Tae’s POV
Me levantei da mesa e me virei para pegar minhas coisas, que estavam no balcão, mas ouvi a voz do Senpai magia chamar meu nome. Me virei imediatamente, fazendo meus cabelos balançarem em câmera lenta, como se eu estivesse em um comercial da Pantene (que?)
– Sim, Jack. – Pus a mão na cintura e o fitei.
– Você gosta de futebol? – Perguntou e prontamente o respondi.
– Adoro qualquer coisa que tenha uma bola no meio, Jack. Ainda mais se a bola for sua. Porque, querido?
– Ah a bola não é minha. – Riu. Ai, Jack... tão inocente – É que uns amigos vão joga e eu quelia uma companhia pala assisti o jogo. Depois a gente podia janta junto. O que acha?
Hmmm... Jackson me chamando pra sair... é isso mesmo?
– Acho uma ótima ideia, principalmente se o prato principal for você, Jack. – Disse sedutor.
– Hã? – Como sempre, Jackson não captou minha indireta.
– Nada. Resumindo, eu quis dizer que aceito seu convite. Não costumo aceitar assim, mas hoje eu tô fácil, então aproveita. – Jackson riu.
– Vamos leva o salgadinho pala o Jimin, e depois vamos pala o campo, pode se?
Jimin’s POV
Droga. Eu consegui ser pior que o Taehyung. O que foi que me deu na cabeça? Agora Hoseok estava rindo de mim.
– Porque está tão vermelho, Jimin?
– N-nada. Acho que me expressei mal. – Abaixei a cabeça.
Hoseok mais uma vez levantou meu rosto.
– Não gosto de te ver assim.
Sorri e senti meu coração palpitar quando Hoseok acariciou meu rosto. Estou começando a acreditar que ele sente o mesmo por mim.
Ele foi aproximando seu rosto do meu. Tudo ficou escuro envolta de nós, como se estivéssemos em um filme de romance. Mas na verdade, a lâmpada do poste que tem no beco havia estourado. Mas não nos importamos, pois, isso deu um ar muito mais apaixonado ao momento.
Hoseok se aproximou ainda mais, e depositou um leve selar no canto dos meus lábios. Eu deveria estar de olhos fechados, porque é assim que as pessoas beijam. Eu acho, porque eu nunca beijei. Mas meus olhos estavam arregalados.
Senti Hoseok sorrir, então acabei sorrindo de volta. Até o momento em que levei um baita susto com a assombração que surgiu do nada estragando todo o nosso clima.
– JIMIN VIADO, O JACKSON ME CHAMOU PRA SAIR! – Gritou Tae – ONDE VOCÊ TÁ QUE EU NÃO TÔ TE VENDO?
– Tô na caçamba, né! E para de gritar que eu não sou surdo.
Tae se aproximou e mais uma vez me deu um susto quando se debruçou na caçamba.
– Ai meu Deus, Hoseok está com você! Jimin, sua danada! Pelo visto hoje é nosso dia de sorte. – Olhei bravo para Tae e pude ouvir Hoseok rir baixo. – Enfim, eu trouxe algo pra você comer, e adivinha... NÃO É COXINHA!
– Não? É o que? – Puxei o saco de sua mão afobado, para ver o que tinha dentro. Fiquei tão emocionado ao ver que era um pastel. Eu não aguentava mais comer coxinha. Só comíamos isso, porque Jackson vendia mais barato para a gente.
– Eu tenho que ir, o Jack tá me esperando no carro. Hoseok, por favor não engravida o Jimin. Tchau crianças.
Tae se foi rapidamente, saltitante feito uma gazela. Eu morreria de vergonha, se eu não estivesse entorpecido pelo cheiro maravilhoso do pastel.
– Eu também tenho que ir, Jimin. Queria ficar mais tempo com você, mas tenho coisas para terminar. O que acha de amanhã, nesse mesmo horário, irmos tomar um sorvete?
– A-acho... legal. Vamos sim. – Sorri.
Ai meu Deus, realmente hoje era o nosso dia de sorte! Mas antes de sair com o Hoseok eu precisava conversar com minha melhor amiga. Ela é mais velha que eu, bem mais experiente. Vou levantar bem cedo amanhã, para ir na praia encontrar a Guru do Amor, a Inês.
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