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História My Perdition - It's your fault


Escrita por: Nyyanmaru

Notas do Autor


Então gente quando eu escrevi esse capítulo eu estava muito brava e triste porque tinha perdido minha conta no kakao e consequentemente meus contatos a maioria deles são contatos que eu não conseguirei recuperar então acabei escrevendo um capítulo.

Depois de lerem não me matem.

Não vou dizer espero que gostem pois a única coisa que vocês vão gostar e de querer me matar lentamente.

Capítulo 31 - It's your fault



Dias depois..



O decorrer dos dias foram uma bagunça, eu já não conseguia ser racional, em um instante eu estava chorando, em outro sorrindo, eu ria quando estava com raiva ou queria estrangular a pessoa.


Eu me sentia esquisita, a carência era fora do normal, e o tesão reprimido, oh meu deus, meu corpo se esquentava apenas de ver algum homem, eu sei que pareço uma pervertida mas não é minha culpa.


No dia anterior ter a visão dá bunda de JiMin enquanto lavava a louça não favoreceu nada meu estado.


Eu olhava seu ombro forte, seus braços definidos e seu glúteo enorme e não pude resistir, antes mesmo de olhar suas pernas torneadas eu o estava agarrando por trás.


Minhas mãos foram para sua bunda e depois subiram circundando seus braços em questão de segundos eu estava sendo pressionada contra a pia.


Sua boca beijava a minha afoita enquanto meus dedos puxava seu cabelo – acho melhor a gente parar por aqui – ele soltou quando nossas bocas se separaram e ele encostou sua testa na minha.


- É eu acho que sim – falei com os lábios entreabertos – mas antes .. – ataquei seus lábios novamente.


Por instante ele cedeu mas como se fosse errado se separou de mim em seguida – vamos parar agora ou eu não vou conseguir parar depois.


- Então não para .. droga – me separei dele – perdia até a vontade – fui até a mesa – se fosse o Nam..


- Se fosse o Nam o que? – ele me prensou na mesa e segurou minha mãos uma de cada lado.


- On.. Que porra está acontecendo aqui? – olhei e era Tae.


- Na-Nada - me separei de JiMin – ele .. nós.. caiu e v-você entrou.


- Sei – ele nos olhou desconfiado – eu não vou comer mais desse lado da mesa.


Ele foi até a geladeira e pegou alguma coisa enquanto eu e JiMin olhava, ele saiu e JiMin se separou de mim.


Eu deveria me controlar mais, porém eu não consegui e se fosse Nam que tivesse entrado, eu não conseguiria olhar em sua cara depois de ter o magoado tanto.


Eu nunca faria algo que o deixasse triste, não ele, eu prefiro sofrer ao fazer isso com ele.


- Eu vou embora pra casa.


- Eu te acompanho.


- Não, não precisa, eu preciso pensar e é melhor fazer isso sozinha.


- Tudo bem – ele suspirou e beijou minha bochecha – tome cuidado – e sorriu, esse sorriso .. o sorriso que me faz suspirar e sorrir também, seus olhos sumindo em dois risquinhos tão fofos.


- Até mais – retribui o beijo na bochecha e fui me despedi dos outros.


Eu fui pra casa e dormi, agora aqui estou eu andando pelas ruas pensando em minha vida em como tudo chegou a esse ponto, ao ponto em que eu não sabia que estrada tomar.


Ultimamente era só o que eu pensava, eu estava distraída, ouvi a buzina e meu rosto se virou depressa.


Minha boca se abriu em susto e eu não sabia o que fazer, minha bolsa caiu de meu ombro, a cena foi rápida de mais.


Eu conseguia ver o rosto assustado de minha mãe enquanto freava, mas estava perto demais pra conseguir parar. Será que ela estava mesmo assustada como eu? Ou apenas fingia? Ela sempre fora boa atriz.


Eu fechei os olhos e o carro bateu em mim, o impacto não foi tão forte como imaginei mas acertou minha barriga em cheio e me fez cair.


Eu não senti dor ou qualquer coisa assim, com ajuda me levantei enquanto o carro saiu em disparada me deixando ali.


- Está tudo bem? – a mulher gentil me perguntava.


Eu olhei para ela ainda atordoada – eu não sei, eu acho que sim, obrigada.


Alguém me entregou minha bolsa e eu fui para a calçada, com uma pequena reverência as pessoas me deixaram.


Eu não sabia o que deveria fazer agora então fui pra casa, sentei em meu sofá e fiquei ali estática sentada, absorvendo tudo o que havia acontecido.


Foi tudo tão rápido e estranho que parecia surrealismo, uma ideia louca de minha cabeça.



****



Dores, eu sentia dores, dores na barriga, me sentei depressa no sofá, era como uma cólica extremamente forte.


Eu coloquei minha mão na barriga e me encolhi como se isso fosse me fazer sentir melhor, senti algo entre minhas pernas.. sangue.


Eu comecei a soluçar, tecnicamente eu sabia o que fazer em um momento como esse, deixar as penas mais alto que meu quadril, porém nesse momento eu estava confusa e imensamente triste.



I'm loser.



Eu tentei me levantar, tentei alcançar meu telefone mas a dor era insuportável, fiz um esforço e liguei pra Nam, o primeiro número que me veio a cabeça.


No primeiro toquei ele atendeu – Nam por favor.. – eu não consegui falar mais nada com a dor que veio depois, fazendo até mesmo o telefone cair de minha mão.


Não demorou muito e Nam chegou, eu estava no chão encolhida, ele me pegou no colo e me levou para seu carro.


- Vai ficar tudo bem – ele repetia enquanto dirigia como como um louco, chegamos no hospital e ele me pegou me levando para dentro em seu colo – alguém me ajuda.


- O que aconteceu? – ouvi alguém perguntar.


Eu soava e sentia meu corpo arder.


- Eu não sei, ela está grávida ou.. ou estava – ouvir isso me fez chorar ainda mais.


- Rápido por aqui – a pessoa que deveria ser uma enfermeira, eu não sei, já que estava com o rosto afundado no tórax de Nam, mandou.


O médico foi chamado e depois de muitos exames e procedimentos veio a notícia e baque, novamente depois de algum tempo eu estava naquela cama fria novamente.


Do mesmo modo como a seis anos atrás, eles haviam feito a curetagem uterina e eu estava vazia novamente.


Eu estava sozinha novamente, eu estava definhando por dentro.. eu estava perdida.


Olhei para o médico ali parado ao meu lado – Sinto muito pelo bebê senhorita mas você poderá engravidar novamente.


Eu já não escutei mais nada, talvez eu não queira engravidar de novo e quem passar por tudo isso novamente, talvez eu não nasci para ser mãe.


Não ouvi mais o que o médico falou apenas o vi sair pela porta e não demorou muito ela se abriu novamente, revelando Nam.


Ele veio até mim e não disse nada, apenas passou a mão em meus cabelos e beijou minha testa.


- Eu queria tanto esse bebê – falei entre as lágrimas, minha voz saiu rouca mas não importava.


- Eu sei que queria, eu estava lá com você quando me disse dos seus medos mas também me revelou o quanto a desejava.


Não demorou muito e a porta se abriu novamente, eu vi JiMin entrando, seu rosto era assustado, eu o via como alguém apavorado.


Ele olhou para Nam como se perguntasse pelo bebê e eu vi Nam responder um não com um abanar de cabeça.


JiMin levou a mão ao rosto e o virou para cima, ele balançava a cabeça negativamente – impossível – ouvi sussurro quase inaudível.


Ele veio até mim e voltou para trás e fez isso mas duas vezes antes me parar em minha frente e me olhar, seus olhos brilhavam pelas lágrimas que escorriam, diferente de Nam que apenas tinha os olhos vermelhos, talvez por ter chorado antes mas as ter limpado antes de vir até mim.


- Isso é culpa sua – apontou o dedo pra mim – você não queria essa criança e a matou, a culpa é sua – gritou.


- Não – griei ainda mais alto.



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