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História My Little Sweet - Capítulo dezenove.


Escrita por: potatoevil

Notas do Autor


Oi oi. Voltei com mais um capítulo de MLS.
Aproveitem amores, beijos.
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Capítulo 20 - Capítulo dezenove.


Não me lembro de absolutamente nada.  Olho pelos lados e descubro que estou no aeroporto. Minha roupa está manchada de sangue e há destruição por todo lado. Um silêncio assustador é o que acompanha a visão macabra. Vidro quebrado por toda parte, sangue, dezenas de corpos de pessoas que não conheço, de seguranças, capangas de Crowley, funcionários do aeroporto, civis... Procuro por Cris e Harry mas não os encontro. Passo pelos corpos estirados no chão, sem nenhum resquício de vida. Um enjoo se instala pelo cheiro se sangue mas eu sigo caminhando sem ter um destino certo, só queria encontrar Harry e Cris. Passei por um dos poucos vidros inteiros no aeroporto e vi meu reflexo quase apagado no objeto. No vidro, eu estava com um vestido branco de alças que ia até um palmo acima do joelho. Harry estava atrás de mim com um sorriso lindo. Instintivamente, olhei pra trás a procura dele mas não encontrei nada além de corpos e mais corpos. Olhei novamente para o reflexo e lá estava ele. As roupas do meu corpo continuavam sendo calça, blusa e casaco, mas no reflexo não. Continuei observando a cena no vidro que mais parecia um quadro até aquilo virar um filme de horror.

O vestido tomou um tom escarlate embaixo. Eu tinha feições de dor e tentava me inclinar, mas Harry me segurava pelos braços. Seu sorriso não desapareceu, ele parecia estar congelado em seu rosto. Vazio. Frio. Parecia um boneco macabro, não parava de sorrir. Logo, uma pequena massa caiu no meio das minhas pernas junto com muito sangue. Eu não entendi muito bem o que estava acontecendo. Então eu peguei a pequena massa nos braços e aninhei em meu colo. O sangue proveniente dela manchava o meu vestido, mas meu reflexo não parecia ligar muito. Então eu comecei a embalá-lo e o silencio deu lugar a uma canção de ninar que eu costumava ouvir quando criança. E de repente eu entendi. A pequena massa era o meu filho. Meu filho abortado. Meu reflexo embalava uma criança morta e mal formada. Lágrimas banhavam meu rosto, que provavelmente adquiriu uma feição de horror.

-Parabéns, Sophie. É um menino. -A voz de Harry preenchei o ambiente e logo ele se juntou a mim na canção de ninar. Eu corri, não querendo mais ver aquilo, mas para todo lugar que eu olhava apenas via a maldita cena. Eu estava colocando meu filho morto para dormir junto com Harry. Caí de joelhos no chão e gritei. Gritei até ouvir o vidro se quebrar e finalmente tudo se tornar um borrão claro.

-NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO. -Meus olhos se abriram para a claridade incômoda de um lugar estranho. Rostos assustados e não familiares me encaravam e murmuravam coisas.

-Chame-o. -Um homem com cabelos grisalhos disse e me olhava curioso. O outro homem saiu rapidamente, deixando a porta aberta. -Olá.

Tentei me sentar, mas logo uma pontada forte de dor me atingiu e eu murmurei de dor.

-Não querida, não se esforce. Você acabou de acordar de uma operação. -operação? Eu fui operada? -Você levou um tiro. -Então era por isso que eu sentindo aquela dor horrível no aeroporto? Mas não era com aquilo que eu estava me importando. O meu sonho. O bebê.

-Meu filho. Como está o meu filho? -agarrei o jaleco branco do homem não me importando com a dor causada pelo ato.

-Ele está bem. Seu bebê continua na sua barriga. -soltei a peça irritantemente branca para meus olhos desacostumados com a claridade. Meu filho estava bem. Tudo não passou de um pesadelo.

-Não conte para ninguém. Não conte do meu filho. -Ele me olhou curioso e uma onda de sono me dominou. Olhei para o lado e vi uma moça aplicando algo num fio. Quis bater a cabeça dela no chão até ela perder a consciência porque aquilo estava me dando muito sono. -Pa.. pare com...

[...]

Eu estava começando a odiar aquilo. Queria mandar todo mundo calar a boca. Queria mandar todo mundo se foder. Ultimamente os meus modos não estavam muito educados, mas eu não ligava muito. Só queria dormir.

-Ela precisa sair daqui o quanto antes.Não é seguro.

-Não é seguro pra ela sair num voo nesse estado de saúde. 

-Foda-se. Você é pago pra isso e a manterá viva.

-Styles, não é somente o tiro.

-E é o que mais? 

-Ela está... 

-Exausta. Ela está exausta e com o tiro pode não aguentar a viagem.

-PELO AMOR DE DEUS, FOI UM TIRO DE RASPÃO.

-Calem a boca. -eu juro que tentei gritar mas minha voz não passou de um sussurro. 

-Hey, Sophie. -Era a voz de Cris. -Você acordou. -Abri os olhos contra minha vontade e pude vê-la sorrindo. Não foi tão ruim assim acordar. Logo atrás dela estava Harry, seu semblante era sério. Meus olhos não desviavam dos dele. Harry estava misterioso e aquilo não me deixava lê-lo. Estava completamente fechado para mim, nem mesmo quandro vivíamos brigando por tudo ele era assim. Lá, pelo menos eu via ódio nele. Aqui não vejo nada.

-Acho que vocês precisam conversar. -Cris me deu um beijo na testa e saiu da sala puxando o homem de cabelos crisalhos junto com ela. Harry tomou o lugar que antes era ocupado por Cris e ajeitou os meus cabelos rebeldes.

-Achei que você ia morrer. -ele disse sincero. -Achei que tinha te perdido. 

-Mas não perdeu. -Minha confissão de semanas atrás continuava valendo. Sim, eu era dele e ele não havia me perdido. 

-Não... -ele me olhava tão intensamente que eu estava começando a me incomodar.

-O que aconteceu? -queria que alguém me contasse aquilo. Queria entender. Eu já sabia que havia levado um tiro, mas não sabia o que tinha acontecido com Crowley, John e seus homens. 

-Eu estava tentando parar quem estivesse tentando nos matar. E consegui. Matei muitos dos homens de Crowley, mas infelizmente, um te acertou e eu estourei os miolos do desgraçado. -Ele soava tão frio. Não era o Harry que eu conhecia, aquele era um Harry assassino que não se importava de acabar com vidas. - Não pense que eu gosto de matar. Muito pelo contrário, eu odeio e evito, mas aquele desgraçado comemorou o fato de pensar ter te matado. Ele morreu com um sorriso no rosto.

-Se você espera agradecimento, pode continuar esperando. 

-Não espero nada. Eu não gosto de matar, Sophia mas em alguns casos sou eu ou o outro. Provavelmente matei uns outros também... E carregarei o peso dessas mortes pra sempre. -ele não olhava em meus olhos.

-O que aconteceu com Crowley? -me ajeitei na cama. A menção do nome me dá raiva do homem que um dia já tocou indecentemente meu corpo.

-Emma pediu assistência para os policiais daqui. Ainda preciso dar depoimentos, mas minha principal missão no momento é te manter segura. Os policiais ajudaram a fizeram Crowley recuar e fugir. Ele e John estão seguros em algum lugar, prontos para tentar te matar de novo. E eu juro que dessa vez eu vou te proteger. -seus olhos encaravam os meus num brilho frio. -Eu entrei em pânico com a possibilidade de te perder. Ver você desmaiada perdendo sangue e ser impotente em relação a isso. Foi a pior sensação que eu senti na vida. -Ele acariciava meus cabelos. Parecia sincero. 

Peguei sua mão e a beijei, sentindo um leve formigamento pelo contado de seus dedos frios nos meus lábios quentes. Harry pareceu relaxar e soltou um suspiro longo. Ele estava com a mesma roupa, pequenas manchas roxas no rosto, um buraco no casaco, olheiras fortes, olhos vermelhos e cabelo bagunçado. Estava um caco, mas ainda assim, lindo. 

-Eu não sei como isso aconteceu. Não sei quando eu fiquei com medo de te perder, na verdade, nem sei se eu te tenho pra poder te perder... Gosto de pensar que sim, porque você me tem. Completamente. -Eu queria dizer que ele me tinha, mas nada saiu. -Sophie, eu... eu...

As palavras parecias entaladas na garganta, eu torcia para que elas não saíssem pois eu já sabia o que viria. Ele estava apaixonado. Ele estava apaixonado igual eu por ele. Mas confessar isso era como ter que encarar Matt. Eu precisaria pensar nele, e pensar nele ainda doía. Mais ainda agora que eu já sabia da verdade. Eu sabia o que ele queria dizer e eu queria dizer o mesmo. Mas não podia, então eu disse o inevitável, mas que poderia ser um sinônimo para as malditas palavras não ditas. Coloquei sua mão em minha barriga e as palavras que eu disse ecoaram pelo quarto, me deixando arrependida imediatamente.

-Estou grávida. -Um longo momento se passou. Seus olhos não piscavam nem desgrudavam dos meus. Um silêncio que parecia estourar minha cabeça tamanho o seu peso me fazia querer morrer. Precisava de uma reação por parte dele. Não ousei falar nada, nem mesmo respirar. Seu olhos piscaram repetidas vezes como se ele tentasse absorver a notícia e logo sua mão saiu de cima da minha barriga e seu corpo estava saindo rapidamente pela porta. Então ficou só eu. Eu e o peso silencioso da maldita confissão.

[...]

Terminei de colocar tudo no carro e segui pra faculdade. Dezembro chegou e finalmente eu teria um tempinho livre, sem ter que repor aulas o tempo todo. Eu poderia ansiar pela ultima semana do mês, não fosse as palavras do maldito bilhete.

"24/12

Nos vemos em breve, meu docinho."

Véspera de natal. Pela primeira vez, eu não ansiava essa data. Eu seguia para a minha última orientação no ano como todos os outros dias. Ouvindo a rádio e lembrando dos últimos dias. Voltamos pra NY naquele dia mesmo. Desde que eu disse a ele que estava grávida, ele não me olha, não fala comigo e muito menos fica no mesmo ambiente que eu. Apenas no avião porque ali não teve jeito. Os policiais voltaram a minha porta e agora eles iam a todo lugar que eu e Cris íamos. Minha gravidez entrou num estágio bem melhor. Os enjoos pararam e meus seios estavam maiores, santa gravidez. Voltei a trabalhar no jornal e não fiz nenhum contato com Emma desde que sai da delegacia, tudo o que eu tinha de lá era Ryan e Zayn, que começou  a vir em minha casa diariamente.

Atravessei os corredores da universidade e cheguei até a sala da professora Stuart. Bati duas vezes e ela me deixou entrar.

-Boa noite, Sophie. -A senhora Stuart era uma mulher alta, magra de cabelos loiros que iam até a sua cintura fina, olhos azuis como o céu que não aparentava ter mais de 30 anos. Além da beleza, era uma das mulheres mais inteligentes que eu já vi, por isso a escolhi como orientadora.

-Boa noite, como vai? -coloquei minha bolsa na cadeira ao meu lado e sentei na outra. 

-Estou ótima e você? 

-Levando... a vida está meio bagunçada. -Tirei a minha tese incompleta da bolsa e entreguei o amontoado de papéis a loira . -Eu fiz as devidas correções, como me pediu. -Confesso que eu estava meio vacilante, não que eu não tenha gostado do meu trabalho, mas na nossa última reunião, ela me mandou corrigir praticamente tudo que eu tinha feito. O fato de uma mulher super inteligente estar sentada na minha frente, lendo silenciosamente minhas palavras me deixava suando frio nas mãos.

Eu não sabia muito bem como passar o tempo enquanto ela lia minha tese então eu fazia sempre a mesma coisa, olhava para minhas unhas e descascava o esmalte. O coração acelerado no peito me dava uma sensação horrível de nervosismo, que eu odiava, mas não conseguia evitar. 

-Temos mais um progresso aqui. -sua voz me tirou de devaneios. -Eu realmente adorei o que você fez aqui, Sophia. -Ela virou o papel pra mim e me mostrou alguns pontos riscados de vermelho. -A princípio eu não mudaria nada, mas agora vejo que esses pontos soam repetitivos. Você foi além do que eu pedi e isso é muito bom, mas aconselho-te a tirar essas frases, elas soam redundantes. Além de ficar repetitivo, a banca pode te acusar de querer "encher linguiça".

-Entendo. -peguei o papel que ela estendeu pra mim, lendo suas anotações em vermelho. Fiz algumas perguntas que a senhora Stuart me respondeu claramente e logo nossa reunião acabou. Restavam apenas algumas aulas e logo eu estaria livre da faculdade.

-Até o próximo ano. -Eu me despedia de Anna, minha colega de sala que já entrava no carro. O estacionamento estava quase vazio, apenas uns 10 carros restavam ali. Parcialmente escuro, eu caminhei pelo local sozinha até chegar ao meu carro, porém uma mão segurou em meu braço e eu rezei pra não ser nenhum bandido. Belos policiais que me acompanhavam.

-Precisamos conversar. -Sua voz soou num tom baixo, quase num sussurro, mas mesmo assim eu estremeci. Talvez eu não estivesse preparada para ouvir sua voz tão cedo, ou conversar com ele. Talvez eu não estivesse pronta nem para olhar na sua cara, depois de todo esse tempo me evitando e mil teorias rondando a minha cabeça. A ferida não totalmente cicatrizada do tiro ardeu debaixo de todas as roupas que me mantinham aquecida no clima frio de New York, enquanto os dedos dele me apertaram ainda mais. Harry gentilmente me virou para si e eu abaixei o olhar. Eu realmente não estava preparada para olhá-lo nos olhos. Sua mão desfez o contato comigo e ficamos um de frente para o outro num silencio extremamente desconfortável. -Eu... estou surpreso. 

-Oh... -mantive meu olhar no chão e esbocei a reação mais otária possível.

-Podemos conversar em outro lugar? -ele mantinha o tom baixo. -Posso te levar pro meu apartamento?

Olhei pra ele num sobressalto. Eu não aguentava nem mais olhar pra ele quanto mais ficar sozinha no seu apartamento. Minha vontade era de dizer não e sair da sua presença o quanto antes, mas eu sabia que precisava resolver esse assunto mais cedo ou mais tarde.

-Claro. -Ele me guiou até o seu carro e entramos em silêncio. O caminho todo não trocamos uma palavra sequer e isso deixou meus pensamentos soltos. Pensei que ele fosse me falar para abortar e confesso que fiquei com raiva dele por causa do meu pensamento, pensei que ele iria pedir um exame de DNA quando o bebê nascesse, pensei que ele iria negar que era o pai ou que assumiria a responsabilidade e me encheria de vitaminas e essas coisas... pensei até que ele iria me pedir em casamento. Nunca em meus sonhos mais insanos ele iria me pedir em casamento por causa de um bebê e nem eu iria aceitar. 

-Chegamos. -Harry parou o carro e o desligou. Ele saiu do veículo e eu também, ouvi o alarme do carro apitar quando Harry o ativou e eu o segui até um elevador. Quando as portas se fecharam um calafrio percorreu minha espinha. Meu coração batia forte e rápido no peito e a maldita sensação de nervosismo crescia a cada momento, me deixando extremamente desconfortável. Apertei mais a alça da bolsa contra meu corpo e o segui quando as postas se abriram. Harry abriu a porta e logo o seu apartamento entrou no meu campo de visão. Era enorme. Era enorme e lindo. Janelas iam no chão ao teto dando uma visão linda da cidade, as paredes eram pintadas com um cinza claro e azul marinho. Os móveis escuros pareciam ter feitos pra pertencer aquele lugar, todo o local me deixava com mais frio, talvez pelos tons escuros... mas a partir do momento em que eu coloquei os pés ali, eu desejei morar naquele lugar.

-Belo apartamento. -Eu senti vontade de gritar que queria um exatamente igual, realmente, Harry tinha bom gosto. 

-Obrigada. Meu tio mais próximo era arquiteto. Ele que criou esse lugar. -Era? Fiquei curiosa sobre seu tio mas decidi não perguntar nada. -Fique a vontade. -Harry me ajudou a tirar meu casaco e ligou o aquecedor do apartamento. Agradeci a ajuda e sentei no sofá confortável. Harry sumiu da minha vista e eu aproveitei pra fuçar um porta retrato. Na foto Harry estava de terno e com duas mulheres ao seu lado. Uma loira e uma morena. Seus passos indicavam que ele estava voltando e eu parei de encarar o objeto. -Beba. -Ele estendeu um copo com um líquido amarelo na minha frente. Seu tom era autoritário e eu não gostei nada daquilo.

-Não quero. -não aceitei o copo e sua mão ficou estendida. Ele levantou uma sobrancelha e respirou fundo.

-Beba. -seus olhos estavam mais pequenos que o habitual. Ele estava perdendo a paciência comigo e eu não sabia o porque. Eu só tinha recusado o suco. 

-Eu já disse que não quero, Harry. -gentilmente empurrei sua mão com o copo pra sua direção. O olhar que ele me direcionou não me deixou com medo mas foi quase isso. 

-Você está esperando um filho meu. Precisa estar bem alimentada e hidratada. Sua saúde precisa estar perfeita e não só porque está carregando o meu filho, que obviamente é importante pra mim agora, mas porque você é importante pra mim. -ele continuou com a mão suspendida no ar segurando o suco e dessa vez eu não rejeitei. Bebi metade da bebida enquanto ele me observava.

-Quer parar de olhar pra mim? 

-Por que? -sério, Styles?

-Está me deixando com vergonha.

-Eu já te vi nua, rebolando no meu colo. Não há motivos para vergonha. -minha boca se abriu num perfeito O. Eu realmente não tinha acreditado no que acabara de ouvir. Ele jogou assim mesmo na cara dura.

-Ok, isso realmente me deixou com vergonha. -terminei de beber o suco e estendi o copo pra ele. Harry levou o copo até a cozinha e eu continuei sentada. Quando ele voltou, se sentou ao meu lado e pegou minhas mãos. Me assustei com o ato repentino mas lembrei que se tratando de Harry, tudo é incerto.

-Eu fiquei surpreso. É, eu realmente fiquei surpreso... Não sabia o que te responder naquela hora então eu fugi... Fugi por duas semanas como um covarde e talvez quando você soube também quisesse fugir mas você não teve essa opção. Eu fui um completo imbecil me afastando de você mas eu realmente não sabia o que fazer. Talvez eu pudesse te perguntar, mas eu só queria digerir. Eu não sei mais quantas desculpas vou precisar te pedir, mas eu te peço que dessa vez, me desculpe por fugir como um moleque. -seus olhos exalavam sinceridade e eu não vi motivos para não perdoá-lo pelo perdido que me deu.

-Está tudo bem, Harry. 

-Não está não. Você está grávida a não sei quanto tempo e quando me contou eu fugi. Eu sinto tanta vergonha e raiva de mim ao mesmo tempo. A propósito, você está grávida a quanto tempo?

-Dois meses. -ele segurou minhas mãos mais fortes.

-Não quero que isso pareça arrependimento, pois não é, mas se você quisesse ter usado camisinha...

-Não Harry. Pare. Não queria que você usasse nada... eu tomo as pílulas, mas quando eu adoeci o efeito delas foi cortado com os analgésicos. Eu não me arrependo de nada e sei que você também não, mas precisamos definir algumas coisas porque eu estou grávida, Harry e isso é muito sério.

-Eu sei. Eu sei e é por isso que eu pensei muito antes de te fazer essa proposta. Não quero que me responda agora, quero que pense e leve em consideração a criança. -seu olhar ficou mais intenso e eu tive receio pelo que viria a seguir. -Vem morar comigo?


Notas Finais


Oiiiiii. Eu sei que ficou chato, mas esse capítulo ia ser bem dramático e como ja tinha drama demais na vida dessa criatura (Sophie), eu resolvi deixar o capítulo mais levinho.
Tem novidade! Trailer de MLS: https://www.youtube.com/watch?v=ltqo3WlTJOY&feature=youtu.be
Beijos e até o próximo capítulo galerinha :)


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