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História My Stranger House - Capitulo 3


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 3 - Capitulo 3


- Chega – falou Leo um pouco mais alto e Hyuk se encolheu, parecia com medo – Você disse que ganharam essa casa dos seus pais, certo? – ele perguntou com a voz em tom baixo agora e Ken apenas afirmou com a cabeça – Bom, nós também moramos aqui e não temos para onde ir. Então das duas, uma. Ou vocês saem da casa e nos deixam em paz, ou moramos todos juntos aqui em paz.  

❤️❤️❤️❤️ 

- Você tá maluco? Não podemos morar todos juntos aqui. – me surpreendi ao ouvir as palavras que eu pensava saírem da boca do Hyuk. Parece que pelo menos ele tem alguma consciência.  

- E o que você sugere que nós façamos? – Leo continuou – Eles compraram a casa e tem mais direito que nós de ficarem aqui, já que apenas a invadimos quando ela estava abandonada. E, também, não temos para onde ir, não é mesmo? 

- Até pode ser verdade que invadimos a casa, mas nós cuidamos dela por anos. Há muito mais tempo do que os três ali devem ter de idade. – Hyuk continuou. 

Apenas ouvíamos a discussão e não falávamos nada, mas eu estranhava algumas coisas que eles falavam. 

- Ravi, me ajuda. – Leo pediu cansado para a pessoa que estava jogada no sofá próximo que, assim como nós, só ouvia a discussão. 

- Você sabe que eu não tenho opinião aqui. – Ravi respondeu – Eu só faço tudo o que a criatura loira ali pede – e apontou para o Hyuk, que o olhou bravo e ele logo corrigiu a postura no sofá e disse – Quer dizer, o que o mestre me pede. – e fez uma breve referência ao loiro que direcionou um sorriso vitorioso ao Leo. 

- Calma ai. Deixa eu ver se entendi – eu falei tirando coragem de lugares que eu nem sabia ser possível – Como assim vocês invadiram a casa? E como é possível cuidarem dela há tanto tempo quando parecem ter a mesma idade que nós? – e ia terminar por aqui até me lembrar – Última pergunta. Por que a pessoa ali disse que faz tudo que o Hyuk pede? 

- Verdade, eles não sabem de nós. – o moreno sentado no sofá se levantou e sussurrou aos outros dois, mas ele não era tão discreto. 

- Nós estamos ouvindo. – N verbalizou o que nós 3 pensávamos. 

- Eu vou te responder – Leo começou – Se concordarem em pensar em nos deixar morando aqui. – nós concordamos e ele continuou – Há muito tempo atrás, nós 3 nos conhecemos e não tínhamos para onde ir porque fomos expulsos de nossas casas e acabamos achando essa casa abandonada e decidimos viver nela e cuidamos dela desde então. O que o Hyuk disse, foi apenas um modo de falar. – ele parou para pensar um pouco e continuou – Quanto a última pergunta, o Ravi é o servo do Hyuk e como tal, deve obedecê-lo. 

- Por que vocês foram expulsos de casa? – Ken perguntou. 

- Vamos apenas dizer que nós somos diferentes do que nossa família queria que fôssemos. – Hyuk respondeu triste. 

Quando ele falou isso, me perguntei ao que ele estava se referindo, mas não iria perguntar, pois ele parecia não querer responder. Comecei a entender qual foi o problema e o porquê de eles não terem para onde ir.  

- Mas Leo, não podemos viver com eles – Ravi começou – E se você tiver uma recaída? 

- Eu não tenho uma recaída faz anos – Leo respondeu – Não irá acontecer nada. Eles estão seguros. 

- Diga isso apenas por você – Hyuk disse – Um deles corre perigo se ficar muito tempo do meu lado. – e olhou para nós com um sorriso malicioso. 

- Sou eu? – Ken começou – Espero que seja eu. Eu quero que seja eu. Sou voluntário. – ele disse rápido demais. 

Eu e N tentamos segurar nossa risada, mas era impossível pelo simples fato do nosso melhor amigo nunca disfarçar quando gostava de alguém. 

- Você mesmo. – Hyuk piscou para ele sorrindo e nosso amigo ficou corado. 

- Mestre, se controle. – Ravi disse – Você lembra o que sua família fez a última vez que você se envolveu com alguém. 

Não sei bem o porquê, mas essas palavras fez com que eu temesse pelo meu amigo. O Ken era muito responsável no geral, só que ele nunca era responsável quando começava a gostar de alguém. Já perdi as contas de quantas vezes eu e N tiramos um Ken irresponsável e caindo de amores de situações de risco. Nunca era um risco real, ou realmente perigoso, mas ele costumava fazer coisas malucas por “amor”. Apesar de achar que meu amigo nunca amou de verdade, mesmo que já tenha se apaixonado milhares de vezes por pessoas diferentes. 

- Estamos desviando do assunto – fui tirado de meus pensamentos por N, que antes estava bem silencioso – Precisamos decidir o que faremos agora. – ele continuou – Nós três vamos subir e conversar em um dos quartos e já voltamos ok? 

- Tudo bem. – Leo disse – Iremos aceitar o que vocês decidirem 

- Mas... – Hyuk ia começar, mas vi Ravi tapar a boca dele com a mão. 

- Desculpe por isso, mestre – Ravi disse – A casa é deles e teremos de aceitar a decisão deles. 

Subimos as escadas em silêncio e entramos no meu quarto. Nós três ficamos em silêncio e, pela primeira vez em muito anos, vi meus amigos perdidos dentro da própria mente, assim como eu fazia constantemente. E, pela primeira vez em vários anos, foi minha vez de tirá-los de lá. 

- Não podemos mandar eles embora – eu disse e me olharam surpresos – Eles não têm para onde ir e será bom ter mais pessoas para dividir as despesas. 

- Ele tem razão – disse Ken para N – Hyung, a casa é grande, conseguiremos nos adaptar. 

- Não! – N disse – Você sempre foi muito bondoso, Hongbin, esse é seu maior defeito. E você só esta apaixonado, Ken. – ele parecia sério demais – Não podemos nos deixar ser guiados pelas emoções. E, com certeza, não podemos morar com três desconhecidos. 

- Hyung – eu comecei – Lembra quando nós três decidimos contar aos nossos pais a verdade sobre nós? – ele concordou abaixando a cabeça – Meus pais e os do Ken hyung disseram que já desconfiavam e nos aceitaram mesmo assim. Mas você lembra o que aconteceu com você e seus pais? 

- Eles não aceitaram no começo e me expulsaram de casa – N completou o que eu falava – Passei meses morando com você ou com o Ken enquanto tentava fazer as pazes com meus pais. E se não fosse pelos pais de vocês dois, talvez eles nunca mais teriam falado comigo. 

- Então, hyung – Ken disse – Você viu como o Hyuk foi comigo. – ele se sentou ao lado de N na cama – Eles devem estar aqui porque a família deles não os aceita, eles mesmo disseram isso. Vamos ajudá-los. 

- Tudo bem. – N concordou – Mas se algo der errado, a culpa é de vocês. 

Saímos do quarto para ir à sala encontrar os outros três que estavam ali para dar a boa noticia. Mas quando nos aproximamos da sala, ouvimos eles conversando e travamos. 

- Leo, você está bem? – a voz do Hyuk soava preocupada. 

- Estou. Foi só uma tontura – Leo respondeu 

- Ele precisa de sangue – Ravi disse e nos assustamos – Eu vou lá buscar. 

Antes que o Ravi saísse da sala e nos visse ouvindo uma conversa que não deveríamos, decidimos entrar e fazer nossa presença ser notada. O Leo estava sentado no chão sendo abraçado de lado por um hyuk preocupado que estava ajoelhado ao seu lado e Ravi parou a frente dos dois em posição de defesa como se quisesse protegê-los de nós.  

Leo parecia muito frágil e estava mais branco do que era naturalmente. Na hora eu lembrei do que Ravi havia dito sobre ele precisar de sangue e só me ocorreu que ele poderia ter uma daquelas doenças em que é necessário que a pessoa receba sangue doado para sobreviver e acabei me preocupando sem nem ao menos saber porquê. 

- Nós decidimos que vocês podem ficar – N disse e isso pareceu tranquilizá-los. – Ele está bem? Precisam de ajuda em algo? 

- Nada que vocês possam ajudar. – disse Hyuk meio ríspido – Agora, se puderem nos dar licença. 

- Mestre, não seja assim – Ravi se virou para ele – Obrigado por nos deixarem ficar. – e fez uma pequena reverência. – Vocês poderiam nos deixar um pouco a sós para que possamos cuidar do nosso amigo? 

Nós três concordamos e nos dirigimos para fora da sala. Eu não sou tão curioso, mas não posso dizer o mesmo dos meus dois amigos xeretas que decidiram ficar espionando pela fresta da porta. Eu decidi deixá-los lá e ir para o meu quarto, mas no mesmo momento, sinto meu braço ser puxado pelos meus amigos que ficam me segurando para que eu também veja o que está acontecendo lá dentro. 


Notas Finais


Comentários e criticas construtivas são bem vindas.


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