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História My Favorite Woman - Minha pequena esperança.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 17 - Minha pequena esperança.


POV LAUREN

-ARRA, EU SABIA. – ouvi um grito e parei em pé na cama e erguendo minhas mãos. Vi Vero, Dinah, Ally e Lucy na porta do quarto com a luz ligada. Camila acordou lentamente e desembrulhou seu corpo encarando a filha.

-Ai, Vero. Eu tava sonhando, garota. – Camila disse e eu ainda estava em posição de ataque.

-Que inferno, na minha cama? – ela perguntou com a mão na testa. – Mãe?

-A gente não transou aqui. – Camila explicou e lentamente eu abaixei os braços e sentei na cama. – A gente só dormiu. – a latina disse e a ouvi bocejar atrás de mim. Dinah estava segurando o riso, Ally tinha os olhos fechados e Lucy olhava tudo curiosa. – Eu tava dormindo tão bem. – Camila jogou seu corpo pra trás.

-Vai vestir uma roupa, Lauren. – Vero disse entre dentes. Levantei e peguei uma bermuda logo a vestindo. – Ajudar a mama, não é? – ela perguntou andando de um lado para o outro. – Eu sabia que te pegaria aqui. – a latina menor disse. – Eu queria ter vindo ontem, mas não deixaram.

-Ainda bem que não veio, ia atrapalhar. – Camila disse e eu olhei pra ela rapidamente. – Vero, você esquece que eu ainda sou sua mãe? – perguntou levantando seu rosto e se sentando na cama. – Não vou conseguir dormir mais.

-Mas na minha cama? E com a idiota da minha melhor amiga? – perguntou parecendo frustrada e realmente chateada com a situação.

-Vero, a gente pode conversar? – perguntei e a garota me encarou e assentiu. Vesti uma blusa e Camila foi para o seu quarto, as meninas disseram que nos esperariam na sala. Nós ficamos sozinhas em seu quarto, Vero se sentou na cama e eu fiquei de frente pra ela. – Você está muito chateada comigo? – perguntei, ela me encarou antes de desviar o olhar e deitar na cama.

-Não, eu só... é estranho, Lauren. Você é minha melhor amiga a anos, você sempre estava em casa e eu nunca notei nada, e do nada minha mãe está grávida, de você. – ela disse e eu deitei ao seu lado encarando o teto.

-Eu entendo, sabe. Apesar de tudo, ela é sua mãe. – a garota assentiu com um som nasal. – Okay, vou te explicar. Em uma noite eu perdi o sono por que a Dinah tava roncando do meu lado e eu saí do quarto, sua mãe estava sozinha bebendo um vinho e eu fui conversar com ela. Ela me ofereceu uma taça e eu vi que era do vinhedo do meu avô, comecei a contar histórias pra ela e acabou rolando, por que nós duas estávamos carentes. Foi só essa vez antes de eu descobrir a gravidez. Eu não te contei por que sabia que ia ficar chateada, mas eu não sabia que ela iria engravidar. – eu sabia que estava mentindo pra Vero, e que a verdade seria mais digna, mas com ela teríamos que explicar mais coisas ainda. – E quando ela me contou que estava grávida eu sabia que não podia deixar sua mãe enfrentar isso sozinha. Então mesmo com ela não aceitando no começo eu quis assumir. Era o certo a se fazer, Vero. – essa parte já era verdade. – Nós temos química, e com os hormônios a flor da pele foi um acordo silencioso de nossas partes. Espero que me desculpe, e que aceite o bebê. Eu vou fazer o possível pra ajudar sua mãe com ele.

-Vocês não estão namorando então? – perguntou calmamente.

-Não, somos boas amigas. – falei e Vero suspirou.

-Não transaram mesmo na minha cama, não é? – perguntou e eu neguei. – Ótimo. Eu preciso te contar uma coisa, bunda branca. – ela se sentou na cama com aquele sorriso travesso e eu sabia que Vero estava de boa com a situação, pelo menos por enquanto. – Ontem, eu e a Lucy, quase ficamos. – ela disse animada.

-Quase? – perguntei e a ela assentiu. – O que aconteceu?

-A gente dividiu um colchão, e eu estava reclamando o tempo todo que você estaria aqui. – Vero revirou os olhos e eu ri. – Ela ficou pertinho de mim, com nossos narizes se encostando e fazendo um carinho no meu rosto. Foi a primeira vez que fiquei calada durante toda a noite. – Vero suspirou. – Eu ia beijá-la. Juro. Mas fiz outra coisa.

-Que coisa? Não me deixa curiosa, Vero. - perguntei afobada.

-Eu a chamei pra sair. – ela mordeu o lábio inferior. – Acha que eu fiz certo? – perguntou.

-Claro, e quer saber, como quase fui sua madrasta, eu te dou vinte dólares pra sair com sua namoradinha. – falei segurando o riso.

-Ah, eu vou te matar. – Vero subiu em cima de mim e começou a distribuir socos enquanto eu me defendia e dava altas gargalhadas. Até girar na cama e segurar seus braços, tentei beijar seu rosto. – SAÍ DAQUI IDIOTA. – Vero gritava tentando se soltar. Logo as meninas apareceram e Camila também. Olhei pra a latina e acabei levando uma joelhada, nas partes íntimas. Caí na cama com as mãos no meio das pernas. – Eita, Lauren. Foi sem querer. – Vero disse vendo que tinha me machucado de verdade. Ela se aproximou da minha orelha pra sussurrar. – Pelo menos não vamos ter bebês por um bom tempo.

-Eu pego o gelo. – Ally anunciou e Camila veio em minha direção com preocupação.

-Você tá bem? – perguntou.

-Sua filha só tem osso naquele joelho dela, caramba. – Dinah estava rindo enquanto Lucy parecia preocupada e Vero estava ao lado dela dizendo que era exagero meu. Ally apareceu com uma bolsa de gelo e entregou pra Camila. A latina desabotoou a bermuda e a puxou com cuidado.

-Gente, por favor. Estamos aqui. – Dinah Idiota Jane disse, eu mostrei o dedo do meio pra ela. Camila pousou a bolsa de gelo sobre meu membro e aquilo me fez arrepiar.

-Vamos, ela vai ficar bem. – Ally disse, Vero e Lucy saíram na frente e Dinah continuou ali. – Vamos, Dinah.

-Mas agora que estava ficando interessante. – Ally segurou na orelha da maior e a puxou em direção a porta do quarto enquanto Dinah reclamava de dor.

-Essas duas ainda vão se casar. – Camila disse com um sorriso de lado e pressionando a bolsa de gelo contra mim.

-Você acha? – perguntei e ela assentiu. – Camz, contei uma história pra Vero de como aconteceu entre a gente e acho que deveria lhe contar também. – Camila me olhou curiosa e eu comecei a contar, no final ela concordou.

-Só espero que essas pequenas mentiras não virem uma grande bola de neve. – a latina disse com receio e eu ergui meu corpo tirando uma mexa do seu cabelo e colocando atrás da sua orelha.

-Vai ficar tudo bem, Camz. – eu disse e ela me olhou. – Nós vamos falar com seus pais e não vamos ter que dar explicações a mais ninguém.

-Vai ficar tudo bem. – ela disse e eu ergui meu mindinho pra ela.

-Estamos juntas nessa? – perguntei e ela circulou meu mindinho com o seu.

-Sim. – deslizei minha mão sobre seu ventre e acariciei ali.

-Minha pequena esperança. – falei sobre o bebê. Tirei a bolsa de gelo do meu colo e abri meus braços oferecendo um abraço a Camila que logo aceitou.


Notas Finais


To postando esse, que vou demorar mais um pouco nessa próxima semana. Não vou estar em casa e não vou levar o notebook.


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