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História My ghost. - 3 comunicação.


Escrita por: itsfiona

Capítulo 8 - 3 comunicação.


Fanfic / Fanfiction My ghost. - 3 comunicação.

FLASHBACK DE STILES.

 

– Estou atrasado... – Gritei, pegando minha jaqueta maravilhosa no meio do caminho e deixando que meus olhos procurassem minha carteira.  – Maldição... Onde coloquei ela?

– Para de gritar, porra... Tem alguém tentando dormir.  – Minha amiga vulgo a garota que divido o apartamento quando me mudei pra cá gritou.

– Me ajuda, praga... Eu não sei onde está. – Choraminguei, me sentindo um idiota já.

– Deve estar em cima da mesa, Stiles. – Meu nome soou como um xingamento e desisti de conversar com ela, pois sabia que ela estava estressada por conta do seu trabalho – sim, minha amiga trabalhava de madrugada.

Fui até a cozinha e achei minha carteira lá. – Como ela sabia? – Pensei, soltando uma risada ao constatar um fato: Essa menina é mesmo bizarra.

Sai do apartamento com passos tranquilos e decidi não usar o elevador, até porque estava muito sedentário esses últimos dias, semanas e até mesmo meses. Passei pela porteiro que como sempre não me olhava na cara, provavelmente esse senhor tem algum maldito problema. – Ele nem sabe que eu existo. – Murmurei.

Hoje eu não iria com o meu JEEP, já que Scott viria me buscar.

Fiquei na entrada do apartamento esperando qualquer movimentação dele e vejo uma moto aparecer em alta velocidade. – Sério? – Falei alto quando o vi estacionar.  –Você disse que viria de carro.

– Sem dramas, Stiles... Sobe ai logo. – Me jogou o capacete, fazendo-o quase cair.

– Não vou entrar.

– Vai sim. – Murmurou.

– Não... – Gritei. – Você quer me matar? Eu tô te falando, moto é um dos meios mais fáceis de morrer... E ainda andando com um louco como você. – Bufei, balançando a mão de forma exagerada.

– Nada vai acontecer, agora dá pra sentar sua maldita bunda aqui.

Seu tom foi alto e me senti irritado com isso, mas apenas bufei e comecei a tentar controlar minhas mãos que já tremiam e sentei-me na moto, colocando o capacete e abraçando Scott.

– Aproveitador. – Seu tom foi malicioso, mas eu sentia a diversão do mesmo.

– Cretino. – Resmunguei. – Você é o pior amigo de todos.

Quando soltei tal frase, a moto acelerou com uma certa velocidade e logo senti o vento contra minha mão. – Merda...  –Fechei meus olhos e apertei-o.  – Se eu morrer eu juro que volto para te assombrar.

Ouvia a risada abafada de Scott e acabei rindo das minhas palavras idiotas. Deixei que meus pensamentos fugissem para  os últimos acontecimento e percebi que meu amigo estava certo, eu estava me isolando e só me focando em faculdade e faculdade.

Preciso viver.

Mas eu sei que mesmo sabendo disso, eu não consigo sair dessa minha rotina... Vou morrer com ela, porque tá foda. Quando serei feliz? Porque eu não quero felicidades passageiras.

Aperto meus olhos ao senti-los arder e suspiro ao criar coragem de abri-los. – Que isso... – Sussurrei ao ver os carros parecerem borrões quando passávamos por eles.

Depois de alguns minutos paramos em um local, não era exatamente onde encontraríamos nossos amigos. – Ei, Scott...  – Sai quando ele pediu e olhei para ele totalmente confuso. – O que estamos fazendo aqui? – Olhei o local atentamente, parecia um montanha ou algo do tipo.

Scott me puxou pelo braço e me levou para ponta e tudo que vi naquele momento me surpreendeu, mostrava nossa cidade de um ângulo encantador e magico. Nossa cidade já estava enfeitada com pisca-pisca e todas as luzes que a época natalina trazia. – Eu... – Soltei um suspiro e senti meus olhos percorreram cada arvore iluminada e aqueles carros tão pequenos.

– Quando eu disse para você que viver era importante... – Scott começou a falar e sentou-se em uma tronco de arvore, causando uma certa aflição pela altura. – Era porque isso não tem preço, pequenos detalhes e momentos que vamos guardar para sempre... As vezes deixamos essas coisas negativas da vida nos atingir e nos levar pro buraco. – Seus olhos repousaram em um ponto qualquer e sabia que naquele momento ele estava perdido em devaneios.  – Quantas vezes terei que ver você se preocupando com a opinião alheia ou sofrendo por comentários maldosos de colegas da faculdade? O que é importante para você Stiles? Porque eu realmente não sei... Você tem amigos que te amam, incluindo aquela irritante da sua colega de apartamento. – Sua risada foi baixa e um suspiro foi dado em seguida. – Você está se matando e nos levando junto... Porra, eu não sei o que seria de mim sem você.

 Seus olhos procuraram os meus e naquele momento eu já estava chorando, meu coração estava apertado e minhas mãos tremiam.

Eu estava me destruindo e levando-os junto. Que amigo eu sou?

– Eu não sei... Mas tudo que eu sinto é intenso demais, sou intenso cara. – Murmurei, deixando um soluço escapar. – Esse é o meu problema, eu sinto demais e isso não me deixa viver... Estou sempre preocupado com tudo, com as pessoas, como as provas e com toda essas malditas preocupações da vida. – Mordo meu lábio e desvio meus olhos, focando nas pessoas lá embaixo. – Todos sempre parecem não ter problemas, estão rindo e felicidades. Mas eu...

– Você não é feliz. – Scott disse baixinho e levantou-se. – Mas não seja egoísta, nem todos estão felizes também... Somos um mundo com belos atores. – Ele bateu em meu ombro e me puxou para um abraço, deixando que toda a dor fosse transbordada por minhas lagrimas.

Ser amigo do Scott era ter o bom e o ruim por perto... Acho que esse lados dele me deixaram apegado.

– Agora vamos parar de chorar e vamos logo para essa balada. – Ele disse, fazendo-me rir baixo. – Quero ver você rebolando essa sua bunda e enchendo a cara uma vez na vida. – Fomos para a tortura novamente e ao contrario de minutos atrás, eu estava mais animado e nem me lembrei em ficar com medo no caminho.

Scott gritava musicas aleatórias e isso me distraiu bastante, que acabei acompanhando-o á todo o momento.

Quando chegamos no local, acabei levando um susto pela movimentação. – Que isso, pô?

Scott riu alto. – Está vindo pessoas de várias cidades, vai ter um DJ conhecido hoje... Mas como você tem um ótimo amigo cheio de contatos, consegui nossa entrada. – Ele disse fazendo uma dancinha escrota e ainda gritou para um grupo de pessoas que passaram ao nosso lado. – Boa festa porra.

Soltei uma risada, escondendo meu rosto. – Que vergonha, Scott...

Ele revirou os olhos e começou a andar em direção á um segurança, ignorando a grande fila. – E aee migo, bora deixando os reis da festa entrar?

O segurança serio olhou atentamente e em seguida me fitou. – Ele já bebeu?

Eu mordi meu lábio e neguei.  –Não, só fugiu da clinica hoje. – Disse tentando soar mais animado.

O segurança concordou e deixou um sorriso escapar. – Entrem. – Abriu a porta e ouvi alguns xingamentos atrás de nós, mas ignorei e entrei rapidamente.

O local estava bem movimentado, diferente dos dias que tinha vindo.

– Vamos procurar nossos amigos... – Ele disse.

– Ahaam. – Concordei e olhei pro lado. –  Pensei que viria com a Allison.

Ele revirou os olhos. – Falou que viria com uns antigos amigos. – Deu de ombros. – Então né.

– Então não quis dar um de namorado chato e ciumento? – Perguntei maliciosamente. – Qual é cara, aquela garota é muito louca pra namorar com você... Então não tenha essas crises.

Sinto uma porrada em meu ombro e ouço-o rir alto. – Vai se ferrar.

– Vai você, idiota.

Olhei para o balcão de bebida. – Scott, pega algo para eu beber... – Olhando sua cara de indignação. – Vai.. –  Faço um biquinho e começo a me movimentar no ritmo da musica desconhecida. – Vou ficar aqui dançando. – Menti.

– Sei... Não sai daqui, porque se não nunca te acharei. – Dramatizou ao sair e concordei.

Meus olhos passaram por várias pessoas ao meu redor, todos dançando e gritando parte da música.

Scott voltou com a bebida e a bebi, mas em seguida ele disse que procuraria a Allison e apenas concordei. – Vai sozinho. – Gritei.

Deixei que a batida tomasse conta de mim e comecei a dançar, uma dança ridícula, mas naquele momento tentaria viver sem me preocupar com ninguém. Logo estava no meio de um grupo e fui me adaptando aquele novo espaço, dancei com uma garota e um garoto desconhecido, pintaram minha cara com uma tinta neon e depois já tinha perdido minha jaqueta.

QUEM PERDE UMA JAQUETA? PORRA E QUEM MANDOU EU TIRA-LA?

Acabei rindo com alguns idiotas que estavam bêbados demais para ficar em pé e fui andando por aquela multidão.

Depois de dançar umas cinco músicas, fui a procura do Scott e vi ele com um grupo enorme, todos riam e Scott parecia um pouco distraído e sorri com isso. Seus olhos passavam para área de baixo e aposto que ele me procurava.

Eu tenho o melhor amigo de todos.

Quando Scott virou em minha direção, balancei a mão desleixadamente e vi-o rir e dizer algo para Allison que me encarou e abriu um sorriso enorme, fazendo-me retribuir.

– Acho que tô destruído.  – Disse quando ele se aproximou,  arrumando minha blusa. – Perdi minha jaqueta, cara...

Scott riu alto e fez uma careta. – Eu não posso deixa-lo sozinho mesmo.

– Não e nem estou bêbado para perder coisa. – Fiz um bico e olhei rápido pro grupo que ele estava á pouco tempo. – E ae, o povo é legal?

Ele concordou. – São sim... Mas estão falando sobre assuntos que nem sei. – Murmurou. – Que tal irmos para uma lanchonete aqui perto? – Perguntou todo animado.

– Que antissocial. – Brinquei e concordei rapidamente. – Bora... Prefiro me encher de comida.

– Você paga... – Scott gritou, fazendo-me revirar os olhos.

– Não grita, porra... Estou te ouvindo muito bem. – Dei um soco nele. – Opa, é um encontro?

– Claro, só não deixa a Allison saber. – Piscou em minha direção. – Vamos logo, mando uma mensagem para ela nos encontrar lá depois.

Concordei e fui saindo primeiro, no caminho da saída senti meu corpo ser esbarrada contra o de um rapaz, mas não tive tempo de olhar para ver quem era. – Mas era um cara bem cheiroso. – Pensei.

– De... – Alguém gritou perto do meu ouvido, mas não consegui entender exatamente quem era, apenas resmunguei e continuei andando com passos mais rápidos, porem sempre olhando pro lado a procura da minha maldita jaqueta preta. - Porra, eu perdi ela mesmo.

~~~ 

Uma lembrança? Será?


Notas Finais


Espero que tenha gostado.

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