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História My Stranger House - Capitulo 7 - Ken


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


***IMPORTANTE****LEIAM AQUI***

Apenas uma breve explicação.

Todos os capitulo são, obrigatoriamente, narrados pelo Hongbin.

Menos os q eu coloco o nome do personagem no nome do capitulo, igual a este. E no texto estará o POV do personagem. Mas para os demais capitulos, sem nome no titulo ou sem POV, é o Hongbin q esta narrando.

Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 7 - Capitulo 7 - Ken


~ KEN POV ~ 

Já fazia alguns meses que morávamos com aquelas três figuras que apareceram em nossa vida da forma mais inesperada que podíamos imaginar. E pensar que se tratava de um demônio, um vampiro e um boneco de voodoo e isso deveria nos deixar apavorado, mas eles não demonstram ser o que realmente são e isso nos deixa bem tranquilos.  

Ainda mantinha em minha cabeça o que havia ocorrido com o Hongbin e o Ravi na primeira noite que nos encontramos, mas o Hongbin parece não se importar em descobrir o que realmente aconteceu, então durante uma conversa eu e N decidimos que seria melhor deixar para lá até que ele mesmo achasse melhor tocar no assunto. 

Conseguíamos viver em paz e as brigas infantis, como o Hongbin gosta de chamar, pareciam diminuir gradativamente, mesmo o N e o Ravi tentando manter essa estranha tradição que criamos viva brigando sempre que acham necessário. E sempre, um de nós, temos que nos meter na briga para separá-los. Já percebemos que a melhor maneira de fazer isso é pedir ao Hyuk que interfira, pois ele sempre manda seu bonequinho de voodoo parar e ele tem que obedecer sem contestar.  

Citando a pessoa, aproveito para falar que não estamos vivendo muito em paz também. Quer dizer, acho que o Hyuk está muito em paz, principalmente quando dorme com seus braços e pernas enrolados em mim assim como faria se dormisse com um ursinho de pelúcia tamanho gigante. Mas eu não me sinto nenhum pouco em paz ao sentir seus braços a minha volta durante a noite. Meu coração acelera num ponto que eu acho que ainda irei morrer de infarto por causa dele, minhas mãos soam e meu corpo se torna rígido como uma pedra enquanto eu tento controlar minha respiração.  

Desde a primeira vez que eu vi essa criança, e olhei para seus olhos negros como o céu que nos acalenta durante a noite, senti meu coração pronto para explodir para fora do meu peito e se entregar àquele ser. Ao saber que ele é um demônio, muitas pessoas só conseguiriam pensar o quanto seria errado se apaixonar por esse ser e eu só conseguia pensar no quanto eu não me importava e no quanto ele era perfeito para mim. Ao ouvir sua história, minha única vontade era segurá-lo em meus braços e cuidá-lo para sempre. Admito sentir ciúmes ao saber que já existe alguém que faça isso por ele, impedindo assim que eu faça. Mas como eu competiria com o Ravi, que está ao lado dele desde que ele nasceu? Como eu competiria com um "presente" que foi dado pela mãe dele? 

Resposta: não tem como, eu nunca conseguiria competir com o Ravi. E foi com esse pensamento que eu me dirigi ao meu quarto para dormir. Assim que entrei no quarto vi que aquele que habita os meus pensamentos já estava deitado na cama pronto para dormir. Mesmo tendo passado meses, ainda não compramos as camas de solteiro, então ainda dividíamos a de casal.  

- Você me pareceu muito quieto hoje, Ken hyung – ele me falou assim que fechei a porta – Aconteceu alguma coisa? 

- Não aconteceu nada, Hyuk-ah – eu respondi enquanto ia em direção a escrivaninha que tinha no quarto – Estou apenas cansado por causa da reforma. 

- Entendi – ele disse enquanto acompanhava meus passos - Não vai se deitar? - ele perguntou assim que me sentei 

- Já vou – respondi sem olhá-lo – Preciso fazer algumas coisas antes. 

Ele não falou mais nada, mas eu conseguia sentir seu olhar em minhas costas. Um pouco depois ouvi uma movimentação e sabia que ele havia se levantado e consegui ouvir seus passos que vinham em minha direção. 

- Hyung, eu preciso te contar uma coisa – ele falava próximo a mim e sentia seu hálito quente bater no meu pescoço - Eu não aguento mais guardar isso para mim. 

- E o que você tem para me contar? - eu perguntei e ele virou a cadeira em sua direção me olhando. 

- Eu gosto muito de você - ele disse – Posso te beijar, hyung? - ele perguntou com um sorriso malicioso desenhado nos lábios. 

Eu apenas concordei com a cabeça e aguardei por aquele ato que eu esperei desde que o vi pela primeira vez. Ao sentir aqueles lábios tocarem o meu com tanta delicadeza, foi automático sentir junto meu coração acelerar e minhas mãos suarem. Um pequeno arrepio passou por todo meu corpo quando, ainda com a delicadeza que eu desconhecia pertencer a um demônio, ele aprofundou o beijo. Eu cedi passagem sem nem hesitar. Logo o beijo se tornava necessitado e luxurioso por ambas as partes e ninguém queria acabar com isso, mas foi necessário devido à falta de ar. 

- Hyung, você já dormiu com um demônio? - ele me perguntou enquanto se afastava de mim e ia pegar algo no guarda roupa. 

- Não - respondi observando atentamente seus atos.  

- Então isso será muito divertido... - ele disse ainda de costas para mim - Para nós dois –  completou se virando e me mostrando uma venda em suas mãos. 

- Faça o que quiser – disse lhe dando permissão para fazer o que se passava em sua mente. 

Ele apenas se aproximou de mim colocando a venda em meu rosto. O tecido era macio, mas impediu que eu visse qualquer coisa e eu nem me importava com isso, apenas queria saber o que ele faria comigo. Senti ele me pegar pela mão e me puxar indicando assim para que eu me levantasse. Assim que me coloquei de pé, ele me guiou até a cama me sentando e depois me deitando com calma.  

Eu não conseguia ver nada, mas pelos seus movimentos, eu sabia que ele estava se colocando acima de mim. Isso se confirmou ao sentir seus lábios macios em meu pescoço me dando pequenos selares e eu apenas mordia minha boca para conter qualquer respiração mais ofegante que tentasse sair.  

- Relaxa, hyung – ele disse ainda distribuindo selares pelo meu pescoço. 

Eu apenas concordei com a cabeça e logo em seguida senti sua mão um pouco gelada invadir minha blusa e fazer um carinho calmo em minha barriga. Levei minha mão para sua nuca depositando um pouco de carinho ali. Senti ele levantar a minha mão que estava desocupada acima da minha cabeça e logo depois ele segurou minha mão que estava em cima da sua cabeça juntando com a minha outra mão acima da minha cabeça e prendendo ali com a própria mão. 

- Você ainda não tem permissão para isso, hyung. - ele disse e consegui ouvir um pouco de maldade em sua voz. 

Não pensei em discordar com ele naquela hora, apenas deixei que ele fizesse o que quisesse comigo. Ele me beijou com vontade enquanto levantava a minha camiseta, parando de me beijar apenas para passá-la pela minha cabeça. Ouvi uma movimentação e o barulho de zíper, logo sendo seguido de roupas sendo jogadas no chão e sabia que ele havia tirado sua roupa. Logo em seguida senti ele puxando o shorts de dormir que eu vestia, me deixando apenas com a cueca boxer branca que eu estava. Ele voltou para cima de mim e consegui perceber que ele também só vestia a cueca boxer dele, gostaria de saber que cor. 

- Vermelha – ele disse como se adivinhasse meu pensamento. 

Voltei a sentir seus beijos em meu pescoço e ele descia com os beijos devagar enquanto levava sua mão para fazer um carinho em meu membro que a essa altura já estava tão rijo que chegava a doer. Os beijos, chupões e mordidas foram descendo até o pé da minha barriga e em pouco tempo senti sua mão invadir minha cueca bombeando meu membro com mais liberdade e não consegui conter o gemido que escapou pela minha boca. Isso pareceu deixá-lo feliz, pois ele tirou minha cueca e conseguia perceber ele se posicionando no meio de minhas pernas. 

- Acho que vai gostar disso. - ele disse e colocou meu membro em sua boca logo em seguida. 

Gemi mais alto ao sentir as sucções que ele fazia em meu membro e levei a minha mão até sua cabeça, não para controlá-lo, apenas para sentir seus movimentos. Ele tirou minha mão e parou o que fazia tirando um resmungo de frustração de mim. Novamente ele estava em cima de mim segurando minhas mãos acima da cabeça, mas um pouco depois senti algo gelado em volta de meus pulsos. Ao me mexer um pouco, soube que ele havia me algemado na cabeceira da cama. 

- Eu disse que você não tinha permissão. - ele disse simples. 

Agora estava sem visão e sem poder tocá-lo, mas ele havia se transformado em outra pessoa agora e eu não queria brigar com o demônio que eu finalmente conheci. Ele voltou sua mão para o meu membro, me bombeando lentamente, me torturando com aquele ato e eu deixava alguns gemidos satisfatórios escaparem de meus lábios quando ele aumentava a velocidade. 

- Chupa – ele me pediu colocando três dedos em minha boca – Irei prepará-lo. 

Fiz o que ele pediu e quando achou ser o suficiente, ele tirou de minha boca e encaminhou o primeiro dedo para minha entrada. O incômodo foi imediato e antes mesmo que eu me acostumasse, senti o segundo e o terceiro. Ele parecia com pressa, então relaxei o máximo que podia para doer o menos possível. Quando eu já gemia mais de prazer do que dor, seus dedos me abandonaram e eu sabia que havia chegado a hora. Ele me invadiu de uma vez e não pude segurar o grito de dor que escapou pela minha garganta. 

- Desculpe – ele pediu – Achei que assim seria menos doloroso – ele completou tirando a minha venda e vendo a lágrima que escorria pelo canto dos meus olhos. 

Ele distribuía beijos e carinhos por meu rosto a fim de me distrair da dor que havia causado. Em pouco tempo eu já havia me acostumado e pedi que ele continuasse e ele se moveu. As primeiras estocadas foram doloridas, mas eram uma mistura muito boa de dor e prazer e eu estava começando a gostar disso. 

Depois de um tempo, ele parou o movimento em meu interior e alcançou meus pulsos, me soltando das algemas. Olhei para ele e vi um sorriso, fofo demais para aquela situação, em seu rosto e sabia que agora podia tocá-lo. Ele voltou a me estocar e eu arranhava suas costas com minhas unhas curtas. Em pouco tempo ele acertou aquele emaranhado de nervos que me levou ao delírio e a um patamar de prazer que eu nunca havia sentindo. A partir daí meus gemidos começaram a ser uma confusão entre o nome dele e pedidos desconexos e ouvir seu gemido rouco em meu ouvido não estava me ajudando também.  

Eu estava a ponto de explodir, sem ao menos ter sido tocado e ao perceber isso ele levou sua mão para o meu membro e começou a bombear na mesma velocidade de suas estocadas e eu estava a ponto de me desfazer. Então, pela primeira vez na noite eu consegui decifrar algo que ele gemia e entendi meu nome saindo de sua boca e acabei me desfazendo em sua mão. Algumas estocadas depois ele se desfazia em meu interior. 

Ele selou meus lábios mais uma vez e saiu de dentro de mim com calma. Ele nos limpou e se deitou ao meu lado me trazendo para seu peito e me aconchegando ali, logo depositando um beijo em meus cabelos antes de iniciar um carinho ali. Ele podia ser meio bruto durante o sexo, mas era muito carinhoso depois também. Ficamos um tempo assim e ele não parava o carinho em meu cabelo. Consegui ouvir um sussurrar saindo de sua boca e apenas depois consegui perceber que ele havia falado "eu te amo" para mim. 

- Eu também te amo – eu disse. 

 E nessa noite, pela primeira vez desde que começamos a dormir no mesmo quarto, fui eu quem dormiu agarrado a ele como um ursinho de pelúcia. Eu não me importava como seria a manhã que nos aguardava. Me importava apenas que estava apaixonado e estava mais feliz do que podia esperar. A manhã e suas confusões e decisões podiam esperar, agora eu só queria aproveitar essa noite composta por eu e ele deitados nessa cama.   


Notas Finais


Espero q tenham gostado.

Criticas construtivas e comentários sao bem vindos. ;D


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