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História My Darling Little Emo - Capítulo 61 - EXTRA!


Escrita por: Lucy_Sykes

Notas do Autor


Hi meus amores ♥
Espero que gostem
E PELO O AMOR DE DEUS LEIAM AS NOTAS FINAIS PRFV, ACHO QUE VC'S VAI GOSTAR DA NOVIDADE.

Capítulo 61 - Capítulo 61 - EXTRA!


                 Capítulo 61 - Extra.

 

#POV.FERNANDO.ON.

 

    -Amor já está pronto?

    -Calma aí, estou quase terminando.

    -Anda, se não vamos nos atrasar.

  Bom deixa eu explicar algumas coisas a vocês, já fazem exatamente uns 5 anos que nossa vida começou a tomar um rumo com paz e tranquilidade. Eu e o Dimy estamos juntos há seis anos, quando fizemos três anos de namoro resolvemos nos mudar para um apartamento perto da universidade, não achei grande coisa nós morar sozinhos, pois mesmo na casa do meu pai era a mesma coisa de ser só eu e ele, então já era normal convivemos um perto do outro quase o tempo todo.

  Assim que terminamos o ensino médio, nós fomos para a mesma faculdade, o Dimy não queria, mas eu bati o pé e fui do mesmo jeito, se eu sou chiclete? Claro que não, só estava de olho no que é meu. Já na faculdade o Dimy começou um curso de fotografia e eu fiz administração, o que, muito sério para um idiota como eu? Sim é, porém eu gosto, acho até interessante. Diferente da escola, na faculdade eu fui muito bem em todos os anos. A faculdade, aquele lugar que não se parece nada com as porras dos filmes, meus anos universitários foram todos resumidos em: brigas, estudos, ciúmes, festas chatas, uma quase separação, gente chata, ciúmes, coisas novas, estudos, mais ciúmes e etc. Por que tantos ciúmes? Por que aquele toco de jegue fez tanto sucesso naquela porra, que não tinha como não ficar com ciúmes, já eu, ao contrário da escola eu fui praticamente o excluído, se o Paulo tivesse comigo, até que seria diferente, mas o Dimy, aquele lá faltava ser comido até pelo os professores, aquela bicha gostosa, que causa impacto com aquele rostinho de menina marrenta.

  Mas depois de tantos anos naquela faculdade, nós terminamos, o Dimy trabalha junto com a Michelle, se eu achei puxa saco? Achei, se eu não gostei do fato dele tirar fotos de homens malhados quase pelados? Não, eu não gostei, mas fazer o que. Já eu estou a trabalhar com meu pai e a Alê, eles abriram o próprio negócio e deixaram de trabalhar na antiga empresa, os negócios deles vão bem e rende muito, não é muito legal ficar usando terno e gravata, mas o Dimy disse que é sexy, sexy o cu dele, não é ele que tem que ficar com esse trem o tempo todo.

  Mas voltando ao momento presente, estamos atrasados e a culpa é de quem? Quem falou Dmitriy acertou, esse menino demora um século pra se arrumar, não sei pra que se produzir tanto pra tirar fotos daqueles brutamontes.

    -Dmitriy se tu não andar logo, vou te deixar pra trás e tu vai de pé.

    -Calmaa ai, que droga! Pare de ser tão apressado.

  Apressado? Por que não era aquele infeliz que estava atrasado, se ele chegar atrasado não acontece nada, mas se eu chegar, eu levo bronca do velho. Ele apareceu na sala de calça jeans azul claro, camiseta social branca e all star, com o tempo o cabelo dele foi crescendo, agora os cabelos que ainda continua azul, bate abaixo dos ombros, ele então os prendia em um rabo de cavalo baixo, mas ainda deixava aquela franja de emo na cara, se eu achava ruim esse cabelo dele grande? Claro que não, era legal puxar aqueles fios entre quatro paredes.

    -Finalmente a donzela terminou, pra que essa demora toda?

  Falei arqueando as sobrancelhas.

    -Por que eu estava arrumando o cabelo, diferente do seu, o meu cabelo não é tão liso assim sabia?

    -Ah que besteira, mas não importa, vamos logo.

  Peguei a chave do carro e fui seguido pelo o Dimy, que trancou o apartamento. Entramos no carro e fomos rumo ao nossos locais de trabalho, que não ficava muito longe um do outro.

    -E então... Vamos jantar juntos hoje?

  Perguntei, pois hoje era um dia especial.

    -Não vai dá, tenho que ficar até tarde no estúdio, vai vim uns modelos de fora e então eles vão chegar bem tarde. Então outro dia tá bom, querido?

  O que? Que droga!

    -Tudo bem.

  Dei um sorriso sem graça e voltei a dirigir, não é possível que ele tenha esquecido o nosso maldito aniversário de namoro, sim eu lembro a data, e todos esses anos comemoramos juntos, mas parece que esse ano vai ser diferente.

   

                       ***MDLE***

 

  A tarde estava sendo mais corrida que tudo hoje, surgiram coisas pra mim fazer até do inferno, descobri que iria ter mais trabalho ainda, pois teve um erro no sistema, bom também não me importo, já que a noite que eu planejava foi pelo o ralo mesmo.

    -Hey Nando, vamos sair pra beber hoje depois do trabalho?

    -Vou demorar um pouquinho, Renato.

    -Ah não se preocupe, eu espero.

    -Tudo bem então.

  Bom não tinha nada pra fazer mesmo, Renato é um amigo que eu conheci na faculdade, fazia o mesmo curso que eu, e já como eu tinha meu emprego garantido na empresa do velho, arrumei um para o Rê também, ele era gente boa e um bom amigo pra conversar, nós sempre íamos beber de vez em quando pra colocar o papo em dia.

  Continuei meu trabalho, e já estava começando a achar que uma boa dose de álcool cairia bem para diminuir meu estresse.

  Já estava na hora de ir embora, peguei meu paletó e sai da minha sala, indo rumo ao local onde o Renato ficava.

    -Pronto?

  Perguntei.

    -Sim, só vou fechar uns arquivos e salvar.

  Me sentei na beira de sua mesa e esperei ele terminar o que devia. Assim que arrumou tudo, fui me despedi do meu pai e da Alê.

    -Tchau velho, tchau Alê.

  Meu pai deu um aceno de cabeça e voltou a atenção para alguns papéis, a Alê revirou os olhos e veio me dar um abraço.

    -Tchau querido, e parabéns por hoje, de um abraço no Dmitriy por mim.

  Mas que droga, até ela se lembrou e aquele miserável não, dei um sorriso para a mulher.

    -Obrigado, não poderei fazer isso hoje, mas amanhã eu darei.

    -E por que não? Vocês não comemoram todos os anos?

    -Sim, mas parece que seu filho cabeça de vento, esqueceu esse ano.

  Sem querer dei um sorriso triste, ela alisou meu rosto.

    -Não fique assim querido, ele deve apenas estar atarefado de mais.

    -Isso não é desculpa, se eu esquecesse nosso aniversário de casamento e falasse que estava atarefado de mais, tu me mataria e comia minha carne.

  Falou meu pai olhando pra nós por cima dos óculos, que agora era obrigado a usar o tempo todo, a alguns anos eles se casaram na igreja, a cerimônia foi linda, a Michelle chorou o casamento todo, como se ela fosse a noiva, minhas mães também se casaram, foram para fora do Brasil para fazer isso, passaram um bom tempo fora, todos nós fomos obrigados a viajar para vê o casamento das doidas, e vou confessar que até suei pelo os olhos com a troca de votos delas.

  Alessandra direcionou um olhar ao meu pai como se fosse mata-lo.

    -Claro que ia fazer isso, se tu resolver esquecer essa data, eu te mato.

  Meu pai revirou os olhos e voltou ao que estava fazendo, me virei pra Alê.

    -Bom estou indo, vou beber mais o Rê.

  Renato estava dentro da sala, observando a cena como se visse uma novela mexicana.

    -Tudo bem, cuidado e não vá beber de mais, pegue um táxi para volta pra casa, Renato cuide dele.

    -Pode deixar.

  Bateu continência e se levantou, esse aí já era bem conhecido pela a família, todos gostavam dele, o Dimy tinha uma certa antipatia, mas nada fora do normal.

  Me despedi de todos e fomos rumo ao nosso local de beber favorito, eu fui no meu carro e o Rê no dele. Estava dirigindo de boa quando passei em frente ao prédio das doidas, fui diminuindo a velocidade quando vi ao longe o Dimy sair de lá de dentro aos risos com um cara mais alto e malhado, ele não tinha hora extra?! Franzi o cenho, mas foi à gota d'agua quando o estranho pegou o meu Dimy no colo e começou a carrega-lo, enquanto o mesmo se debatia e ria igual um idiota, fiquei mais puto ainda com isso e acelerei o carro, ultrapassando o Renato que buzinou chamando minha atenção.

 

                         ***MDLE***

 

    -Não acredito.

  Falei enrolado e balançando o copo de vodka, vendo o líquido transparente fazer círculos dentro do copo.

    -Fernando se acalme, deve ter uma explicação.

  Falou Renato com calma e tentando tirar o copo de minhas mãos, levei o mesmo aos lábios rápido e bebi o líquido, sentindo o mesmo descer queimando em minha garganta, era horrível a sensação e o gosto meio amargo daquela bebida, mas não tinha nada que eu podia fazer.

    -Não tem explicação, está na cara que ele está me trocando.

  Trocando! Foi à palavra menos "pesada" que eu achei, se dissesse que era traição em voz alta eu feriria meu próprio ego e cairia em lágrimas. Assim a noite foi passando, eu enchendo a cara igual um condenado e o Renato falando pra eu maneirar e parar de pensar besteiras, o local onde estávamos estava consideravelmente cheio, hora ou outra uma música tocava, eu já estava tonto, já sentia pontadas em minha cabeça e um desconforto enorme no estômago, sentia como se a qualquer hora eu fosse vomitar, e se eu me levanta-se daquele lugar, eu iria de encontro com o chão, mas eu tinha que fazer isso pois estava muito apertado para ir ao banheiro.

    -Eu vou ao banheiro.

  Falei embaralhado.

    -Não demore, já vamos embora.

  Me levantei e como eu disse, eu iria cair se não tivesse me segurado na cadeira ao lado, fui meio aos tropeços até o banheiro, quando cheguei no mesmo, não aguentei e coloquei tudo pra fora ali mesmo no chão daquele cubo. Logo ouvi alguém entrar e falar um "eco" e depois outra pessoa falando "tem um cara passando mal no banheiro, alguém está acompanhado ele?", e depois o Renato brigando comigo e pagando a conta e a nojeira que eu fiz no ambiente.

  Estávamos do lado de fora, eu estava encostado no meu carro enquanto o Renato ligava para o Dimy. Assim que a linha foi atendida, eu fiquei a prestar mais atenção na ligação.

    -An Dmitriy?...É o Renato... Sim Renato Cavineri... Desculpe a hora... Sim é o Fernando... Ele bebeu de mais... Sim vomitou no chão do banheiro de novo... Tem como vim busca-lo?... Desculpe não poder leva-lo eu estou de carro e ele também... Por que o bairro é muito perigoso... Okay até.

  A única coisa que eu pude ouvir do outro lado da linha foi um, "esse idiota"

    -Por que chamou ele?

  Falei já um pouco melhor.

    -Porque ele é seu namorado, e a pessoa que mora com você?

    -ARG ele vai encher o saco.

    -Aguente as consequências, meu amigo.

  Falou e se encostou ao meu lado, minutos depois um táxi parou do outro lado da rua e um Dimy de pijama desceu furioso do transporte. Vi ele pagar o taxista e vim em nossa direção.

    -De novo isso, Fernando?

  Falou com raiva na voz e cruzando os braços, não falei nada e apenas entrei no carro no banco do carona.

    -Me desculpe por isso.

  Ouvi o Rê falar.

    -Não se preocupe, está tudo bem, obrigado por não deixa-lo sozinho, e por me contatar.

    -Não à de que. Bom agora estou indo, se não minha mãe me mata.

  Dimy se despediu e entrou no carro, olhei o relógio do rádio, 2h20 da madrugada, era bem tarde mesmo, não o olhei, pois a imagem dele com outro cara veio em minha cabeça como um flash, apertei os punhos. A viagem toda foi em silêncio, fui o primeiro a sair do carro e o primeiro a entrar em casa e me jogar no sofá. Me deitei naquela macieis e cerrei os olhos, ele parou na minha frente com os braços cruzados, aquilo já era a marca registrada de sua raiva.

    -Fale logo o que quer falar, Dmitriy.

  Falei de uma vez, abri meu olhos por completo e pude vê ele ficar tenso quando o chamei pelo o nome, eu só o chamava pelo o nome quando estava chateado ou bravo com ele, ele engoliu em seco, suspirou e sentou na beirada do sofá que eu estava deitado.

    -Fernando por que fez isso de novo? Disse para mim que não ia mais beber descontroladamente.

    -Disse?

    -Sim disse, não se faça de sonso, o que houve para ter feito isso de novo?

    -Não sei, pergunta para aquele cara que estava te pegando no colo ontem, talvez ele também saiba que dia foi ontem.

  Levantei-me apenas para vê o rosto dele pálido e sua boca abrir umas três vezes seguidas, isso foi o suficiente para comprovar o que eu estava pensando. Me levantei do sofá ainda meio tonto e fui até o banheiro tomar um banho.

  Assim que acabei o banho, me vesti e sentei na cama, o álcool já tinha ido embora um pouco, olhei para o ser que estava na porta do quarto com uma cara seria.

    -Olha Fernando, eu posso explicar aquilo e...

    -Não quero saber.

  O interrompi e deitei na cama de costas pra ele. Ouvi seus passos e em seguida o barulho da gaveta da cômoda, ele veio até minha frente e se abaixou sentando no chão, virei às costas para ele novamente.

    -Fernando, pare de birra e olhe pra mim, okay?

  Demorei uns minutos, mas me sentei na cama e olhei para ele sério, porém por dentro eu estava me segurando pra não chorar igual um idiota sentimental, que chora por causa de uma traição.

    -Fala logo.

  Falei seco.

    -Em primeiro lugar, desfaz essa cara de quem vai chorar, segundo eu não esqueci que ontem era o dia do nosso aniversário de namoro...

    -Quem te lembrou? Alê? Michelle? Helen?

  O interrompi de novo.

    -Cala essa boca e deixa eu falar, porra. Ninguém avisou nada, acha mesmo que eu ia esquecer essa data? Não viaja né Fernando, eu não fui jantar contigo por que eu realmente estava pilhado em trabalho, mas eu te mandei uma mensagem dizendo que iria te esperar para jantar em casa, mas o que aconteceu? Tu demorou, encheu a cara de novo e fez papel de débil mental novamente, vomitando no banheiro do bar.

  Engoli em seco, mensagem? Eu não recebi mensagem, peguei meu celular que estava ali perto e o desbloqueie, não tinha nada além de mensagens do Paulo, arqueei as sobrancelhas.

    -Não tem nada aqui.

  Mostrei o celular para ele, ele olhou confuso, e então pegou seu próprio celular do bolso, olhou e xingou baixinho.

    -Droga, não enviou, que miséria.

  Pegou o celular e virou para mim vê a mensagem que não tinha enviado por erro na internet. Fiquei com cara de cu sem saber o que fazer ou o que falar, porém me lembrei do cara.

    -Okay, mas isso não explica aquela cena com aquele cara.

  Falei amargo e ele revirou os olhos.

    -Se lembra que eu disse que ia receber uns modelos de fora? Então aquele era um deles, eu não sei falar francês muito bem, então acho que falei algo errado, e vai saber o que aquele ser entendeu, mas eu não estou te traindo se é isso que estar pensando Fernando, foi apenas um mal entendido. E antes que pergunte, eu estava com ele porque eu iria leva-lo a outra empresa, para uma seção com uns modelos russos, depois que eu o deixei, eu voltei para continuar meu trabalho.

  Eu estava o olhando como um idiota, estava me sentindo uma criança que sabe que algo é óbvio, mas continua se iludindo com o errado, abri a boca umas duas vezes e a fechei sem ter o que falar, ele riu e então me olhou com reprovação.

    -Você tem que parar com esses ciúmes idiota amor, sabe que eu não faria isso com você.

  Levantou-se e me abraçou forte, e a única coisa que eu fiz foi retribuir o abraço, sentindo o seu cheiro que ainda era o mesmo de quando o conheci, e o senti pela a primeira vez.

    -Toma, não pense que eu me esqueci de ontem, já tinha o comprado há um tempo, não sabia mais o que dá para ti, então escolhi esse, eu achei que iria ficar ótimo com os ternos que tu usa.

    -Se for uma gravata, eu vou te amarrar com ela e te soltar depois de uma semana.

  Eu odiava gravatas, elas só eram boas para amarrar o Dimy e nada mais.

    -Abre logo, seu idiota.

  Peguei a caixa branca e desfiz o laço de cor marfim, revelando lá dentro abotoaduras pratas, as peguei e vi que tinha inicial, um “F & D" se isso é gay de mais? Sim é, mas foda-se foi o meu Dimy que me deu.

    -O-obrigado. E d-desculpe por desconfiar de você.

    -Não precisa agradecer, e nem se desculpar, já me acostumei com esse seu ciúmes idiota.

  Dei apenas um sorriso sem graça e guardei as abotoaduras de volta na caixa e coloquei a mesma em cima do criado mudo, lhe dei um rápido beijo e ele me olhou como se esperasse algo.

    -O que foi?

    -Não vai me dar nada?

  Falou com a voz meio triste.

    -Para que? Você já tem o meu amor.

  Ele arqueou as sobrancelhas. No nosso penúltimo aniversário de namoro, ele não me deu nada e eu fiquei com muita raiva, o que? Eu queria presentes, okay, todo mundo gosta de ganhar presentes.

    -Enfia esse seu amor, no seu cu.

  Se levantou do chão e foi andando até a porta.

    -Desculpe amor, mas prefiro enfiar no seu.

  Ele me olhou mais vermelho que tudo e saiu do quarto batendo a porta, eu cai na gargalhada, eu amava fazer isso com ele e vê a reação de vergonha que ele tinha. Me levantei e fui até o guarda roupa, peguei uma pequena caixinha e fui até ele, ele estava na cozinha tentando abrir o pote de sorvete, fracote.

    -Já está bem tarde pra tomar sorvete, não acha?

    -Não te perguntei nada.

  E continuou tentando, até conseguir e fazer a tampa voar e sujar o chão, ele xingou e pegou a mesma do chão, me sentei em uma cadeira e coloquei a caixinha vermelha em cima da mesa, ele olhou pra mesma e depois pra mim.

    -O que é isso?

    -Abre e tu saberás.

  Ele pegou o embrulho e o sacudiu, não ouvindo o barulho de nada, abriu a caixa e seus olhos brilharam como de uma criança que ganha o maior presente de natal de todos

    -N-não acredito, isso é sério?

  Me olhou abobado segurando a chave, eu tinha comprado uma casa grande, o motivo?! Ele quer adotar crianças, sim crianças, e não é só uma, já estou até vendo eu enlouquecer com esses pirralhos, nosso apartamento era de um bom tamanho para nós, porém não era adequado para ter crianças, então comprei uma casa bem grande. Ele levou as mãos até o rosto e escondeu o mesmo.

    -Hey, está chorando por quê? Não gostou do presente?

  Tirou as mãos do rosto que já estava molhado.

    -Sim, e-eu gostei, estou chorando...porque estou feliz... Obrigado.

  Subiu na cadeira e esticou os braços, me levantei e fiquei a sua frente esperando ele enlaçar os braços e as pernas em mim, e assim ele o fez, se enlaçou com o seu corpo magro e se aconchegou.

    -Que bom que gostou, pois poderemos nos mudar assim que tu quiser.

    -Sério?

  Seus olhos brilharam mais ainda, concordei com a cabeça, ele então me deu um sorriso e me beijou, seus lábios tinham o mesmo gosto, a mesma textura e macieis, suas mãos ainda tinha a mania de puxar meus cabelos com força e seus gemidos ainda saíam com um simples beijo.

  Terminamos por optar não dormir naquela madrugada, sentir o calor do corpo dele era mais importante do que ir trabalhar no dia seguinte.



                     ***MDLE***



    -Droga Fernando, eu estou atrasado.

  Falou se levantando da cama e indo para o banheiro banhar.

    -Não tenho culpa, foi você que me seduziu.

  Gritei para que ele pudesse ouvir do banheiro.

  Eu não te seduzi seu idiota, foi tu que me jogou na cama e abriu minhas pernas.

  Ri, aquilo era verdade, fui até o banheiro e entrei no mesmo, vendo ele tomar banho, ele não tinha mais vergonha, mas vez ou outra essa ainda vinha lhe fazer uma visita ao rosto. Entrei debaixo do chuveiro me molhado e o abraçando por trás, encostando meu membro excitado nele, ele suspirou.

    -Não mesmo Fernando, estamos atrasados.

    -Você está atrasado, eu liguei na empresa e disse que estava doente. Vai amooor, minhas mães nem vão brigar contigo, é só falar que foi o trânsito, eu te levo de moto, é mais rápido.

    -Não!

    -Por favoor.

  Falei beijando seu pescoço e mordiscando de leve, fazendo ele suspirar.

    -Meu deus, tu não desiste, em?

  Fiz que não com a cabeça e ele riu, se virou para mim e enlaçou os braços em meu pescoço, o segurei pela a cintura e o ergui, ele se enroscou em mim, o prensei na parede e o apertei mais com meu corpo, o beijei e mordisquei seus lábios até ficarem mais velhos que o normal, o segurei mais firme e entrei dentro dele com um pouco de dificuldade, tínhamos feito a pouco tempo, então não precisaria de preparo, mas com certeza irei apanhar depois por não o ter o feito mesmo assim, ele gemeu alto e cravou aquelas malditas unhas nas minhas costas.

    -Aaaah... Seu desgraçado, eu irei te matar... Aaahhh...

  Não liguei para isso e comecei a estoca-lo, fazendo suas costas deslizarem nos azulejos do banheiro, e fazendo seu membro ser apertado por ambos os corpos, o estocava com rapidez e força, ele cravava as unhas mais forte ainda em minha pele, eu ainda vou cortar essas miseráveis, a água batia nos recentes arranhões fazendo os mesmos arderem.

  Sai de dentro dele e o coloquei no chão, o virei de costas e o penetrei novamente, fazendo ele soltar um gemido arrastado, ele ainda era tão apertado e tão quente, e isso era tão bom.

    -Awwn Fernando vai mais rapidooo awnn...porra...

  Fiz o que ele pediu e fui mais rápido, ainda fazendo ele ficar nas pontas dos pés e suas pernas ficarem bambas e seus olhos se fecharem com força, levei minha mão até seu pênis e comecei a masturba-lo em um ritmo acelerado, não demorou muito para ele gozar e logo depois eu vim, me despejando dentro de sí.

  Banhamos rápido, e o tempo todo eu o ouvia reclamar que estava atrasado e que ia perder a seção com os modelos e pah. Peguei a moto e fui a toda velocidade o deixar no trabalho, assim que cheguei na porta, avistei as duas mulheres chegarem com caras de culpadas.

    -O trânsito também, mães?

  Perguntei malicioso e elas cerraram os olhos, a Helen me mostrou dedo e a Michelle me olhou com um olhar de quem não ia ter pena.

    -Parece que vocês também, e pelo o que parece, teve até uma segunda rodada no banheiro.

    -Tá bom né, vamos entrar, temos muito o que fazer ainda.

  Falou o Dimy, ele me deu um rápido selinho e saiu empurrando as duas, que ainda ria da minha cara. Peguei meu celular e digitei.

 

   Nando - "Tenha um bom trabalho amor, saia mais cedo hoje, temos que visitar uns orfanatos. Bjos."

 

  Guardei o celular e virei as costas pra subir na moto, quase cai quando alguém pulou em minhas costas, mas logo reconheci aquelas mãos pálidas e frias em meu pescoço, ele desceu e eu virei de frente para vê seus cabelos azuis, ele me puxou para baixo e me deu um beijo de tirar o fôlego ali mesmo, fazendo todos nos encarar.

    -Te vejo as três, e nem um minuto a mais, temos uma criança pra adotar.

  Me deu mais alguns selinhos e saiu com um sorriso maior que tudo no rosto, e como eu amava vê aquele sorriso, subi na moto e dei partida. Temos que escolher uma pestinha fofa. Ri com o pensamento e fui rumo ao apartamento, hora de dá um passo maior nessa nossa vida, meu baixinho.

    

#POV.FERNANDO. OFF.

 

                            ~xXx~

 

#POV.PAULO. ON.

 

  Eu já estava desnorteado, não sabia o que fazer, não sabia se aquele era o fim, não sabia se devia esperar, nunca pensei que poderia sentir tanta falta de alguém assim.

Notas Finais


ENTÃO PESSOAS.
a tia biscoita aqui fez uma fanfic sobre o nosso ruivo lindo e divoso, passem lá e de uma olhadinha pra vê se ela meresse ser continuada ou excluída
LINK. https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-only-one-destination-4789502


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