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História My Dammit Boss - Two Demons


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


Viu, nem demorei.... <3
Queria agradecer aos comentários e aos favoritos!
Bem, vou ser rápida: perdão pelos erros, mas eu estou morrendo de fome e preguiça e sono, então se eu revisar será pior kkkkkk eu tinha prometido que teria emoção nesse capítulo, mas ele iria acabar ficando grande demais, então eu acabei deixando a emoção pro próximo...
Porém, não serei tão cruel e irei adiantar uma coisa: um deles vai acabar no hospital e.e aushuahsuahush
Enfim, espero que gostem... e LEIAM AS NOTAS FINAIS, TENHO UMA NOTÍCIA!

Capítulo 83 - Two Demons


Fanfic / Fanfiction My Dammit Boss - Two Demons

POV-Duff

—O que houve? — Cloe perguntou adentrando a sala logo depois que Scarlett subiu.

—Scarlett e Seymour brigaram. — respondi e sorri. —Axl terminou com a Stephanie.

—Axl o quê?!! — Cloe perguntou surpresa.

—Isso mesmo que a senhora ouviu! — falei e pisquei. —Stephanie está fora do jogo!

Cloe ergueu as mãos aos céus e agradeceu.

—Finalmente! — disse ela e riu. —Eu sabia que nossa loira iria conseguir ganhar esse jogo.

Todos acabaram rindo.

—Só você, Cloe. — falei enquanto balançava a cabeça e sentava ao lado de Renée.

—Bem, o almoço está pronto. — disse ela e sorriu.

—Ótimo, pois eu estou faminto. — disse Slash enquanto colocava as mãos na barriga.

—Não vamos esperar os outros? — Michelle perguntou enquanto erguia as sobrancelhas.

Cloe abriu a boca para responder, mas parou quando a porta da sala se abriu, revelando Emy, Izzy e Allan, todos com expressões assustadas e surpresas.

—Gente, o que aconteceu?! Stephanie estava dirigindo como uma louca! — disse Emy com uma significativa empolgação.

—Axl e ela terminaram. — respondeu Cloe e piscou.

—Meu Deus! Finalmente! — disse a garota, fazendo todos rirem. —Sério... eu tinha certeza que isso iria acabar ocorrendo. Ah, meus instintos não se enganam!

—Não são seus instintos, amor, é seu amor por confusões. — disse Izzy e beijou o rosto da garota.

—Fazer o quê... você sabia disso quando decidiu namorar comigo. — disse ela e mordeu a bochecha dele, fazendo Izzy rir, o que era bem estranho.

—Bem... eu acho que irei querer que alguém me explique essa história mais tarde... — disse Allan e balançou a cabeça em forma de negação. —... mas, agora, onde estão Scar e Mary?

—Scar deve estar... no quarto. — menti e sorri amarelo. —Já a mãe dela não apareceu o dia todo.

Allan ergueu as sobrancelhas.

—Mary não saiu do quarto? — Allan perguntou com um tom preocupado.

—Não que tenhamos visto. — respondeu Cloe.

—Que estranho... — disse Allan. —Bem, com licença, eu irei checar se está tudo bem.

Ele deu de ombros e subiu as escadas rapidamente.

—Então tá... — disse Slash com um olhar confuso. —Enfim, podemos comer? Eu realmente estou com fome.

—Eu também estou. — disse Emy, dando de ombros. —E como eu já perdi o barraco não vejo problema nenhum.

—Mas e os outros? — Renée perguntou.

—Acredite, amor. — falei e sorri de canto. —Allan e Mary, assim como Axl e Scar, não irão aparecer tão cedo.

Renée apenas ficou sem entender.

—Bem, então vamos, crianças! Hora de se alimentar! — disse Cloe e bateu palmas.

********

Allan subiu as escadas rapidamente, indo em direção ao quarto de Mary, quando chegou bateu na porta e esperou alguma resposta.

—Mary? Sou eu! Allan! — disse com certo nervosismo.

Demorou alguns segundos, mas a porta se abriu, revelando Mary.

—Está tudo bem? — Allan perguntou com as sobrancelhas erguidas.

—Entre, por favor. — disse a mulher e deu passagem.

O homem adentrou o quarto e porta fechada, assim que ele se virou para encarar a mulher foi surpreendido por um abraço apertado.

—Hey, o que houve? — ele perguntou, sentindo que a mulher não estava bem.

O abraço durou alguns segundos até que Mary o soltou.

—Nada... eu apenas precisava de um abraço. — disse ela e sorriu.

—Certo. — disse ele, ainda desconfiado. —Por que não saiu do quarto hoje?

A mulher suspirou e deu de ombros, caminhando pelo quarto.

—Ah... eu estava refletindo um pouco. — respondeu com um tom preocupado.

—Sobre?

—Sobre duas coisas importantes. — respondeu enquanto andava de um lado para o outro com uma expressão preocupada.

—Bem, diga-me. — disse Allan. —Quem sabe não posso ajudá-la.

—Bem, eu não sei como lhe dizer isso, mas... estou preocupada. — disse Mary e parou, encarando seu companheiro.

—Com o que exatamente, Marylin? — perguntou Allan ainda mais confuso.

—Eu estive pensando e... você não acha que John está... quieto demais? — ela perguntou, fazendo com que Allan arqueasse as sobrancelhas. —Digo, ele nem sequer veio atrás de mim ou de Scar.

—Ele não seria louco em fazer isso. — disse Allan. —Ele sabe que vocês duas estão protegidas agora.

—Mesmo assim... sinto que isso está estranho demais. — disse ela, ainda preocupada.

Allan suspirou e se aproximou da mulher, colocando as mãos em seus ombros.

—A Hell House é um dos lugares mais seguros que eu conheço, Mary. — disse o homem. —Você e Scar estão seguras demais e John sabe disso, por isso não tem coragem de fazer algo.

Mary encarou o parceiro. Ela confiava em Allan e sabia que ele, de certo modo, estava certo. John era idiota, mas não tanto. A mulher suspirou e abraçou o homem mais uma vez.

—E a outra coisa? O que era? — perguntou Allan e soltou a mulher.

Mary suspirou e passou as mãos pelos cabelos.

—É sobre o Axl e Scarlett. — disse a mulher. —Allan, eu não posso permitir que minha filha se envolva com um homem como ele.

Allan a encarou seriamente. Ele sabia que uma hora ou outra Mary iria tocar no assunto e isso o deixava um pouco na defensiva, pois, ao contrário do que Mary achava, ele não era tão contra o envolvimento da sobrinha com o ruivo. Allan conhecia Axl há muito tempo e era uma das testemunhas da mudança sofrida pelo ruivo.

Axl estava mais... humano. O ruivo já não era tão narcisista e egocêntrico como antes de conhecer Scarlett.

—Mary, nós dois sabemos que Scar já é grande o suficiente para tomar suas próprias decisões. — disse ele, tentando não começar uma briga.

—Ela foi seduzida, Allan. Aquele... homem fez com que ela acreditasse que isso é amor ou algo relacionado. — disse Mary com um tom um tanto desesperado. —Scarlett está cega. Isso é apenas um jogo doentio do ruivo.

Allan suspirou pesado e abraçou Mary novamente, tentando acalmá-la.

—Apenas... se acalme. — disse ele e alisou as costas da mulher. —Tudo vai dar certo. O que tiver de ser será.

—Eu já tenho um plano. — disse ela e se afastou, fazendo com que Allan a encarasse curioso.

—Que plano?

—Eu vou esperar que você consiga as provas que faltam contra John e depois de denunciá-lo e ele for para a cadeira... eu... — ela fez uma pausa, tomando coragem para terminar a frase. —... eu vou voltar para Seattle com Scarlett.

Allan a encarou um tanto surpreso e... triste.

Voltar para Seattle? Depois de tanto tempo?

—Mary, veja bem... você está estressada e sob grande pressão e nervosismo. — disse Allan. —Não é bom tomar decisões precipitadas.

—Eu já refleti bastante sobre isso, Allan. — disse ela, mantendo-se firme. —Eu vou levar Scarlett para longe do Rose custe o que custar.

*****

POV-Slash

Estávamos todos na mesa, exceto Allan, Mary, Scar e Axl. Estava um clima muito agradável e familiar entre todos. Era irônico, mas Renée realmente estava se adaptando a família e isso me deixava feliz, pois eu queria o melhor para ela.

Jogamos bastante conversa fora enquanto almoçávamos juntos. Falamos sobre a banda, sobre Scar e Axl, sobre momentos passados e diversas assuntos aleatórios.

Já estávamos quase terminando o almoço quando Allan e Mary apareceram juntos. Ele tinha uma expressão um pouco preocupada enquanto Mary forçava um sorriso.

—Boa tarde! — disse a mulher.

—Boa tarde, senhora Miller. — disse Cloe e sorriu. —Por favor, juntem-se a nós.

Mary concordou com a cabeça e se sentou junto com Allan.

—Onde está minha filha? — a mãe de Scar perguntou ao notar a ausência da loira.

—Ah... — começou Emily. —... Scar não estava se sentindo muito bem e foi se deitar.

Percebi que ela e o albino se entreolharam. Mary encarou a morena meio desconfiada, mas, para nossa sorte, acabou sorrindo.

—Entendo. — disse ela. —É bom que ela descanse.

—Sim... muito bom. — concordou Emy e sorriu amarelo.

Eu não sei por que, mas acho que Mary não tinha acreditado muito não.

*******

POV-Scarlett

Não sei bem por quanto tempo dormi, mas provavelmente foi muito, tendo em vista que quando acordei já estava escurecendo. Revirei-me na cama, afastando os cobertores, pois estava um calor terrível. Tentei dormir novamente, mas não obtive sucesso.

Foi então que eu percebi algo...

Eu estava apenas de blusa e calcinha?

Abri os olhos lentamente e percebi que meu shorts havia sumido.

Mas como...?

Ah, claro... quem mais faria uma coisa dessas?

Olhei para Axl e o mesmo estava deitado de barriga para baixo vestindo apenas uma cueca box branca e abraçando um travesseiro. O ruivo provavelmente tinha tirado meu shorts por conta do calor, afinal, eu não me lembrava de termos feito algo.

Observei-o por um breve momento e depois olhei o relógio no criado-mudo. Já eram mais de seis da tarde, realmente tínhamos dormido bastante.

—Amor, é hora de acordar... — falei enquanto levava minha mão até seu rosto. —... dormimos demais.

Ele se remexeu, mas não abriu os olhos.

—Will... — sussurrei e me aproximei dele, beijando seu rosto até chegar aos seus lábios. —... você realmente precisa acordar.

Continuei a dar vários selinhos em seu rosto até que, de repente, ele sorriu e virou seu corpo para cima, puxando-me para seu colo. O ruivo abriu os olhos e encarou-me divertidamente.

—Melhor forma de acordar! — disse ele e apertou minha cintura.

Eu apenas ri.

—Tonto! — falei enquanto me curvava para beijá-lo. —Agora... que tal um banho e depois descermos? Os outros devem estar preocupados...

—Acredito que eles estão tudo, menos preocupados. — disse com um sorriso malicioso.

Eu apenas revirei os olhos e saí de cima dele, puxando-o para que se levantasse.

—Ah não! Eu estou com preguiça. — disse manhoso.

—Um banho vai resolver isso. — falei e ri.

Com muito custo consegui tirar o ruivo da cama e puxá-lo para o banheiro. Assim que chegamos, ele agarrou minha cintura e começou a me beijar. Não importava quantas vezes fazíamos isso, eu sempre me derretia por seus beijos. Senti que suas mãos começaram a levantar minha camiseta, o que fez com que eu o empurrasse levemente.

—Nem pense nisso! Você vai tomar banho primeiro e depois eu irei. — falei séria.

Ele revirou os olhos.

—Não começa... — disse e sorriu malicioso. —Você adora tomar banho comigo.

—Mas isso não quer dizer que eu vá fazer isso agora. — falei enquanto revirava os olhos.

—Cuidado, loirinha, falando assim até parece um desafio... — disse com uma voz sedutora enquanto voltava a se aproximar de mim.

—Encare como quiser, senhor Rose. — falei e pisquei.

Ele mordeu o lábio e agarrou minha cintura com força, puxando-me para um beijo. O beijo, dessa vez, foi um pouco mais selvagem e necessitado. Axl odiava ser desafiado e gostava de mostrar soberania. Porém, eu também sabia jogar e era tão teimosa quanto ele.

Comecei a empurrá-lo lentamente até  chuveiro ainda enquanto o beijava e, assim que ficamos embaixo dele, eu abri o registro com tudo e empurrei o ruivo, fazendo com que a água gelada o molhasse.

—Ahhhh...! — gritou.

Eu apenas ri enquanto me afastava, evitando me molhar.

—Nunca aceite um desafio meu, senhor Rose. — falei e pisquei.

—Argh... sua loira teimosa... — disse irritado.

—Acredite, amor. É para o seu bem. — falei e dei de ombros.

Tentei sair dali, mas, de repente, o ruivo simplesmente agarrou meu braço e puxou meu corpo para próximo do seu, molhando-me.

—Ahhh! Seu maldito. — reclamei enquanto tentava me soltar. A água estava realmente gelada.

—Isso é para você aprender a não me desafiar, senhorita Miller. — disse ele e me beijou novamente.

Argh... eu odiava o controle que ele tinha sobre mim.

—Eu odeio quando você faz isso. — resmunguei enquanto secava meus cabelos e encarava meu reflexo no grande espelho do closet. 

Axl riu enquanto vestia uma box e uma calça jeans com rasgos nos joelhos. Ele sorriu e se aproximou de mim, abraçando-me por trás. Eu estava vestindo meu shorts e uma blusa do ruivo bem comprida, além disso, eu estava sem sutiã e nem calcinha.

—Na verdade, você adora. — disse ele e beijou meu rosto.

Eu sorri, balançando a cabeça, e encarei nosso reflexo no espelho.

Aquilo era tão estranho, intenso e proibido. Nossos mundos eram diferentes demais e eu nunca imaginei que me apaixonaria por um homem como Axl.

Éramos como água e vinho, fogo e água, certo e errado.

—Nossa... — sussurrei.

—O que foi? — ele perguntou enquanto erguia as sobrancelhas.

—Nós... — falei enquanto sorria. —Somos tão estranhos e tão...

—... tão?

—... bem, eu não sei. — respondi divertida. —... só sei que gosto bastante...

O ruivo riu e beijou meu pescoço.

—Eu também gosto. — disse ele. —Ainda mais agora que nada mais me impede de ficar com você...

Sua frase fez com que eu suspirasse pesado e me afastasse, saindo do closet. 

—O que foi? — ele perguntou enquanto me seguia.

Eu me virei para ele e o encarei seriamente.

—Minha mãe não aceita o que temos. — confessei, fazendo com que o ruivo me encarasse curioso. —Ela acha que você vai fazer a mesma coisa que fez com...

Eu não consegui terminar a frase, pois sabia como o assunto era delicado para Axl.

—... com a Erin? — ele completou com uma expressão séria.

Eu concordei com a cabeça.

—Não tiro a razão dela em ter medo disso. — disse ele. —Ás vezes eu também tenho esse medo, porém, eu acho que nunca teria coragem de fazer nada com você, Scar.

Ele se aproximou de mim e levou sua mão até meu rosto, alisando-o.

—Eu mudei muito desde que tudo aquilo aconteceu, entende? Erin e eu tínhamos um relacionamento cheio de conflitos, brigas e ciúmes. — explicou. —Eu a via como um objeto, como algo que era meu e que ninguém deveria chegar perto.

Eu fiquei em silêncio. Eu não sabia muito bem o que dizer.

—Scar... eu mudei demais. — disse ele e suspirou pesado. —O homem que namorava Erin não é o mesmo que está aqui na sua frente agora. Eu jurei para mim mesmo que nunca mais irei agredir uma mulher, principalmente se esta mulher for você. 

Seus olhos transmitiam sinceridade e, de certo modo, culpa. O que estávamos tendo podia ser bem recente, porém, isso não significava que eu não conhecia o ruivo. Eu sabia que, naquele momento, ele estava falando a verdade.

—Vamos... mudar de assunto, meu amor. — falei e sorri fraco. —Depois conversamos com minha mãe, certo? Ela está nervosa e de cabeça quente, não sabe o que está dizendo.

—Certo... — ele disse meio desconfortável, mas logo sorriu. —Vamos descer? Eu estou faminto.

—Vamos... mas antes preciso passar no meu quarto e trocar de roupa. — respondi rindo.

—Certo... colocar uma calcinha e um sutiã pelo menos... — disse divertido. —Isso é para você aprender a não ficar molhadinha.

Eu apenas dei um tapa no seu ombro e revirei os olhos, mas acabei rindo também.

Axl e eu saímos do quarto dele e fomos para o meu, onde eu troquei de roupa rapidamente, em seguida decidimos descer para a sala, onde encontramos Chelle e Slash.

Era uma cena bem... fofa.

A mesa de centro estava afastada e em seu lugar havia diversos travesseiros e alguns cobertores formando uma espécie de cama onde Slash estava dormindo. Isso seria comum, certo?! O problema é que em cima do moreno estava London, que também dormia, enquanto Chelle assistia TV deitada ao lado dos dois.

—Boa noite! — falei meio baixo para não acordar pai e filho.

—Oi, loira. — disse Chelle enquanto se sentava. —E olá, ruivo!

—Oi, Chelle. — disse Axl e sorriu. —Estou vendo que alguém capotou...

Chelle riu levemente.

—Sim... — disse a loira e alisou o braço de Slash. —Ambos combinam até na hora de dormir.

—Realmente... — falei enquanto ria. —Aliás, onde estão os outros?

—Duff foi levar Renée para ao apartamento dela. Izzy e Emy estão no quarto. — Chelle respondeu. —Cloe saiu com Stee e sua mãe e seu tio também saíram, mas disseram que iriam voltar logo.

—Certo. Obrigada. — agradeci e sorri de canto. —Bem, eu vou comer algo. Com licença.

A loira acenou com a cabeça e eu dei de ombros, indo para a cozinha. Eu estava realmente faminta então preparei um lanche enorme e peguei um pouco de suco de laranja, depois me sentei ao balcão e comecei a comer.

Claro que não demorou muito para certa pessoinha aparecer...

—Desse jeito você vai engordar, amor. — disse o ruivo enquanto me abraçava por trás.

—Eu não me importo. — falei dando mais uma mordida.

Ele riu e beijou meu pescoço.

—Tudo bem. Eu faço você perder muitas calorias. — disse ele e sorriu malicioso.

—Vai se ferrar, William!

Ele apenas riu e foi em direção a geladeira, onde pegou uma garrafa de vodka. Eu o encarei com as sobrancelhas erguidas.

—O que vai fazer?

—Beber? — ele perguntou como se fosse obvio.

—Ainda é cedo para beber. — falei.

—E tem hora para beber, amor? — ele perguntou meio curioso.

Eu apenas revirei os olhos e voltei a comer enquanto o ruivo começou a beber. Quando eu terminei de comer, coloquei as coisas na pia e sentei ao lado de Axl, que ainda bebia.

—Como consegue beber isso? — perguntei seriamente.

Axl riu.

—Falou a pessoa que não bebe. — disse ele e beijou meu rosto.

—Mas não bebidas de puro álcool. — resmunguei.

—Ainda bem. Você já fica louca com um drink cheio de açúcar, imagina com álcool puro.

Eu comecei a dar alguns tapas leves no ombro do ruivo, que riu e recuou. Fiquei fazendo isso por um tempo até que ele agarrou meu pulso e me puxou, beijando-me.

Aqueles lábios gelados com gosto de vodka fizeram minha intimidade se contrair...

Ah, ruivo...

Sua mão largou a garrafa e foi até minha cintura, apertando-a, enquanto a outra foi para minha nuca. Soltei um suspiro ao sentir nossos corpos tão juntos e levei minhas mãos para os ombros do ruivo.

Sua língua brigava com a minha por espaço e cada movimentos fazia com que meu corpo estremecesse. Axl tinha um dom incompreensível sobre mim. Um simples toque e eu estava entregue.

O clima começou a esquentar e eu até tentei afastá-lo, mas ele não permitiu. O ruivo levou as mãos até minhas coxas e ergueu meu corpo, colocando-me sentada na bancada de mármore gelado.

Eu gemi.

—Adoro quando você faz isso... — ele sussurrou entre o beijo.

Uma de suas mãos adentrou minha blusa e subiu até meu seio, tocando-o. Eu contraí minha intimidade já úmida e arranhei os braços do ruivo levemente. Eu já estava sentindo sua outra mão tentando adentrar meu shorts quando...

—Cof... cof... — ouvimos alguém limpar a garganta.

Axl e eu nos soltamos rapidamente e nos deparamos com Izzy e Emy na porta da cozinha.

—Da próxima vez poderia ser sua mãe. — disse o albino com um tom sério. —Você sabe que ela não gostar muito desse seu envolvimento com o Axl.

—Olá para você também, Isbell. — disse Axl e revirou os olhos enquanto me descia da bancada.

—Vocês dois deveriam ser mais cuidadosos. — disse Izzy e deu de ombros, indo para a geladeira.

—Amor, para de implicar. — disse Emy e revirou os olhos.

—É, Isbell, para de implicar. — Axl provocou e sorriu de canto.

Izzy apenas bufou e pegou uma garrafa de whisky. 

—Aconteceu algo, Izzy? — perguntei notando o estresse do albino.

—No. — ele respondeu secamente e saiu da cozinha.

—Desculpem... a falta de sexo está acabando com ele... — disse Emy e sorriu amarelo. —Mas, enfim, vocês dois são lindos juntos.

—Obrigada. — falei e sorri tímida.

Emy apenas sorriu e deu de ombros, saindo da cozinha também.

—Eles são muito estranhos... — comentou Axl.

Eu apenas ri e o empurrei.

—Não tanto quanto nós! — pisquei e dei de ombros, voltando para a sala.

Cheguei à sala no mesmo momento em que meu tio e minha mãe estavam chegando da rua. Para minha felicidade, minha mãe parecia bem animada, assim como tio Allan.

—Filha! — disse ela com uma animação perceptível. —Se sente melhor?

Eu a encarei meio confusa.

—Ah... melhor? — questionei sem entender. Michelle me lançou um olhar significativo.

—É... Emy disse que você não estava bem. — disse minha mãe com um olhar confuso também.

Foi então que eu percebi...

—Ah... sim, sim. Eu estou bem melhor, mãe. — menti e sorri amarelo.

—Ótimo. — disse ela e sorriu. —Aliás, você viu o senhor Rose?

Antes que eu respondesse, Axl saiu da cozinha com uma expressão curiosa.

—Alguém me chamou? — ele perguntou.

—Sim, Rose. Eu queria te avisar que você tem uma audiência amanhã. — disse mamãe. —É provável que o processo com a senhorita Everlyn termine.

—Ah... certo.— disse o ruivo. —Acha que teremos um acordo?

—Provavelmente. — disse minha mãe e sorri.

Que estranho... ela parecia estar tão feliz... e isso nunca ocorria com Axl por perto.

—Aliás, Axl, temos menos de uma semana para o lançamento do disco. — disse tio Allan animado. —Eu já marquei algumas entrevistas, certo? Então mantenha a calma.

—Okay... — disse o ruivo, também confuso.

Eu abri a boca para falar algo, mas fui impedida pelo choro de London, que acabou assustando Slash.

—Oi? Que? Onde? — o moreno perguntou assustado.

Nós todos rimos.

—Calma, amor. — disse Chelle enquanto pegava London  e se levantava do chão. —Ele só está com fome...

—Certo... — disse Slash ainda meio atordoado. —Que susto!

Chelle riu e deu de ombros indo para a cozinha, não demorou muito e Slash foi atrás dela, deixando apenas nós quatro na sala.

—Onde vocês estavam? — perguntei curiosa.

Notei que ambos ficaram meio tensos e se entreolharam.

—Ah... nós fomos até o apartamento do seu tio para... para... — mamãe começou, mas pareceu meio enrolada.

—Eu... levei sua mãe para buscar alguns documentos, querida. — disse tio Allan e sorriu amarelo.

Eu apenas os encarei meio desconfiada. Aqueles dois estavam aprontando alguma coisa. Eu tinha certeza disso.

—Arram. Entendo. — sorri de canto.

Ficamos em silêncio por um breve momento até que uma pergunta veio até minha mente.

Será que Axl estava certo?

—Mamãe... tio Allan... vocês estão se pegando? — perguntei e ergui as sobrancelhas.

Os dois arregalaram os olhos. 

*****

John encarava Seymour com certa desconfiança e curiosidade. O homem era esperto e sabia que por trás daquele lindo rosto e daquele maravilhoso corpo existia uma mulher cruel e maléfica.

Eles estavam na sala e Seymour olhava ao redor enquanto era observada pelo bombeiro.

—Você ainda não me contou que espécie de proposta tem a oferecer, senhorita Seymour. — disse John enquanto servia duas doses de whisky.

—Ah, como eu disse anteriormente, é algo irrecusável. — disse ela e se virou para o homem.

—Ótimo, então diga. — disse John e entregou o copo de whisky para ela.

—Bom, eu serei direta, pois odeio enrolação. — disse ela e tomou a bebida. —Eu era noiva do senhor Rose, o patrão da sua enteada.

John rosnou.

—Sim, o ruivo metido a macho. — disse ele e riu.

—Exato. Axl e eu éramos noivos há muito tempo, porém, ele decidiu me trocar por Scarlett. — explicou Seymour.

—Eu sabia que isso iria ocorrer. — disse John e riu. —Scarlett faz isso com os homens, entende? Ela os hipnotiza...

Saymour revirou os olhos.

—Tanto faz. — disse ela. —A questão é: eu quero me vingar dos dois, assim como eu sei que você quer o que é seu de volta, correto?

John riu.

—Eu apenas quero a loira de volta. — disse ele com um sorriso doentio. —Não me importo com a mãe, apenas quero Scarlett.

Seymour sorriu.

—Eu já imaginava isso. — disse ela e deu de ombros, fazendo charme. —Então, que tal uma parceria?

John ergueu as sobrancelhas, curioso.

—Estou ouvindo. — disse ele.

—Bem, eu quero Axl e Scarlett separados, mesmo que ele não volte para mim. — disse a modelo. —E você quer a loira de volta... então, por que você não some com ela? Eu ajudo com o dinheiro e com o necessário, enquanto você apenas faz o trabalho sujo. Simples, rápido e os dois ganham com isso.

John a encarou seriamente. Em outras épocas, o homem acharia loucura, porém, naquele momento ele tinha conhecimento que logo seus podres seriam descobertos. Ele sabia que Allan e Mary não iriam descansar enquanto não o levassem para a prisão, então por que não recuperar o que é seu e fugir do mapa para sempre?

—É uma proposta interessante. — disse ele e bebeu do seu copo.

—Sim, é claro que é. — concordou Seymour.

Os dois ficaram em silêncio, apenas encarando um ao outro.

—E então... o que me diz? — Seymour perguntou enquanto estendia a mão.

John demorou alguns segundos, mas acabou sorrindo e apertou a mão da mulher.

—Suponho que você tenha um plano, certo? — ele perguntou já sabendo a resposta.

Seymour mordeu o próprio lábio e sorriu.

—Bem... digamos que sim... — disse ela. —E tudo começa com Scarlett sozinha em casa...

John apenas sorriu e começou a ouvi-la. A cada palavra o homem ficava ainda mais animado e confiante, afinal, Seymour era realmente inteligente e má. 


Notas Finais


Bom, meninas, recado importante: eu estou com um novo projeto de fanfic, mas dessa vez é o Duff como "principal". Ele meio que é bem mau na fic e acaba se envolvendo com uma ninfeta e.e O que acham? É que eu sempre faço ou Axl ou Slash e to cansada... quero um pouco de Duffete dlç tbm e eu estava pensando parar de escrever... mas eu gosto tanto disso... Obs: nessa fic do Duff vai ter muita morte, dor e sexo e vai ser um pouco pesada, algo meio Pretty Tied Up. (como sempre) e.e

Eu tbm tinha uma fanfic do Axl sadomasoquista... mas não sei... gostei mais do Duff, ou eu poderia misturar as duas e fazer o Duff sadomasoquista. ENFIM, CHEGA! TO PENSANDO DEMAIS!



Enfim, perdão pelos erros, eu estou morrendo de sono.
Aliás, no próximo capítulo já tem Seymour retornando hehehehe


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