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História My Love is Like a Star - Alucinações


Escrita por: momento

Notas do Autor


FINALMENTE O CAPITULO QUE ME PEDIRAM

Aceito sugestões para o título desse capítulo
HELP ME

Boa leitura!

Capítulo 29 - Alucinações


Sophia Tarris

[...]

Hey! – Rebecca gritou assim que entrou no quarto.

Já ouviu falar em bater na porta antes de entrar? – reclamei, indo para a sala com a garota me acompanhando. – Você me ama tanto que não consegue ficar por muito tempo longe de mim, não é? Aliás, como conseguiu entrar?

Acordei agora a pouco e estava entediada, então decidi alegrar o seu dia. Cheguei no momento que seus pais estavam saindo e eles me deixaram entrar, é claro. – sorriu e eu a olhei desconfiada. Becca de bom humor logo de manhã era novidade para mim. Joguei-me no sofá e liguei a televisão enquanto ainda conversava com a garota e olhava o Instagram, tudo ao mesmo tempo.

 

Josh vem? – perguntei.

Mais tarde. Você sabe, ele não desgruda mais da Ludwig.

– Hum... – murmurei e chequei o horário no celular. – Eu não sei o que você pretendia fazer aqui, mas daqui a pouco eu tenho que entrar no Skype. Já tinha combinado com o Rafael.

Nada disso! – desligou a TV e tomou o telefone de minhas mãos, obrigando-me a encará-la. – Eu não vim até aqui para ser trocada por aquele loiro, que inclusive você verá daqui a três dias. Se já estão grudados assim, feito Josh e Jennifer, imagina quando ele chegar.

Só mais três dias, dá para acreditar? Demorou uma eternidade, mas está chegando. – sorri boba e Rebecca pareceu abrir minimamente um sorriso. Sem rolar de olhos e mais reclamações? O que estava acontecendo? – Se você tiver alguma sugestão do que fazer agora, eu posso adiar o Skype para algumas horas.

Tenho sim. Vamos gravar um vídeo pro seu canal!

– O quê? Você só pode estar doente hoje, ou ficou louca de vez. Tantas vezes que já te pedi isso e você respondeu "nem morta".

– Eu só estou tentando ser legal, e fica sendo seu presente de aniversário adiantado, já que recusou minha proposta de festa.

– Você participando de um vídeo, wow, melhor presente. – falei irônica.

É pegar ou largar. E acho bom escolher logo, se não eu acabo desistindo.

Vamos gravar, então. – peguei meu celular de volta para mandar uma mensagem a Rafael, avisando que só conseguiria entrar no Skype mais tarde. – Já tem algo em mente?

Óbvio que sim, eu sempre penso em tudo. Vamos gravar um vlog sobre festas, meu tema preferido.

– Sério? Eu estava pensando em uma tag ou desafio, já que não precisam de roteiro.

– E quem disse que vlog precisa de roteiro? Eu me viro na base do improviso, você faz suas edições mágicas e pronto.

Pensei em retrucar, mas seria apenas perda de tempo. Quanto mais cedo começássemos a gravar, mais cedo terminaríamos e mais cedo eu estaria livre para conversar com Rafael.

[...]

Acho que já deu, podemos encerrar. – falei. Becca fez careta ao olhar o celular e ficou parada por alguns segundos, como se tentasse se lembrar de algo.

Ah, espera. Eu ainda não contei do dia que teve a competição de quem bebe mais, sabe?

Como você vai contar algo que sequer lembra porque estava bêbada demais?

É claro que eu lembro... Não de forma muito clara, mas ainda assim é uma boa história, digna de entrar pro vídeo.

Acabei cedendo, mesmo querendo expulsá-la da minha casa. Ela contava tudo nos mínimos detalhes, parecia enrolar de propósito, e às vezes eu comentava algo apenas para não ficar tanto tempo calada, deixando evidente a minha irritação.

 

De repente, como se tivessem sido atraídos por um imã, meus olhos se voltaram para o visor da câmera. Um garoto atrás de mim, encostado no batente da porta, me encarava indiretamente, também através do visor.

Tudo ao meu redor parecia ter sumido, com exceção da câmera e da voz de Rebecca, mas o que ela dizia já não fazia sentido para mim. Talvez, de tanto que a ouvi falar de bebida, meu cérebro tenha se alterado como se eu estivesse louca de bêbada e eu estava tendo alucinações.

Queria e necessitava me levantar, correr até o loiro e tocá-lo, abraçá-lo até ter a certeza de que não era apenas miragem; nada disso aconteceu. Eu tentava me mexer, mas meu corpo não respondia. Comecei a me desesperar e já sentia as lágrimas molharem meu rosto, foi nesse instante que a voz feminina cessou.

O garoto se moveu e começou a andar em minha direção. Tudo funcionava em câmera lenta, menos meus batimentos. Cada passo que ele dava acelerava meu coração em um grau que eu poderia ter um infarto antes dele terminar.

Repentinamente, senti meu corpo ser puxado para cima e, graças aos braços que rodeavam meu quadril, consegui me manter em pé. Abracei o corpo dele de modo automático. Não fiz mais nada além de fechar os olhos e inspirar forte. Se antes eu não estava embriagada, agora com certeza ficaria, com o cheiro maravilhoso de seu perfume. Sabia que ele estava na mesma situação, pois sentia sua respiração chocar contra meu rosto.

Desejava nunca mais soltá-lo, porém algo involuntário em mim fez com que eu recuasse. Pude, assim, analisar cada mínimo detalhe de seu rosto. O contorno e a cor levemente rosada de seus lábios me chamavam a atenção. Meus olhos foram atraídos novamente aos dele, os quais brilhavam de forma inexplicável e estavam mais azuis do que eu podia me lembrar. Se eu ainda tinha dúvidas, bastou isso para que tivesse as respostas confirmadas.

E, assim, eu entendi que a saudade é como o amor, nunca para de crescer, porque aqueles que amamos fazem parte do que nós somos, mesmo estando longe. (1)

Por mais que eu quisesse negar esse sentimento, eu nunca havia deixado de amar Rafael. 


Notas Finais


(1) gostaria de deixar claro que essa frase não é de minha autoria e nem sei de quem é, joguei no google e nao encontrei. só vi no twitter e achei (insira aqui um sinônimo de top se voce nao gosta do adjetivo top).

Sou muito grata a quem comentou no ultimo cap, me motivaram a postar o capítulo mais cedo do que eu planejava. E obrigada também a quem ainda tá aqui lendo. Enfim

Até o proximo, bjss


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