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História My Perdition - But I will never tell you.


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 12 - But I will never tell you.


Fanfic / Fanfiction My Perdition - But I will never tell you.

         Bem, você acabou comigo e pode apostar que senti isso
        Tentei ficar frio, mas você é tão quente, que derreti
        Caí nas rachaduras, agora estou tentando me recompor
     
Antes que o frio passe, eu darei o meu melhor
       E nada, além de uma intervenção divina, vai me parar
      Eu acho que é a minha vez de ganhar ou aprender algo
     
Mas não vou mais hesitar, não mais, não mais
      Isso não pode esperar, eu sou seu
  
Bem, abra sua mente e veja como eu
    Considere outros planos e caramba, você se libertará
   Olhe para seu coração e encontrará amor, amor, amor

   Acordei ele estava do meu lado dormindo, eu não posso me deixar levar, não de novo, aquele eu te amo não me iludiria.
  O senti se mexer e fechei os olhos, não demorou muito e senti sua mão acariciando meu rosto e meus cabelos, abri meus olhos e me afastei, esse se assustou com o ato mas depois sorriu.
  - A gente... Gente não devia ter feito isso - me levantei depressa se enrolando no lençol, peguei qualquer roupa e fui para o banheiro me trancando ali.
  Ouvi as batidas na porta mas não liguei - Sai daí _____, precisamos conversar. - eu não queria ficar calada mas era o melhor - por favor, precisamos conversar sobre nós.
  - Não existe um nós - falei apesar de doer meu coração - Quando eu sair do banho eu quero que você já tenha ido embora.
  Doía meu coração? Doía mas não quero me machucar ainda mais...
  Terminei meu banho e me troquei, abri a porta e ele não estava ali e apesar de tudo em vez de sentir alívio senti uma dor forte no coração.
   - Tola - falei a mim mesma, forcei um sorriso e desci as escadas.
  Ele estava ali meu coração deu um pulo e começou a bater descontroladamente, desci o restante dos degraus o mais rápido possível e corri ate ele e tomei o envelope marrom de sua mão e o abracei.
  - Nunca mais toque neste envelope.
  - O que tem de mais ai? - perguntou sério.
  - Não é da sua conta e eu disse que quando eu saísse  banho queria você já tivesse ido.
  - Fiquei te esperando pra gente conversar.
  - Okay, você quer conversar? Vamos conversar! É o seguinte foi um erro ter dormido com você e eu estou completamente arrependida...
  - Não estava arrependida enquanto gemia meu nome - me cortou
  -  Realmente eu não pensei mas como não se pode voltar no tempo, tempo que agora você está querendo voltar atrás, eu não quero me relacionar com você como a seis anos atrás se tem uma coisa que eu me arrependo é ter me envolvido com você.
  - Não diz isso, vamos conversar di...
  - Estamos conversando não era isso que você queria, então, você quer saber do nosso filho não é? Quer saber tome - gritei entregando o envelope - leia mas não me procure mais e saiba que eu te odeio com todas as minhas forças, você acabou com a minha vida e nada que você dizer ou fazer vai mudar isso.
  - Você não entende droga - ele gritou me assustando - você não acha que eu sofri? Por que eu sofri feito um condenado, eu me culpo todo dia, eu me amaldiçoou todo dia, eu não sei mais o que é viver direito, a todo instante durante essa porra desses seis anos você me vem na cabeça, nossos momentos e depois a minha grande estupidez influenciado pelo aqueles filho da puta. Você não sabe que toda noite eu choro, choro feito uma criança que desconto toda a minha frustração em um saco de pancadas mas por mais que eu bata, esmurre a droga dessa dor que sinto aqui - ele tocou no peito em cima do coração - nunca para. E hoje pelo pouco tempo que fiquei com você eu me senti em paz e dormi tranquilo mas pela culpa do passado não durou muito não é?!
  Eu escutava a tudo espantada, surpresa e por mais que eu quisesse ir lá e o abraçar me mantive no mesmo lugar, paralisada.
   - E o que você quer com tudo isso? - perguntei num fio de voz - o que acha que vai conseguir com isso? Com seu discurso?
  - Pelo visto nada - ele parecia frustado.
  - E você esperava o que? Que eu me jogasse nos seus braços? Sinto lhe informar mas não.
  - Diz olhando noa meus olhos que não me ama, que não me quer do seu lado.
  Ele se aproximou de mim me olhando dentro dos olhos, muj coração doía pelo que eu diria, olhei no fundo dos seus olhos como pediu - Eu não te amo, nunca te amei, tudo não passou apenas de uma mera ilusão pela minha procura de afeição, minha carência e descobri que nunca quis e nunca vou querer você do meu lado, descobri que nasci pra ser livre, pra ser de todos.. - ele quebrou o contato de nossos olhos e saiu batendo a porta.
  Meu corpo começou a tremer e cai de joelhos, não consegui conter as lágrimas, meu sofrimento era tanto, eu queria gritar, esperniar que nem uma criança birrenta que não ganhou doce.
  Eu não lhe darei uma chance, eu não me entregarei novamente, eu não vou ser aquela idiota novamente e mesmo que você jogue a culpa alguém ao qual eu não sei nem quem seja, não perdoarei, você voltou pra me confundir mas eu não deixarei.
  Por que você voltou? Tudo que me fez já não foi suficiente? Você é como o fruto proibido, minha maçã, minha perdição.
  E eu sou apenas uma vítima, uma pecadora, por que é assim?
  Por que doi tanto?
  Por que não para?
  A dor no peito era tanta, me inclinei para frente com a mão ali como se me ajudasse a aliviar a minha dor.
  Eu te amo.
  Mas nunca te direi.
  Eu nunca irei pronunciar um eu te amo novamente.



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