Entrei em casa tão rápido e respirando tão rápido, minhas mãos ainda tremiam pela adrenalina, mas não antes de avisar o segurança que Jimin não poderia entrar de maneira alguma.
Me escorei na parede tentando respirar estava ficando cada vez mais difícil, me escorei na parede e comecei a deslizar até sentar no chão.
Aos poucos consegui voltar ao ritmo normal mas ainda me sentia tonta.
***
As semanas foram passando e eu de toda forma evitava Jimin, mandei o barrar na editora assim como aqui em casa.
Nam e Jin sempre vinham aqui em casa, tanto que estamos muito próximos. Jin sempre me convencer a conversar com Jimin e eu acabo passando mal me lembrando de tudo e com Nam me acalmando.
Nam veio me ver hoje na editora, me levantei e o abracei – Oi Nam.
- Não gostou de me ver? – balancei a cabeça negativamente.
- Você sabe que eu gosto da sua companhia, na verdade senti saudades.
- O que aconteceu com você? – colocou a mão em minha testa.
- Por que? – perguntei confusa.
- Você ta muito sentimental – ele sorriu – e não é disso.
- É por isso que eu não sou – mostrei a língua.
- Já almoçou? – olhei para ele com cara cachorrinho que caiu da mudança – você precisa comer, aposto que emagreceu bastante..
- Vocês tão me obrigando a comer tanto que minhas roupas não estão mais servindo – me queixei.
Ele riu – Pegue sua bolsa e vem – e foi o que eu fiz, fui até e peguei em seu braço – nós vamos almoçar em um lugar discreto que eu adoro.
Descemos e fomos até seu carro, ele abriu a porta para mim e eu entrei, ele entrou e nós dois colocamos o cinto.
Liguei o rádio e uma música desconhecida por mim mas não por ele, começou a tocar.
Sorri ao vê-lo cantarolando, ele estava animado, eu comecei a passar mal mas não queria estragar nosso almoço, tanto que não disse absolutamente nada.
Chegamos a um pequeno restaurante e ele estacionou, saímos do carro, peguei em seu braço e entramos.
Era maior por dentro do que aparentava de fora mas também era bastante confortável, nos sentamos em uma das mesas vazias.
Fizemos nossos pedidos e esperamos, enquanto isso Nam me contava as ultimas travessuras dos meninos, eu já não conseguia manter minhas gargalhadas baixas.
Finalmente nossa comida chega, comemos e quando íamos nos levantar, Jimin aparece no mesmo lugar.
Rapidamente me levantei seguida por Nam, ambos ainda não tinham notado a presença um do outro e muito menos a minha.
Fomos pagar e então ele nos vê, ele simplesmente vem em minha direção.
- Eu preciso conversar com você – diz esperando que eu concorde.
- Eu já mandei você me deixar em paz – minha fala saia quase como em um desespero.
- Ela não quer falar com você – Nam o barrou.
- O assunto aqui é com ela – soltou áspero.
- Se o assunto é com a minha namorada então é comigo também – Jimin parecia ter levado um soco e eu estava pasma, Nam pegou em minha mão e me levou para fora – me desculpe por isso – eu não respondi nada apenas assenti.
Tudo começou a girar, me segurei em Nam – Nam – chamei fraco.
- ___ está tudo bem? – eu neguei com a cabeça.
Meu corpo ficou mole, senti braços ao meu redor e enfim tudo escurece.
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Um pouco antes de _____ desmaiar, Nam a segura em seus braços, quando ela apaga o rapaz entra em desespero, a levanta pegando no colo e rapidamente a coloca no carro, em desespero o mesmo entra e liga o carro partindo imediatamente para o hospital.
Não importava as multas que levaria ou o que poderia acontecer.
Chegou ao hospital e a pegou no colo junto a sua bolsa, ela foi levada depois dele explicar o que aconteceu, enquanto ele revirava sua bolsa pegando seus documentos.
Depois de já ter preenchido a ficha e pego seu crachá de acompanhante, se sentou ao seu lado ainda nervoso.
O médico apareceu e rapidamente se levantou – Então doutor o que ela tem?
O médico sorriu – Deduzo que vocês ainda não saibam – ambos não estavam entendendo – parabéns vocês serão pais mas terão de fazer acompanhamento já que a gravidez está bem avançada e pelo que o Sr. Kim aqui me disse você anda muito estressada o que pode fazer mal a você e a criança.
Realmente Namjoon havia contado que _____ estava passando por alguns estresses pensando que este era o fator responsável de ter passado mal.
O médico pediu licença e saiu, os dois ainda continuavam sem acreditar, afinal uma gravidez avançada.
Nam a olhou – Esse filho tem chances de ser meu? – realmente era uma possibilidade.
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