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História My light, my hope (J-Hope) - Eu não vou te abandonar : Special Kim Seokjin - Part. I


Escrita por: Pam_Hoseok

Notas do Autor


Olá, meus amados! 💕 Como estão?

Demora nosso príncipe está fazendo aniversário, então resolvi fazer uns capítulos especialmente para ele! 💕💕

Espero que gostem! *3*

Boa leitura! 💕💕

Capítulo 23 - Eu não vou te abandonar : Special Kim Seokjin - Part. I


Fanfic / Fanfiction My light, my hope (J-Hope) - Eu não vou te abandonar : Special Kim Seokjin - Part. I

Jin On

 

 

...Flashback on…

 

 

— Jin, por favor, se apresse! — grita mamãe, enquanto coloca as coisas para o piquenique dentro do carro.

— To indo, to indo! — digo animadamente enquanto atravesso correndo a porta de madeira da nossa casa e vou pra perto do carro.

— Já ajeitou suas coisas? Tá tudo na mochila? — mamãe pergunta se aproximando de mim, e me ajudando a tirar a mochilinha das minhas costas. Olho rapidamente para trás e vejo papai trancando a porta, e logo vindo em nossa direção. Hoje é sábado e eles estão de folga. Por isso pedi pra me levarem para a floresta que vovô costumava levar papai quando era pequeno.

— Omma, eu já sou um homem... Não me trate como criança! — digo emburrado cruzando os braços.

— Desculpa amor... Eu esqueci que você já tem seis anos! — diz ela em tom brincalhão. Ela faz sinal para que eu entre no carro. Logo papai se senta também em frente ao volante esperando por nós.

— Omma, eu posso ter seis anos na aparência, mas a senhora sabe que eu tenho mentalidade de um adulto! — digo sorrindo enquanto ela me ajeitava no banco de trás.

— Você apenas possui uma genialidade acima do comum, mas isso não significa que tenha a maturidade de um homem! Você ainda é uma criança, Jin... Aproveite e brinque... Como qualquer criança normal!— diz colocando seu dedo encima do meu nariz.

— Mas eu não sou normal...  E é por isso que os coleguinhas da minha antiga escola me tratavam mal, sempre fui sozinho por que as crianças me achavam estranho... Porque sou mais inteligente que elas! — comento olhando para ela e depois para o meu pai que me olhava pelo retrovisor.

— Você é especial, Jin! Você é um gênio! As crianças da sua idade não estão muito acostumadas com o nível de esperteza que você tem, entende? — diz papai se virando um pouco pra me olhar.

— Então foi por isso que me tirou da escola, appa? — pergunto o olhando com curiosidade. Vejo-o se virando para frente e suspirando enquanto ajeita seus cabelos castanhos.

—Você não precisa de escola, Jin! Você me disse que nunca precisou aprender nada, por que você já sabia tudo o que passavam... E, além disso, eu sou professora! Qualquer coisa eu ensino! —diz mamãe abrindo a porta do carro.

— Não vamos falar sobre isso agora, tá Hyun? Hoje é dia de nos divertimos! Passeio em família ao ar livre! — diz sorrindo e alisando sua barda já crescida. Mamãe entra, coloca o cinto e logo em seguida me olha pelos ombros.

— Você gosta não é filho? Da natureza? — pergunta ela.

— Claro que sim... EU AMO A NATUREZA... Parece que ela fala comigo, eu me sinto tão bem no meio ambiente! — digo fechando os olhos e colocando as mãos pra cima, animado.

— A natureza é a única amiga que eu tenho! — comento.

— É sério, ainda não sei de quem você puxou toda essa sabedoria! — cometa papai.

— Algo me diz que eu não puxei isso de ninguém appa... Simplesmente... Fui escolhido! — comento virando para janela, e olhando o vento batendo nas folhas das árvores envolta do quintal.

— Escolhido? Como assim filho? — pergunta mamãe confusa.

— Eu não sei... A natureza está me dizendo! — digo colocando o dedo sobre o vidro do carro dando leves batidinhas.

Eles se olham meio confusos, mas nadam falam sobre isso, apenas se viram calados... Nem eu com toda minha inteligência, entendi o que eu disse agora. Bem não importa...

— Bom... VAMOS LÁ! — grita papai dando partida.

 

(...)

 

— Ah finalmente chegamos! Nada mudou por aqui! — diz papai saindo do carro e ajudando mamãe a tirar as coisas do carro para o piquenique.

— Omma, posso ir brincar? — pergunto olhando para o bosque aberto, e dando vários pulinhos alegres.

— Ah... Não sei... Eu não conheço esse lugar... — diz meio preocupada, ela olha de relance para papai que entende rapidamente.

— Não é perigoso, Hyun! Tudo o que tem nessa floresta são coelhos e no máximo cervos inofensivos! Pode ir, Jin! — diz papai enquanto coloca a toalha de mesa na grama. — Apenas não passe pelas cercas de proteção! Quando quiser voltar, siga pela estrada de terra! Ah, mais uma coisa, não vá muito longe!

Corri o mais rápido que pude, eu estou doidinho pra investigar esse lugar... Imagina o quanto de flores e plantas diferentes pode ter aqui?

Parei de correr e comecei a andar mais devagar a fim de observar cada detalhe. Chutei a areia que tinha na estrada... Até que ergo meus olhos e vejo uma enorme árvore que tinha bem a minha direita.

— UAU... É gigante!

Olho para trás e vejo meus pais lá longe, comendo. Acho que eles não vão ver...

Subo a enorme árvore com facilidade, tento ir até o topo.

— Que vista! — Dá pra ver tudinho, a floresta inteira... Essa brisa... Abro meus braços e fecho meus olhos tentando aproveitar melhor a sensação.

Como eu amo isso.

Fico olhando parado, essa visão linda, daqui dá para ver tudo, até nossa cidade lá no horizonte... Acho que essa é a maior árvore daqui.

Até que vejo uma mansão meio escondida entre as árvores... Pelo que posso ver parece ser abandonada... O que uma casa está fazendo no meio de uma floresta?

Bom... Não importa...

— JIN VENHA CÁ! ESTÁ NA HORA DE COMER! — ouço mamãe me chamando lá embaixo. Eu queria ficar aqui em cima ainda. Está tão bom, mas eu não vou negar comida de jeito nenhum... Ainda mais a comida da mamãe. Haha

Desço rapidamente em seguida corro para perto deles, abro o potinho e vejo pequenas fatias de torta. Peguei dois pedaços que pareciam ser os maiores ali, e comi.

— Appa, por que tem uma casa aqui? — pergunto enquanto coloco um pedação de torta na boca.

 — Você foi até a cerca? — pergunta papai me olhando com reprovação.

— Não, eu nem cheguei a ver isso, é que eu subi em uma árvore e lá de cima deu para ver uma mansão! — comento pegando outro pedaço de torta.

— Ata, não é nada, é só um casarão velho... Ninguém mora lá! — diz papai dando de ombros. Até que seu celular começou a tocar e ele atendeu, conversou com alguém por uns minutos e logo desligou.

 Sua cara não é nada boa.

— Que droga, aconteceu um problema no trabalho e eu tenho que ir lá para resolver! — diz se levantando.

— Mas e o piquenique? Eu ainda não andei pela floresta! — digo fazendo bico.

— Pode ir Chin... Eu fico aqui com o ele! — diz mamãe, me fazendo ter esperanças.

— Mas eu vou precisar do carro! — diz papai.

 — Ué, você pega o carro, resolve o problema e depois volta aqui para nos buscar... Simples! — diz ela fazendo uma cara engraçada.

— Mas eu acho que vou demorar, quando eu voltar já vai ter anoitecido!

— Você disse que essa floresta não é perigosa... Chega de enrolação. Anda rapaz! — diz mamãe batendo palmas em sinal para ele ir logo.

Papai dá um beijo nela, e logo entra no carro... E depois desaparece entre a estrada de terra.

— Vai lá, Jin... Aproveita agora, que quando escurecer eu não vou deixar você rodar por aí! — fala mamãe, depois de ouvir isso, pego outro pedação de torta e corro para a floresta novamente.

— Chega de torta, moçinho! — comenta mamãe enquanto me observa saindo do seu campo de visão. — volte logo, viu?

Vou andando por aí observando as plantas. Depois de andar alguns minutos, eu encontro um bosque cheio de flores.

É tão bonito que parece que alguém aqui cuida delas... Resolvo parar por aqui um pouco. Sento-me no chão e fico ali, observando esse lugar.

— Eu poderia ficar aqui para sempre! — grito me deitando no chão e apoiando minha cabeça com meus braços.

De repente, sinto uma sensação estranha... Parece que tem alguém aqui comigo.

Rapidamente me levanto e começo a olhar por todos os meus lados. Até que vejo... Uma garotinha encostada em um tronco de árvore a minha direita. Ela estava de olhos fechados e parecia pensativa.

Ela parecia ter a minha idade, usava um vestido azul-esverdeado que batia em seus joelhos com pequenas folhas nos mesmos... Usava uma tiara de rosas vermelhas... Cabelos castanhos que batiam até seus quadris. Parecia que o sol fazia sua pele branca brilhar.

Ela olhou para mim sem nenhuma expressão... Seus olhos... Eram castanhos, mas quando o sol batia se transformavam em um rosa fluorescente.

— Quem é você? — pergunto me aproximando da menina. Ela parece surpresa.

 — Você... Consegue me ver? — pergunta ela me encarando.

— Obvio... — comento.

Ela corre e fica atrás da árvore que antes estava escorada, se esconde, mas logo depois coloca seu rosto a vista.

— Não é possível... — comenta saindo de trás da árvore e ficando bem perto de mim me encarando torto.

— Como “não é possível”? Não era para eu te ver? — pergunto confuso, seu olhar já estava me constrangendo.

— Só uma pessoa consegue me ver... Eu sou um espírito! — comenta se afastando e sorrindo.

Começo a rir depois do que eu ouvi; essa menina não bate bem.

— Não acredita em mim? — comenta me olhando irritada.

— Você é uma garotinha! — digo entre risadas.

— Você me vê como uma garota, por que você é um garotinho... Minha aparência muda de acordo com a idade da pessoa que me vê! — diz ela se afastando um passo.

— Hm... Gostei de você... É engraçada! — digo tentando parar de rir.

— É sério... Eu sou o espírito da Natureza! A protetora da Natureza e dos animais. — diz ela me olhando com irritação.

— Então prova! — digo em tom brincalhão.

Ela se aproxima e estende as mãos para cima.

— O que vai fazer? — pergunto curioso.

— Isso... — rapidamente lança suas mãos em mim... E... Suas mãos atravessam meu corpo.

Dou passos para trás surpreso, já ela me olha com um enorme sorriso convencido.

— Então... Como eu te vejo? — pergunto um pouco assustado.

— Acho que você deve ser um futuro guardião da Natureza! — diz cruzando os braços e me olhando com o olhar meigo.

— Um o que? — pergunto coçando minha cabeça, confuso.

— Esquece... Um dia você vai saber! — diz ela piscando para mim, em seguida correndo até o centro do bosque e começando a girar... Enquanto ela rodava, seu corpo em contato com o sol fazia tudo a sua volta brilhar... Ela estendeu suas mãos para o céu e folhas começaram a rodar junto com ela.

Até que ela para, e olha para mim...

— Vem brincar comigo! — diz ela com um sorriso de orelha a orelha.

— Brincar? — repito surpreso.

— É... Brincar! — repete ela.

Corro até ela, e assim começamos a brincar... Apesar e não conseguir toca-la era divertido. Brincamos por alguns minutos até que ela para de repente e começa a olhar para o céu.

— O que foi? — pergunto.

— Essa não... Com quem você veio? — pergunta ela, parecia aflita.

— Com minha omma!

— Você precisa ir embora rápido! — responde com uma expressão de pânico.

— O que? Por quê? — pergunto confuso.

— Está escurecendo e... — interrompo-a de repente, por me lembrar...

— Ih é mesmo, eu preciso voltar antes de escurecer se não ela me mata...  Foi bom brincar com você, mas preciso ir! — exclamo correndo para longe dela e indo em direção à estrada. Tenho que voltar rápido.

— Você não me deixou terminar, eu... — grita ela, mas novamente interrompo.

— Qualquer dia nos se vê por ai! — digo acenando pra ela e correndo de volta para mamãe.

O caminho de volta foi silencioso, eu até pensei que aquele espírito iria me seguir, mas eu estava enganado. Olhei para o céu, e já estava escurecendo, melhor eu acelerar.

Olho em volta e percebo que a floresta está ficando assustadora. Está escura e está criando uma densa neblina. Eu estou com medo... De verdade, parece que tem alguém me observando e com certeza não é aquela garota.

Com certeza, tem alguém me vigiando... Eu estou sentindo isso. Eu to me cagando de medo agora!

Fixei a estrada e corri com toda a minha velocidade... De longe pude ver minha mãe sentada na grama segurando seus joelhos e apoiando sua cabeça sobre os mesmos.

— Omma! — grito desesperado. Ela se levanta rapidamente e corre em minha direção em total desespero.

— Jin, graças a Deus! — me abraça forte. Sinto algo molhado. Ela estava chorando... Por quê?

— Por que está chorando? — olho para o seu rosto e vejo o espanto, seus olhos estavam muito vermelhos, ela estava chorando a um bom tempo.

— Filho, tem alguém aqui com a gente! Eu estou vendo sombras me rondando desde que escureceu... Risos, sons e barulhos! — diz ela em pura aflição, eu nunca a vi tão assustada assim.

Ela me abraçou e não me largou mais, pude ouvir ela ofegante, e tremula, não parava de chorar.

— Chin, onde está você? — sussurra apreensiva.

De repente escuto sons de galhos sendo quebrados, risos entre as árvores e sussurros.

Olho em minha frente e vejo uma silhueta de um homem encostado em uma árvore a nossa frente... A luz da lua não estava conseguindo iluminar seu corpo.

— Olha só... O que temos aqui! — pela voz parece ser um homem.

— O que fazem aqui em nossa área? — diz outro homem atrás de nós. Viramos rapidamente, e nos afastamos alguns passos. Era um homem loiro, com longos cabelos amarrados em um rabo de cavalo. Era muito pálido e seus olhos... Seus olhos eram vermelho-sangue.

— N-não sabia que vocês eram donos desse lugar! — diz minha mãe com a voz baixa. Ela estava tremula.

— Pois agora sabe! — diz o homem que antes estava escondido, e agora estava bem atrás de nós. Encurralando-nos. Outro homem bem pálido, com os cabelos grisalhos e olhos também vermelhos.

— O que devemos fazer com vocês? — diz o loiro calmamente.

— Já sei, vamos dar uma pequena lição neles, Minki! — respondeu o de cabelos grisalhos, batendo palmas e sorrindo animado.

— Kwan... O equilíbrio; esqueceu? Não podemos fazer isso, Riki não iria gostar! — comenta o tal de “Minki”.

— Você sabe que Riki não liga nem um pouco para essa coisa de equilíbrio! — comenta o tal de “Kwan”. — Alem do mais, eles invadiram nosso espaço, vamos... Ninguém vai perceber! — diz Kwan batendo os pés, insistente.

— Eu não sei não... — diz Minki ajeitando seu rabo de cavalo.

— Eu sei que você também está com fome... Você mesmo me disse que não aguenta mais cervos e ursos! Veja essa mulher e seu filho. Sinta esse cheiro delicioso! — diz Kwan se aproximando de nós. Mamãe rapidamente se afasta dos dois e me coloca em seu colo.

— Não vão se aproximar de meu filho, seus monstros! — diz ela tentando me proteger.

— Olha só... Que mulher abusada. Gostei de você! Eu vou sentir tanto prazer quando eu cortar sua garganta e chupar seu sangue! — diz Kwan passando as mãos nos seus cabelos grisalhos.

Sinto-a estremecer depois de tal frase, vejo lágrimas escorrendo pelo seu rosto novamente... Eu rapidamente a abraço forte...

— Omma... Eu estou com medo! — sussurro amedrontado. Eles são... Vampiros.

— Eu não vou te abandonar! Nada vai acontecer com você! — diz ela olhando de relance para mim, e me lançando um sorriso lindo.

— Mulher, eu realmente gostei de você, por isso eu vou te dar uma vantagem de 1 minuto para você correr! Vamos brincar! — diz Kwan mordendo seus lábios.

— Não brinque com a comida! Isso é tão infantil! — exclama Minki cruzando os braços.

No mesmo instante mamãe corre para longe comigo... Mas o tal de Minki aparece na nossa frente de repente.

— AHHH! — grita ela.

— É por aquele lado moça! — diz Minki enquanto tenta sorrir meigo — tenta, pois saiu extremamente macabro — e aponta para sua direita.

Mamãe não perde tempo e começa a correr com toda a velocidade que conseguia... Depois de correr muito ela me põe no chão, ela olha para trás e vê que eles não estão nos seguindo, pega meu pulso e começa a correr outra vez.

— Eu não vou deixar eles te pegaram! Eu não vou deixar! — diz ofegante.

— Corre... E não olhe para trás! — exclama ela, me largando e me empurrando para que eu acelerasse. Obedeci e acelerei...

Enquanto corro ouço risos de homens bem a minha frente... E então pude ver os dois vampiros bem no meio do meu caminho. Nossa, eles são rápidos... Eles estavam lá atrás.

— OMMA! — grito mantendo meu olhar fixado para eles, enquanto tento dar meu máximo para não tropeçar entre as raízes das árvores.

— CONTINUE CORRENDO! — ouço a gritar atrás de mim.

Não paro e continuo, vejo-os me dando passagem para correr em frente, e enquanto passo por eles, ouço altas gargalhadas. Eles estão brincando com a gente...

 Vou atravessando a enorme floresta, estava tudo muito difícil de enxergar... A noite trouxe um nevoeiro muito intenso.

Até que vejo um asfalto. Corro para o outro lado da estrada e espero minha mãe que vinha logo atrás. Vi faróis de carro, ao mesmo tempo em que minha mãe atravessava... Apenas ouvi o estrondo do carro se chocando contra ela... Eu fiquei paralisado com tal cena... Ela foi lançada contra o chão e pude ver que ela se machucou muito com o impacto. Deixou um rastro de sangue pelo chão.

— O-omma! — sussurro tremendo. Não é possível... Eu tenho que ajuda-la.

— Puta merda! — grita um homem desesperado saindo do carro apressado e indo em direção a ela.

— Ai meu Deus... O que tu fez? — pergunta uma mulher aflita saindo do carro também e indo até mamãe.

— E-eu não a vi atravessando! — diz o homem.  — Moça... — chama tentando acorda-la.

Mamãe depois de uns segundos murmura algo, e logo abre os olhos com dificuldade... Graças a Deus.  Ela está viva.

Ela olha para mim e sorri logo em seguida... Eu já ia a sua direção, quando avisto nas sombras grandes silhuetas novamente... Seus olhos vermelhos são perfeitamente nítidos nas sombras e na névoa.

Essa cena me deixou em pânico profundo. Eu não sei como agir, isso são monstros... São... Vampiros...

— Ora, ora... Mais comida na mesa! — exclama Kwan saindo da floresta e indo até o asfalto, seguido por Minki. Vejo seus dentes crescendo e formando enormes presas sobre sua boca.

— Minki... Pode ficar com o casal! — diz Kwan olhando para minha mãe caída com desejo... Eu tenho que fazer alguma coisa, eu não posso deixa-la assim... Mas meu corpo não se mexe... Aqueles olhos me paralisaram...

— Omma... — sussurro baixo sentindo minhas lágrimas caindo.

O que eu posso fazer? Eu mal consigo me mover diante desses monstros... Ela vai morrer se eu não fizer alguma coisa. Eu tenho que ajuda-la. Mas como?

Minki em um piscar de olhos, pega o casal e os arrasta para a floresta com grande velocidade.

Só pude ouvir os gritos desesperadores das pessoas que atropelaram mamãe.

— AHHHHHHH! — ouço um grito da mulher, mas logo foi abafado. Um som angustiante, um grito agudo e tenebroso, e logo depois o grito pavoroso do homem. Tampei meus ouvidos, com medo... Olho para minha mãe que continuava caída no meio do asfalto e a mesma me olhava sorrindo meiga. Ela aparentava ter se acalmado.

— Eu preciso fazer alguma coisa... — murmuro sentido minhas lágrimas escorrerem. Eu não posso deixar esse cara machucar minha mãe... Eu não vou deixar!

Levantei-me e corri em direção ao vampiro. Que facilmente me pegou e me lançou em uma árvore qualquer... Tento me levantar outra vez, mas vejo Kwan olhando para mim tenebrosamente... Seus olhos me paralisaram outra vez... Isso tudo é medo ou simplesmente ele possui essa capacidade. Fico de joelhos completamente estático.

— Primeiro ela, depois você, moleque! — diz enquanto vai andando até ela, ele ajoelha e fica a observando... Ele passa um dedo pela estrada suja de sangue e em seguida coloca na boca.

— Como eu pensei... Deliciosa! — diz ele puxando seus cabelos para olha-la... Ele a levanta e em seguida cheira seu pescoço... Vejo sua boca encostando-se a ela, e beijando o local.

— Omma... — sussurro imóvel.

— Não adianta tentar, filhote! Eu te paralisei; você não vai conseguir se mexer por um bom tempo... Apenas seja bonzinho e veja a cena, calado. — diz ele me lançando um sorriso macabro.

Olho para minha mãe e a mesma sorria. O mesmo sorriso que fazia quando tentava me acalmar... Pude ver seus lábios tentando sussurrar algumas palavras...

— Eu te amo... — murmura e em seguida fecha os olhos cheios de água. Kwan crava seus dentes nela sem a menor piedade. Pude ver sua expressão dolorosa.

— AHHHHHHHHH! — grita ela em desespero, ela se debatia... Mas isso só fazia Kwan a apertar ainda mais, e cravar ainda mais seus dentes em seu pescoço.

— Omma... — Sinto as lágrimas vindo com mais intensidade, tento me mover, mas é inútil. Eu não consigo... Essa cena... É tenebroso...

Bato com toda a força no chão. Ouvia os gritos agonizantes dela, sem poder fazer nada... Até que os gritos cessaram, ela parou de se debater... Ela estava sem cor... Estava seca. Vejo Kwan tirar seus dentes de dentro dela, e jogar seu corpo sem vida com brutalidade no asfalto...

Kwan estava completamente sujo de sangue... Sujo de sangue... Sangue dela!

Observo-a, tremulo... Ela está morta, completamente seca, pálida...

 Ela está morta... MINHA MÃE ESTÁ MORTA!

— OMMAAAAAAAA! — brado em grande voz; com todo meu fôlego... Minha tristeza, minha raiva.  As lágrimas saiam sem parar...

— Agora é sua vez! — diz Kwan vindo em minha direção. — Vamos ver se seu sangue é tão bom como a puta da sua mãe! — diz sorrindo macabro e me olhando sombrio.

Até que...

 

 

Continua... 


Notas Finais


Eu me senti tão malvada enquanto estava fazendo esse cap vocês não tem noção da dor que eu senti! ;-;

Mas... OK...

Apareci... 💕💕💕💕 Finalmente :v

Mas... Enfim... O que acharam desse capítulo? Hoje não tem nenhuma informação para fazer teorias kkk... Então né... Mas se quiserem podem fazer teorias sobre o Jin... Sei lá :v

Bjs... Fui! 💕

Comentem! 💕💕💕💕


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