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História My Favorite Woman - Eu sou a outra mãe.


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 3 - Eu sou a outra mãe.


POV LAUREN

A noite estava incrível, eu já havia parado com as pizzas, pelo fato de não conseguir mais comer. Comi cinco fatias, mas as meninas pareciam que ainda estavam apenas começando. Senhorita Cabello subiu a pouco dizendo que iria descansar.

-Qual é? Vero, arruma umas bebidas pra gente. – Dinah disse e empurrou o ombro da Vero.

-Eu não vou beber. Já vou avisando. – falei e ergui minhas mãos em rendição.

-É só um golinho, Laur. – Ally disse e eu arqueei uma sobrancelha. – Eu vou beber. – Vero se levantou e foi até a cozinha buscar algo. Ela voltou com quatros cervejas, eu dispensei, realmente não estava afim de beber, eu sempre fico com ressaca. Odeio isso. Fiquei ali com elas até que terminassem. Quando a madrugava se iniciava nós fomos dormir. Vero e Ally deitaram na cama e Dinah e eu no chão. Sempre assim.

-O que vamos fazer amanhã? – Vero perguntou iniciando um assunto em meio ao escuro do quarto. Isso sempre acontece, mas sei que logo elas vão apagar.

-Filmes e pipoca, óbvio. – Ally disse e eu ri.

-Oh baixinha, muda o disco. – Dinah implicou e Ally bufou.

-Vocês duas ainda vão se pegar. – falei e as duas fizeram sons de vômito, dizendo que eu era uma idiota e Ally dizendo que se acontecesse ela me daria cem pratas. Maravilha, dinheiro fácil pra mim, agora é só saber como eu vou gasta-lo.

(...)

Acordei as duas da manhã com uma sede que parecia me deixar com a garganta seca. Fiquei rolando na cama tentando voltar a dormir, mas não consegui. Bufei ao notar que eu teria que levantar apenas pra ir beber água. Fui até a cozinha nas pontas dos dedos e liguei a luz, peguei um copo e busquei por água. Depois de dois copos cheios eu me sentia hidratada novamente. Saí da cozinha e passei pela sala, notei uma luz acesa na área da piscina e me aproximei. Talvez tenhamos esquecido acesa. Vi a senhorita Cabello sentada em uma espreguiçadeira e estranhei, ela poderia pegar um resfriado apenas por estar naquele tempo frio. Voltei ao quarto e peguei meu cobertor. Voltei a área da piscina e resolvi chama-la pra não chegar de supetão e assusta-la.

-Senhorita Cabello? – a latina olhou para o lado e parecia surpreendida por me ver ali.

-Lauren. Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

-Não, só achei melhor trazer algo pra se cobrir. – mostrei o cobertor e me aproximei. Fiquei atrás dela e estendi o cobertor sobre suas costas, o ajeitei sobre seus ombros e ela abraçou o cobertor. Provavelmente já sentia frio.

-Obrigada. – ela disse e eu apenas sorri. Voltei ao seu lado e sentei na espreguiçadeira ao lado dela.

-Está tudo bem? – perguntei com cautela. A mulher me olhou por alguns segundos e suspirou.

-To com um problema e não sei como resolver, é coisa de adulto, Lauren. – ela disse com receio e eu notei que se realmente quisesse ajudar teria que ter calma.

-Tudo bem, eu fico aqui com a senhorita pra que não fique sozinha. – se ela quisesse falar, o faria e eu estaria ali pra ouvir.

-O que faria se ficasse grávida de alguém que provavelmente não quer um bebê? – a mulher perguntou e eu não a encarei, notando do que se tratava a conversa.

-Bem, eu... – tossi tentando recuperar a voz. – Não passaria por isso, mas vamos pensar no lado contrário. – olhei pra ela que tinha expectativa. – Se eu engravidasse uma garota que quisesse tirar, eu pediria pra ela ter o bebê, depois eu daria um jeito de criar a criança.

-Esse que é o problema, ter que dar um jeito. As vezes cansa e a gente tem vontade de ser ajudada, não enfrentar isso sozinha. – a latina disse e eu me pergunte se poderia aprofundar o assunto, pensei que se ela achasse melhor não falar, ela não o faria.

-A senhorita está grávida e o pai não quer assumir? É isso? – perguntei e a senhorita Cabello suspirou com o rosto entre as mãos.

-Ele ainda não sabe, mas é casado, tem duas filhas e uma família de renome no meio empresarial, isso destruiria a reputação dele. Ele nunca assumiria o bebê. – e assim eu já sabia o que estava acontecendo.

-A senhorita está de quanto tempo? – perguntei e segurei as mãos dela entre as minhas, tentando conforta-la.

-Três semanas e meia, acredito eu. Fiz o teste de gravidez essa manhã. – a latina com uma expressão cansada respondeu sem animação alguma. – Eu quero esse bebê. – ela sussurrou.

-Não precisa tirar. – eu disse com medo de que ela tivesse essa ideia na cabeça. – A senhorita criou a Vero e ela é uma garota maravilhosa, quer dizer, tem seus momentos. – falei e a mulher deu uma risadinha. Fiquei feliz em conseguir isso. – E tem a chance de fazer isso novamente, um em dois é uma boa coisa. – falei e enxuguei uma lágrima que fugiu do olho dela. Não tínhamos intimidade pra isso, mas eu apenas queria conforta-la. Deve ser difícil criar um filho sem a presença do pai, imagine dois? Sei que a situação financeira delas não é ruim. Sei que a casa delas foram os pais da senhorita Cabello que deram pra elas, quando a Camila resolveu morar sozinha e se virar com as próprias pernas. Isso foi o que Vero contou. Mesmo assim ela ainda tenha um bom salário, pelo menos pra ela e Vero, e agora com mais um bebê?

-Obrigada Lauren. – senhorita Cabello agradeceu e instintivamente eu a abracei. A mulher demorou alguns segundos pra corresponder, mas quando o fez ela chorou em meus braços e eu a embalei como pude. – Eu só não queria estar grávida agora. – ouvi um barulho e viramos pra trás vendo Vero.

-Grávida? – ela perguntou quase sem som algum. Senhorita Cabelo me apertou e logo me soltou se virando pra trás pra encarar a filha mais velha, provavelmente não querendo ter essa conversa nesse momento e de tal forma. Eu senti uma necessidade absurda de ajudar e procurei maneiras de tentar fazer isso. Vero tinha uma expressão indecifrável e senhorita Cabello apertava a barra da minha camiseta. Ela parecia tão indefesa em tal situação. Ficamos em pé ao mesmo tempo e Vero parecia esperar uma explicação. Não acreditei que a senhorita Cabello pudesse fazer aquilo da forma que estava.

-Sim, e é o meu bebê, Vero. Eu sou a outra mãe. – comecei a falar e dei um passo na frente da senhorita Cabello.

-Lauren? – a latina chamou com duvida atrás de mim e eu me virei segurando a mão dela.

-Não Camila, tenho que assumir minhas responsabilidades. É nosso filho e eu tenho que fazer isso. – a mulher tinha os olhos arregalados e parecia tentar descobrir o que eu estava fazendo, se eu tivesse ideia até tentaria ajuda-la. Mas eu nem ao menos sabia o que fazer de agora em diante. Apenas sabia que tinha que ajudar a mulher. Os olhos marrons confusos, mas eu podia ver um resquício de gratidão no final deles. Olhei pra frente e vi Vero vindo em minha direção com um olhar furioso. Fodeu.


Notas Finais


Que tal uma pequena maratona de agradecimento??
1/3
Quando esse capítulo chegar a 40 comentários posto outro, certo? Do jeito que vocês são rápidos não vai dar tempo nem de eu começar mais um capitulo.


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