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História My Perdition - Moments


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 38 - Moments


Fanfic / Fanfiction My Perdition - Moments



Tudo era completamente novo para você, sentada naquela mesa com os garotos ao redor enquanto riam e brincavam de espadinha com os hashis enquanto Jin e Namjoon mandavam eles pararem de brincar com a comida é comer.


O sorriso bobo no rosto enquanto comia a deliciosa carne de porco que Jin havia feito. E os tapas que Hoseok dava na sua costas de Tae que sorria e tossia engasgado com o pedaço de algum tipo de comida enquanto Jin e Namjoon gritavam um - Eu te avisei.


Jimin não retirava o sorriso dos lábios, seus olhos não desgrudavam dos seus e cada movimento seu era filmado por seus pequenos olhos.


Sua vontade de contribuir aos seus sorrisos era imensa mas estava ignorando, fingindo que não via. Não queria vê-lo machucado de qualquer forma, no começo sim mas agora não.


Sim, uma verdadeira família. Como uma que nunca tivera.


Cada vez mais se sentia fazendo parte das vida deles, mesmo que talvez não fosse verdade, se sentia como alguém importante para eles. 


Mas era impossível fingir aqueles sorrisos ou aquela preocupação boba.


Mal percebera quando parou de sorrir e começou a chorar, aos poucos as lágrimas salgadas escorrendo por seu rosto.


- Hey o que foi _____? - JiMin por não tirar os olhos de você foi o primeiro a perceber.


Consequentemente todos olharava pra você, mesmo você negando com a cabeça negando que havia acontecido algo não adiantou.


Namjoon por estar ao seu lado tocou seu ombro - Nos diga o que aconteceu.


Todos haviam parado de brincar e Tae já não estava engasgado porém seus pequenos olhos demonstravam preocupação e foi alí a gota d'água.


Uma explosão de lágrimas e você se agarrou a primeira pessoa ali, ouve o bater de punhos na mesa, JiMin se levantou com raiva e saiu.


Uma atitude um tanto infantil mas ele estava com ciúmes, o ciúmes o estava corroendo.


Você sempre corria para os braços de Namjoon, talvez por se sentir mais protegida.


As lágrimas não cessaram e não cessariam tão depressa, você se sentia péssima.


Seria assim até o final da gravidez?




Surtos de choros, raiva, sono e fome excessiva?


- Nam leva ela lá pra cima que eu vou fazer um chá pra ela se acalmar.


Você sequer viu o manear de cabeça de Nam concordando mas ouviu as palavras de Jungkook.


- Eu vou atrás de Jimin, ele tem que parar de agir assim.


Namjoon a levou para o quarto e a fez deitar, sua cabeça em seu colo enquanto ele acariciava os seus cabelos.


- Canta pra mim? - pediu quando finalmente o choro cessou. Namjoon tinha esse poder sobre si.


- Eu não tenho a voz suave como ..


- Não tem problema - cortou.


Sua voz grave começou a tomar, palavras aleatórias com sentido um pouco engraçado. Ele fazia isso para lhe alegrar.


- Por que estava chorando? - perguntou quando terminou de rimar.


- Eu estava feliz por ter uma família, por ter vocês agora mas eu me lembrei que eu não tinha uma família de verdade e talvez eu nunca pertenceria a uma.


- Por que você diz isso? Não gosta de pertencer a nossa família? Sei que ter Tae engasgando com a comida por que estava apostando quantos pedaços conseguiria colocar na boca e engolir de uma vez não é legal mas ele pode ser bem fofo também, um ótimo mascote.


- Eu amo, amo todos vocês. Mas o mascote é o Jungkook - você riu.


- Entre os mais novos eu não saberia dizer quem é o mais novo.


- Realmente.




*****



- JiMin - chamou Jungkook e o segurou pelo braço - o que foi aquilo na cozinha?


- Eu não aguento mais - confessou.


- Então desiste dela - Jungkook apontou o indicador no peitoral do mais velho - você que procurou estar nessa situação.


- Você é um péssimo amigo.


- Não, eu sou um ótimo amigo. Porque eu estou te ajudando, estou lhe dizendo a verdade que você não quer aceitar, você a está deixando ir aos poucos com suas atitudes infantis e nem percebeu.


- Eu não consigo vê-la com ele, ela deve realmente me odiar.



- Então vai desistir? Ótimo! Isso mostra que você realmente não merece ela.


Jungkook mal acabou de pronunciar as palavras e JiMin o empurrou contra a parede.


- Você acha que eu não sei disso, depois de tudo que eu te contei você acha mesmo que eu mereço ela? - riu sarcástico.


- Você é um idiota. Até quando vai ficar aí se martirizando? Você precisa mudar suas atitudes ou se não eu realmente vou concordar que você não a merece, que você vai ter que deixa-la ir, enquanto você está aqui Nam a esta consolando, talvez ele a mereça mais que você.


Com as palavras mais duras e sinceras de um amigo Jungkook se foi deixando o amigo ainda mais arrasado.


Com seu punho cerrado Jimin socou a parede, sua testa se apoiou na parede gelada e o arrependimento.


Seu amigo estava certo, apenas disse que mudou mas no fundo não o suficiente.


Quando se deu o si seus pés tomaram o caminho que certamente levaria a sua garota. Nada nem ninguém mudaria isso.


Fora si mesmo que provocara toda essa situação, fora si mesmo que jogara uma amor por desejos carnais. Desejos que se tornaram repulsivos.


Em vez de desistir de lutar, estava pensando em desistir mas não podia, seu coração jamais deixaria isso acontecer.


Não quando ele bate tão rápido e incessantemente quando a vê, não quando está com tanto medo de perde-la que acaba a afastando de si.


Finalmente seus pés pararam em frente a porta, ela estava com sua cabeça escorada no colo de Namjoon enquanto ele acariciava seus cabelos e ela sorria.


Jimin pensava nunca poder competir com ele, ele tão perfeito e eu tão falho.


Pôde ouvir apenas o final da conversar.


- Entre os mais novos eu não saberia dizer quem é o mais novo.


- Realmente.


Ele não saberia sobre quem estavam falando ou como chegaram aquele assunto desconhecido, estava perdido. Mas tê-la ali era suficiente.


Seus pés traidores seguiram adiante, para dentro do aposento, seus joelhos cumplices se ajoelharam a sua frente e suas mãos tocaram as dela.


Era um pouco desconfortável estar os três naquele cômodo porém não a deixaria, ficaria a seu lado.




Três meses depois...




Sua barriga já estava completamente grande demais, mais apenas três meses e poderia ter o seu filho nos braços.


Estava feliz por não ter tido nenhum problema nesses meses que se passaram.


Claro que os choros sem motivos continuaram, não conseguia evitar. Porém o carinho e atenção de todos juntos a comida e mimos  a ajudava.


Diferente da outra vez estava tendo uma gravidez mais tranquila, não houve mais surtos pelo lado de Jimin e estava mais amoroso.


Seu jeito estava completamente diferente e você adimitia, mesmo que só para si mesma, estava completamente apaixonada por ele.


E Namjoon seu jeito a cativava aos poucos, seu coração já não podia escolher.


Não quando o sentimento de duas pessoas estavam em jogo. Preferia sofrer a ver um dos dois sofrer, principalmente Nam.


Todos os garotos compravam algo para o bebê quando iam ao shopping ou qualquer loja que viam. Já não havia espaço para guardar tantas roupinhas.


Todos se revezavam em seus compromissos para não a deixar sozinha e como se não fosse estranho, contrataram uma babá para quando não pudessem estar presente.


A desculpa esfarrapada de Jin - " É bom ter uma babá que acompanhe desde a gestação, isso fará com que ela saiba tudo o que deve fazer e como ajudar a cuidar do bebê".


Com a ajudar de Namjoon e Shin ele conseguiu a convencer, mas ainda não havia conseguido a convencer sobre comprar uma nova casa.


Essa seria muito pequena para abrigar uma criança e Tae havia cedido seu quarto e estava dormindo com Jungkook para que a babá dormisse no serviço.


A casa estava superlotada e mesmo que você insistisse que poderia voltar a sua antiga casa, todos negaram e se fizeram de ofendidos.


Jungkook alegou que não queria ficar longe do sobrinho mesmo que ainda na barriga. Tae que queria estar perto para ensina-lo as coisas boas da vida, animes. Namjoon não disse por palavras mas sim com o olhar assim como JiMin.


Suga só sabia resmungar coisas incoerentes. J-Hope dizia que a alegria da casa iria embora e que não permitiria isso. Mas Jin, Jin é a pessoa que bate os pés e nega - Você não vai, seu lugar é aqui, sua casa é aqui - todos eles são o motivo de você não ir.


- Chegamos - gritou J-Hope.


Com um pouco de dificuldade e lentidão se levantou - pensei que vocês morariam na rua.


A babá que eles haviam arrumado sequer abria a boca e tê-la ali era o mesmo que nada.


Tae sorria mais que o normal, como uma criança travessa. Assim como os demais.


- Nós estávamos na empresa.


Semicerrou os olhos - vocês não me enganam. Tae - olhou para ele, sabia que ele não conseguiria guardar segredo por muito tempo.


- O-o que? - gaguejou.


- Onde vocês estavam?


- Eu.. nós.. empresa - engoliu a seco.


- Você deveria descansar - disse Jin antes que você pressionasse Tae ainda mais.


- Eu descansei o dia todo, dormi bastante e passei o resto do dia olhando para a parede. Que saudades da minha editora.


- Você deveria parar de reclamar assim - você fez bico.


- Estou entediada e com fome, quero comer a comida de um certo alguém.


Jin sorriu - você sabe que não vai conseguir arrancar nada de mim, né?


Seu sorriso morreu no rosto - Eu sabia que estão me escondendo algo.


- Você vai gostar - olhei para Tae.


- Vou? - ele balançou a cabeça afirmativamente.


Antes que ele abrisse a boca novamente Jungkook o puxou.


Infelizmente você não conseguiu arrancar nada de nenhum deles e nenhum deles deixavam Tae um segundo sozinho.


Nem mesmo Hoseok deixou alguma coisa escapar.



****


Dia Seguinte ..



- Você não estava curiosa? Agora está demorando pra se trocar, se não terminar logo nós não vamos te mostrar.


- Aigo - você abriu a porta - estou pronta, porque simplesmente só me dizem o que estavam fazendo ontem.


- Não só ontem, a semana toda.


- Cheguei na hora, Tae você tem que parar de falar mais que a boca.


- Eu não ia dizer nada Jin.


Você limpou a garganta para chamar a atenção - então vamos?


- Vamos querida.


Todos se dividiram entre os carros e partiram para o destino desconhecido por você.


Demorou apenas alguns minutos para que o carro finalmente parasse, mas não apenas isso.


O carro adentrou uma propriedade extremamente linda, o jardim mesmo que de longe podia se ver o quão magnífico.


A casa também, parecia bem grande - venha - JiMin a ajudou a descer.


- Idos não é o que estou pensando, é?


Todos assentiram - depois de mais de um mês de procura conseguimos encontrar essa casa maravilhosa e como surpresa começamos as poucas reformas que precisava no começo da semana.


As lágrimas de felicidade começaram a escorrer pela sua face - é simplesmente maravilhoso.


- Você gostou mesmo? Não está chateada por nós não acatarmos sua decisão de..


- Shhh.. é claro que não - cortou Nam - eu adorei.


- Então precisa conhecer a casa por dentro - Jimin começou a guia-la.


Primeiro a sala ampla e visivelmente confortável, tudo havia sido modificado para que houvesse uma criança, tirando apenas a escadaria que daria para o segundo andar.


A cozinha também ficava no andar de baixo e havia uma porta para o jardim atrás da casa, com uma pequena mesa e cadeiras. Havia também mais quatro quartos no andar de baixo.


No andar de cima mais seis quartos é um banheiro, todos pararam em frente a um dos quartos - este é o seu - você foi para frente e segurou  maçaneta.


Girou a mesma e abriu, tudo era simplesmente lindo, o quarto em um tom de verde.


E estava tudo arrumado, eles haviam mobiliado nós mínimos detalhes.


- Aquela porta é seu banheiro exclusivo e aquela outra porta é a outra surpresa.


Primeiramente abri a porta para o banheiro e notei que estava era pequeno mas estava tudo perfeito.


Caminhando para  segunda porta pôde ver os olhos de expectativa de cada um deles.


Mas a surpresa fora sua, quando abriu  porta e viu um lindo quarto de bebê arrumado, o tom em amarelo já que não quis saber o sexo do bebê antes do nascimento.


O berço, poltrona para amamentação, o pequeno guarda roupa, os pequenos quadros pendurados, a mesa de troca, banheira.


Com  mão na boca você chorou  braçou cada um deles.


- você gostou - você não precisou responder  Hoseok.


Apenas balançou a cabeça afirmativamente e o os abraçou, um por um.












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