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História My Stranger House - Capitulo 13 - N


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Oii.

Estou publicando hoje, pois nao conseguirei publicar amanhã.

Estamos no penúltimo capitulo já ;(

Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 13 - Capitulo 13 - N


~N POV~ 

Eu sentia uma luz incômoda em meu rosto e assim que consegui abrir os olhos e olhar ao redor, eu só conseguia ver um par de asas brancas a minha frente. Eu conseguia ver uma moça de cabelos loiros e cacheados parada de costas perto da cama onde eu estava deitado e ela falava com alguém que eu não conseguia ver quem era.  

Eu estava meio confuso, mas forcei a minha mente a lembrar do que havia acontecido, mas tudo que eu conseguia me lembrar era de estar arrumando a cozinha com o Ken e logo depois nós sermos puxados de lá e levados para a sala que estava cheia de pessoas estranhas, que algum tempo depois, devido a conversa, conseguimos saber se tratar do pai e do irmão de Leo, assim como alguns servos que eles levaram junto. 

Eu não lembrava bem o porquê da discussão, mas lembro que pouco depois eu estava sendo socado sem dó pelo irmão de Leo e acabei desmaiando. Não sei o que havia acontecido depois e sabia que tentar forçar minha mente para lembrar não adiantaria de nada. 

- Noona, estou preocupado. - ouvi a voz manhosa que logo reconheci sendo Ravi – O Hongbin e o Ken estão bem, mas ele não acorda faz dois dias. 

- Tenha paciência, Ravi – a mulher respondia – Ele está muito machucado. 

- Vocês são anjos, não podem fazer alguma coisa? - ele perguntou. 

- Nós estamos fazendo o possível – ela respondeu – preciso que tenha calma. - e então se retirou do quarto. 

O Ravi havia virado de costas para acompanhar a saída da mulher e eu só queria entender por que ele estava tão preocupado comigo quando nós vivíamos brigando e nos alfinetando pela casa. 

- Está preocupado mesmo ou é só fingimento? - consegui pronunciar, mesmo com a voz baixa e ele só conseguiu me ouvir devido o quarto estar silencioso.  

- Estou muito preocupado – ele respondeu se aproximando – Que bom que acordou. - ele parecia feliz ao me abraçar apertado. 

- Isso dói – respondi. 

- Desculpe, só estou feliz que tenha acordado – ele disse me soltando – Vou avisar aos outros. – concluiu e saiu do quarto. 

Algum tempo depois ele voltou com todos os meninos o seguindo. Entraram no quarto e se acomodaram na cama ao meu lado e nas poltronas que haviam ali. Hongbin e Ken me olhavam preocupados quando me perguntaram se eu lembrava de alguma coisa. Contei apenas o que eu lembrava, mesmo assim ainda estava tudo confuso em minha mente. Depois que finalizei, eles me contaram o que aconteceu depois que desmaiei. Eu não sabia como reagir, estava surpreso, um pouco assustado, mas feliz por ter saído de tudo aquilo vivo. 

- Então quer dizer que na verdade o Hyuk é um filhinho de papai mimado? E ele não foi expulso coisa nenhuma, saiu do inferno por vontade própria? – perguntei quando terminaram de me contar. 

- Depois de tudo que contamos, foi só isso que você absorveu, hyung? – Hongbin me perguntava com um sorriso brincalhão em seus lábios. 

- Não. Eu absorvi tudo, engraçadinho. – respondi – Apenas estou curioso sobre isso. 

- Nem eu sabia disso – Hyuk respondeu – Eu sempre achei que eu realmente tinha sido expulso do inferno. Descobri que eu era bem vindo de volta apenas naquela hora em que meu pai contou a verdade. 

- Há uma coisa que me deixou curioso... – Hongbin falou com Hyuk – Se você ficou sabendo apenas naquela hora, por que antes você foi atrás do seu pai pedir ajuda sabendo que talvez ele não iria mover um músculo pra ajudar? 

- Primeiro porque o Ravi me convenceu a deixar meu orgulho de lado e ir até meu pai pedir ajuda. – Hyuk respondeu – E, segundo, porque eu tinha que fazer algo para que não levassem o Leo hyung embora. Então apenas abandonei meu orgulho e fui até ele com a esperança de que ele me ajudasse. – ele continuou – E de alguma forma, funcionou. 

- Agora tem uma coisa que eu queria entender – eu falei me lembrando da moça que estava no quarto há um tempo atrás – Quem era aquela moça de asas brancas que estava aqui no quarto há algum tempo? 

- São anjos – Ravi respondeu – Amigas da mãe do Hyuk. Nós as chamamos aqui para cuidar de vocês.  

Eu não disse nada e apenas observei as pessoas que estavam ali. Hyuk, Leo e Ravi não pareciam machucados. Ken, por outro lado, tinha hematomas visíveis pelo corpo e rosto. Hongbin possuía apenas alguns arranhões. E eu tinha medo de me olhar no espelho e ver como eu estava. Todos estavam em silêncio e estava começando a ficar incômodo. Estava tentando pensar em algo para falar, até que algo veio à minha mente. 

- Hyuk – chamei um pouco alto demais e acabei assustando, não só ele, como todos que estavam perdidos em seus próprios pensamentos – Você não pensou que deveria nos contar que seu pai não era um simples demônio, mas sim o rei do inferno, o capeta em pessoa? Que seu pai é o Lúcifer? 

- Na verdade, pensei que não seria necessário – Hyuk me respondeu – Eu não gosto de falar disso. Já não chega os que me tratam como príncipe apenas por saber quem é o meu pai. E não queria assustar vocês falando quem eu realmente era. – então ele abaixou a cabeça – Me desculpem. 

- Tudo bem Hyuk-ah – respondi de forma carinhosa – Não tem problema. Só não guarde mais nenhum segredo de nós. 

- Tudo bem, N hyung – ele me respondeu e eu não lembro de outra situação em que o Hyuk foi carinhoso assim comigo. 

Todos estávamos cansados de falar sobre a tragédia que havia acontecido e acabamos ficando em silêncio novamente. Mas antes que ficasse incômodo dessa vez, o Ken soltou alguma piadinha típica dele fazendo com que todos rissem e esquecessem o ocorrido por um tempo. Ficamos apenas no quarto, todos juntos, conversando e nos divertindo como antes, até que a noite caísse e cada um fosse para o seu quarto descansar. 

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Uma semana já havia se passado desde que eu acordei naquela cama e eu me sentia muito melhor. Todos estavam com aparências melhores também e a casa não era mais habitada por ninguém que não fosse nós.  

Como sempre, eu e Ken estávamos na cozinha preparando o café da manhã de todos que estavam começando a acordar agora. Conversávamos sobre um assunto qualquer quando os meninos começaram a chegar um a um e se sentar-se à mesa para esperar que colocássemos a comida e nos sentássemos para comermos todos juntos. 

- Ravi, acho que hoje é um bom dia para você contar – Hyuk começou e eu não sabia do que ele falava – Já esperou bastante tempo. 

- Eu não tenho nada para falar para ninguém – Ravi respondeu de cara fechada. 

- Tem sim – Hyuk insistiu – Eu vou te dar três opções e você escolhe a melhor. Primeira, você conta por vontade própria. Segunda, eu conto no seu lugar e você sabe que farei de um jeito que te deixará bem constrangido. Terceira, eu te obrigo a contar usando um certo feitiço e aposto que você não vai gostar nada disso – nesse ponto todos olhávamos para Ravi esperando a decisão dele. 

- Está bem. Eu mesmo conto – ele respondeu e então olhou para mim, que não estava entendendo nada – N, eu estou apaixonado por você. Já faz algum tempo, mas eu nunca tive coragem de contar com medo de mudar alguma coisa entre nós. Eu gosto das nossas brigas infantis, nossas alfinetadas e mesmo com tudo isso, somos bons amigos. E eu não quero que isso mude apenas por eu estar apaixonado por você – depois dessa confissão, eu não sabia que cara fazer. 

- Você não pode – respondi apenas e corri para o quarto.  

Estava envergonhado e não conseguia admitir que sentia o mesmo. Neguei isso pra mim mesmo por tanto tempo que admitir ser verdade agora era difícil demais. Entrei no quarto e tentei fechar a porta, mas fui impedido por uma mão forte que a segurava. Antes que eu tentasse fechar novamente, Ravi entrou no quarto fechando a porta e me empurrando fazendo com que eu batesse minhas costas nela com certa força, mas eu não me importei com a dor momentânea que isso me causou. 

- Por que eu não posso? – ele me perguntava sério – Por acaso não sente o mesmo por mim? 

Eu não respondi, apenas olhava para a pessoa me segurando com força contra aquela porta, sem me dar a chance de fugir. Eu não queria admitir, no entanto, nesse momento, eu não queria negar também. Então com um pouco de força que ainda tinha, livrei um de meus braços de suas mãos e elevei até o nível de seu rosto. Ele deve ter pensado que eu iria batê-lo, já que a próxima reação dele foi fechar os olhos e jogar o rosto para o lado oposto onde estava minha mão, mostrando que estava pronto para receber o tapa que ele achava que iria receber. 

No lugar de bater nele, levei minha mão até sua nuca puxando seu rosto contra o meu e iniciando um beijo que nem eu sabia estar esperando por todo esse tempo. O beijo não era delicado, nem quando começou. Era apenas necessitado, mostrando o quanto desejávamos aquilo. Depois de um tempo, finalizei o beijo me afastando dele e indo direto para a cama. Ele me olhava com atenção, mas parecia não notar as intenções que eu possuía no momento. Deitei na cama e o chamei com a mão. Ele se direcionou para onde eu estava e deitou em cima de mim atacando meu pescoço antes mesmo que eu conseguisse entender o que ele faria. E, como se fosse uma reação automática, joguei meu rosto para o lado dando mais acesso para que ele fizesse o que sentisse vontade. Após ter esse meu consentimento mudo, Ravi começou a distribuir mordidas e chupões além dos beijos, parando bruscamente quando eu estava começando a gostar dessa tortura gostosa.  

- Antes de continuarmos com isso. Preciso esclarecer algo. – ele falou e olhei para ele – Espero que entenda que eu não tenho intenção nenhuma de ser delicado. 

- E quem pediu para você ser delicado? – respondi e consegui ver um sorriso safado brotar em seus lábios poucos antes dele voltar a atacar meu pescoço. 

Comecei a acreditar que ele não seria gentil e nem delicado quando, no lugar de parar os beijos e tirar minha camiseta, ele simplesmente a rasgou em pedaços, logo descendo os beijos por meu peito. Ravi não tinha nenhuma paciência para preliminares e eu também não tinha muita nesse momento, então não reclamava. 

Um suspiro maior escapou por meus lábios quando ele contornou um de meus mamilos com a língua e começou a brincar ali enquanto brincava com o outro entre os dedos. Na hora em que ele achou ser suficiente, ele voltou a descer os beijos parando apenas no pé da minha barriga, pois as roupas, que ele não demorou a tirar, estavam o atrapalhando de continuar. 

Ravi puxou minha calça e boxer de uma só vez, me deixando um pouco envergonhado por estar rijo daquela forma. Novamente eu vi aquele sorriso safado, que eu já estava começando a amar, surgir em seus lábios para logo depois me colocar em sua boca e começar uma sucção gostosa em meu membro. Eu sentia que estava perto e o avisei, no lugar de parar, ele começou a ir mais rápido usando a mão também para auxiliar. Não conseguia mais segurar e liberei meu prazer em sua boca. Ele não se importou em engolir tudo, para depois se levantar e tirar a própria roupa, me mostrando agora o quão rijo ele estava. 

- Minha vez – ele disse se aproximando – Que tal você ficar de joelhos e colocar a mão na cabeceira da cama agora? 

Apenas fiz o que ele me pediu ficando na posição. Conseguia ouvir ele sugando os próprios dedos e sabia que ele estava lubrificando para me preparar. Admito que não gosto dessa enrolação, mas vendo o tamanho dele, uma preparação não seria nada mal. Soltei um suspiro de susto e incômodo quando sem aviso nenhum ele inseriu o primeiro dedo em meu interior. 

- Calma, já vai passar – ele disse em meu ouvido logo após colocar o segundo dedo e começar os movimentos de tesoura em meu interior – Mas preciso que relaxa para ser mais fácil – ele completou e começou a dar beijos em minhas costas e ombros para me distrair. 

Fiz o possível para relaxar e fazer com que a preparação fosse menos incômoda. Quando ele achou suficiente, retirou os dedos de meu interior e se posicionou fazendo com que eu sentisse seu membro em minha entrada. Antes de me penetrar, ele tapou minha boca com a mão e eu não entendia o porquê daquilo. No entanto, entendi assim que ele me penetrou de uma vez e o grito que saiu da minha garganta foi abafado pela sua mão. 

- Me desculpe por isso – ele disse destapando minha boca – Achei que assim seria melhor, menos dolorido. 

Antes que eu respondesse ou sequer me acostumasse com a invasão, ele já havia começado a me estocar de forma lenta e eu estava começando a amar aquela misturar de dor e prazer que tomava conta de mim. Sem que eu percebesse, já pedia para que ele fosse mais rápido e mais fundo entre os meus gemidos e ele me obedecia sem pensar. Eu já estava rijo novamente e ele me masturbava na mesma velocidade da penetração. Eu não podia me controlar e já sabia estar próximo do meu ápice novamente. E eu despejei meu prazer em sua mão assim que senti a mordida que ele me deu no ombro, e eu sabia que pela força empregada e pela dor sentida, ela ficaria roxa em breve. Algumas estocadas depois, ele chegou ao ápice preenchendo meu interior, se retirando de mim logo em seguida. 

Nos deitamos na cama, eu de costas para ele, e ele me abraçou me puxando para perto. Sentia seu peito, ainda acelerado, a subir e descer em minhas costas e eu estava amando aquela sensação. Ele nos cobriu com o cobertor e voltou a colocar o braço em minha cintura e eu estava praticamente entregue ao sono. 

- Eu te amo – sussurrei antes de me render ao cansaço. 

- Eu sei – ele respondeu – Também te amo. 

E dormimos. E eu só conseguia me sentir feliz por saber que agora ficaríamos juntos e poderíamos ser feliz. Mas, com certeza, manteríamos nossas brigas infantis e alfinetadas, pois isso era o que mais amamos em nós, desde o começo. 


Notas Finais


Espero q tenham gostado.

Nos vemos no ultimo capitulo.

Comentários e criticas construtivas são bem vindas ;D


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