História My little angel - Destiel - O inesperado...

~ Tempo depois ~ ( Sam, Lúcifer e Gabe )

    Estávamos todos na sala, quase que lutando com Gabe para que ele tomasse o comprimido. O menor estava sentindo muita dor, e foi preciso um enfermeiro vir dar uma anestesia nele, para ele não sentir dor e poder tomar os remédios.

- Gabe - segurei suas pernas enquanto o menor se debatia - Você tem que tomar o comprimido - ele deu um impulso e passou suas pernas por envolta de meu pescoço e me derrubou no chão

- NÃO - ele gritou e tentou correr mas Lúcifer o segurou - Eu não quero - ele fez uma voz manhosa Lúcifer o colocou no sofá e segurou seu corpo. - Vocês são maus - Gabe começou a chorar aos berros

~ NÓS SÓ QUEREMOS QUE VOCÊ TOME O REMÉDIO!! ~ gritamos em uníssono o que assustou Gabe e o menor voltou a chorar. Fui até Gabe e tentei colocar o comprimido em sua boca, mas acabei levando um forte empurrão e novamente um baixinho negando tomar os remédios. Depois de muito sufoco conseguimos fazer Gabriel tomar o comprimido. Ele ficou sentado nos olhando com um olhar manhoso, com um biquinho fofo nos lábios.

- Não faz essa cara para nós Gabriel - Lúcifer o repreendeu e o menor abaixou o olhar - Se não... Vamos beijar você, até você morrer - Gabe corou e abaixou o olhar  

    Gabe é o ser mais difícil de tomar conta na vida. Ainda mais que ele esta "dopado" devido a anestesia.

    Depois de toda essa luta desnecessária, eu e Sam nos aproximamos de Gabe e nos sentamos junto a ele. O menor estava muito manhoso devido a anestesia, e cansado. Gabriel se deitou colocando a cabeça em meu colo e os pés no colo de Sam. Eu o olhava dos pés a cabeça, e novamente percebia o quão perfeito era esse baixinho. Sam, por outro lado, estava com o olhar focado na televisão, que estava passando Bizaardvark ( uma série da Disney ).

- Tem videos engraçados e também ridículos, como um livro pop-up que ao abrir bate sem dó - Sam cantarolava a abertura juntamente da televisão - Vem fazer uns videos!! HEY, hey!! Vem fazer uns videos!! - agora ele balançava a cabeça de um lado para o outro mas sem parar de cantar

- Você é tão bobo - olhei para Sam que me olhou de volta com um olhar alegre e um sorriso bobo no rosto

- Eu gosto tá - o maior cruzou os braços

    Comecei a acariciar os cabelos de Gabe ouvindo o menor suspirar pesadamente indicando que estava "morrendo" de sono.

P.O.V Castiel

    Estava sentado em uma poltrona ao lado da cama de Dean. O loiro ficara com um sono muito forte, inexplicável pelos doutores. Segundo o Dr. Emeth que entrou no quarto para ver como Dean estava, não era para ele estar com esse sono tão pesado, tipo, é compreensível que Dean estava cansado ( muito cansado ) pelo ocorrido todo, mas, segundo o doutor, isso era efeito de algum analgésico anestésico. O doutor me perguntou se Dean havia tomado os comprimidos que o doutor Henrique teria dado, respondi que não, que o doutor Valentine havia dado, e ele me respondeu que não conhecia nenhum doutor Valentine.

    Eu queria entrar em pânico, mas lembrei que Dean queria dormir, então decidi ficar quieto e pensar sobre o assunto.

~ Talvez o Dr. Henrique não pode vir hoje, e por acaso o Dr. Valentine veio atender Dean. E talvez, o Dr. Emeth não conheça o Dr. Valentine, por isso se confundiu ( é muito doutor pra pouca frase, calma Castiel, calma... Foco!! ) ~

   Dean estava dormindo, mas na verdade, ele estava mais parecendo morto. Mais pálido que o normal, e seus lábios estavam roxos. Levantei da poltrona num impulso e fui até Dean, coloquei os dedos no pescoço de Dean e para meu desespero não senti pulsação alguma.

- D-Dean? Ei - chacoalhei o loiro mas não obtive resposta- DEAN!! ACORDA!! - fiquei mais desesperado do que já estava, então me virei rapidamente para correr e chamar algum enfermeiro, mas senti um forte impacto em minha cabeça e cai no chão, minha visão ficou turva mas ainda assim pude ver uma silhueta a minha frente, não deu para distinguir quem era, pois acabei desmaiando.

- D-Dean...

~ Tempo depois ( Em uma fábrica abandonada em uma parte isolada da cidade ) ~

    Era uma noite fria, naquela penumbra escandalosa, que não se podia nem ver as próprias mãos naquela fábrica. A sua única fonte de luz era o forte brilho que se era emitido a cada relâmpago que era solto no céu. Passos são ouvidos se aproximando, passos lentos, e assustados.

- Aproxime-se valentine... - uma voz grossa e rouca ecoou pela grande fábrica

- Com licença senhor... - Valentine se curvou diante de um homem vestindo uma capa preta, que estava sentado em uma cadeira que era rodeada de sangue

    O homem não era muito alto,  não parecia ser muito gordo, mas nada definido. Sua estrutura parecia de um homem velho, não velho de 70 anos, por volta de uns 50 ou mais. O homem segurava uma enorme bengala que hora ou outra ele batia ela no chão. As vezes era dificil entender as palavras pronunciadas pela figura estranha, devido ao som estrondoso dos trovões que a cada um que ocorria, iluminava a grande fábrica em apenas um piscar, mas mesmo assim, era incapaz de ver o rosto do tal homem.

- Espero que tenha feito o que lhe pedi - o homem levantou, mas continuou de costas para Valentine que continuara ajoelhado - O Winchester...

- Sim senhor. Eu dei as pilulas que o senhor ordenou - as palavras de Valentine saiam tremulas, o medo que ele sentia, era visível em apenas frases - E também dei um fim ao Novak

- Ótimo... - o homem se sentou novamente, agora parecendo mais relaxado

- Mas, e ele? - Valentine apontou para o canto da sala, onde havia um corpo caído. Não parecia morto, mas com certeza estava em péssimas condições

    O homem se levantou e virou seu rosto pare encarar o corpo, mas ainda assim sem mostrar o rosto a Valentine - Mate ele - o homem ordenou

- Mas... Senhor, ele deve ter família - Valentine suplicava para que não matasse o pobre homem - Por que não deixamos ele ir embora? Ele... Ele não tem nada a ver com isso

    Um brilho ofuscante iluminou todo o local e o corpo foi visto com mais precisão. Era o doutor Henrique. Doutor cujo foi ordenado a dar o remédio para dor a Dean.

- Errado, se não fosse por ele, não teria conseguido dar as pilulas ao Winchester. Não preciso mais dele. Mate-o AGORA!! - o tom de voz do homem se elevou, e Valentine se assustou

    Valentine se levantou com as pernas tremulas, e a cada passo que dava indo em direção ao pobre homem, que não tivera nada a ver com tal situação. O medo e o arrependimento consumiam Valentine, por mais que ele faça essas coisas horríveis com as pessoas, ele nunca gostou de matar alguém, mas era sempre obrigado a fazer tal ação horrível. O careca sacou a arma e apontou para a cabeça de Henrique. Ele fechou os olhos e pensou ( ele não tem nada a ver com você Valentine, mate-o ) e atirou... O som ecoou por toda a fábrica, e um sorriso maligno se formou nos lábios do misterioso homem, seguido de uma gargalhada alta e assustadora...

- O Winchester mais velho já se foi - o homem se levantou e foi em direção a uma mesa que havia em sua frente, sacou uma faca do bolso e fincou em uma foto de Dean que havia em cima da mesa - Agora, só falta o mais novo - olhou para a foto de Sam que estava ao lado da de Dean e sorriu novamente

    A única coisa que ele não esperava, é que estaria sendo vigiado todo o tempo...