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História Escapism - Dois mundos em tempestade


Escrita por: Pandi-Unicornio

Notas do Autor


boa noite (bom dia???) cheguei com mais um capzin amo que amo - e olha eu postando coisa de madrugada dnovo que cu
eu demorei demais??? desculpa juro
boa leitura e tudo mais, perdoem os erros

imagem da capa: Miranda (1875) - John William Waterhouse (1849–1917)

Capítulo 3 - Dois mundos em tempestade


Fanfic / Fanfiction Escapism - Dois mundos em tempestade

Aquela tempestade havia pegado tanto o professor quanto o biólogo de surpresa, já que, segundo Namjoon e a previsão do tempo, era improvável que o tempo mude. Portanto, os dois estavam completamente tranquilos, sem qualquer preparo para aquela tragédia. E, no momento no qual o céu começou a ficar escuro e nuvens carregadas surgiram, ambos os homens se desesperam.

Em questão de segundos, a lua é inteiramente coberta por nuvens escuras e uma pesada chuva se inicia. Um raio cai em meio a água e Hoseok entra em pânico, sentindo seu coração martelar a sua caixa torácica. Lutando contra o medo e tentando não desmaiar ou entrar em estado de choque, ele se apoia na parede e se mantêm em pé. Se seu receio de navegar pelo alto mar já estava sendo testado viagem com o céu limpo, imagine com toda aquela turbulência indesejada.

Com o vômito preso na garganta e mãos suando em frio, Jung anda cuidadosamente, porém com certa velocidade, até seu quarto. Ele desfaz a mala, espalhando as roupas pelo local, e procura seu remédio para náuseas. Assim que encontra o pequeno frasco escondido na necessaire colorida, Hoseok separa uma pílula e a engole em seco.   

Se assegurando de que não iria mais despejar tudo o que havia comido no dia, o biólogo vai até a cabine do capitão, onde seu amigo que se encontrava. O barco balança e a porta de ferro abre com tudo quando Hoseok vira a maçaneta, revelando Namjoon e sua briga contra o mar. 

Com as mãos firmemente postas no timão, o professor apresentava um semblante sério e concentrado, fazendo de tudo para não perder a direção e virar o barco. Vendo a situação do outro, Jung deseja não ter aquele medo irracional do mar e conseguir ajudar em alguma coisa para melhorar a situação de ambos. Era um saco ser inútil e ainda por cima passar mal.

– Hoseok! – O professor grita com um tom decidido sem tirar o olhar do mar violento. – Tem uma pequena ilha aqui perto, eu vou atracar lá. Ok? Se segura.

Em meio todo aquele caos, Hoseok tenta gritar que havia entendido o amigo, mas nada sai de sua boca, era como se um bolo de ar estivesse em sua garganta. Fraco para fazer qualquer outra coisa, ele decide apenas em assentir com a cabeça para o amigo, mesmo sabendo que Namjoon não conseguiria ver, e segurar com tudo a sua força na parede, fazendo com que as pontas de seus dedos ficassem brancas. Cheio de pânico e medo, sua cabeça começa a criar centenas de dúvidas e cenários horríveis. 

Eles iriam morrer? Seria esse o seu fim, morto por algo que amava e temia tanto? Hoseok, sinceramente, esperava que não, havia tanta coisa que ele desejava realizar ainda. Alguém sairia machucado? Apesar da morte não ser desejada, as vezes nem sempre era o pior cenário que poderia. Tudo o que ele queria que ambos ficassem bem e sem enormes consequências. 

A cada segundo que passava o balanço do mar parecia aumentar cada vez mais, fazendo o barco balançar e alguns objetos voarem pela pequena cabine, bagunçando-a por completo. De repente, um poderoso clarão rasga os céus, próximo demais da onde eles se encontravam. Os dois se encolhem, esperando o estrondo o estrondo do trovão.  Dito e feito, o barulho se faz presente e todo o barco treme.

As ondas batiam na proa do barco tão forte que Jung tinha certeza que uma hora o barco viraria, afundando de uma vez. Algo molhado toca os seus sapatos, encharcando-os, e Hoseok percebe que a água salgada havia começado a invadir todo o barco. Ele olha para através da janela e vê alguns peixes pulando no convés desesperado por alguma gota de água. 

Piscando forte e com a cabeça pesada, o biólogo sente tudo rodar em sua volta. E, apesar de ter tomado um remédio agora pouco, ele se esforça para não vomitar em cima do professor. A única coisa que o confortava era que Namjoon também não parecia bem enquanto se esforça para se manter de pé e conduzir o barco.

Seus pensamentos são interrompidos abruptamente quando o barco dá solavanco, jogando Hoseok para frente e o espatifando no chão. Aparentemente a ilha não era tão longe quanto eles pensaram, o que era um alívio sem tamanho. Um suspiro pesado sai dos lábios brancos de ambos quando conseguiram atracar em terra firme com segurança.

Vendo o péssimo estado em que o amigo se encontrava, Namjoon acaricia as costas do Jung e ignora o seu próprio estado. Rapidamente o professor pega uma garrafinha de água, que estava jogando no chão em meio a inúmeras coisas, e oferece para o outro. Sem nem pensar, Hoseok agarra a garrafinha da mão do Kim e acaba com o líquido de uma vez só. 

Já um pouco mais calmos, os amigos decidem pegar tudo que seria de útil e se encontrar na areia da praia. Olhando para seu quarto, averiguando o estado de seus pertences, Hoseok faz uma pequena mala e recolhe seu material de estudo rapidamente com cuidado.  

Diferente do Jung, Namjoon é mais sensato e recolhe coisas essenciais para a sobrevivência em uma ilha; kit de primeiros socorros, garrafas de água (e algumas de soju e whisky), coisas afiadas para proteção e por fim, uma foto do seu amado. Decidindo que voltaria para pegar mais coisas quando precisassem, o professor faz uma simples mala e parte para o encontro de seu amigo.

Quando tudo estava pronto, os homens descem cuidadosamente do barco e vão até um local protegido do Sol. Olhando para os lados, ambos avaliam a situação que se encontravam. A ilha parecia pacífica e calma, mas todo cuidado é pouco.

Voltando as costas para o matagal, Jung dá uma boa olhada no estado do barco. Assim que seus olhos focam no pedaço de metal, ele treme de raiva. Havia uma palmeira atravessando a proa, criando um grande furo no casco. Ele suspira e passa a mão trêmula e molhada nos cabelos encharcados. 

 – Ei, cara, eu não sou especialista no assunto, nem nada, mas acho que a gente tá fodido.

– Ah, é sério? Muito obrigado pela observação, eu nem tinha percebido. - Hoseok grita jogando a mochila que segurava na mão esquerda na areia fofinha, completamente possesso.

– Por mais que eu também esteja frustrado, bravo, assustado e tudo mais com a situação, a gente precisa nos acalmar para fazer qualquer decisão. Nada de sair por aí destruindo tudo o que vê só que ‘cê tá putinho - O professor ignora o ataque do amigo e qualquer reclamação. Não era como se um piti resolvesse qualquer problema. – Eu faço um abrigo decente e você explora a ilha, aproveita e procura por comida, coisas afiadas ou civilização. Certo?

Hoseok apenas bufa e cruza os braços, para no fim concordar em um resmungo. Seu humor estava péssimo.  Aquilo tinha que acontecer justo agora que ele estava prestes a descobrir uma nova espécie. Era possível que com aquela nova descoberta, ele ganhe mais prestígio no mundo da ciência, ou até mesmo um prêmio Nobel. 

Ainda frustrado, o biólogo deposita as suas coisas na sombra, com todo o cuidado do mundo, coloca uma mochila térmica nas costas e parte para a sua aventura. Embora explorar floresta a fundo pareça mais esperto, seu primeiro objetivo era andar pela praia e procurar o que havia sido pedido. 

Enquanto caminhava pela areia, qualquer coisa que aparecia em seu campo de visão e era comestível, ele guardava na mochila. Algas, caranguejos, peixes que foram parar na areia branca por causa da tempestade eram prontamente colocados dentro do objeto. Não se aguentando, Hoseok aproveita para recolher algumas conchas, colocando-as em seu bolso. O biólogo queria compará-las com a concha que o animal havia deixado para trás, e ver as suas diferenças.

Assim que ele termina de andar pela praia toda e estava prestes a explorar a floresta, um grito rasga a calmaria da ilha. Ficando em alerta, Hoseok corre em direção ao barulho. Aquela voz só podia pertencer há Namjoon. Seus olhos varrem por todo o horizonte, procurando-o mais rápido possível. O som tinha vindo de trás das pedras.

Chegando em seu destino, o tempo parece parar. Congelado pela vista, Jung esfrega a mão nos olhos, como se ele estivesse sendo enganado por eles. Seu queixo cai e ele ofega, perdendo todo o ar de seus pulmões. Parecia uma ilusão, ou até mesmo cena de um sonho infantil que havia tido e trancado a sete chaves em seu coração.

Bem ali, em sua frente, havia uma sereia.

Linda, majestosa e perfeita. 

– É isso mesmo que eu ´tô vendo ou todo esse calor tá fritando os meus miolos? Me diz que ´cê tá vendo a mesma porra que eu. –  Hoseok pergunta baixinho para o amigo. A sereia parecia adormecida, seu último desejo alí era acordá-la e espantá-la por uma falha sua.

–  Só se a gente estiver tendo um delírio coletivo ou sei lá. - Namjoon dá uma volta em torno do corpo do ser místico com passos hesitantes. A mãos direta vai até a boca e ele mastiga uma de suas unhas, procurando uma possível explicação para tudo aquilo. – É uma sereia que ´cê tá vendo, né? Só pra confirmar. – Ele recebe um aceno de cabeça positivo em resposta.

–  Namjoon, você sabe o que a gente tem que fazer agora? - Sua voz ainda era baixa, mas banhada em ânimo.  

–  Cuidar dos ferimentos dela e deixá-la voltar pra casa? - O professor diz como se fosse óbvio.

Ignorando a bondade do Kim, Hoseok chega perto do ser, observando cada detalhe com cuidado. Seus olhos varrem a cabeça aos pés da garota, ou melhor, da cabeça à cauda. E que cauda magnífica. Sua coloração era em um azul clarinho e brilhante, sem cicatrizes ou qualquer coisa que indique dano.    

A parte humana do ser era tão linda quanto a parte animal. A pele era branca e aparentemente macia, e pelo o que Jung pode observar pelas veias azuis em destaque que fazia tempo que a sereia se banhava em luz do sol. Talvez o espécime continha hábitos noturnos. Em contraste com a tez, os cabelos longos eram tão escuros quanto petróleo.

Hoseok se pegou desejando para que a bela moça estivesse acordada, revelando como seriam seus olhos. Que cor eles teriam? 

Movido pela curiosidade e desejo de aprender mais sobre o ser, o biólogo anda devagar até o Kim, chegando cada vez mais perto da sereia. Ele se agacha e tenta tocar o rosto dela, mas Namjoon segura fortemente seu pulso, o parando.

– É sério que você vai tentar incomodar ela? – O professor sussurra em um tom de repreensão. – Para um cara que é obcecado com mitologia e vida marinha, você é bem idiota.  – O Jung une as sobrancelhas confuso e Namjoon suspira dando um tapa na própria testa. – Sereias atraem os marinheiros para poder afogá-los, Hoseok. 

– Ah, é. – Murmura completamente hipnotizado. – Tinha me esquecido desse detalhe. 

– É o seguinte, eu sei que você trouxe todos os seus equipamentos de pesquisa escondido. – Hoseok resmunga tentando negar. – Não me olha assim, eu te conheço desde que você usava fraldas, era meio que óbvio. A gente vai sedar ela antes de qualquer coisa. Vai que ela tá acordada e resolve comer a nossa cara? Não obrigado, eu tenho uma família pra cuidar. – O professor explica calmamente para Jung, como se fosse uma criancinha aprendendo matemática. – Depois a gente cuida dos machucados. O rasgão na testa dela parece bem feio e ela perdeu muito sangue. E eu tenho certeza que quando ela acordar vai ficar arisca, então eu vou caçar peixe, ou sei lá que esse bicho come, pra tentar acalmar ela. 

– E eu?

– Você cuida de procurar um lugar em que ela possa ficar. Precisa ter água salgada e sombra. Não queremos que ela fique ressecada e morra 

– Parece que você é o especialista em vida marinha aqui. – Hoseok comenta emburrado. Odiava receber ordens, principalmente de Namjoon.

– Ai Hoseok, eu não to com paciência. Faz o que eu to mandando e para de ser infantil.

 


Notas Finais


é isso hihi esse cap é meio paradão e pequeno, mas finalmente os meus nenis se encontraram

Ps:a fic ainda nao mudou d nome pq capa ainda nao ta prontakkkj mas assim que entregarem, o nome muda
amo vocês e até o prox cap


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