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História My Dingy Boss (Meu Chefe Sombrio) - Hidden under the Stars


Escrita por: ParkDoori

Notas do Autor


Gente, desculpaa a demora! :(
Estive um pouco ocupada com um trabalho da escola...
Mas ta aí mais um capítulo!
Espero que gostem, beijos ♥

Capítulo 3 - Hidden under the Stars


Estamos esperando a enfermeira voltar com Shiro. Nevra achou que eu ainda estava em “choque” e me acompanhou até o meu quarto. Eu o agradeci quando chegamos mais cedo.

Agora, ele disse que precisa ir até as masmorras. Miiko e os outros iam interrogar o Velho. Eu não podia ir, infelizmente. Queria falar umas poucas e boas na cara daquele homem nojento.

 – Está mesmo bem? – Ele perguntou, passando os braços sobre a minha cabeça e me apertando contra ele.

Eu abracei seu tronco e sacudi a cabeça. – Graças a você, chefe. – Eu falei de brincadeira.

– Chefe né? – Ele não pareceu ter gostado tanto. Eu fiquei nervosa e me levantei dele. O olhei nos olhos. – Porque você é tão legal comigo? – Ele deu um sorriso de canto, se sentou de lado na cama e começou a rir.

– Sério que você não sabe ainda? – Muitas coisas passaram pela minha cabeça, mas nenhuma resposta concreta. – Assim, eu sei que você é legal com todas as meninas da guarda. – Quem me disse aquilo foi o Kero, então com certeza era verdade.

Ele se levantou na hora, parecia puto. Será que falei algo que não devia?

– Danna, eu não faço isso com elas. – Ele foi para cima de mim e apoiou os joelhos no colchão e os braços no travesseiro onde eu estava. Acabei dando um gritinho de susto. O olhar dele estava tão 43 que eu me encolhi na cama.

Nossos braços se encostaram e eu senti um arrepio percorrer meu corpo. Ele estava tão perto e... tão nervoso quanto eu.

Ele se aproximou um pouco mais de mim e eu fechei os olhos e o empurrei com força.  – Danna... – eu abri os olhos e vi que ele me olhava tentando não rir com um olhar sombrio. Que medo...

– Não posso fazer isso, lembra? Sou seu chefe. – Ele falou sendo irônico e se levantou. – Depois de tudo o que eu fiz, achei que meus sentimentos estivessem bem claros, mas parece que você não quer... – Eu estava chocada. Ele está falando sério? Ele gosta mesmo de mim?

– Nevra... – tentei falar. – Relaxa. Eu entendo quando levo um fora. De agora em diante vou ser só seu chefe, está bem? Não se preocupe mais com essas coisas.

Eu tentei gaguejar alguma resposta, mas ele já tinha saído do quarto com um olhar triste e frustrado. O que foi que eu fiz? Que cagada...

...

Logo depois a enfermeira chegou com a Shiro. Eu a ajudei a colocá-la de volta na cama e fiquei fazendo carinho nela um tempinho. A patinha da frente estava imobilizada, mas ela parecia bem melhor.

Olhava para ela, mas a única pessoa que eu via à minha frente era Nevra. Ele se confessou para mim. Meu chefe.... Não, ele era mais que isso. Muito mais.

Nevra tem me ajudado desde que cheguei aqui. E salvara minha vida duas vezes. Meu coração acelera perto dele... É, eu sei que gosto dele também, o empurrei de impulso... Como eu fui covarde!

Uma batida na porta. Fui até a mesma me rastejando e vi um Valkyon com uma cara estranha.

– Oi. – Falei meio sem ânimo. Ele arqueou as sobrancelhas. – O Nevra está aí? – Eu o encarei por um momento com um olhar de culpada.

– Porquê ele estaria aqui? – Falei rápido e já fui entrando no quarto, mas Valkyon puxou meu braço.

– É sério, ele não está em lugar nenhum.... Está tarde, a Miiko está preocupada. – Meu Deus, isso era verdade? Onde aquele emo se meteu?

– Espere, eu vou procurar com você. – Falei e entrei rápido no quarto para me trocar, nem ouvi o que ele tinha a dizer. Ele não teria sumido por minha causa... né?

Vesti a primeira roupa de vi: um short curto e uma batinha azul. Shiro parecia estar bem, então saí em busca de Nevra com Valkyon e Ezarel, que estava no fim do corredor.

– Vamos sair daqui. Ele normalmente fica na floresta quando está de mau-humor. – Ezarel me deu um olhar feio enquanto falava isso. Eu só baixei a cabeça e fui correndo para fora. Estava muito escuro e o vento estava forte.

– Ei, você está descoberta.... Se quiser voltar, nós seguimos daqui. – Valkyon falou pondo a mão no meu ombro. Eu a empurrei. – Não, obrigada. Eu vou achá-lo. – Falei, confiante. Se isso era culpa minha, eu ia consertar. Apertei o passo, deixando os dois para trás.

– Ei, Danna, aí não... – Era tarde demais. Caí num buraco enorme que tinha na mata. Me levantei rápido, como se não tivesse acontecido nada. Senti meu joelho arder, mas nem chequei se tinha me machucado. – Está bem? – Valkyon perguntou. Eu fiz um joinha e continuamos a andar.

Ezarel, que achei que ia rir de mim não riu, parecia sério. Estranhei sua atitude.

...

Continuamos seguindo pela floresta até chegarmos perto de um lago. Valkyon, Ezarel e eu nos dividimos para procurar pela margem. Só as estrelas iluminavam a noite.

Andei por bastante tempo na margem... Pera, onde eu tô? Ótimo, me perdi! Que droga. Continuei andando até ver uma árvore próxima à margem. Tinha um movimento na água ali.  Apertei o passo e ao longe vi um corpo deitado com os pés na água.

– Ei! – Gritei e vi que a pessoa se sentou. Ao chegar mais perto, finalmente o vi. Me ajoelhei ao seu lado e o abracei. – Me desculpa! Me desculpa mesmo, Nevra.... Eu sou tão idiota. Não some assim, eu estava tão preocupada. – Acabei falando tudo de uma vez e senti as lágrimas se formando em meus olhos.

Ele estava sem camisa, e ainda úmido, mas eu não me afastei. Ele depois de um tempo, abraçou minha cintura.  – Ei, calma. Só vim nadar um pouco e... – Estourei.

– Seu trevoso idiota! Quem nada nesse escuro? Vai que algum bicho estranho do lago te pega e te leva embora, como eu ia ficar? – Comecei a sacudir ele. Ele virou o rosto.

– Você ia ficar sem um chefe. Só isso, não é? – Senti uma fincada em meu peito. Ele estava magoado comigo. Como eu pude dizer uma coisa dessas também, mesmo de brincadeira... Sou uma estúpida.

Ele se soltou de mim e se deitou novamente. O vento bagunçava seus cabelos e ele olhava para as estrelas. – Foi mal. Acho que estou com o orgulho ferido. – Eu me deitei ao seu lado e fiquei olhando para ele.

Não sei de onde saiu tanta coragem, mas se eu não dissesse logo, ia me arrepender e sabia disso. – Não. – Falei baixinho. – Ia ficar sem o Nevra, o homem que eu... – Minha voz falhou, mas eu respirei e continuei. – Gosto.

Ele se virou para mim calmo, totalmente o contrário de mim naquele momento. Ficamos olhando um dentro dos olhos do outro por um tempo. – Seus olhos estão brilhando. – Ele falou chegando um pouco mais perto. Eu não me afastei dessa vez.

– Olha Danna, ainda estou com raiva, mas tem alguma coisa em você que me atrai. Não consigo ficar perto de você sem te tocar. – Ele falou pondo a mão de leve na minha bochecha.

Ela ficou quente com o toque dele. Parecia ter uma rebelião em todo o meu corpo. Minha mão segurou a mão dele na hora. Resolvi deixar minhas emoções me guiarem.

Ele ainda mexia a água com os pés. Minha perna recebia às vezes alguns pingos de água. Era bom, apesar de estar frio.

– Sinto muito pelo que eu disse lá no meu quarto. Não acho que você é só meu chefe... – Falei e dessa vez eu me aproximei mais dele. Encostamos nossos corpos. Senti um choque tão forte que fechei os olhos por um momento. Depois me arrepiei inteira.

Ele percebeu e pôs seu manto roxo em cima de mim. – Você parece diferente... – Ele falou, passando o braço que estava na minha bochecha na minha cintura, embaixo do manto. Ele estava todo gelado.

Minha mão foi em direção ao seu cabelo. Fiquei fazendo carinho e enrolando as mechas pretas no meu dedo. Joguei toda a minha timidez fora naquele momento. – Eu só percebi que não posso negar isso. Gosto de você Nevra. – Ele deu um sorriso igual uma criança.

– É bom ouvir isso... E estar assim com você. – Ele encostou nossos narizes. – As coisas estão acontecendo rápido demais, não acha? – Estavam mesmo. Por isso eu estava na dúvida dos meus sentimentos.

Me aconcheguei mais no manto dele e o mesmo riu. – Tadinha, melhor irmos, está frio. O pessoal deve estar preocupado. – Eu assenti, realmente estavam, mas não queria me levantar. Ele me soltou e me ajudou a levantar.

O perfume dele era muito bom. Estava impregnado no manto. Estávamos tão perto e ele não me beijou.... Eu queria muito saber como seria...

– Nevra. – Ele se virou para mim e eu fiquei na ponta dos pés e o beijei. Ele foi para trás, assustado e bateu com as costas na árvore. Ele ficou tão chocado que nem me correspondeu.

Abri os olhos e vi que estava mais claro ao redor. Ezarel estava com uma tocha, olhando para a gente com raiva nos olhos. – Desculpa interromper os pombinhos, mas o Velho fugiu.


Notas Finais


Gente, esse capítulo foi mais fofinho, porque eu estava meio sem tempo!
O próximo já vai ter mais tretas com o Velho e explicações.
Beijos e até o próximo ♥


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