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História My Dammit Boss - The Truth. Pt1


Escrita por: gabyssrose

Notas do Autor


Ooooi! Gente, perdão pela demora, mas eu estava terrivelmente sem inspiração. Eu fiquei relendo a fic por dias e só agora terminei um cap mais ou menos. Eu percebi que essa foi uma das poucas fics que eu fiz sem muita putaria, o que me deixou triste auhsuahsuahsuau pq quem me conhece sabe que antes eu era a rainha das putarias ausuahsuahsuh bom, eu fiz um momento entre scar e axl e espero que vcs gostem, que não tenha ficado exagerado e tals!
Bom, perdão pelos erros e pooooor favor... comentem!! <3

Capítulo 84 - The Truth. Pt1


Fanfic / Fanfiction My Dammit Boss - The Truth. Pt1

POV-Scarlett

Minha mãe e meu tio me encaravam extremamente surpresos. Eles realmente não esperavam por aquele tipo de pergunta. Confesso que, mesmo confiando neles, eu também desconfiava que os dois tivessem algo mais, pois eles andavam sumindo bastante e mamãe sempre parecia mais calma ao lado dele.

—Scar, minha filha, mais respeito por sua mãe e seu tio! — disse minha mãe, querendo fugir do assunto.

Ela realmente era uma boa advogada.

—É uma pergunta simples, mãe. — argumentei e cruzei os braços, sorrindo em seguida. —Responda, por favor.

Os dois se entreolharam em silêncio.

—Scar, eu respeito demais sua mãe. — disse meu tio. —Apenas gosto bastante da companhia dela. Isso não quer dizer que ocorra algum envolvimento entre nós.

Encarei ambos com um olhar desconfiado. Era óbvio que meu tio estava mentindo. Ele era igualzinho meu pai e nenhum dos dois sabia mentir realmente bem, pois ficavam nervosos demais. Contudo, apesar da minha desconfiança, eu decidi fingir acreditar, pois sabia que uma hora ou outra eu iria ter uma brecha.

— Certo. — falei, dando de ombros. — Acredito em vocês.

Eles apenas forçaram um sorriso.

— Ótimo. — disse minha mãe. — Então com licença, iremos terminar nosso trabalho.

Eles dois mal esperaram por respostas e se retiraram, indo para o escritório. Axl e eu apenas rimos e depois o ruivo me abraçou por trás, beijando meu rosto.

— Vai dormir comigo hoje? — perguntou com um tom divertido.

Eu suspirei.

— Eu deveria dizer não, mas eu preciso te manter calmo para enfrentar o juiz amanhã. — falei séria.

— Exatamente. — disse ele e beijou meu rosto novamente.

Eu apenas ri. Axl era mesmo um bobo.

Foi então que ouvimos barulhos no andar de cima e logo Slash desceu as escadas.

— Tudo bem, cabeludo? — Axl perguntou.

— Sim. — ele respondeu. — Eu só vou aproveitar que Chelle está com London para fumar um pouco.

— Entendo. — disse Axl e se afastou de mim. — Eu vou com ele, baby.

— Certo. Eu vou subir para falar um pouco com Chelle. — avisei.

O ruivo piscou e saiu com Slash,  eu subi rapidamente e fui até o quarto de Slash, onde encontrei Chelle sentada na poltrona enquanto amamentava London.

Mesmo com a porta aberta, eu bati levemente contra a madeira, chamando a atenção da loira.

— Atrapalho?

— Claro que não. Entre. — disse ela e sorriu.

Eu obedeci e sentei na cama, ficando de frente para ela.

— Ele está sempre com fome. — disse a loira e riu. — É igualzinho o pai. Eu fico impressionada.

— Realmente. — concordei e ri. — Vocês têm um filho muito lindo, Chelle.

— Obrigada, loira. — disse ela e piscou.

Ficamos em silêncio por um breve momento até que Chelle o cortou.

— E então... como está com o ruivo? — perguntou com um sorriso.

Eu suspirei e acabei sorrindo também.

— Estamos... bem. — respondi e ri. — Eu nunca imaginei que diria isso, mas realmente estamos bem... entende?

Chelle sorriu ainda mais.

— Vocês parecem ter aprendido como amar um ao outro. — disse ela.

— Sim, de fato. — concordei. — Sabe, no começo, se alguém perguntasse a possibilidade de eu me envolver com Axl, eu nunca teria aceitado ou cogitado a ideia. Porém, agora... tudo parece tão diferente e menos impossível.

— Isso se chama amor, Scar. — disse ela. — E acredite, conhecendo Axl como eu e Slash conhecemos, tenho certeza de que o ruivo realmente te ama.

Eu sorri de canto.

— Eu também... sinto um sentimento muito forte por ele, Chelle. — falei e desviei o olhar. — Eu sinto que... não consigo mais viver sem ele, sabe? Axl parece ter chegado para... ficar.

— Sim. Eu sei como se sente. — disse ela e olhou para o filho. — Eu nunca imaginei que estaria nessa situação com Slash... nunca imaginei que ele me daria o maior presente da minha vida.

Chelle parecia tão feliz e tão... radiante. Questionei-me se algum dia eu estaria no lugar dela, digo... como mãe. Nunca imaginei ter filhos, mas naquele momento confesso que certa invejinha bateu.

Mas hora essa! O que estou dizendo?

Balancei a cabeça, afastando alguns pensamentos e dando lugar a um problema.

Eu precisava da ajuda de Chelle...

— Chelle, sei que não é o melhor momento, mas... será que pode me ajudar? — perguntei, fazendo com que ela me encarasse.

— Claro, Scar. O que houve? — perguntou ela.

— Bem, eu sei que parece estranho, mas é que... eu estou me sentindo um pouco presa demais, entende? — perguntei.

Chelle encarou-me sem entender.

— Presa? Como assim?

— Eu estou cansada de Axl fazendo tudo, sabe? É sempre ele quem toma iniciativa e faz tudo acontecer. Eu sinto-me como se fosse apenas... mais uma, entende? — perguntei e desviei o olhar, sentindo meu rosto quente.

Pude ouvir um risinho de Chelle.

— Eu imaginei que isso fosse ocorrer. — disse ela, fazendo com que eu a encarasse. — Você sempre foi muito inocente nesse quesito.

— Exato. — concordei. — Será que pode... me ajudar?

— Claro que posso, amor. — disse ela. — Só espera um minutinho...

Ela se levantou, tirando London se seu peito, e colocou o pequeno dorminhoco na cama, sentando-se ao meu lado.

— Bem, vamos começar pelo começo... — disse ela e sorriu maliciosa. — Você precisa descobrir quais os pontos sensíveis do Axl... e, como já transei com ele, eu sei todos.

Suas palavras me deixaram bem surpresa.

— Você e ele já...?!

Ela riu.

— Eu já transei com todos da banda, loira. — disse ela. — Mas não se preocupe! Isso foi há anos. Axl nem sequer tinha conhecido Erin ainda...

— Certo. — falei meio desconfortável. — Enfim, continue.

Chelle sorriu e começou a explicar o que exatamente eu tinha que fazer.

Deus me ajude...

 

POV-Slash

Axl e eu estávamos sentados nas cadeiras de madeira ao lado da piscina. Já estava um pouco escuro e o lugar, assim como o jardim e o resto da mansão, estava sendo iluminado por várias luminárias, formando uma vista agradável.

Não estava calor, mas também não estava frio, ou seja, estava um clima realmente agradável. Nós dois fumávamos nossos cigarros em silêncio. Eu realmente aproveitava aquela droga lícita, já que estava difícil mantê-la por perto.

— E então... nervoso? — perguntou o ruivo, quebrando o silêncio.

— Um pouco. — respondi, sabendo que ele falava sobre o lançamento dos discos. — Digo, é um projeto realmente grande. Eu espero que o público realmente goste.

— Eu também espero. — disse ele e suspirou. — Eu não sei o que faria caso não agrade... acho que acabarei surtando.

Acabei rindo levemente, o que chamou a atenção do ruivo.

— Do que está rindo? — perguntou.

— Axl, será que você não percebeu? — perguntei.

— Percebi o que?

— Man, faz tanto tempo que você não surta! — respondi, fazendo com que ela me encarasse sem entender. — Sério, dude, já faz meses que você não surta. Digo, você as vezes se estressa, mas não a ponto de surtar e sair quebrando tudo.

Ele pareceu bem confuso.

— Aonde quer chegar? — perguntou.

— Ruivo, todos percebemos que Scarlett mudou você. — expliquei. — Eu não sei o que aquela loira tem, mas ela conseguiu simplesmente... te acalmar, te mudar. Scarlett fez com que todo seu jeito perturbado se afastasse.

Ele encarou-me um pouco curioso.

— Acha mesmo isso? — perguntou.

Eu concordei com a cabeça e, depois de alguns segundos, o ruivo sorriu de canto.

— Caralho, Saul! Como isso foi acontecer? — ele perguntou e riu. — Como uma completa desconhecida se tornou tão importante para mim?

Eu acabei rindo também.

— Eu não sei, cara, mas que ela se tornou, ah, isso sim! — falei e dei dois tapinhas em seu ombro. — A loira realmente transformou você!

— Sim. Ela transformou. — disse ele e balançou a cabeça como se não acreditasse. — Sabe, acho que não me imagino mais sem ela, entende? Sei que isso parece um pouco repentino, mas... ás vezes eu tenho a sensação de que é ela... entende?

Foi a minha vez de encará-lo surpreso.

— Sério? — perguntei.

— Eu não sei, cara. — respondeu e tragou seu cigarro, soltando a fumaça bem lentamente. — Mas algo me diz que é ela a garota certa. A garota que eu quero de branco, a garota com quem eu quero compartilhar os momentos da minha vida e tudo mais.

— Então é mais sério do que eu imaginava. — falei rindo.

— Sim, é mais sério do todos imaginávamos. — disse ele e suspirou. — Enfim, está cedo, mas eu vou para meu quarto. Preciso treinar um pouco e depois relaxar para audiência.

— Certo. — falei e traguei meu cigarro uma última vez. — E eu vou comer algo por que estou faminto.

Axl apenas riu e levantou, saindo em seguida.

Eu permaneci ali por mais um tempo e depois entrei também.

 

POV-Axl

Adentrei a mansão e subi as escadas, indo até o quarto de Slash, onde encontrei as duas loiras conversando. As duas pareciam estar em um assunto bem sério, pois estavam tão concentradas que nem me perceberam ali.

Fiquei as observando por um tempo até que dei duas batidinhas na porta já aberta, fazendo com que Scarlett quase pulasse da cama e que Chelle risse.

— Que susto, William! — disse ela. — Não faça isso!

— Desculpe, loira. — falei e ri. — Eu estou indo para o quarto. Você vem?

— Ainda é cedo... — disse ela e ergueu as sobrancelhas.

— Eu estava pensando em tocar um pouco. — comentei e sorri de canto.

— Certo. — disse ela e se levantou. — Bem, obrigada, Chelle.

— Estou aqui para isso. — disse Chelle e piscou. — E não se esqueça do que eu disse... o pescoço e o peito.

Percebi que Scarlett ficou vermelha, mas concordou com a cabeça.

Sobre o que elas estavam falando?

 — Vamos então. — disse Scar e me puxou pelo braço, tirando-me do quarto.

— Sobre o que falavam? — perguntei enquanto atravessávamos o corredor.

— Coisas de mulher. — a loira respondeu.

Chegamos até meu quarto e ela fechou a porta para só então me soltar. Não sei por que, mas ela parecia um pouco tensa.

— Aconteceu algo? — questionei. — Você parece meio nervosa...

Ela suspirou e passou as mãos pelos cabelos.

— Não é nada, ruivo. — respondeu e me deu um selinho.

— Okay... — falei ainda desconfiado.

— Você não disse que iria tocar? — perguntou enquanto olhava para o piano.

— Ah sim! — falei e sorri. — Concede-me a honra da sua companhia?

Scarlett riu.

— Claro que sim. — disse ela e pegou minha mão, puxando-me para o piano.

Eu apenas ri e me sentei junto á ela no banquinho.

— O que quer que eu toque? — perguntei curioso.

— Qualquer coisa. — ela respondeu sorrindo.

— Certo...

Refleti rapidamente e deixei que meus dedos me guiassem. Comecei uma melodia suave e bem lenta, apresentando-me as teclas, apertando-as com delicadeza e deixando tudo fluir tranquilamente. Enquanto isso, Scarlett observava-me com um sorriso no rosto...

Como ela conseguia ser tão... Scarlett?!

 

POV-Scarlett

Axl tinha um dom incrível com teclas e melodias. Era impressionante como o ruivo conseguia ligar as notas, causando uma música suave e deliciosa de se escutar. Ele sabia muito bem como tocar um piano, como domá-lo e como tirar proveito de cada tom.

Ficamos ali por horas. Sim, horas. Ás vezes, Axl parava e conversávamos sobre algumas coisas relacionadas á música. O ruivo fazia questão de tentar me explicar como tudo funcionava, mas digamos que eu não tinha tanta facilidade quanto ele.

— Argh! Desisto! — falei enquanto parava de tocar.

Axl riu.

— Relaxa, amor. — disse ele. — Um dia eu lhe ensinarei com mais calma, okay?

— Certo. — falei e acabei bocejando. — Ainda está um pouco cedo, mas eu estou morrendo de sono. Importa-se caso eu tome banho aqui?

— Claro que não. — disse ele e sorriu de canto. — Você parece cansada...

— E estou. — concordei e suspirei. — Eu posso emprestar uma roupa sua? Não quero sair e correr o risco de encontrar minha mãe...

— Sabe que não precisa pedir permissão. — disse ele e me deu um selinho. — Se aventure no meu closet.

Eu apenas ri e levantei, indo para o closet. Revirei as roupas de Axl até que encontrei algo confortável para dormir, ou seja, uma blusa gigante do The Doors que parecia um vestido em mim.

Saí do closet e, aproveitando que o ruivo estava distraído com suas anotações, fui para o banheiro. Tirei minha roupa rapidamente e fui para debaixo da água quente, deixando que ela percorresse meu corpo.

As palavras de Chelle começaram a ecoar pela minha cabeça. Ela havia me dado várias dicas e me explicado como “agir”. Eu não estava muito confiante, porém, eu também não gostava nadinha de deixar Axl sempre no controle.

Eu queria mostrar ao ruivo que eu era mais do que uma simples garotinha tímida.

Soltei um suspiro e terminei  meu banho. Enxuguei meu corpo e vesti minha calcinha e a blusa de Axl, ficando sem sutiã. Passei a toalha pelos cabelos e voltei para o quarto, onde encontrei Axl ainda no piano.

Ele estava escrevendo algumas coisas, mas logo acabou e desviou seu olhar para mim.

Ele sorriu malicioso.

— Está tentando me seduzir, loira? — perguntou, referindo-se a minha roupa.

— Só estou com muito calor. — respondi e sorri. — Que horas são?

Ele olhou em seu relógio de pulso.

— Quase oito. — ele respondeu e ergueu as sobrancelhas. — Já vai dormir?

— Eu estou um pouco cansada. — respondi e suspirei. — Acho que apenas vou ficar deitada um pouco.

— Certo. — disse ele e se levantou, caminhando até mim. — Eu vou descer e comer algo. Volto logo.

— Okay. — falei.

Ele me deu um selinho e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

Eu suspirei e deitei na cama. Comecei a refletir sobre algumas coisas, desde a banda até John, e acabei caindo no sono.

*****

Acordei com um calor extremo. Eu sentia meu corpo suar, o que fazia com que eu afastasse as cobertas e até mesmo o travesseiro, porém, nada parecia adiantar. Eu sentia que o ventilador de teto estava ligado, mas o vento não era o suficiente.

— Amor, para de se mexer.... — ouvi uma voz conhecida ao meu lado.

Abri os olhos lentamente e deparei-me com Axl sorrindo. O ruivo estava deitado de bruços vestindo apenas uma box branca e abraçando um travesseiro.

— É impressão minha ou está muito calor? — perguntei.

— Sim. Está muito calor. — ele respondeu rindo. — Deve ser uma das madrugadas mais quentes do ano.

Eu arqueei as sobrancelhas.

— Madrugada? Que horas são? — perguntei curiosa.

— Da última vez que olhei eram quase duas da manhã. — ele respondeu e suspirou pesado.

— E você ainda não dormiu? — perguntei surpresa. — Você tem uma audiência em poucas horas.

— Eu sei, mas não consigo dormir. — respondeu e se sentou, acendendo o abajur para que iluminasse o quarto.

— Por que não? — falei enquanto me sentava também.

— Não sei... — ele respondeu. — Acho que estou nervoso demais...

— Ah ruivo... — falei com certa pena.

Izzy havia me alertado sobre os problemas que Axl tinha para dormir, porém, eu nunca havia vivenciado tal situação.

— Vai ficar tudo bem. — falei, tentando acalmá-lo.

— Eu sei, mas é difícil relaxar. — ele disse e suspirou, jogando sua cabeça contra o descanso da cama.

Soltei um suspiro, observando-o.

Não sei se era o calor que eu sentia, mas meus pensamentos começaram a navegar por águas maliciosas. Ver Axl ali, seminu e com aqueles cabelos ruivos colados no pescoço, fez com que meu corpo queimasse ainda mais.

— Ruivo... — o chamei.

— Hum? — ele perguntou enquanto abria os olhos para me encarar.

— Posso tentar te ajudar? — perguntei meio receosa.

Ele encarou-me sem entender.

— Como assim? — perguntou.

Eu soltei um suspiro e decidi colocar os conselhos de Michelle em prática.

 

POV-Axl

Scarlett não me respondeu, contudo, fez algo que acabou me surpreendendo.

A loira puxou o travesseiro que estava no meu colo e tomou seu lugar, ficando com uma perna em cada lado do meu corpo. Suas mãos deslizaram pelo meu peito e ela levantou o rosto para me encarar.  

Seu olhar fez com que eu me arrepiasse. Ela parecia tão receosa, mas, ao mesmo tempo, tão incentivada a continuar com aquilo. Havia uma espécie de brilho que eu nunca havia visto. Um brilho mais... selvagem.

— Você precisa relaxar, Will... — sua voz era baixa e completamente... sexy.

Eu fiquei sem palavras e sem reações.

O que ela estava tentando fazer?

A loira encarou-me por mais um momento até que aproximou seu rosto do meu pescoço e começou a beijar minha pele, fazendo com que automaticamente eu fechasse os olhos. Uma das suas mãos subiu até minha nuca, agarrando-a, e a outra arranhou levemente meu peito.

Seus lábios distribuíram vários beijos por toda a extensão do meu pescoço. Beijos lentos e molhados. Eu soltei um suspiro, sentindo meu corpo esquentar cada vez mais.

Como Scarlett conseguia ser tão... gostosa?

Foi então que de repente eu senti seus lábios com mais força, deixando um pequeno chupão no lado direito do meu pescoço.

Aquilo foi o suficiente para arrancar um gemido meu.

— Amor... — chamei.

Assustada, ela simplesmente se afastou e me encarou.

— O que está fazendo? — perguntei sentindo uma enorme vontade de agarrar aquela garota.

— Desculpe, eu não sei, eu só queria ajudar e... — eu coloquei o dedo sobre seus lábios, calando-a.

—Continue, senhorita Miller... apenas... continue... — ordenei.

Ela apenas suspirou e concordou com a cabeça.

Eu sorri e puxei seu quadril, fazendo com que ela se aproximasse mais ainda do meu corpo.

A loira voltou a beijar meu pescoço, mas agora foi descendo até meu peito, deixando algumas leves mordidas, e subindo novamente para o pescoço. Fechei meus olhos e joguei a cabeça para trás, sentindo os sinais da excitação.

Minhas mãos se moveram para sua bunda, apertando-a com certa força e fazendo a loira soltar um gemido, mas não parar o que estava fazendo.  Senti mais um chupão em meu pescoço, dessa vez mais forte, e depois seus lábios chegaram até meu ouvido.

— Você não tem ideia de como me deixa louca, senhor Rose... — sua voz era arrastada e maliciosa.

O que tinha acontecido com a loira? Por que ela estava tão... maliciosa?

De repente senti seu quadril se movendo sobre meu colo, o que fez com que eu soltasse mais um gemido.

Ela estava... rebolando sobre mim.

Scarlett estava... excitando-me.

— Scar... — suspirei.

— Está excitado, querido? — perguntou maliciosa.

Ela levou ambas as mãos até meu rosto e juntou seus lábios aos meus, beijando-me. Seu beijo foi bem lento e gostoso, com direito a mordida e tudo mais. Eu não sei o que havia acontecido com ela, mas eu estava gostando muito.

— Você gosta disso, ruivinho? — ela perguntou assim que cortou o beijo.

Ela rebolou forte em cima do meu membro, fazendo com que ele endurecesse ainda mais. Aquela mulher tinha um poder sobre mim que eu nunca iria conseguir entender. Seus mais simples toques eram capazes de me deixaram louco de tesão.

Senti ela pegando uma das minhas mãos e levando até seus lábios, o que fez com que eu abrisse os olhos para encará-la. Ela beijou dois dos meus dedos e depois os colocou na boca, chupando-os.

Eu poderia ter gozado apenas com aquela visão...

Eu a observava com desejo. Muito desejo. Seus olhos transmitiam uma falsa inocência, uma falsa carência. Sua língua deslizava por meus dedos, molhando-os maravilhosamente. Eu não sei onde ela tinha aprendido aquilo, mas provavelmente tinha sido uma aluna nota A.

Levei minha mão livre até sua nuca e puxei levemente seu cabelo, fazendo com que ela Scar gemesse abafado.

— Rebola. — mandei e sorri de canto.

Ela fechou os olhos e obedeceu, rebolando bem lentamente.

Aquela mulher estava me deixando louco!

Eu sentia meu membro completamente duro e pulsante, o que só piorava ao sentir sua intimidade, ainda coberta pela calcinha, em cima dele. Eu precisava muito me aliviar, entretendo, eu queria ver até onde Scar iria com aquilo.

Ela soltou meus dedos e sorriu, então me beijou novamente, ainda movimentando o quadril. O beijo foi um pouco mais rápido, pois logo ela me soltou e tirou sua blusa, revelando seus belos e perfeitos seios.

 

POV-Scarlett

Ele apenas observou meus seios por um breve período e os atacou, beijando-os. Soltei um gemido e fechei os olhos, sentindo sua boca quente. Mesmo com tão pouco, eu já estava completamente excitada e molhada. Eu precisava do ruivo.

Ele beijou, mordiscou e mamou em cada um dos meus seios, arrancando suspiros e gemidos meus e fazendo com que minha intimidade latejasse cada vez mais.

— Deita, gostosa... — ele disse enquanto me empurrava.

Joguei meu corpo ao seu lado, ficando deitada mas apoiada em meus cotovelos, e o ruivo veio para cima de mim. Ele beijou meus seios e desceu por minha barriga bem lentamente, fazendo com que eu me contorcesse e mordesse meu lábio.

Não demorou muito e eu senti suas mãos nas beiradas da minha calcinha, logo a tirando. O ruivo levou suas mãos até minhas coxas e as afastou, ganhando espaço e liberdade. Eu estava tão excitada que nem sequer senti vergonha ou tentei afastá-lo, apenas deixei que ele fizesse o que bem desejasse.

Seus lábios percorreram minha carne, fazendo com que eu gemesse. Axl tinha uma língua maravilhosa e quente. Levei minhas mãos até seus cabelos, incentivando seus movimentos, e o ruivo entendeu o recado. Ele chupou minha intimidade com força e penetrou-me com dois dedos, fazendo com que eu gemesse ainda mais alto.

— Axl...! — gemi e apertei os olhos. — Isso...

Suas mãos afastaram ainda mais minhas pernas, deixando-me ainda mais exposta. Ele estocou mais rapidamente com os dedos, levando-me a loucura. Eu sentia que poderia gozar apenas com aquilo, porém, eu não devia e nem queria.

Puxei o ruivo pelos ombros, fazendo com que ela me encarasse sem entender, e o beijei. Aproveitei sua distração e inverti as posições, ficando em cima dele. Empurrei Axl, fazendo com que ele deitasse, e o encarei com um sorriso malicioso.

— Uol... desde quando você gosta do controle? — ele perguntou com um sorriso também malicioso.

— Quietinho! — mandei.

Inclinei meu corpo e beijei o beijo do ruivo, deixando algumas marcas ali. Ele soltou um suspirou e levou a mão até meus cabelos, incentivando-me a continuar.

Eu não sei como consegui coragem para fazer tudo aquilo, apenas fazia.  

Comecei a descer os beijos pelo corpo do ruivo até chegar ao seu membro, onde deixei um selinho por cima do pano branco da sua box, fazendo Axl gemer alto e puxar meu cabelo.

— Porra, Scar! — disse enquanto jogava a cabeça para trás.

Levei as mãos até o fino pano da sua box, tirando-a rapidamente. O membro do ruivo pulsava completamente duro e ereto, implorando por alivio. Ou melhor, implorando por mim.

Toquei seu membro levemente em um movimento de sobe e desce. Senti-lo em minha mão só aumentando a pulsação entre minha pernas e, por um momento, eu achei que fosse ter um orgasmo apenas com aquela sensação.  Comecei a movimentar minha mão com mais velocidade, fazendo Axl soltar alguns suspiros e acariciar minha nuca, incentivando-me.

Respirei fundo e me preparei para colocar minha boca, algo que eu nunca havia feito, porém, antes que eu fizesse isso, o ruivo me impediu.

— Não... — disse ele enquanto me puxava. — Eu quero você de outra forma...

Ele endireitou seu corpo, ficando sentado, e puxou-me para seu colo. Não entendi seu objetivo até que ele segurou seu membro e forçou meu quadril, penetrando-me. Soltei um gemido alto e fechei os olhos, escorregando até ficar completamente sentada sobre ele. Minhas mãos foram para seus ombros e as dele para minha cintura, apertando-a.

Ele pulsava dentro de mim, causando uma sensação única.

Apesar de gostar daquela sensação, eu sentia meu corpo implorar por mais, então tratei de movimentar meu quadril, rebolando sobre ele.

Nós dois acabamos gemendo juntos.

Axl apertou minha cintura com um pouco mais de força e levantou meu corpo, indicando exatamente o que ele queria. Comecei a descer e subir sobre seu membro bem lentamente, deixando ele me preencher por completo todas as vezes.

O calor estava em seu máximo. Nossos corpos estavam vermelhos e completamente suados, além disso, nossas respirações já estavam bem ofegantes. O ruivo levou umas das mãos até minha nuca e me puxou para beijá-lo, o que não durou muito, pois meus gemidos não deixavam. Meus movimentos começaram a ficar mais rápidos e fortes, levando ambos a loucura.

Ele começou a beijar meu pescoço para tentar conter seus gemidos enquanto eu arranhava seus ombros e suas costas com bastante força, deixando marcas.

— Isso, Scar...! — ele gemeu alto. — Mais rápido, gostosa...

Suas mãos desceram até minha bunda, onde ele apertou com mais força. Eu sentia que estava quase chegando ao meu máximo. O prazer era algo surreal e extremamente maravilhoso. Eu sentia todos os meus músculos tensos e casados, mas de uma forma boa e deliciosa.

— Scar, eu vou gozar em você... — o ruivo rosnou.

Soltei um gemido mais alto e joguei meu quadril para frente e para trás, chegando ao meu máximo. Porém, não parei. Rebolei algumas vezes e arranhei os braços de Axl. O ruivo soltou um gemido alto e gozou.

Meus movimentos cessaram se repente e senti meu corpo tão anestesiado que eu teria caído caso Axl não segurasse minha cintura. Apoiei minha testa na dele, tentando normalizar minha respiração, assim como ele.

— Gostosa... — disse ele e riu, levando sua mão até minha nuca. Axl tinha mania de acariciar minha nuca. — Caralho, Scar! Como você é... apertada...

Soltei um riso leve e beijei sua testa.

Eu estava sem forças. Creio que eu sempre ficava assim provavelmente por que eu não estava tão acostumada quando o ruivo, pelo menos não quando era tão intenso.

— Está cansada? — ele perguntou.

Eu concordei com a cabeça.

Axl riu levemente e me tirou de seu colo, deitando-me ao se lado.

— Durma... — ele disse enquanto beijava meu rosto.

Eu mal consegui abrir os olhos, apenas sorri e alisei levemente seu rosto. Eu estava suada, cansada e anestesiada, então não demorou até que eu dormisse.

******* 

Acordei com o sol batendo contra meu rosto. Virei meu corpo na cama, tentando dormir novamente, mas não obtive sucesso. Permaneci um bom tempo de olhos fechados e relaxando até que percebi uma coisa: eu estava sozinha na cama.

Abri os olhos lentamente, tentando me acostumar com a claridade, e percebi que Axl não estava ao meu lado e nem no quarto. Elevei meu corpo até ficar sentada e olhei no relógio, constatando que já eram quase onze da manhã.

Puts! Dormi demais...

Axl provavelmente tinha ido para a audiência.

Percebi que eu estava nau, o que fez com que eu me recordasse da noite anterior e sorrisse. Meu Deus! Como eu tinha conseguido fazer tudo aquilo? Como consegui coragem?

Balancei a cabeça e soltei um suspiro, então me levantei com o lençol enrolado no corpo e fui para o banheiro. Tomei um banho bem demorado, deixando a água levar todo o suor da minha pele. Depois, coloquei uma toalha envolta do corpo e voltei para o quarto.

Caminhei em direção ao closet, mas parei assim que vi algo em cima do piano.

Algo que fez com que eu sorrisse ainda mais.

Era uma bandeja de café da manhã. Havia pães, frutas, suco e alguns doces, além de uma rosa vermelha e um cartão. Peguei o cartão junto com um morango e li o que estava escrito.

“Você não sabe como é adorável quando está dormindo. Desculpe por não estar aí, mas eu precisei sair cedo para a audiência. Nos vemos a tarde. Te amo, minha loira”.

A assinatura dele estava no final.

Aquelas palavras fizeram meu coração bater mais forte. Certo! Não era como se ele tivesse dito pessoalmente, mas só de escrevê-las... ah, já era um grande passo. Fiquei um tempo admirando aquele “presente” até que voltei para a Terra e fui até o closet. Vesti uma calça de moletom do ruivo e uma blusa bem larga e folgada.

Em seguida, peguei a bandeja e fui para a cama. Eu estava faminta então tratei de atacar tudo que tinha direito. Eu ainda não acreditava que Axl tinha feito aquilo. O ruivo estava realmente me surpreendendo.

Fiquei pensando naquele pedaço de mau caminho até que o barulho do telefone cortou meus pensamentos. Revirei os olhos e atendi.

— Alô!

— Senhorita Miller? — era uma voz conhecida. — Aqui é o doutor Erick, da clínica veterinária.

Ergui as sobrancelhas.

— Ah sim! Olá, doutor! — falei. — Novidades?

— Sim. — disse ele com um tom estranho. — Eu preciso que a senhorita venha para a clínica agora mesmo.

Senti meu coração acelerar...

— Aconteceu algo com meu gato? — perguntei preocupada.

— É complicado explicar por telefone, senhorita. Pode vir até aqui? — perguntou ele.

— Claro. Estou á caminho. — respondi.

— Obrigado. Estou no aguardo. — disse e desligou.

Soltei um suspiro e levantei correndo.

Algo me dizia que algo muito ruim tinha acontecido...

Preparei-me para sair do quarto de Axl, mas foi quando me lembrei de algo, o que fez com que eu parasse e voltasse até a estante ao lado do piano.

Os chocolates que Seymour dava de presente ao ruivo. Algo me dizia que tinha alguma coisa de ruim neles.


Notas Finais


OMG! SERÁ QUE AGRA VÃO DESCOBRIR A VERDADE?! aushaushausuah
Meu Deuuuuus e.e


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