sandálias, meus cabelos soltos ondulado nas pontas, e minha make básica.
Justin havia dito durante o almoço que Ryan tinha arranjado um jatinho para nós, vida de luxo meu deus. Quem pode, pode né?
Peguei em minha mala com muita dificuldade por conta do peso, tava mais parecendo que eu carregava um filhote de elefante naquela porra. Cheguei no topo das escadas e fiquei pensado em alguma maneira de tornar aquilo mais fácil. Porque não atirar ela pelas escadas? Não Emma ela quebraria. Eu teria que seguir a maneira mais dificil — degrau a degrau — vida de luxo? Não para mim de certeza, tava xingando justin mentalmente por ter uma casa com umas escadas maiores que sei lá o quê, e não ter elevador pelo menos.
— Pode deixar.— senti seu toque na minha mão fazendo um arrepio por meu corpo, ouvindo aquela voz rouca que eu tanto amo. OPÁ AMO? Meu deus não devo ter tomado meu comprimido.
— Tudo bom.— ele pegou na mala e eu continuei descendo as escadas apenas o seguindo.
—Pronto. — o mesmo pousou a mala junto com todas as outras. — Você sabe que vai passar uns dias, e não viver pra lá certo? — ele disse rindo, mas eu fechei minha cara.
— Não vejo a graça, eu só levo o essencial. — encolhi os ombors com os braços cruzados o encarando
— Claro. O essencial pra morar lá.— não aguentei e acabei rindo junto, de repente seu riso cessou fazendo eu parar também.
Eu sabia que minha risada tava parecendo uma hiena morrendo, mas não é tão má a esse ponto. Ele se chegou perto colocando uma de suas mãos no meu rosto aproximando os mesmos, enquanto a outra apertava minha cintura me puxando pra mais perto, tentando acabar com a pequena distância que sobrava entre nós. Eu fitava em seus olhos tal como ele nos meus, por momentos quase pude sentir o toque de seus lábios mas fomos interrompidos por uma tosse falsa, o que me fez tomar um susto e separar rapidamente dele, vendo Jack atrás rindo baixo.
— Peço desculpa incomodar o casalinho, mas você sabe se Mary ta chegando? — disse agora me fitando, enquanto uma das mãos de Justin ainda se encontrava em minha cintura.
— Eu falei com ela á pouco e ela tav... — Fui interrompida pelo som da campainha. — Aí está sua resposta.— Ele foi até a porta e logo mary surgiu o agarrando pelo pescoço, me obrigando a fazer uma cara de nojo, justin logo percebeu minha cara e acabou rindo.
— EMMAAAA AMIGAAAA.— Mary disse vindo a meu encontro me puxando pra um abraço, separando completamente Justin de mim, fazendo o mesmo bufar.
— Oh barata nojenta fale baixo, cê não ta em sua casa não. — ele não sabia tar calado? Meu deus, ia começar a batalha dos idiotas.
— Quem você pensa que é para me mandar falar baixo sua cara de bunda?
— Você tá em minha casa, sua mocreia. — revirei os olhos indo ao banheiro trancando a porta atrás de mim, já sabendo que aquilo poderia demorar horas, quando um dos dois abria a boca nunca mais calava, era um pior que o outro.
Fiz minhas necessidades, lavei minhas mãos e fiquei olhando meu rosto no espelho, que já não tinha tantos machucados como dantes, no meu corpo ainda era notável alguns hematomas mas nada que eu depois não pudesse esconder de algum jeito. Voltei para a sala e todo o mundo já se econtrava lá, pelos vistos estavam esperando por todos os seguranças que iriam conosco, pelo sinal que tudo estava pronto e seguro, não poderiam arriscar depois do que aconteceu, sabendo que Justin tinham muitos inimigos só esperando ele por o pé fora de sua casa pra derrubá-lo.
Me sentei no sofá e começei a pensar em minha vida que estava pior que telenovela mexicana. Primeiro me apaixonei por o cara que fazia bullying comigo, que por acaso me sequestrou essa semana. Venho pra Atlanta tentando mudar meu rumo, e acabo por encontrar meu caminho com um cara como Justin Bieber, nada mais nada menos que um completo idiota gostoso que pertence á máfia e me faz sentir de uma maneira que nem eu mesma consigo entender ou explicar. Ele mexe demais com meus sentimentos.
Seu humor bipolar de uma certa forma me aproxima ainda mais dele me deixando também confusa, o cabelo loirinho dele que brilha toda vez que os raios de luz passam por ele, os seus olhos cor de mel que me encantam toda vez que os fito, aquele sorriso que me deixa boba, sua boca que sempre sinta falta, seu cheiro que me deixa entorpecida e gruda no meu corpo toda vez que ele me abraça, não falando no seu corpo tatuado totalmente esculpido pelos deuses, nossa.
Depois de um bom tempo, o sinal que tudo estava confirmado foi dado por Christian e logo todos foram pros seus respetivos carro para se dirigirem pros jatinhos. Mary foi com Jack e Chaz, Chris com Ryan, e eu depois de muita insistência acabei indo com Justin. Todos os seguranças foram espalhados nos restantes carros, logo todos foram dirigindo pro ponto onde estariam os jatinhos.
O caminho para o aeroporto foi em silêncio, nenhuma palavra era dita por nunhum de nós. Acho que ele prefere ignorar tudo o que foi dito ou não trazer o assunto de volta. Também não queria brigar , visto que no momento é só isso que a gente sabia fazer. Chegando lá entramos no nosso jatinho , me sentei ao pé de Chaz com Justin sentando logo do meu lado, esse garoto porra. Eu estava morrendo de sono por isso encostei minha cabeça no ombro de Chaz e logo adormeci, não sem antes ouvir uns resmungos do Bieber claro.
Não sei o que eu sinto por ele, mas ele me atrai que nem a gravidade. Qual é Emma, você sabe muito bem o que tá sentindo. Apenas tem medo de que não seja um sentimento recíproco. Eu não o consigo tirar de minha cabeça.
Ás vezes o coração é enganador, vive te pregando peças.
Justin’s POV On
Estava me irritando aquele silêncio dentro do carro, mas não queria dizer tudo de novo para não parecer que me importo, o estranho é que eu me importo, eu sou uma confusão mesmo.
Estava observando como venho fazendo ultimamente, ela estava tão serena dormindo, com sua cabeça pousado no ombro de Chaz. Seus cabelos castanhos longos e castanhos, sua boca entreaberta, sua cara já não tinha nenhum tipo de machucados. Mas sempre me lembrava por o que ela passou.
Saber que não matei aquele filho da puta, ele estava nas minhas mãos e eu não o matei. Era estranho tudo isso, ele ter conseguido fugir era quase impossível, nós tinhamos seguranças em cada canto da casa já pra não falar que ele estava amarrado, mas ele achou uma brecha, a troca de segurança. Mesmo assim havia qualquer coisa que estava dando errado na minha cabeça, elenão conseguiria fazer isso sozinho, tinhamos um infiltrado. Mas eu não iria desistir, eu iria caçá-lo até ao inferno se for preciso, ele iria morrer. Sim porque eu quase desisti desta porra de viagem por conta da fuga desse filha da puta, ele iria pagar bem caro. Iria ser a minha prioridade número um, quando regresassemos a casa.
Ela era a minha garota, e eu tinha que proteger-la.
O piloto nos avisou que o jatinho já iria pousar, então Chaz logo tomou a iniciativa de acordar Emma, o que me irritou um pouco pois queria ser eu acordando-a. Ciúmes? Não eu não sinto ciúmes de ninguem, eu nao tô apaixonado por ela porra. Apenas ela era minha. Isso quer dizer que tenho ciúmes? Porra Justin, para.
Saí do jato e pude sentir o ar quente das Bahamas, o sol e calor que aqui fazia era ótimo. Bom para ir nas festas e divertir um pouco. E para relaxar um pouco de nossas vidas que esta parecendo mais uma montanha russa. Entramos num carro que iri nos levar até a nossa humilde casa que Ryan comprou, que de humilde não tinha nada.
Pela janela pude observar as praias com a águas cristalinas, aquilo iria ser perfeito pois eu precisava tomar um sol, tava quase parecendo um vampiro meu deus. O carro estacionou do lado de uma casa branca, enorme e muito bonita por sinal, até que Ryan tinha bom gosto. Tivemos que andar pela areia até chegar na entrada da casa. Mesmo em frente a praia, perfeito. (Notas Finais)
Na sua frente tinha um relvado e com algumas cadeiras de madeira, a casa era tipo casa de vidro. Entramos todos cada um mais espantado que o outro enquanto Ryan sorria convencido. Deixamos todas nossas malas na entrada e fomos “explorar a mansão”, pois os empregados levariam pra cada quarto depois. A casa era por parte toda branca, nas traseiras continha um pequeno espaço coberto com uma mesa e cadeiras de madeira em volta, uma piscina enorme era visível por todo o local com jacuzzi dentro da mesma, tinha também um alpendre onde continha um sofá e mais algumas cadeiras, serio o local ao ar livre pra relaxar com a galera. Aquela casa era realmente perfeita, e seria nosso local de paz durante uma semana espero eu, mas todos sabemos que a máfia não parava, então teriamos de estar sempre atentos e prevenidos.
Subi para escolher meu quarto seguindo pelo correndor dourado comprido entrando no último, Ryan sabia exatamente meus gostos. As paredes do quarto eram brancas nuvem com tons de dourado, uma cama de casal grande demais até mesmo para mim, um banheiro com hidromassagem —teria que testar aquilo mais tarde— e uma pequena varanda virada pro mar que se encontrava bem em frente da nossa casa, aquilo era perfeito, Ryan havia escolhido certo desta vez, devo lembrar de dar um aumento pra ele.
Sai do meu novo quarto me dirigindo pro pé da piscina, notando que todo mundo já devia estar escolhendo seus quartos pois tava mais silêncio que numa igreja. Cheguei nas traseiras da casa passando pelas portas de vidro me dirigindo á piscina, vendo emma sentanda na beira da piscina enquanto balançava seus pés dentro da água observando a mesma. Tirei meus sapatos e me sentei do seu lado colocando meus pés dentro da água gelada, fazendo a mesma tomar um susto me fazendo rir, a mesma revirou os olhos e continuou encarando seus pés se movimentando naquela água.
— Gostou da casa? — perguntei virando meu olhar pra si, a mesma me fitou sorrindo um pouco envergonhada.
— Amei. — logo voltou seu olhar para seus pés de novo movimentando os mesmos dentro da água.
— Temos que conversar.— eu olhava seu rosto, enquanto ela se limitava a olhar os pés, peguei seu queixo e virei ligeiramente obrigando-a a olhar-me.
—Estamos conversando, Bieber. — disse soltando um riso sem ânimo e encolhendo os ombros.
— Você sabe o que eu quiz dizer.
— E o que você quer conversar? — ela se ajeitou, virando seu corpo um pouco mais na minha direção, agora me fitando completamente.
— Muita coisa. — encolhi meus ombros do mesmo jeito que ela tinha feito, fazendo a mesma erguer suas sobrançelhas.
— E vai demorar? Daqui a pouco tá escurecendo e você ainda aí, me encarando. — a mesma olhou em meus olhos e riu um pouco, fazendo gestos com sua mãos pra que eu continuasse.
Justin toma coragem porra. Você é da máfia, vive sobrevivendo e matando todo mundo, sua vida é um perigo, e cê tá com medo de falar? Vai logo porra.
— Droga Emma... Você fez eu me perder, me deixou confuso. Eu tenho que falar de uma vez por todas que no momento que a vi, o que eu criei por você não foi apenas uma atração física. Claro que isso também, porque seu corpo me deixa louco.— disse não contendo meu sorriso malicioso fazendo a mesma revirar os olhos.
— Cala boca e deixa de brincadeiras. Isso é alguma maneira nova pra você me comer? É porq...— logo a cortei.
— Porra, Emma. Deixa eu terminar pois eu não vou tomar coragem de novo pra falar, e ai você vai ficar chuchando no dedo até eu a ganhar coragem de novo. — a mesma riu e logo me olhou de novo. — Como eu estava falando... o problema é esse. Isso não é nem um pouco uma brincadeira como eu desejava que fosse. Desse jeito eu mandava embora essa merda de sentimento desde o dia que percebi que eu anseio que você seja minha.
“Am I in love with you? Or am I in love with the felling?”
(Estou apaixonado/a por você? Ou estou apaixonado/a pelo sentimento? )
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