História My Favorite Woman - Pintinho?

POV LAUREN

Droga, cara que vergonha. Se eu me virar elas vão ver meu bumbum e a Ally meu pênis. Droga, droga. O que eu faço? Olhei pra trás e vi a melhor solução. A piscina. Comecei a dar passos pra trás até cair dentro da água novamente. Consegui me vestir e encarei Dinah e Vero.

-Vocês me pagam. – apontei de meus olhos pra elas. Eu ainda estava ruborizada, isso é fato, por conta da senhorita Cabello ainda estar me olhando, deve ter ficado assustada com essa brincadeira louca das garotas.

-Ah Jauregui. Relaxa, a gente nem curte isso ai mesmo. – Dinah disse e voltou pra piscina.

-Eu curto. – Ally alegou e eu fiquei mais corada ainda. – Mas não o da Lauren, ela é quase uma irmã pra mim. – a baixinha disse e eu pensei em afundar na água e ficar uns quinze minutos lá embaixo.

-Isso por que nenhuma garota te pegou de jeito ainda. – Dinah disse e a baixinha levantou da espreguiçadeira vindo em nossa direção.

-Se for alguma como você, eu espero que nem tente. Eu tenho a mão pesada, Jane. – Ally disse na beira da piscina. Vi a senhorita Cabello sair da sala e se sentar na espreguiçadeira ao lado de onde Ally estava. – Laur. – Ally me chamou e eu olhei pra cima pra encarar seus olhos. – Me ajude a entrar? – ela pediu e eu entendi a mão pra que ela segurasse enquanto descia os degraus da pequena escada. – Obrigada. – ela agradeceu e foi dar um mergulho.

-De nada. – respondi. Vero estava ao meu lado e eu chamei sua atenção. – Vero, por que sua mãe não entra com a gente? – perguntei e a garota me encarou com uma sobrancelha arqueada.

-Ta querendo ver minha mãe de biquíni, Jauregui? – me engasguei com minha própria saliva naquele momento.

-Não Vero, nada haver. – tentei normalizar minha respiração antes de continuar. – É só que, sei lá, é a casa dela. A gente faz maior bagunça e ela não se diverte nenhum pouco, sua mãe ainda é nova. Ah droga, cala a boca, Vero. – falei e olhei para o outro lado.

-Mas eu não to falando nada. E até acho que você tem razão. – Vero seguiu para a beirada da piscina e encostou seus braços ali e encarou a senhorita Cabello. – Mãe. – a mulher desviou os olhos de um livro e encarou a latina menor. – Por que não entra com a gente? A água está uma delícia.

-Não sei. – ela ponderou.

-Vamos, Camila. A gente brinca de briga de galo. Ally nunca brinca com a gente. – Dinah disse e jogou água na baixinha que revidou.

-Vocês são brutas demais. – Ally disse e eu acabei rindo.

-Tudo bem. – a senhorita Cabello respondeu e entrou pra dentro da casa com a promessa de trocar de roupa. Alguns minutos depois ela voltou com um biquíni preto, e eu diria que bem pequeno na sua parte traseira ou talvez seja a parte traseira que seja avantajada demais. Ela veio em direção a piscina e eu logo me prontifiquei em ajuda-la como fiz com Ally.

-Mãe contra filha. – Vero anunciou e vi que ela já estava nos ombros da Dinah.

-Tudo bem pra senhorita se eu... – comecei a perguntar e apontei pra baixo.

-Oh, tudo bem, Laur. – ela disse com um pequeno sorriso. Mergulhei e fiquei entre suas pernas. Me levantei e senhorita Cabello subiu já em meus ombros.

-Isso vai ser divertido. – Dinah disse me encarando com um sorriso travesso. Segurei nas pernas da latina mais velha pra lhe dar mais firmeza.

-Eu não vou te deixar cair senhorita Cabello, acabe com a Vero. – falei e a mulher deu uma risadinha.

-Pode deixar. – ela disse e eu devolvi o sorriso da Dinah. Me aproximei das duas e logo as duas de cima começava a se empurrar, fixei o máximo que pude meus pés no chão e senti Dinah tentando empurrar meu pé.

-Empurra senhorita Cabello. – gritei e a mulher o fez. Dinah se desequilibrou por estar apenas sobre um pé e deu uns passos pra trás antes de cair de vez com Vero junto a ela. Senhorita Cabello e eu comemoramos ainda com ela em meus ombros.

-Não foi justo. – Dinah disse quando levantou. – Lauren esperou eu ficar em um pé só.

-Burra foi você que estava tentando trapacear. – falei e ela me mostrou o dedo do meio. - Senhorita Cabello eu vou mergulhar agora, tudo bem? – a mulher fez um som nasal concordando. Me abaixei e saí do meio de suas pernas. Voltei a subir na água e Vero estava com a cara emburrada. – Qual é, Vero? – fui em sua direção e tentei abraça-la.

-Sai pra lá, Laur. – ela disse tentando me empurrar.

-Foi só uma brincadeira. Foi pra pagar a vergonha que me fizeram passar mais cedo. – falei e as duas riram.

-Fala sério, foi divertido. – Dinah disse em meio a risadas.

-Eu não achei. – falei e joguei água na maior.

-Ally, você viu a bundinha da Lauren? – Vero perguntou e eu fiquei sem graça.

-Branca. – Ally disse e fez um sinal positivo com a mão direita. – E redondinha. – fiquei vermelha na mesma hora.

-Por que eu sou amiga de vocês? – Indaguei procurando a resposta no meu subconsciente.

-Por favor, nós fazemos de suas manhãs mais divertidas. E além do mais, Ally te ensinou a cantar o Hino Nacional completo. Não pode fugir. – Dinah disse e eu revirei os olhos.

-Qual é, Jauregui? Era só seu pintinho. – Vero pulou nas minhas costas e bagunçou meus cabelos. Dinah se juntou a ela e eu tentei empurrar as duas.

-Pintinho? – ouvimos a senhorita Cabello perguntar e paramos a brincadeira. Nós quatro a encaramos. A mulher começou a subir a escada da piscina pra poder sair de lá, assim que já estava na borda ela virou e nos encarou.  – Crianças, vocês não entendem nada da vida. Se essa história da Lauren ser virgem for verdade eu não entendo mais a juventude de hoje. Ela é o que nós mulheres consideramos ser grande. – a mulher disse isso e eu fiquei de boca aberta tamanha a vergonha que eu estava sentindo. Em um movimento instintivo eu cobri meu membro por cima da sunga. A mulher mais velha foi pra dentro anunciando que pediria pizzas para o jantar, como sempre fazíamos quando estávamos ali. Depois de alguns minutos minha vergonha tinha passado e eu aproveitei o resto da tarde na piscina com as meninas até o sol começar a cair e decidirmos que as rugas em nossas mãos já eram o suficiente. Revezamos os dois banheiros da casa e quando eu saí do banho a noite já havia caído lá fora.