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História My Favorite Woman - Pov Dinally


Escrita por: DeborahFernanda

Notas do Autor


Hey, como estão?

Capítulo 58 - Pov Dinally


POV DINAH

Eu não estou me sentindo realmente confortável, na verdade eu não estou me sentindo nada confortável. Ally inventou de contar aos pais dela, claro que eu entendo que ela tem que contar, não dá pra gente namorar a vida toda e eles não ficarem sabendo. Só não sei se já é a hora. Ou talvez seja apenas meu medo de que eles a afastem de mim depois disso.

-Ta tudo bem, amor? – Ally perguntou acariciando minha mão.

-Claro. – lhe sorri, já estávamos chegando na casa dela. Ally sabia que eu estava mentindo, e eu sabia que ela também não estava nada calma com toda essa situação. Assim que estacionamos, respirei fundo. Segurei sua mão com mais firmeza e a trouxe pra perto dos meus lábios e dei um leve beijo. – Vai ficar tudo bem. – repeti alto, pra mim na verdade. Seguimos pra casa, Ally abriu a porta e logo entramos.

-Mãe. – ela chamou e a mulher logo apareceu.

-Pequena Dinah. – Patrícia sempre me chama assim, assim como o senhor Hernandez. Eu não entendo bem o porquê, sendo que sempre fui maior que os dois. A mulher me abraçou e logo se afastou. – Onde está o resto da turma? – a minha sogra, que ainda não sabe desse pequeno detalhe, perguntou procurando pelas meninas.

-Lauren está com a filha e Vero está com Lucy. – Ally explicou e nós seguimos para a cozinha, onde o Jerry preparava o jantar.

-Hoje só veio nossa pequena Dinah. – o homem disse e eu sorri, nunca tinha me sentindo desconfortável na presença deles. Até por que eu sempre estava aqui com as meninas, mesmo brigando com a Ally o tempo todo, eu tinha conquistado os pais dela. – O jantar está quase pronto. – o homem disse com seu sorriso rotineiro, pra falar a verdade, eu nunca tinha visto esse casal triste. A mãe da Ally passou por poucas e boas nos últimos anos, mas mesmo assim, sempre que eu via os dois, eles tinham um sorriso pra lhe oferecer e doces palavras pra acompanhar.

-Quer ajuda? – ofereci me aproximando do homem que olhava atentamente a panela.

-Não, tá tudo bem por aqui. Só estou terminando o purê de batatas, as ervilhas e a carne já estão prontas. – eu assenti com um sorriso, eu não sabia se estava realmente conseguindo disfarçar meu nervosismo, e posso acreditar que eu estava falhando miseravelmente.

-E tem pão de milho, fresquinho. – Patrícia disse e eu a olhei com um grande sorriso. – Eu sei, o seu preferido. Você me disse uma vez que só vinha aqui por causa do meu pão, me magoou aquele dia. – ela disse e eu engoli em seco. – É brincadeira. – a mulher disse em meio a risadas. – Foi um bom elogio. – a mulher acariciou meu braço me passando calma. Olhei pra trás e vi Ally observando nossa interação com um sorriso nos lábios. Eu poderia dizer que o mais belo sorriso que eu já havia visto na vida. Só não posso dar certeza que eu não pense isso todas as vezes que ela sorri pra mim.

-Dinah está calada hoje. Tudo bem, querida? – Jerry perguntou com o cenho franzido. Não, não está tudo bem, eu estou completamente nervosa, pelo fato de estar namorando a sua filha e hoje os senhores irão descobrir, podendo assim dar um fim no nosso relacionamento e mandar ela pra Suécia, desculpe meu nervosismo, mas ele tem explicação.

-Sim, tudo bem. Só com um pouquinho de dor de cabeça, mas logo vai passar. – eu não tinha muita desculpa, essa era a melhor mesmo. Até acho que isso de dor de cabeça é a desculpa mais usada, não é? Se você desiste de sair com alguém, ou quer faltar a aula, a dor de cabeça sempre vai ser sua aliada.

-Quer algum remédio? – Jerry perguntou e eu neguei dizendo que já tinha tomado. O jantar ficou pronto e nós quatro comemos em meio a conversas descontraídas, quer dizer, os três estavam descontraídos, eu estava me esforçando até para parecer normal, o que não estava obtendo muito resultado. Depois de comer, ajudei a lavar louça, qualquer coisa que me desse mais algum ponto com eles.

-Pai, mãe. – ouvi Ally dizer e fechei os olhos tentando me concentrar. – Queremos conversar com vocês. – a baixinha parecia calma, mas eu podia ver suas mãos tremerem. Ela veio ficando ao meu lado, estamos ainda na cozinha, o que me deixa um pouco assustada levando em consideração que é o lugar da casa onde ficam as facas. To brincando, eles não fariam isso comigo, eu acho.

-Podem falar. – Patrícia disse ao lado do marido, que lhe sorriu parecendo lhe dar força.

-Bom, nós... Vocês se lembram que Troy e eu terminamos, não é? – ela perguntou e os dois assentiram. – E depois disso, Dinah e eu nos aproximamos muito. – deixei a palma da minha mão no final das suas costas. – E.. – ela deixou no ar. Não acho que ela tivesse forças pra continuar, mesmo que ela estivesse tentando, Ally estava morrendo de medo de ter que escolher entre os pais e eu. Mesmo que no final eu soubesse que a escolha certa seria os pais dela. Vocês não fazem ideia do quanto a baixinha ama os pais.

-Nos envolvemos, e engatamos em um relacionamento. – falei, sem gaguejar ou engasgar com as palavras. – Mas queríamos falar com vocês, não queremos mais esconder isso. – os mais velhos nos olhavam sem desviar os olhos, senti Ally tremer e a vi abraçar o próprio corpo, eu queria a abraçar, mas não sabia se seus pais veriam isso como uma afronta.

-Nós já sabíamos. – Jerry disse e eu arregalei os olhos.

-Como assim? – Ally perguntou espantada.

-Seu pai te ouviu falar no telefone com ela, você a chamando de amor e depois dizendo que queria nos contar e no final a chamou de DJ. – Patrícia explicou e eu não sabia exatamente o que fazer, então quer dizer que eles já poderiam estar planejando algo a tempos? A comida poderia estar envenenada. – No começo não entendemos muito bem.

-Não entendemos ainda. – Jerry disse. – Mas nunca te vimos tão feliz como vem estado esses últimos meses. – o homem disse com um pequeno sorriso. – Não compreendemos direito, filha. Mas não vamos te abandonar. Queremos apenas que seja feliz, seja com quem for. – o homem se afastou da esposa e veio abraçar a filha. Eu estava como uma estátua. – Eu posso abraçar você, minha nora? – ele me perguntou assim que se separou da Ally e abriu os braços, eu aceitei de bom grado e respirei fundo enquanto o abraçava. Patrícia fez o mesmo. E no final Ally quem me abraçou apertado, enchendo meu rosto de beijos. Ela chorava de felicidade e isso me fez derrubar algumas lágrimas também. Minha loira estava com tanto medo de que seus pais ficassem decepcionados com ela e agora ela respira aliviada. Ficamos naquele abraço por minutos com pequenos carinhos. – Mas eu estou de olhou em você, Dinah Jane Hansen. – Jerry disse e o olhei enquanto me soltava de Ally, que tinha um sorriso enorme acompanhando de algumas lágrimas.

-O que aconteceu com o “pequena Dinah” de algumas horas atrás? – perguntei fazendo uma careta, enquanto os dois davam pequenas risadas. Ally não me deixou ir embora aquela noite, mesmo eu achando que era um passo muito grande para os pais dela, eu aceitei depois de que Patrícia disse que não havia problema. Dormimos abraçadinhas como sempre que estávamos juntas. Ally e eu estamos seguindo o plano de só fazer sexo depois do casamento. Eu confesso que no começo foi um pouco diferente, mas agora eu até gosto dessa ideia. Principalmente a parte do casar com a minha baixinha. Sei que sou nova demais pra pensar nisso, mas é o que eu quero, e se depender de mim é o que vai acontecer. Ally estava desenhada em meu destino desde que eu nasci.


Notas Finais


Eu sei que o tombo foi grande, pessoal. Mas eu não sei vocês, isso só me deu mais certeza sobre o primeiro beijo da Camz ser com a Lo. Já passamos por camaustin, Lauis, Brad com a Lauren, boatos de shawmila, e continuamos shippando elas, vimos todos os olhares e momentos. Se acalmem, okay. Só vamos tentar respeitar a Lauren agora.
Temos que aprender com as Larry shippers, Louis tem um filho e nem por isso elas deixaram de shippar.
Uma pergunta, respondam por favor, o que achariam de um ménage delas com a Mani? Vai ser só diversão e mesmo assim, vai demorar um pouco pra acontecer.


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