1. Spirit Fanfics >
  2. My Stranger House >
  3. Capitulo 10

História My Stranger House - Capitulo 10


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 10 - Capitulo 10


Depois da nossa tarde de divertimento, eu apaguei completamente, pois me sentia muito cansado. Quando finalmente acordei, passei a mão ao lado da cama percebendo estar vazia. Ainda estava muito sonolento e permanecia de olhos fechados. 

- Procurando por mim? – ouvi a voz de Leo e me tranqüilizei. 

- Aonde você estava, hyung? – perguntei manhoso. 

- Apenas precisava fazer uma coisa. – ele respondeu e senti que ele deitava ao meu lado. 

Eu me aconcheguei em seu peito e estava voltando a dormir quando ouvimos Ken nos chamando para jantar. Eu não queria levantar, estava com preguiça até para respirar, então porque eu não podia apenas ficar deitado na cama? Mas eu sabia que o Leo não me deixaria em paz, então me levantei e me arrumei para descermos. Ao chegarmos à cozinha, todos já estavam lá, então apenas sentamos e começamos a comer, com Leo apenas observando, como sempre. 

Eu estava comendo e observando os outros meninos comerem. Em algum momento, que eu não me lembro, minha cabeça vagou para o que havia acontecido naquele quarto, essa tarde, e eu me sentia mais feliz do que nunca e meu coração acelerava num ritmo que se tornava difícil respirar. Eu me sentia muito bem e não queria que aquilo acabasse. 

- Hyuk vai derrubar a tigela de salada e o N vai brigar com ele – o Leo sussurrou e eu direcionei meu olhar para onde os dois estavam. 

Me assustei quando tudo aconteceu assim como ele havia dito. Hyuk derrubou a tigela ao tentar pegá-la da mesa e os gritos do N foram ouvidos logo após o barulho do vidro se chocando com o chão. Eu olhei para Leo e ele levantou da mesa se dirigindo ao segundo andar, e eu acabei me levantando e o seguindo. 

- Como você sabia, hyung? – perguntei a ele assim que entramos em nosso quarto. 

- Foi apenas um chute – ele me respondeu, mas havia algo estranho em sua voz. 

Eu abri minha boca para falar que eu sabia que aquilo não foi apenas um chute, mas me assustei com o barulho alto que vinha da cozinha e me calei. Queria ir até lá ver o que estava acontecendo e estava pronto para fazer isso mesmo, quando o Leo me impediu. 

- Hongbin, por favor, fique aqui e se esconda – ele me pediu preocupado – Não saia até que eu fale que estamos seguros ok? 

Eu queria perguntar o que estava acontecendo, queria que ele me explicasse porque eu precisaria ficar aqui e o porquê dele insinuar que não estávamos seguros, mas eu conseguia ouvir todo o temor em sua voz, então apenas concordei e ele se despediu de mim com um beijo e trancou a porta com a chave me deixando lá sozinho. 

Havia se passado apenas alguns minutos quando ouvi alguém mexer na maçaneta da porta. De primeira pensei que era o Leo que havia voltado para me buscar, mas então a porta estava sendo forçada e eu me lembrei que ele estava com a chave e não forçaria a porta, então decidi me esconder. Não tinha muitas opções de esconderijo naquele quarto, mas eu consegui ver um pequeno vão atrás da estante e sabia que eu caberia ali. O quarto estava escuro, então imaginei que seria difícil alguém me ver atrás desse monte de livros e essa estante enorme. Com um pouco de dificuldade, consegue entrar naquele local e controlei até minha respiração para que não fosse muito alta naquele silêncio. 

Em poucos instantes, a porta foi colocada abaixo com um estrondo e eu me assustei, segurando o grito em minha garganta e apenas fechava os olhos com força no lugar. Eu conseguia ver a pessoa que entrou no quarto sem muita nitidez, mas conseguia enxergar que ele era muito branco, assim como Leo e por um breve momento, a luz que vinha de fora me permitiu ver seus olhos que eram tão vermelhos quanto sangue. No mesmo momento soube o que ele era, pois seus olhos eram iguais aos do Leo quando ele me mordeu. Ele remexia no quarto a procura de algo que eu não sabia o que era. Ele parou a busca assim que olhou em direção a estante e caminhou até ela. Achei que ele procurava algo que pudesse estar escondido nos livros, mas ao invés disso, ele me puxou para fora de meu esconderijo com muita força e segurava meus braços para trás me imobilizando.  

- Então era aí que você estava? – ele perguntou e eu não respondi. 

Ele me arrastava pelo braço para o primeiro andar da casa e em pouco tempo adentrávamos a sala. Assim que chegamos, fiquei assustado com o que via. Ken e N eram segurados por outras duas pessoas, imagino que da mesma espécie desse que me segurava e estavam ajoelhados, demonstrando cansaço. Leo estava de frente para um homem e os dois mantinham uma expressão séria e, em contraste com eles, havia um garoto apoiado nos ombros de Leo com uma expressão alegre e um sorriso infantil.  

- Achamos esse aqui. – aquele que me segurava falou, roubando a atenção de todos e após isso me posicionou ao lado dos outros dois dando uma pequena batida na parte de trás dos meus joelhos fazendo com que eles batessem com força no chão e eu ficasse ajoelhado. 

Leo direcionou o olhar para mim e eu consegui ver preocupação em seu rosto, mas foi por pouco tempo, pois logo depois ele desviou o olhar voltando sua atenção para o homem a sua frente. 

- Não tem mais ninguém na casa – mais dois homens chegaram e eu me perguntava onde estavam Ravi e Hyuk. De certa forma me sentia aliviado por não estarem aqui. 

Os dois homens que haviam chegado por ultimo, fecharam a porta e se posicionaram um de cada lado, como se fossem guardas protegendo o portão do castelo de seu rei.  

- Agora que estamos sozinhos, eu posso falar o que está acontecendo – o homem mais velho começou e eu prestava atenção nele – Depois que você foi embora, um novo clã chegou a cidade e decidiu declarar guerra aos demais clãs. Nós não entramos na guerra, apenas mandávamos apoio aos que solicitavam. Você sabe que somos os mais fortes, então fomos muito requisitados. 

Eu estava surpreso. Quando o Leo contou para nós que ele foi expulso de seu clã, ele não contou o quanto esse clã era poderoso, então ouvir isso agora, me deixava meio chateado por ele ter escondido a verdade. 

- E o que isso tem haver comigo? – Leo perguntou a ele. 

- Que eles decidiram declarar guerra a nós – ele respondeu – E eu vim atrás do nosso guerreiro mais forte. 

Outra vez eu ficava chateado. Ele nunca havia me contato ser um guerreiro em seu clã, muito menos o mais forte. Definitivamente, eu não conhecia Leo de verdade. Sabia apenas o que ele queria que eu soubesse. 

- Eu não vou voltar e participar dessa briguinha de vocês – Leo parecia bravo – Se resolvam sem mim. 

- Ou você vem por bem ou por mal – o mais velho ameaçou e senti medo pela vida do Leo. 

- Nada que você me faça fará com que eu mude de idéia – Leo não demonstrava medo – Só volto para lá morto. – ele estava determinado. Eu não sabia que ele poderia ser tão destemido. 

- Não disse que faria algo a você – o senhor respondeu e comecei a temer pela minha vida e de meus amigos. – Jiwon, pode se divertir. 

O garoto que antes permanecia apoiado nos ombros de Leo, concordou com a cabeça e começou a se encaminhar para onde estávamos ajoelhados. Eu sentia medo, mas evitava transparecer. Olhando meus amigos, sabia que eles faziam o mesmo. 

O garoto nomeado Jiwon, se aproximou de N e começou a desferir socos e chutes em meus amigos. Eu queria ir até ele e fazê-lo parar. Queria gritar para que ele parasse. Mas ao olhar para Leo observando a cena e vendo a dor de ver isso estampado em seu rosto, sabia que isso só deixaria a situação pior. N não agüentou muito tempo e acabou desmaiando, sendo largado desacordado no chão. Em seguida se aproximou de Ken e começou a fazer o mesmo que fazia em N e nesse ponto, ele não precisaria tocar em mim para que eu sentisse dor. Eu já estava sentindo cada soco que ele dava em meu amigo e cada chute como se ele fizesse em meu próprio corpo. Seus braços, que eram visíveis por causa da camiseta que usava, já possuíam marcas roxas. Seu rosto sangrava e eu sabia que ele lutava para se manter acordado. 

- Humanos são fracos, mas esse aqui até que está aguentando bem – aquele garoto falava sarcástico e eu comecei a me debater, tentando me soltar. 

Quando Ken já estava a ponto de desmaiar, o garoto enjoou de brincar com ele e veio até mim. Eu estava pronto para o que ele fosse fazer. Eu iria permanecer acordado não importa a dor. Eu precisava agüentar, pois eu via o que aquilo estava causando em Leo, então eu precisava mostrar para ele que eu agüento. Necessitava mostrar a ele que eu ficaria bem, independente do que acontecesse. 

Ao se aproximar de mim, ele não me bateu, no lugar disso, ele abaixou para que ficasse a minha altura e começou a me analisar de cima abaixo. Não sabia direito o que ele havia visto, mas agora mantinha um sorriso medonho em seus lábios e então se levantou, mas sem sair de perto de mim. 

- Então esse é seu escolhido, hyung? – ele perguntou e eu não entendia o que ele queria dizer 

- Como assim? O que ele quer dizer com isso, Taekwon? – o senhor perguntou irritado. 

- Ele tem a marca, querido papai – o garoto respondeu e puxou meu cabelo pendendo minha cabeça para trás. Lembrei no mesmo instante a marca que o Leo havia deixado em meu pescoço mais cedo e entendi o que ele quis dizer. 

- Mate-o – o mais velho falou e fiquei com medo – Eu me recuso a aceitar que seu escolhido seja um humano. – então finalmente entendi quem era aquele senhor, ele era o pai de Leo. 

- Espere! – Leo disse rápido – Se deixá-lo viver, eu vou com você. 

Queria gritar para que ele não fizesse isso, mas sabia que não poderia fazer nada, só iria piorar a situação. Vi o senhor fazer um aceno de cabeça para o rapaz que ainda me segurava pelo cabelo e ele me soltou de forma brusca, me empurrando e fazendo meu corpo bater com força no chão. 

- Ao menos deixe que eu me despeça – Leo pediu ao pai que concordou irritado. 

Ele veio até mim, me levantou e me abraçou apertado demais, quase fazendo todo o ar que eu tinha escapar de meus pulmões. 

- Eu te amo – ele me disse – Sempre amarei. 

- Eu também te amo – eu respondi e lágrimas começaram a descer por meu rosto. 

- Seja feliz – ele me pediu – Nos veremos de novo, eu prometo – eu apenas concordei, pois confiava que ele manteria sua promessa. 

Eu vi Leo se encaminhar para a porta com o pai e o garoto que agora desconfiava ser seu irmão. Ele me lançou um último olhar e deu um sorriso triste, ao qual correspondi do mesmo jeito. Nesse momento eu queria ir até meus amigos que estavam jogados no chão. Um inconsciente e outro semi-consciente. Mas por medo, esperava que aquelas pessoas saíssem de lá antes de fazer qualquer coisa. 

- Oi, Vlad – ouvi uma voz grossa vindo do sofá e me assustei. Como Hyuk havia aparecido ali tão de repente? – Para que essa cara? Já sei, não gostou do apelido. Prefere Drácula? – percebi que ele falava com o pai de Leo e me perguntava por que aquele senhor não fazia nada sobre a falta de respeito do Hyuk. Na verdade, ele parecia até com um pouco de medo. – Então Drac, pra onde você pensa que vai levá-lo? – Hyuk perguntou encarando aquele senhor nos olhos. Ele não parecia nem um pouco assustado, ao contrário, parecia estar se divertindo com o medo que o pai do Leo tinha dele. 


Notas Finais


Comentários e criticas construtivas são bem vindos ;D


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...