História My Perdition - The end!

    - Vocês se calem, seus golpistas - Jimin gritava - Eu vou fazer uma ligação e não quero que digam nada.
  Eu estava estática, como ele podia me acusar de golpista, senti meu coração se quebrando dentro do peito, ele saiu da sala e depois de alguns minutos voltou, meu peito doía mais que a ardência em meu rosto.
  - E-eu.. - tentei falar mas minha voz falhava.
  - Você o que? Sua aproveitadora, vocês todos,
  Lágrimas escorriam pelo meu rosto - Eu não sou, eu te amo.
  Ele começou a rir debochando de meus sentimentos - Você pensa que tem algum trouxa aqui? Logo essa situação vai ser toda resolvida.
  - Vocês vão se casar? - minha mãe perguntou sorrindo esperançosa.
  - Casar? - ele ri forçado - e com ela? - disse apontando pra mim - primeiro eu não irei me casar, segundo quando eu me casar vai ser com uma boa mulher de uma boa família e não com um vagabunda - senti suas palavras como um soco, se eu não estivesse sentada caído - terceiro nós vamos, nós não, vocês iram arrumar essa bagunça.
  - Eu não sei, talvez eu não queira arrumar a sua bagunça não sem uma ... Recompensa - meu padrasto falou, eu só sentia nojo, de todos eles.
  - Tudo bem, eu vou cuidar disso - teve batidas na porta e Jimin abriu, ele deu espaço e dois homens entraram, os paparazzi não estavam mais ali - Vamos resolver tudo isso logo.
  - Sou eu quem cuida da carreira de Jimin e vim aqui negociar quanto você quer para falar a verdade e desmentir toda essa história.
  - Mas... - comecei mas fui interrompida
  - Quem disse que é mentira? - disse minha mãe
  - Sabíamos que não seria fácil assim, este homem é um médico e veio para examinar _____, trouxemos também teste de farmácia porém depois também iremos fazer um exame mais minucioso caso seja confirmado tomaremos as devidas medid...- então era isso ele me entregou o teste enquanto eu ainda segurava minha blusa
   - Não precisa - eu disse os encarando, será que queriam que eu tirasse meu próprio filho? Esses monstros - esquece o que eu disse - minhas mãos tremiam, meus olhos ardiam pelas lagrimas não derramadas, eu levantei em pé e joguei o teste no chão - Eu vou desmentir tudo o que foi dito pra imprensa e depois... Depois eu só quero esquecer vocês e tudo isso.
  Me virei de costas e vesti a blusa, sai de lá, o homem que eu nem sequer sabia o nome me acompanhou, logo soube porque, a entrada estava cheia de paparazzi e repórters, começaram a me bombardear de perguntas e flashes enquanto eu estava paralisada em choque.
  - Nós iremos responder as perguntas, uma de cada vez.
  " Você é namorada de Park Jimin? "
  " A quanto tempo estão juntos?"
  " É verdade que está grávida? "
   " Pra quando é o bebê? "
  " Quando iriam assumir seu relacionamento? "
  " O que as fãs dele achariam disso?"
  - Respondendo as pergunta Park ... - começou o homem mas eu o interrompi, ainda estava assimilando tudo o que estava acontecendo na minha cabeça mas eu era e sou boa com mentiras.
  - Jimin e eu somos amigos a muito tempo, não temos qualquer envolvimento intimo.
  " Sim, mas a senhorita foi vista a pouco quase sem roupa..."
  Não deixei ela terminar a pergunta, de onde eu tirei essa cara de pau e essas mentiras deslavadas nem eu sei - Eu me sinto a vontade na casa de um amigo, principalmente de longa data, isso não quer dizer que eu esteja me relacionando com ele, sobre a gravidez é tudo mentira, não estou grávida mas se estivesse não seria de Jimin e sim do meu namorado. Não temos o que assumir e muito menos saber o que as fãs achariam quando não se tem nada além da maldade das pessoas.
  - Isso encerra as perguntas - o homem disse, agora que eu havia notado os seguranças nos protegendo do assédio dos paparazzi e repórters.
  Ele me levou até um carro e me mandou entrar e assim eu obedeci - Que inferno - sussurrei pra mim mesma.
  Eu só queria um banho quente, minha cama e chorar muito.
  - Você foi muito bem lá - diz o homem.
  - Tanto faz - eu respondo, ele me perguntou onde eu iria ficar e além disso não trocamos uma palavra o caminho todo.
  Cheguei na minha casa, meu inferno mas no momento era o que eu tinha, ali agora era meu céu comparado aos outros lugares.
  Fui para meu quarto, peguei minhas roupas e me dirigi ao banheiro depois do banho voltei para o quarto e deitei na cama, chorei assim como no chuveiro, chorei até dormir.
 
  No outro dia...

  Se eu achava que minha vida estava um inferno, o inferno só tinha começado, era segunda feira e eu cheguei no meu emprego, estava sem ânimo mas agora eu precisava desse emprego, eu precisava de dinheiro, eu tinha minhas economias mas eram pra uma emergência.
  Mal coloquei o pé na editora e fui chamada após um sermão, fui despedida, estava sem chão algum.
  Sai de lá com uma mão na frente e outra nas costas, eu queria desaparecer, me jogar da ponta e morrer mas eu nunca fui fraca desse jeito, desistindo assim.
  Os dias estavam passando e eu não conseguia um emprego, fazia bicos de garçonete, trabalhava em casas noturnas no caixa, ajudando a entregar as bebidas, qualquer coisa, além de me esconder de algumas fãs malucas.
  Meus pais conseguiram uma boa bolada de Jimin e sumiram, eu me mudei pra um apê que mal cabia eu lá dentro mas era o que podia pagar.
  Agora estava eu aqui saindo de mais uma entrevista de emprego e nada, já estava sem esperança "qualquer coisa entraremos em contato" mas eu já sabia que não iriam.
  Fiquei sabendo que Jimin juntamente com seu grupo viajaram em uma turnê, eu tentava ao máximo não saber nada dele mas era impossível com sua cara estampada aos quatro canto.
  Meu celular começou a tocar era um número desconhecido, meu peito se encheu de esperança.
  - Alô - falei rapidamente.
  - Alô, gostaria de falar com a Srt._____.
  - Sou eu mesma, sobre o que deseja falar?
  - Uma quantia de dinheiro foi estabelecida e depositada em sua conta pela sua ajuda, somos gratos por esclarecer sua situação com um dos integrantes de nosso grupo e eu como responsável já cuidei de tudo.
  - O quê? - foi tudo o que eu consegui pronunciar.
  - Obrigada e tenha um bom dia.
  Chamada encerrada e eu estava pasma com tudo aquilo, quem eles pensam que eu sou? Uma vagabunda? Uma interesseira? Eu comecei a chorar na rua mesma, eu não consigo ser forte por muito tempo, eu tento mas sou apenas uma garota fraca tentando ser forte ou melhor aparentando ser forte.