Pov-Castiel
- Meu pequeno, tem certeza de que está tudo bem pra você? - Minha tia perguntava enquanto vestia seu casaco. O tempo lá fora não estava tão bom para uma viagem de carro, mas ela precisava ir, então eu poderia passar uma noite sem a proteção dela. - Posso cancelar tudo e ficar aqui com você.
- Sim tia, pode ir, eu vou ficar bem. - Disse saindo da frente do computador e ajudando ela com a pequena mala.
- Não me sinto segura, Cass. Acho que vou ligar para minha chefe e pedir que o filho mais velho dela passe a noite com você. Só assim meu coração de tia vai ficar tranquilo. O mundo de hoje não é brincadeira.
Me deixava frustrado ver que minha tia ainda me tratava como se eu fosse uma criança, necessitada de uma babá pra passar a noite. Mas se aquilo a deixaria tranquila para dirigir durante a noite, então eu não iria questionar.
Observei ela conversar rapidamente ao telefone e pela sua expressão de satisfação, vi que tudo estava resolvido. Eu iria ficar sendo vigiado pelo filho mais velho da chefe da minha tia.
Me despedi dela que não cansava de repetir para eu conferir no olho mágico quando o tal garoto chegasse. Assim que ela saiu eu voltei ao computador onde passei os minutos seguintes.
Eu aproveitava as saídas dela pra fazer na internet coisas que normalmente eu não poderia fazer. Como visitar sites de conteúdo adulto. Como qualquer adolescente eu tinha minhas curiosidades e necessidades. Como um adolescente gay e virgem, eu tinha desejos. Desejo e medo, já que nunca tive coragem de dar um passo como esse com ninguém. Já tive inúmeras chances de ir além com meu antigo namorado, mas sempre faltou algo. Talvez... Amor?
Afastei da mente os pensamentos desnecessários e cliquei no vídeo escolhido. Deslizei minha mão para dentro da calça de meu pijama sentido a maravilhosa sensação de meus dedos massageando a cabeça de membro.
Dei um pulo da cadeira quando escutei a campainha.
Me recompus e corri para porta. Conferi pelo olho mágico como minha tia havia pedido. Se aquele fosse mesmo o filho mais velho da chefe da minha tia, os mais novos ainda deveriam engatinhar. Mesmo pelo olho mágico eu podia ver que ele era baixo - mais ainda sim mais alto que eu - e tinha um rosto muito angelical. E segurava alguma coisa.
Abri a porta e o encontrei sorrindo. Me perguntei por um segundo se ele havia escutado os gemidos vindos das pequenas caixinhas de som de meu computador. Sorri de volta, constrangido por meu pijama infantil de ursinhos.
- Você deve ser o Castiel, não é? - Perguntou ainda sustentando o sorriso no rosto, sua voz era grossa e sexy - o que fez o mini Cass querer dar um oi pro mundo. - Eu sou Dean Winchester.
- Sim, eu... - Afastei-me dando passagem para que ele entrasse. - Fique à vontade.
Ele entrou e sentou-se no sofá. Notei que a caixa em suas mãos era de...chocolates?
- Eu trouxe pra você. - Ele estendeu a mão para me entregar a caixa. - Também trouxe alguns filmes, caso você queira fazer algo pra quebrar esse clima estranho.
Ele riu e eu fiz o mesmo, nervosamente.
Dean era um homem bonito. Se vestia bem e falava de uma forma tão doce e ao mesmo tempo firme e sensual. Eu não sabia ao certo o motivo, mas meu coração estava quase saindo pela boca quando seu olhos verdes encontrou os meus azuis.
- Gosta de comédia? - Perguntou me mostrando a capa do dvd. Meu olhar estava focado no monitor do computador. O video ao qual eu estava vendo se encontrava apenas pausado em tela cheia. Se Dean olhasse na mesma direção que eu, eu provavelmente teria que fazer um buraco no chão e me enterrar. - Huh?
- C-Comédia? Claro, comédia. Adoro. - Respondi forçando um sorriso. Vi ele arquear as sobrancelhas e se levantar.
- Podemos fazer pipoca, e eu mesmo posso comprar os regrig...- Ele parou por aí quando seus olhos atingiram em cheio o alvo que eu mais temia. O monitor de meu computador. O video pausado. - Wow!
Sua boca ficou aberta em um "o" perfeito. Em seguida ele sorriu.
- Quando eu tinha a sua idade eu adorava ver pornografia. Na verdade eu ainda gosto. - Ele riu. - Bem, eu prefiro fazer.
Eu sabia que eu havia corado. Podia ver nitidamente que meu rosto pálido estava agora tão vermelho quanto tomate.
- Podemos esquecer o filme se você quiser. - Disse largando o dvd no sofá. - Posso te ensinar brincadeiras, se você quiser, é claro.
Ele se aproximou de mim, seu corpo a poucos centímetros do meu. Um belo sorriso malicioso tomando conta de seus lábios que diziam querer me ensinar brincadeiras novas. Eu poderia ter dito algo, mas não o fiz. Eu queria brincar com Dean Winchester, o filho mais velho e gostoso da chefe da minha tia.
Senti quando suas mãos fortes agarraram minha cintura fina e me puxaram para perto. Meu corpo ficou colado ao seu e nossas respirações se misturaram. Estremeci quando ele beijou meu pescoço, mas não protestei. Seus lábios eram macios, a sensação que causavam em minha pele era das melhores. Quando sua linguá optou por lamber a região, meu corpo inteiro se arrepiou, e tenho certeza de que ele percebeu, pois senti ele sorrir contra minha pele.
- Seu quarto. Onde fica? - Perguntou enquanto continuava a beijar meu pescoço.
- Segunda porta à direita. - Pronunciei ofegante antes de meus lábios serem atacados pelos seus. Sua linguá invadiu minha boca e acariciava a minha de tal forma que ninguém havia feito antes. Ele sabia como enlouquecer uma pessoa.
Dean me ergueu pela cintura e eu o envolvi com minhas pernas. Sem nenhum esforço ele me carregou até o quarto em meio a beijos molhados e me jogou em minha grande cama de casal.
Suas mãos urgentes me livraram de minha blusa, e minha calça em questão de segundos, como um garoto faminto, ele levou suas maos a meu mamilo e os abocanhou. Os sugava com vontade e de tempo em tempo alternava lambidas e chupadas que me arrancavam baixos gemidos.
- Você gosta disso, Cass? - Perguntou enquanto traçava um caminho de beijos do meu peito até meu abdômen.
- S-sim. - Respondi mais concentrado no trajeto que sua boca seguia. Rapidamente ele chegou até minha boxer preta e a retirou com a boca. Seus dedos tocaram a cabeça de meu membro me fazendo soltar um leve gemido com o contato.
- Antes que diga algo, sim, eu serei gentil. - disse ele e antes que pudesse dizer qualquer coisa acabo me engasgando com meu próprio gemido quando Dean abocanhou meu membro, começando a suga-lo rapidamente
Eu não estava aguardando o amor para levar embora minha virgindade. Eu estava aguardando alguém como Dean. Alguém que soubesse me fazer ficar excitado a ponto de sentir vontade de implorar por mais. A cada toque seu eu me sentia mais e mais dependente de um contato à mais.
Observei ele mesmo se despir enquanto tirava meu membro de sua boca. Seu corpo parecia ter sido esculpido por algum mestre das artes, nao duvidaria se ele me dissesse que era um deus grego. Em nenhum momento o loiro desmanchava o sorriso dos lábios, aquilo o deixava mais bonito e irresistível.
Sem mais demoras Dean voltou a cair de boca em mim. Sua linguá violava meu botaozinho me fazendo viajar para outro mundo. Ele explorava minha intimidade do mesmo modo que uma criança explora as fases de um novo jogo de videogame, eu mordia os lábios impedindo-me de soltar gemidos mais altos, talvez por vergonha. Fechei meus olhos.
- Vire de bruços para mim, anjo. - Pediu com a voz rouca parando seu 'trabalho'. - Vamos, vire para mim.
Deixei a vergonha de lado e encarei o de olhos esmeralda. Seu sorriso de dentes brilhantes continuava no lugar, me perguntei se em algum momento Dean deixava de sorrir e aderia uma postura menos despojada, me virei como ele pediu.
- Bom menino! - Elogiou enquanto erguia minha cintura e afastava minhas pernas uma da outra, tendo uma visão privilegiada do meu botao.
Apoiei meu corpo nos cotovelos. Devagar e com cuidado ele introduziu seu dedo indicador em mim. Senti uma leve dor, e para me acalmar ela acariciava a parte interna da minha coxa.
Em pouco tempo movimentos leves de vai e vem foram iniciados, agora já não adiantava mais prender gemidos com mordidas no lábio inferior. Deixei que os sons fossem liberados e joguei minha cabeça para trás.
Dean introduziu mais dois de seus dedos em mim sem nenhum aviso prévio me fazendo gemer alto. Eu também não reclamei, eu precisava de mais.
- Eu qu-quero voce D-Dean...por favor - Pedi ofegante.
- Seu pedido é uma ordem, anjo.
Parando com seus movimentos Dean tirou seus dedos me fazendo gemer em desaprovaçao, vi ele se levantar e ir até sua calça no chao pegando algo no bolso, e logo voltando a cama, se posicionando atrás de mim, antes que eu pudesse o questionar sinto algo gelado em meu botao
- Posso - perguntou e eu concordei com a cabeça nao consiguindo falar. Senti suas maos em minha cintura as apertando, enquanto ele forçava a cabeça de seu membro pra dentro lentamente, sem conseguir esperar, empurrei meu quadril pra trás o fazendo entrar completamente, e me fazendo gemer alto por ter acertado minha próstata me levando a loucura. Sua mão direita apertava meu membro enquanto ele estocava cada vez mais rápido, enquanto a sua outra mão apertava minha cintura. Sua mão era tão ágeis quanto os dos atores pornô que eu via em minha tela de computador. Dean não era apenas um garoto bonito de olhos esmeraldas e sorriso impecavelmente branco. Dean também era ótima na cama.
Em pouco tempo cheguei ao meu ápice, sujando os lençóis e sua mao, e com mais tres estocadas o senti se derramando dentro de mim, cai na cama deitado enquanto ele se jogou ao meu lado, saindo de dentro de mim, me fazendo soltar um último gemido. Voltei a olhar Dean a tempo de vê-lo levar os dedos sujos de meu semen até a boca e os chupa-los. Depois, me virando de barriga pra cima e se deitando em cima de mim, me levando à loucura mais uma vez fazendo nossos membros se chocarem enquanto ele levava suas maos pra la, começando um lento movimento de vai e vem. Nesse ritmo tivemos nosso segundo orgasmo juntos.
- Acho que não aceitarei mais nenhum babá que não seja você. - Admiti rindo deitada sob o peito de Dean.
- Você gostou da brincadeira nova?
- Gostar é pouco. - Respondi envergonhado
- Posso te ensinar outras depois.
- Eu adoraria aprender mais com você, Winchester.
Beijei seus lábios novamente. Nunca me senti tão grato por minha tia ser super protetora a ponto de achar que preciso de uma babá.
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