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História My Imperfect Puppet: Born To Die - O Inverno Acabou


Escrita por: lisbeth_wg

Notas do Autor


Oeeess szsz
Não sei o motivo, mas estou animada, embora esse seja o penúltimo capítulo da fanfic shausha
Gente, escrever isso foi tão estranho, se passou tantos anos até aqui, dois anos? Muito tempo. Mal consigo acreditar que esse é praticamente o último capítulo.
Estou muito grata pelos comentários de todos szsz Sério, vocês são uns amores que dá vontade de sequestrar sahuhsau A parte do sequestro é brincadeira tá povo sz
Ainda teremos o ultimo capítulo, que será mais como um complemento desse, para não ficar um capítulo absurdamente grande. E com certeza, será postado a amanhã sz
Só lembrando que vocês vão continuar morando no meu coração podre quando a fanfic acabar sz
Aproveitem.

Capítulo 57 - O Inverno Acabou


 

 

No início era apenas uma ponta negra, um risco numa palheta de cores que se destacava, embora de pequena estatura. Entretanto, depois de um movimento para mais perto, viu a ponta negra se alongar em volta de toda a pele, ganhar uma coloração avermelhada e laranja, e por ultimo, sumir completamente. Solevantou o braço direito, tocando com os dedos a pele do pescoço onde a linha negra havia desaparecido, reparando que seus dedos estavam tão pálidos que se camuflavam facilmente no pescoço claro, embora as unhas estivessem roxas pelo frio intenso. Arrastou a ponta dos dedos na região e só quando ele retesou e se afastou um pouco para olhá-la que entendeu não estar dentro de outra alucinação. Era realidade. E o calor de outro corpo dizia que não estava sozinha. Não de qualquer outro corpo, mas de Akasuna no Sasori.

Um raio de sol atravessou as crostas de gelo que haviam se acumulado nos galhos de arvores acima deles, refletindo uma gama de luzes que desceu gradualmente até atingir os cabelos vermelhos intensos, projetando uma claridade ao redor dos fios, e fazendo a pele clara destacar os olhos castanhos, com as pálpebras inferiores levemente róseas, dessa vez, não havia distração e a fitou de perto. O famoso aspecto flamejante dos fios era tão bom de ver quanto às flores de cerejeira na primavera. Faltaria a todos os Hanamis apenas pela oportunidade de continuar o assistindo para sempre.

— Você é tão lindo para existir nesse mundo — quase sussurrou em um fôlego só, a voz falha, rouca e seca.

Sasori não desviou os olhos, permaneceu com as íris bem concentradas em todo seu rosto, de tal forma que desejou estar bem apresentável para ele, embora fosse consciente do estado terrível que se encontrava. Franzindo as sobrancelhas claras, por um instante, Sakura achou que ele escaparia de suas mãos, fugiria dela, com medo de sua ressurreição. Contudo, a única coisa que ele fez foi tocar em seu antebraço, subindo até atingir a sua mão que ainda estava com o dedo tocando o pescoço, retesou, temeu, mas ele aproximou-a mais, até que os dedos atingissem a superfície de sua pele e sentisse a textura febril de tê-lo tão perto. Com a mão de Sakura em seu rosto, ele fechou os olhos. Lágrimas escaparam de Sakura, achou que estivesse no céu.

Mas no céu não haveria a risada de Konan. Muito vagarosamente, quase sem disposição, Sasori virou o rosto e Sakura, surpresa, virou-se também para tentar encontrá-la com os olhos, lembrando que ela ainda permanecia viva, uma vez que havia ficado estagnada no mesmo lugar que Nagato morrera. O que encontrou não era Konan, poderia ter sido antes que ela apagasse, mas agora não passava de um alguém desconhecido, um rosto com lágrimas abundantes combinado a um sorriso de tristeza. Pelo menos, a tristeza era verdadeira. Uma página queimada. Acompanhando o ritmo do vento, gradativamente o corpo de Konan se despedaçava, e esse processo deveria ter começado tempos atrás, pois a única coisa que restava antes que ela sumisse completamente era o rosto.

— Sasori-kun ainda é meu — havia tanto fracasso contido na voz de Konan que a risada seguinte indicava que ela também sabia que suas palavras eram mentira, — Haruno.

O queixo de Konan se despedaçou, como vidro, em seguida a boca, o nariz e então, não havia mais nada que indicasse que um dia ela havia existido além de suas roupas que caíram no chão, sem som algum. Era a primeira vez que via a morte de um feiticeiro fora das histórias e não poderia ser mais vazio quanto nas pequenas frases de versos. A verdade era que a morte acontecia assim, não havia uma palavra certa para descrevê-la, nem uma sensação exata para indicar seu fim. Esperou por alguma coisa, uma nova surpresa, um novo vilão que brotaria da terra e neve, mas nada aconteceu.

Voltou a olhar para Sasori, camuflando seus pensamentos com aqueles olhos frios e belamente desenhados, que só de olhar era como a jogar sobre plumas. A quanto tempo ele estava ali? Quanto tempo permaneceu com seus braços tão envoltos em seu corpo? Com cuidado, pensando que ele estaria irritado por estar naquela posição, esticou um braço para tocar o chão e ficar de pé, mas com os movimentos débeis, errou o calculo e acabou segurando no sobretudo dele sem pensar, retirando-o de seus pensamentos. Entendo o que ela queria fazer, Sasori ajudou.

A fria neve fez os pêlos arrepiarem e a sensação de insensibilidade evaporar, sentiu estar viva, o ar entrando pelas narinas ferozmente, indo até os pulmões e em seguida voltando. Nunca prestou atenção no quanto cada movimento dos membros exigia um calculo com experiente precisão para não falhar, até morrer. A palavra morrer, até então, não tinha um significado tão estranho quanto agora, depois que voltara a vida por causa de Konan. Sabia que era por ela, havia a visto, ou ao menos ouviu sua voz no meio da escuridão, chamando-a para vida e simplesmente acordou nos braços de Sasori. Mesmo que a Uzumaki houvesse feito isso, não redimiria nem mesmo uma ínfima parcela do mal que havia causado para todos.

Ao conseguir ficar de pé, verificou que a pele onde a Tsuguri de Sasori havia cortado estava lisa e intacta. Não era assim que imaginava ser a próxima vida, mas sentia como se houvesse nascido outra vez.

Olhou para o grande rochedo mais a frente deles e encontrou nada.

— Onde está Naruto? — perguntou a Sasori.

Seus olhos estavam incompreensíveis, como de costume, enquanto ele a olhava de cima sem dizer alguma palavra, até que desviou os olhos para frente. Acompanhando a direção, percebeu que estavam debaixo de arvores bem unidas, um pouco mais a frente, debaixo de uma, havia os corpos de todos os agentes que morreram em combate, cerca de centenas deles, de um em um, mais corpos apareciam e se alojavam um ao lado do outro, supervisionados por enfermeiros. Entre eles, um pouco mais afastado, estava Naruto.

Ino mantinha o rosto entre as mãos, tentando abafar as lágrimas e Gaara a amparava em seus braços.  Ambos estavam de costas para ela, sentados em volta do corpo de Naruto, de modo que só a notaram quando ela se agachou ao lado de Naruto. Quase no mesmo instante Ino levantou a cabeça e ergueu as sobrancelhas ao encontrar os olhos verdes.

— Sakura! — chamou Ino, limpando as lágrimas e abrindo os braços em um abraço forte. — Sakura! Você me assustou tanto, foi tão horrível de ver... Eu realmente achei que perderia você também.

Sakura teve o desejo de consolá-la, mas mal conseguia consolar a si própria. Ao se separarem, olhou para o rosto morto, já estava pálido, o sangue que escorrera pela boca havia grudado no queixo e agora parecia resto de tinta, mas em outra ocasião, poderia ser simplesmente a sopa de ramem que ele poderia limpar com facilidade. Entretanto, com os olhos fechados soube que ele não faria isso, porque ela havia o matado, porque Itachi havia feito aquilo, porque todo o mundo era uma grande bola de corrupção e decisões falhas. E tudo estava acabado agora.

As lágrimas já desciam com brutalidade quando ela pegou Naruto em seus braços, apoiando a cabeça dele em suas pernas, tocando no rosto e imaginando que por algum milagre ele acordaria, mesmo sabendo veemente que era uma grande mentira. As lembranças eram inevitáveis. Uzumaki Naruto era muito além do que um primo, era seu melhor amigo. Foi com ele que passou sua infância em Konoha, foi ele que apresentou Sabaku no Gaara e também foi ele que anos depois, apresentou Akasuna no Sasori para ela. Foi ele o único a ter confiança necessária para permanecer na organização mesmo não sendo um bom agente, o único que infringiu as leis da Anbu para salvá-la, tomando-a nos braços quando a loucura era tanta que não conseguia reconhecê-lo.

“Você é nossa esperança. Você é a que mais se feriu. Você é a que mais pode ferir agora.”

Sem conseguir aguentar, encostou a cabeça na dele, o apertando entre seus braços e chorando alto, quase gritando, se não era o que já estava fazendo.

— Eu sinto muito, Naruto-kun. Eu feri você. Eu sinto muito. Eu não queria, era para você sair, era para você ter ido para longe de mim!

Soluçando, com o corpo morto de Naruto, mal conseguia acreditar que tudo era real. O que diria a Hinata? Como a encararia? Como explicaria para ela que foi seu dedo que puxou o gatilho? Pensou e não pensou. Naruto mal teve a chance de dizer suas ultimas palavras.

— Eu sinto muito — repetiu a mesma frase, várias e várias vezes. Apesar de o verdadeiro culpado ser Uchiha Itachi, apesar de ouvir do próprio Naruto que não deveria ficar triste pelo que aconteceu, nunca aceitaria.

Dentre todos, ele era o único que não merecia sofrer.

— Você... não é culpada — uma voz tremula soou ao longe, por detrás de uma arvore.

Direcionou a atenção para o lado direito, captando a voz por detrás de uma arvore. Daquele ângulo não se via nada, então precisou limpar as lágrimas que embaçavam a visão, concentrar os sentimos, colocar Naruto deitado no saco mortuário com cuidado, e levantar, aproximando-se da arvore e vendo o Shikamaru deitado em cima de uma lona preta, enquanto enfermeiros recolhiam seus acessórios e colocavam nas mochilas. Ele respirava com dificuldade e parecia estar deitado em uma posição nada confortável, enquanto mantinha um sorriso vanglorioso nos lábios.

— O que aconteceu com você?

— O Líder me jogou contra uma árvore. Parece que... o impacto foi grande suficiente para comprometer meus pulmões — riu secamente, fechando os olhos e voltando a olhá-la. — Eu vou morrer em breve.

Dois enfermeiros saíram, caminhando rápido para atender outros agentes feridos que eram acolhidos embaixo das arvores. O tempo continuava frio, Sakura perguntou mentalmente se ele não sentia os membros querem congelar também.

— Está bem em morrer assim? — perguntou Sakura.

— Agora que o Líder morreu, não tem motivos para eu continuar nesse mundo — ele fez um gesto estranho, parecia querer dar de ombros. — Escute... Sakura-san. Você não... é culpada pela morte... de Naruto — inspirou longamente após terminar, fechando os olhos e tentando um risco de tosse contida.

— Porque está dizendo isso?

— Eu sabia que seu estado mental não... era bom. Foi eu quem... Fui eu quem disse a Naruto para impedir você se... acontecesse qualquer coisa. Foi por isso que ele veio para cá — por um instante pareceu que ele sucumbiria a um engasgo, mas a enfermeira que permaneceu apoiou a cabeça dele nas mãos.

— Não é sua culpa — negou Sakura. Olhando por aquele lado, parecia que todos eram culpados, de uma forma ou outra.

— É — respondeu convicto, rindo. — É sim. Acredite. Quando o Líder me jogou na arvore, eu sabia que era perigoso chegar perto de você. Mas, ainda assim eu disse para Naruto pará-la.

— O que está dizendo? — Sakura não conseguiu entender exatamente onde ele queria chegar.

Primeiro achou que era só uma tentativa de fazê-la se sentir melhor, mas conhecia Shikamaru, sabia que ele não fazia esse tipo. Sentiu raiva, talvez pena.

— Eu pensei que um evento forte poderia trazer você de volta.

— Tudo por seu objetivo?

Shikamaru assentiu, fechando os olhos.

— Somente por ele.

— Você nunca pensou em ninguém?

Sorrindo mais uma vez, Shikamaru respondeu com uma simplicidade comovente.

— Eu sou egoísta demais para isso.

Teve vontade de chorar, mas alguma coisa mudou no meio do caminho e então simplesmente sentiu que realmente estava com pena dele. Por todos aqueles anos, foi um homem obsessivo por um só objetivo, chegando ao ponto de usar pessoas para alcançá-lo. Não havia um fim pior para ele do que esse, completamente sozinho embaixo de uma árvore, feliz em completar sua única missão de vida.

Ele continuou de olhos fechados e sem saber se ele continuava vivo ou não, Sakura se afastou, retornando para onde estava Ino e Gaara, agora estavam completamente em pé enquanto agentes começavam se agrupar ao redor, todos olhando para Sakura. Por um instante, enquanto ela subia a pequeníssima ladeira, olhava para Naruto e então para todos eles, houve um silencio desconfortante que só foi quebrado quando todos se curvaram em uma reverencia profunda.

— Bom trabalho, Classe Superior Haruno Sakura — todos disseram, alguns em uníssono, outros um pouco atrasados.

Havia cerca de cinquenta agentes em pé, provavelmente os únicos que não eram enfermeiros ou não estavam tão impossibilitados de se locomover. Foi a primeira vez que Sakura teve um encontro direto com todos os agentes depois de uma longa batalha como aquela, e os rostos corajosos que a encaravam com gratidão e expectativa a lembraram seu antigo esquadrão e em como eles faziam questão de engrandecê-la no final de todas as missões. Eles estavam felizes, qualquer um ficaria feliz ao constar que todos os esforços valiam a pena, que as vidas perdidas não foram em vão. Eles estavam felizes. Deveria ficar feliz, também? Olhando por esse novo lado, adquiriu uma nova perspectiva quanto o resultado da batalha.

Sakura se curvou em resposta, tão profundo quanto pode.

— Todos fizeram um bom trabalho.

Retornando a ficar em pé, não disse mais nada e ninguém parecia querer dizer mais nada também, até que uma figura de cabelos longos cor de cobre correu até ela. Sorriu, embora seus olhos estivessem inchados de choro, curvando-se.

— Você conseguiu — disse Itamo, voltando a ficar de frente para Sakura. — Você retornou dos mortos.

Assim como a palavra “morrer” havia ganhado uma sensação estranha, a frase de Itamo pareceu mudar alguma coisa em seu interior. Ela havia retornado dos mortos, nascido outra vez, uma nova pessoa, um ser tão alto que a fez temer a si mesma. Assim como Taya dissera, poderia fazer tudo no mundo? Mas o que faria agora? Pensou em Sasori, pensou em seus braços e na sensação indescritível de tê-lo. Eles poderiam ser verdadeiramente felizes agora?

Procurou Sasori com os olhos, ergueu um pouco a cabeça para ver por cima da multidão de agentes que começava a se dispersar, mas a tontura a fez voltar à posição inicial, quase caiu, mas os braços de Itamo auxiliariam. Suspirou, frustrada. Onde ele estava? Teria partido? Retirou a idéia da mente. Ele não poderia. Precisava encontrá-lo o mais depressa possível. Olhou entre as arvores, para o rochedo. Encontrou Neji, Ino, mas ele não aparecia. Ficou sem fôlego. Ele não poderia partir assim depois de tudo! Quando estava a ponto de correr, um toque em seu ombro a fez olhar para trás, encontrando os olhos ávidos de Itamo, com uma sobrancelha erguida.

— Você está o procurando? — perguntou ela, rindo, erguendo o braço e apontando o indicador para a direção do palácio. — Saso-kun foi por ali.

Sakura ainda permaneceu no mesmo lugar, parada, olhando para o rosto de Itamo, até vê-la dar de ombros.

— Vá. Ele nunca foi meu mesmo — não havia tristeza na voz de Itamo, nada além de conformismo puro.

 

 

O encontrou quando a neblina começava a pegar todos de surpresa. Ele estava em pé perto de uma arvore, em uma distancia segura do palácio construído por Itachi, olhando para o topo do edifício, com pensamentos que Sakura nunca descobriria quais eram. Por um momento pensou que ele poderia estar lembrando o passado, já que o palácio era quase idêntico ao de Kyoto onde a linhagem Haruno prevaleceu por muitos anos. O sobretudo que chegava até o chão trouxe lembranças para Sakura, a primeira vez que o viu na neve e constatou com sublime certeza o quanto ele ficava lindo entre toda a brancura. Entre o outono. E a fez desejar saber como era vê-lo sob o sol do verão, ou o verde profundo da primavera. Como seria viver com Sasori para sempre?

Aproximou-se silenciosamente e ele não notou, se notou, preferiu não virar-se para trás. Não quis tocá-lo. A idéia de serem felizes a assustava, uma idéia que por muito tempo tornou-se absurda estava apenas centímetros distante de acontecer. Temeu que ele desaparecesse. Entretanto nada aconteceu ao primeiro toque, os dedos se flexionaram no sobretudo que cobria suas costas e então a palma da mão.

Sasori virou-se para olhá-la e quase no mesmo instante recolheu a mão, engolindo os sentimentos que começavam a transbordar em lágrimas. Sem nenhuma palavra proferida, ele aproximou, até estarem centímetros um do outro. Com a mão ele inclinou o queixo de Sakura para que pudesse olhar em seus olhos.

— Não tenha medo — disse ele, pegando em sua mão direita e a levando até o rosto, exatamente como havia feito ao acordar.

Desta vez, sem a tontura, conseguiu sentir plenamente a textura de seu rosto, do nariz e dos lábios, enquanto ele se inclinava até ela.

Os lábios se encontraram em um beijo. De inicio foi aquele contato hesitante, quase não tocado, sem movimento, como se ferisse. Até que ele abriu levemente a boca em um beijou profundo, puxando-a para mais perto até que o limite físico aparecesse e a selvageria que habitava nele despertasse. Afastou-se e ele continuou com a mão dela tocando em seu rosto.

— Nós podemos ser felizes? — perguntou, as lágrimas saindo sem permissão.

Sasori sorriu e Sakura o duvidou o quão longe sua beleza poderia ir. Não era simplesmente beleza física, mas o verdadeiro Sasori por inteiro.

— Não foi para isso que voltou para mim?

Sorriu também.

— Eu posso tentar uma coisa?

Retirou a mão direita do rosto e tocou na mão esquerda dele, entrelaçando os dedos e apertando. O fitou surpresa quando ele apertou de volta. Estar viva nunca foi tão satisfatório para Sakura quanto naquele momento. Poderia ele estar amando verdadeiramente pela primeira vez?

Um longo estrondo veio do palácio e gritos ao longe anunciaram que o prédio estava desabando. O topo do telhado explodiu e eles precisaram se afastar ainda mais para que os destroços não os atingissem. Em uma distancia realmente segura, observaram toda a beleza se tornar em ruínas, primeiro o ultimo andar cedeu em cima do terceiro, poeira misturava-se a neblina e mais destroços escapavam. Por ultimo, tudo foi ao chão e o silêncio permaneceu.

— O inverno acabou — as palavras vieram de Sasori, que continuava com o olhar voltado para o evento.

Quando ele disse aquilo, não significava que o inverno havia acabado literalmente, faltava quase dois meses para acabar e as arvores de Sakura aparecerem, mas com aquilo, ele estava dizendo que a guerra contra a Anbu e a Akatsuki estava encerrada. Que a guerra tanto fora quanto interna de Sakura chegava ao fim.

Era sua própria primavera, e dessa vez ele estaria ao seu lado.

 

 

 

CONTINUA...



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