História My Perdition - Empty

    Jimin On
 
 
  A fama muitas vezes nos muda, charme, beleza, fama e meia duzia de palavras bonitas conquistam qualquer garota mas não ela.
  A primeira vez que a vi foi onde ela trabalhava como garçonete e ao contrário de todos ela sequer sabia quem eu era.
  Em toda Coréia assim como no mundo, quem não sabe quem é Park Jimin? Essa era a pergunta que me fiz.
  Começamos a nos conhecer melhor, melhor dizendo eu comecei a conhecê-la, ela apenas conhecia mentiras sobre mim.
  Depois de uma amizade com segundas intenções por minha parte, engatamos em um suposto namoro, a mentira de que não podia assumi-la por ser um idol famoso, com sua ingenuidade aceitou e nunca questionou.
  Nesse ano de namoro comecei a me soltar mais com ela, eu podia ser simplesmente eu não um idol famoso a qual todas queriam por fama, até por que ela nunca se importou com isso.
  Mas eu era imaturo a traia todos os dias sempre com uma desculpa esfarrapada e ela aceitava.
  Seu sorriso doce mesmo com tantos problemas, ela não gostava de falar da família mas o pouco que sabia já era muito.
  Sabe aquele dia que tudo ta tudo completamente merda e com aquele jeito doce, as piadas toscas e principalmente aquele sorriso esplêndido te alegra, ela era meu sol em meio a tempestade mas eu fui burro o suficiente.
   E naquela noite em que ela se entregou pra mim foi a melhor de todas, seguida por aquele eu te amo.
  Meu coração bateu tão forte e era algo novo, eu sabia que o que eu sentia por ela não era coisa pouca mas não disse nada, não quando eu não sabia o que eu realmente sentia.
  Foi tudo tão rápido as chantagens, a familia e o que um garoto assustado faz? Ele foge! E foi o que eu fiz.
  A deixei de lado e quando ela veio para minha casa naquele dia fiquei feliz, seu entusiamo ao dizer sobre o novo emprego e depois o baque... Filho? Eu seria Pai? Não isso era um golpe confirmado pela campainha.
  Paparazzis pra todos os lados e seus pais ali, falando de casamento, dando a entender mas era a mesma coisa.
  E então tudo foi rápido e quando eu vi ela estava indo embora, eu fiquei desesperado mas meu orgulho era maior que isso.
  Orgulho ao qual eu joguei no ralo a muito tempo, procurando por ela mas sem coragem deixei pra lá, depois insisti que aquela editora quem publicaria sobre nós e me mantive firme.
  Mas encontrá e vê-la com Nam me matou, como um veneno me corroendo aos poucos por dentro.
  Suas palavras que acabaram comigo mas eu mereço, eu nem sequer a ouvi, aqueles Eu te amo em que eu ignorei, apenas estou colhendo o que plantei.
  A reencontrar seis anos depois mexeu tanto comigo mas por que ela não dizia sobre nosso filho?
 

   Now

   Aquelas palavras dela me mataram por dentro, aquele eu te odeio seguida daquelas palavras, sai batendo a porta com tudo enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto.
  Eu descobri que te amo tarde de mais.
Eu achei que tinha sido machucado antes
Mas nunca ninguém me deixou tão ferido
Suas palavras cortam mais do que faca
Agora preciso de alguém para me trazer a vida
Sinto que estou afundando
Mas eu sei que conseguirei sair vivo
Se eu parar de te chamar de meu amor
E seguir em frente

Você me vê sangrar até que não possa mais respirar
Eu estou tremendo, caindo de joelhos
E agora que estou sem seus beijos
Vou precisar de pontos
Estou tropeçando em mim mesmo
Pedindo, implorando pela sua ajuda
E agora que estou sem seus beijos
Vou precisar de pontos

Assim como uma mariposa é atraída pelo fogo
Oh, você me atraiu, eu não podia sentir dor
Seu coração amargo e frio ao toque
Agora vou colher o que eu plantei
Estou sozinho com a minha raiva
Sinto que estou afundando
Mas eu sei que vou conseguir sair vivo
Se eu parar de chama-la de meu amor
E seguir em frente

   Cheguei em casa e comecei a ler as folhas naquele envelope marrom, a cada palavra que eu lia me fazia se sentir pior, me faz admirá-la e me amaldiçoar, eu precisava vê-la imediatamente, me levantei imediatamente, não, não, eu precisava pelo menos terminar de ler aquelas folhas.
  Passei horas ali sentado lendo ate o fim, fiquei completamente acabado, tudo o que ela passou e viveu.
  Deixei as folhas na mesa e peguei as chaves, dirigi feito um louco mas cheguei em sua casa, porém ela não estava.
  Estava na editora, não posso tratar de um assunto tão pessoal lá, mas estava inquieto, comecei a dirigir de volta pra casa.
  Eu precisava de alguma coisa, mal entrei e comecei a beber, a aliviar todo o estresse preso, todo o sofrimento e principalmente a culpa.
  Passei horas bebendo, não sei o quanto bebi.
  ...
  Abri meus olhos não sabendo nem a hora que fechei, uma forte dor de cabeça, estava em minha cama com calçado e tudo, nem ao menos sei como cheguei aqui.
  Me levantei ainda cambaleando e fui para o banheiro, tomei um banho gelado, sai do banheiro enrolado na toalha e me troquei.
  Olhei as horas 19:02 ela deve estar em casa, eu iria lá e me rastejarei aos seus pés se necessário.
  Peguei as chaves e sai, parei em frente a sua casa e comecei a bater os dedos no volante, o nervosismo e o medo me corrói.
  Sai do carro e novamente o segurança me barra, depois de novamente me alterar com ele e o chantagear ele me deixou entrar.
  Abri a porta e a vi na sala com a cabeça deitada no colo de Shin enquanto ria, droga, eu queria ir lá e o esmurrar, bater tanto nele e o deixar o mais longe possível dela.
  Raspei a garganta atraindo a atenção de ambos que se assustaram e com um pulo se afastaram um do outro.
   - O que faz aqui? - aquele abusado me perguntou.
  - Eu vim falar com ela - respondi firme.
  - Mas ela não vai falar com ela.
  - E quem você pensa que é? Se ela não quer falar comigo vai ter de me dizer.
   Ele riu sem vontade - Eu sou aquele que está do lado dela a seis anos depois que você a largou mas não antes de a humilhar, e ela só vai conversar comigo se eu deixar não quero vê-la sofrer de novo.
   Eu estava cansado, passei a mão em minhas têmporas e as massageei - Eu preciso conversar com ela, por favor.
  Ele olhou para ela que assentiu, deu um beijo em sua testa que sorriu triste - Fique bem, qualquer coisa não exite em me ligar - vi ela assenti - ele tem um belo traseiro - sussurrou mas ouvi, ela sorriu e ele se foi passando por mim mas não antes de me dizer algo - Se machucá-la de novo eu quebro a sua cara.
  A olhei com receio - Eu li - suspirei fundo, não sabia como falar de um assunto tão delicado - Eu li todas as folhas daquele envelope e ... E - eu cai de joelhos - me perdoe - me inclinei mais e coloquei os cotovelos no chão - Se eu tivesse homem pra você e não um moleque teríamos nosso bebê aqui.
  Ergui minha cabeça e ele chorava com as mãos no rosto.
  - Foi tudo minha culpa - ela disse e me quebrou por inteiro.
  - Você não teve culpa alguma.... Aquela cama fria e meu corpo vazio, não havia mais criança alguma, uma perdedora, tendo a companhia apenas das lágrimas frias que escorriam pelo meu rosto - citei uma pequena frase escrita em uma daquelas folhas.