1. Spirit Fanfics >
  2. My Little Sweet >
  3. Capítulo vinte.

História My Little Sweet - Capítulo vinte.


Escrita por: potatoevil

Notas do Autor


Oi oi pessoinhaaaaaaaaaaas
FINALMENTE SAIU EINH!? Não vou me prolongar aqui então, beijos e boa leitura.
P.s.. Esse cap ta beeeeeeeeeeem chato, mas queria postar logo pra não acontecer nada com ele como aconteceu com os outros.
Sábado eu tento postar a continuação.

Capítulo 21 - Capítulo vinte.


O único pensamento que se passava em minha cabeça era o de sair correndo daquele apartamento. Harry havia fugido e agora quem queria fazê-lo era eu. Eu não podia morar com Harry. Primeiramente porque aquilo era um absurdo, quem já se viu ir morar junto por causa de uma criança? Eu não o amava e nem ele à mim. Segundo porque quando aquela criança nascesse, eu não queria confundi-la passando a impressão de pais apaixonados pra depois vir a desilusão. Eu não podia morar com Harry porque simplesmente estava grávida, onde ele estava com a cabeça?

-Sophie? -seus olhos brilhavam cheios de expectativa.
-Eu... eu... eu acho que... -para a minha salvação, o telefone começou a tocar. -Eu acho que vou atender o celular.
-O que? Serio? Você vai mesmo atender o celular agora? -eu peguei o objeto barulhento e deslizei a tela atendendo a chamada de Zayn.
-Oi. -acho que ele não me ouviu porque minha voz num quase sussurro.
-Soph, onde você tá? -sua voz soou meio desesperada.
-Estou no apartamento do Harry por quê? Aconteceu alguma coisa? A Cris está bem?
-O que faz aí? -seu tom de voz mudou.
-Eu...
-Bem, isso não importa... Sophia, preciso de você em seu apartamento agora mesmo.
-O que aconteceu, Zayn? -Harry se aproximou de mim.
-Foi deixado um presente aqui pra você. Dele...
-A Cris está bem? -senti a mão de Harry pousar em meu braço. Olhei para ele que estava preocupado.
-Está sim, não se preocupe. Por favor, venha o mais rápido possível e traga o Harry com você ta?
-Ok, um beijo.
-Beijo. 
Desliguei o aparelho e olhei assustada para o homem em minha frente.
-Precisamos ir ao meu apartamento, Zayn falou que foi deixado um presente pra mim lá... Ele me disse pra você ir pra lá comigo agora.
-OK, vamos no meu carro.
-Por que? -ele pegou as chaves do carro e abriu a porta. O segui pra fora.
-É a prova de balas, caso algo aconteça. -Aquilo me lembrou do meu "treinamento". Quando pegamos o Crowley na boate e Camille falou para irmos no carro ela pois era a prova de balas. Aquilo também me lembrou de um par de olhos verdes, mas achei melhor parar com as lembranças por ali mesmo.
[...]
Harry estava quieto e eu também. Eu queria conversar pra tentar me distrair daquela ligação e do que estava por vir, mas preferia o silêncio a ter que iniciar uma conversa com Harry e ele me perguntar a minha resposta. Eu tinha quase certeza que ele não aceitaria tão bem assim a minha resposta já que ele não costuma ouvir um não com muita frequência.
-Você e Zayn... -maldição, não dá pra ficar de boca fechada, Styles?
-O que tem? -olhei para as luzes lá fora que se tornavam um borrão iluminado por causa da alta velocidade.
-Estão bastante próximos. -Ele tinha algum problema com isso?
-É... Nos aproximamos bastante. 
-Você gosta dele? -CALA A BOCA PELO AMOR DE DEUS, STYLES.
-É claro que eu gosto, Zayn é uma das pessoas mais importantes da minha vida. 
-Hmm... E quanto à mim? Sou uma pessoa importante na sua vida? -Não existia um momento pior para o sinal fechar. Tentei não olhar para ele mas eu queria saber se sua pergunta era sincera ou não. Seu olhar era inegavelmente verdadeiro. Ele estava falando muito serio.
-Você... você é. 
Meu coração acelerou ao ver um pequeno sorriso se formar em seu rosto. Sorriso que se desmanchou assim que um carro bateu em nossa traseira. Meu corpo foi arremessado para frente mas o sinto de segurança impediu que meu corpo me chocasse contra o painel frontal, no entanto, minha cabeça bateu fortemente contra o vidro. Um pequeno momento de tontura fez minha cabeça girar e logo eu percebi estar em alta velocidade novamente.
-Sophia, você está bem? -Harry olhava constantemente pelo espelho retrovisor. 
-To. O que está acontecendo? -Não era hora para entrar em pânico.
-Estamos sendo seguidos e provavelmente querem nos matar. Preciso que pegue a arma no banco de trás. Sabe usar uma arma?
-Aprendo rápido!
-Essa é a minha garota. -Eu teria refletido sobre aquela frase não fosse um carro preto atrás de nós disparando balas tentando nos matar. -Tudo bem, do lado da arma tem uma trava, é só mover que vai destravar. Já está carregada agora é só atirar. 
-Ok. Como eu faço isso? 
-Você precisa ter muito cuidado e tentar mirar nos pneus. Provavelmente o carro é blindado então tentar atirar em janelas ou lataria é inútil. 
-Ta certo. 
-Sophie, precitar ter muito equilíbrio e cuidado, não quero que tome nenhum tiro nem caia, eu vou tentar sair do campo de visão deles por isso vou entrar em ruas muito rápido ok?
-Faça o que tem que fazer, Styles.
Tomando coragem, tirei o sinto de segurança e baixei o vidro. Esperei os tiros pararem mas não pararam, no momento em que eu ia atirar, Harry entrou em outra rua, foi a minha deixa para ficar em posição, assim que o carro entrasse em meu campo de visão eu atiraria. Meu coração acelerado parecia que iria explodir assim que o veículo preto alcançou meu campo de visão eu disparei. A adrenalina correndo pelas minhas veias juntamente com o pânico me fizeram entrar num estado quase que automático. Eu atirava, olhava, mirava, atirava e nenhum dos tiros eu acertava no pneu. Voltei pra dentro do carro e disse a Harry que a munição havia acabado. Ele me disse o que fazer para recarregar e eu o fiz voltando para o meu estado de olhar, mirar e atirar. Em mais uma curva eu me preparei para dar o tiro certeiro. Meus cabelos voavam em meu rosto o que atrapalhava mas eu ignorei aquilo e me concentrei em apenas uma coisa, o meu bebê. Ele que era tão inocente, que estava dentro de mim. Era o meu bebê, uma vida dentro de mim que já queriam tirar de mim. Não queriam me dar a chance de conhecer meu filho. Deixei toda a raiva que crescia cada vez dentro de mim me dominar. Raiva por Matt, por Danni, pelo meu projeto de pai, por minha mãe, por Cris, pelo meu filho e por todos que sofreram ou fizeram sofrer. Ninguém iria me tirar a chance de ser mãe, ninguém iria impedir meu filho de nascer. Ele era meu e ninguém o iria tirar de mim. Não aguentei e explodi ao ver o carro novamente, meus gritos acompanharam o barulho dos tiros que atingiram um pneu e depois outro. Observei o carro diminuir a velocidade mas ainda correr em nossa direção, porém, os pneus estourados permitiam uma maior distância entre nós. 
-SOPHIAAAAAAAA -Uma voz já conhecida gritou meu nome e eu fiquei estática ao ver meu pai tirar a máscara e revelar seu rosto. Ele estava atirando em contra nós, ele estava tentando nos matar. Voltei pra dentro do carro e fiquei pensando no que tinha acabado de acontecer. 
Eu pensei que não tinha mais mundo pra ele desmoronar mas parece que eu estava enganada, de novo. Pensar em papai como o mostro que ele realmente era me deixava extremamente triste e raivosa. Ele era o meu pai, me criou desde pequena... tudo bem que não tínhamos a melhor relação pai e filha do mundo, mas ele mentiu, colocou uma mulher inocente em um manicômio, espancou-a, roubou e fez muitas coisas mais que eu nem sequer quero pensar. Como eu pude ser tão cega perante a tudo o que me cerca? Eu depositei minha confiança em pessoas que a traíram de formas inimagináveis. Ninguém tinha o direito de fazer o que fez comigo e provavelmente eles continuariam fazendo... Papai, Harry, Emma... As únicas coisa boa que me vieram com tudo isso foram a verdade sobre mim e o meu bebê, que agora eu sabia que o amava, eu o queria demais. Ele me deu forças de onde eu não sabia que tinha, me deu coragem. O meu filho, ainda nem nascido, já era amado por mim e em meio a todo o caos que estava minha vida, ele acabara de se tornar minha esperança. Segurei minha barriga ao pensar nele e tentei limpar minha mente. Eu precisava ser mais forte agora, por nós dois. 
[...]
Acordei num pulo. Ainda era noite e o carro estava parado. O banco do motorista estava vazio e Harry Styles caminhava em direção a uma lojinha de conveniência de um posto de gasolina. Olhei em volta do lugar e não havia sinal de alma vivente, decidi não ficar sozinha no carro, abri a porta e corri até o meu ex colega de trabalho.
-Ia me deixar sozinha? -ele se virou pra mim um pouco assustado.
-Não quis te acordar, de qualquer forma eu seria rápido. -Entramos no recinto e foi aliviante sair do frio de dezembro em New York. -Pegue o que quiser, precisamos ser rápidos. -balancei a cabeça e fui atrás de algum chocolate.
-Que tipo de loja de conveniência não tem chocolate? 
-Que tipo de pessoa não consegue achar um chocolate numa loja de conveniência? -Olhei para o ser em minha frente segurando uma barra de chocolate e puxei o alimento de suas mãos.
-Que tipo de ser ridiculamente burro irrita uma mulher grávida? -sai a procura de salgadinhos e outras besteiras. Despejei tudo no caixa e a mulher começou a passar os produtos.
-10 dólares. -tateei meus bolsos a procura do dinheiro e Harry despejou as coisas dele no caixa.
-Espera ai, passa esses junto.  -A moça me olhou esperando uma confirmação e eu dei um sorriso fraco.
-O meu filho vai nascer desnutrido porque a mãe é uma desnaturada que só come besteira. -Olhei pra ele com cara de poucos amigos.
-O meu filho vai nascer com muita saúde porque a mãe dele se alimenta muito bem e estaria comendo coisas saudáveis agora não fosse o seu alguém tentando matá-la.
-Acho que essa é a hora em que eu fico calado.
-Eu tenho certeza que é. -Pude ver um sorrisinho cínico em seus lábios e a raiva ja estava me consumindo. Droga de gravidez que me deixa com os  hormônios loucos.
-Obrigada. -Harry pegou as sacolas e saímos da lojinha. O maldito ainda sustentava o sorriso e eu não segurei a pergunta.
-Que diabos significa esse sorriso horrível na sua cara? -O desgraçado achou graça e começou a rir. Ele abriu a porta e jogou as coisas no banco traseiro, eu sentei no banco do passageiro e comecei a caçar meu chocolate.
-Acho melhor você não saber. -Ele se sentou e colocou a chave na ignição. -Você ainda não aprendeu, baby?
baby?
-Não aprendi o que? -Ele se aproximou de mim e seus lábios tocaram a minha orelha.
-A colocar o sinto. -Ele puxou o objeto, que me abraçava, e então o travou. -Ou talvez você só não coloque quando está comigo.
-Porque eu faria isso? -eu estava tentando manter a calma pois Harry tinha um efeito absurdo sobre mim, principalmente porque eu estava apaixonada por ele. Ok, admitir isso não ajudava, mas também não ajudava negar. Eu estava com raiva dele e bastou uma simples aproximação pra eu esquecer tudo. Eu era muito ridícula e contraditória...
-Para que eu o faça por você. -Sua mão pousou na minha coxa, e aquilo trouxe a lembrança do nosso primeiro beijo. 
-Isso é ridículo. -Eu realmente parecia muito ridícula tentando manter a pose, mas eu estava mesmo louca de vontade de tirar as nossas roupas ali mesmo. Nem ligava mais para os dois graus negativos que estava fazendo...
-Você acha? -Ele depositou um beijo em meu pescoço. -Eu não me importo em fazer isso sempre. -Sua voz estava baixa, o que contribuía para o aumento do desejo. -Eu realmente não me importo. -Fechei os olhos e pendi a cabeça para trás, encostando-a no banco, eu era uma fraca. Realmente uma fraca... Mas porque mesmo eu queria resistir à ele?
-Droga. -Harry se afastou e pegou o celular no bolso, levando até o ouvido. Eu estava tão "inebriada" por Harry Styles que mal ouvi o celular tocando.
-Estamos bem, mas não sei onde. Já localizaram o carro? Ok. Tenho absoluta certeza, por que? Está sim, vou passar pra ela. -Ele me entregou o celular. Cris quer falar com você.
-Cris?
-Oi meu amor. Você ta bem? Aquele filho da puta, que ódio dele.
-Está tudo bem, Cris. Você pode ficar com raiva por mim, eu deixo, já que estou tentando me controlar por causa do bebê.
-Eu posso quebrar coisas?
-Pode sim. -dei risada.
-Que bom porque eu já quebrei. -Minha risada aumentou.
-Cris, você está segura?
-Fique tranquila em relação a mim, estou segura sim. Tome cuidado por favor.
-Eu tomarei, você também.
Prometo que tomo. Eu amo você, minha irmã.
-Eu também te amo, irmã.
Desliguei o telefone e o entreguei para Harry. Estávamos na estrada novamente. Peguei a sacola com os salgadinhos e sucos e coloquei no meu colo.
-Qual você quer? 
-Cheetos de queijo e o suco de laranja. -Abri o grande pacote de salgadinhos e coloquei um bocado na boca dele, também comi já que também queria mas o suco ele teria que se virar pra beber. Eu escolhi beber apenas uma água.
-Baby, pode me fazer um favor?
Baby?????
-Claro.
-Tire a bateria dos nossos celulares. So pra o caso de estarem sendo rastreados.
-Ok. Para onde estamos indo, Harry?
-Para Boston.
-Por que estamos indo pra lá?
-Precisamos ficar uns três ou quatro dias longe de New York para as coisas se acalmarem. Se o nosso assassino for mesmo o seu pai, precisamos ficar até ele ser preso. Não se preocupe, eu vou estar com você. Eu e a polícia de Boston
-Hmm... -Então eu ficaria com ele por três ou quatro dias? Só eu e ele? Oh meu Deus, prevejo um desastre.
[...]

Notas Finais


E aí? Gostaram?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...