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História My Stranger House - Capitulo 8


Escrita por: SrtaSanghyuk

Notas do Autor


Desculpem os errinhos.

Boa leitura =P

Capítulo 8 - Capitulo 8


Assim que passou nosso choque inicial e a crise de risos que veio na sequência devido ao traje dos nossos novos amigos, saímos de casa indo em direção ao carro do N hyung para irmos ao centro. Estava meio apertado por sermos seis, mas estava confortável. E o dia prometia ser muito divertido, a julgar pela manhã que começou bem.  

❤️❤️❤️❤️

Já faziam alguns meses que começamos a morar com aqueles três seres que se tornaram parte da nossa família muito rápido. Não conseguia mais ver meus dias sem eles ali. Havia me acostumado com as confusões, gritos, brigas infantis, que em sua maioria eram causadas pelo N e pelo Ravi, e até com as risadas que vinham das situações inusitadas causadas por nós todos os dias.  

Por algum motivo que eu ainda não conseguia entender, Ken e N não tocaram mais no assunto do que havia acontecido naquela noite, tentando obter explicações para o que houve entre mim e o Ravi e eu agradecia por isso, pois mesmo não entendendo, também não fazia questão de saber o que aconteceu.  

Mais uma manhã havia chegado e eu estava surpreso por dessa vez acordar sozinho e não com os gritos do N e Ravi pela casa. Mas eu só sabia ser manhã pois olhei as horas em meu celular, pois o quarto ainda permanecia completamente escuro devido as cortinas escuras que ele possuía.  

- Pensei em abri-las antes Hongbin. – consegui ouvir a voz do Leo – Mas percebi que a claridade te incomodava, então deixei fechada.  

- Obrigado. – respondi ainda meio sonolento, me sentando na cama – Não dormiu de novo? 

- Não – ele respondeu serio.  

- Os pesadelos de novo? – perguntei preocupado.  

- Sim. – ele respondeu simples e se levantou da poltrona que estava sentado e  abriu a janela.  

Eu estava muito preocupado com ele, já fazia muito tempo em que o Leo começou a ter esses pesadelos e por causa disso ele não dormia, mas também nunca me contou sobre o que se tratava esses pesadelos. Ele passava a noite lendo um dos muitos livros que compunham a estante do quarto. Alguns deles, o próprio Leo comprou e adicionou a minha coleção. 

- Vamos descer. – ele me tirou de meus pensamentos. – Os meninos já estão lá embaixo tomando café. 

- Achei que todos ainda estavam dormindo – comentei – É estranho acordar sem as criancices e gritos deles. – ele me olhou quando eu completei e nos rimos.  

Me levantei e fui até o banheiro fazer minha higiene matinal e logo depois fui a cozinha para me juntar aos outros. Assim que cheguei na cozinha, Leo já estava lá. Como sempre, aquela mesa estava repleta de conversas animadas, brigas infantis e comidas gostosas. No começo era muito estranho comer e o Leo hyung apenas ficar nos olhando, mas agora já havíamos nos acostumados.  

- Estamos quase no final da reforma. Então assim que acabarem de comer, vão se trocar para começarmos a trabalhar.  – N disse acabando com a felicidade de todos.  

- Hyung, nós estamos trabalhando muito duro, deixe que descansemos hoje – Hyuk pediu e todos concordamos 

N pareceu ponderar sobre o assunto e como forma de chantagem, todos fizemos aegyo. Ele nunca conseguiria resistir a todos nós fazendo isso ao mesmo tempo. Percebi que estava certo quando ele concordou com o assunto logo depois de dar um suspiro cansado. Por algum motivo que eu não entendi, Hyuk e Ken saíram correndo da cozinha e consegui ouvir a porta do quarto deles bater com força e logo depois o trinco foi ouvido e sabia que eles haviam trancado a porta.  

- O casal aí da pra ser mais silencioso dessa vez? – N hyung gritou no pé da escada. 

Todos demos risadas, menos o Ravi que estava com cara de poucos amigos. O primeiro casal da casa não foi muito discreto na primeira noite deles e foi possível para todos nós ouvirmos o que acontecia dentro daquele quarto, mesmo estando com as portas dos nossos quartos fechadas.  

- Ravi, não fique assim. – Leo disse – Até parece que é a primeira vez que ele faz algo assim.  

- Eu sei que não é – Ravi falou – Mas ele é apenas uma criança e deveria se comportar como tal.  

- Ele não é e você deveria parar de trata-lo assim. – foi N hyung que se pronunciou.  

- Deixe ele N – Leo disse – Ele apenas esta preocupado de ser trocado e esquecido.  

Ao terminar de falar, Leo se levantou e eu sabia que ele estava indo para o quarto, o Ravi também se levantou e foi para o quarto dele. Ficamos apenas eu e N hyung na mesa, então decidi ajuda-lo a arrumar tudo. Tiramos a mesa, lavamos a louça e guardamos tudo. Assim que terminamos, como tínhamos o dia de folga, decidi ir para o meu quarto e ler algum dos livros novos que havia ali. Ao entrar no quarto, vi que Leo cochilava na poltrona onde ele sempre ficava, o lugar favorito dele naquele quarto, agarrado a um livro. Me aproximei dele para conseguir ler o nome na capa. “Entrevista com o vampiro – Autora: Anne Rice”. Irônico, não?! 

Ao levantar um pouco a cabeça, meu olhar encontrou o rosto extremamente branco, mas completamente maravilhoso daquele ser e parei para observa-lo. Quanto mais o olhava, mais meu coração batia forte em meu peito e eu começava a entender aqueles sentimentos aos poucos. No começo, eu negava a mim mesmo com todas as forças, mas agora eu apenas me conformava e aceitava, mas manterei escondido o máximo de tempo que conseguir.  

- O que você esta olhando? – ouvi a voz de Leo e me assustei por estar tão perdido em pensamentos e naquele rosto perfeito, que não notei que ele havia acordado.  

- É que tem uma sujeirinha aqui. Com licença. – disse  

Então levantei minha mão para limpar uma sujeira inexistente em sua bochecha e me afastei dele indo para a estante de livros escolher um para ler. Eu torcia fortemente para que ele não tivesse reparado que na verdade eu estava o observando. Me mantinha de costas para ele olhando aquele mar de livros fingindo escolher um, pois eu não conseguia prestar real atenção em todos os nomes que estavam em minha frente. Eu estava com tanta vergonha que sentia meu rosto quente e conseguia saber estar vermelho apenas por isso.  

Pelo barulho feito pelo tecido da poltrona, sabia que ele havia se levantado. Pensei que viria até mim e minha cabeça começou a fervilhar com desculpas que eu poderia usar caso ele decidisse me contestar. Dei uma olhada por cima do ombro e ele se afastava indo em direção a porta, imaginei que ele sairia e iria para outro lugar, mas no lugar disso consegui ver que ele trancava a porta e vinha até mim com a cara séria. A cara que ele fazia estava me dando medo e tinha certeza que agora eu estava morto. 

- Procurando algo para ler? - Ele disse simples e me senti mais aliviado.  

- Sim. – respondi e voltei minha atenção para a estante a minha frente.  

- Esse aqui é bom – ele falou e apontou um livro que estava próximo ao meu rosto.  

Sentia seu corpo colado ao meu e podia ver seu braço ao meu lado alcançando aquele livro que ele me indicava e por um momento me distrai com o braço forte que ele possuía. Quando saiamos ele usava roupas pesadas e de manga comprida, mas em casa ele sempre usava roupas leves e mangas curtas.  

Eu não resisti e acabei levando minha mão até onde seu braço começava perto do ombro e fui descendo até sua mão para pegar o livro que ele me mostrava. Antes que eu alcançasse o livro, senti ele me virando e me empurrava delicadamente até minhas costas bater na estante. Ele se aproximava e meus olhos fechavam lentamente como se dessem permissão para ele fazer comigo o que quisesse. Em pouco tempo senti seus lábios macios tocando os meus e para mim esse pequeno toque não estava nem um pouco perto do que eu queria, então não esperei que ele fizesse, eu mesmo aprofundei o beijo invadindo sua boca com a minha língua enquanto fazia carinho em sua nuca.  

As mãos de Leo invadiram minha camiseta e eu não estava me importando onde isso iria acabar, apenas deixava que ele continuasse. Quando ele viu que não havia resistência de minha parte, ele continuou e tirou minha camiseta. Seus beijos passaram para o meu pescoço e iam descendo conforme sua vontade. Ele chegou em meus mamilos e começou a dar leves mordidas em um enquanto brincava com o outro entre os dedos. Ele parecia se divertir com os gemidos de satisfação que escapavam da minha boca antes que eu conseguisse evitar. Quando ele achou ser suficiente se divertir com aquela parte do meu corpo, ele voltou a descer seus beijos, passando pelo meu abdômen e logo chegando ao pé de minha barriga. Achei que ele demoraria ali para me torturar, mas ele pensava em outras formas de fazer isso.  

Ele depositou um beijo casto demais naquele local e então senti o botão de meu shorts ser aberto e o zíper descendo. Em pouco tempo ele já havia tirado meu shorts e minha boxer juntos, deixando assim minha ereção completamente exposta a ele. Me senti envergonhado por ficar excitado com apenas alguns estímulos vindo de sua parte, mas esqueci isso assim que, sem pudor algum, ele colocou meu membro em sua boca iniciando uma sucção lenta. Ele me torturava indo devagar, depois indo rápido, voltando a ir devagar e depois aumentando a velocidade novamente. Eu soltava gemidos de satisfação cada vez que ele ia rápido e suspiros de frustação quando ele voltava a ir devagar.  

Não sei exatamente quanto tempo essa tortura disfarçada de prazer durou, mas ele já levantava e voltava a me beijar fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto e eu não me importava com isso. Enquanto ele me beijava, desabotoei sua calça e tirei sua camiseta. Assim como ele, eu não estava com paciência para enrolação ou preliminares, então, em questão de segundos, eu já havia deixado ele nu, assim como eu estava. Fiquei feliz ao perceber que ele estava tão excitado quanto eu, mesmo não recebendo estimulo nenhum até o momento.  

Enquanto nos beijamos, nossas ereções se tocavam e soltávamos gemidos, que eram  abafados pelo beijo que ainda dávamos. Eu ainda estava encostado na estande e meus braços envolta de seu pescoço, então ele apenas segurou em minhas pernas para que eu enrolasse em sua cintura e eu fiz sem contestar. Não cessávamos os beijos em momento algum, mas assim que senti um de seus dedos brincar em minha entrada, cessei o beijo apenas para que pudesse falar.  

- Não quero preparação hyung – pedi.  

- Tem certeza? – ele perguntou e concordei com a cabeça – Vai doer.  

- Logo eu me acostumo hyung – respondi com confiança – Apenas confie em mim e faça.  

Ele me olhou um pouco como se duvidasse e então balançou a cabeça de forma positiva. Ele me deu um beijinho no rosto e  senti que ele se posicionava em minha entrada. Eu nunca havia tentando assim, de pé, mas esperava que de algum jeito não doesse tanto. Senti Leo me invadir de uma vez e a dor foi quase insuportável e como forma de desconta-la, me agarrei em suas costas com minhas unhas curtas e apoiei minha cabeça em seu ombro. E o hyung apenas esperou até que eu me acostumasse e desse minha permissão. As estocadas vieram de forma lenta no começo, mas em pouco tempo a dor havia passado completamente e as estocadas eram fortes e fundas. A estante ao qual eu estava encostado fazia barulho a cada vez que minhas costas batia nela por causa de uma estocada um pouco forte demais e nós já não controlávamos mais nossos gemidos que a essa hora já poderia ser ouvido pela casa inteira, pelo menos é no que eu acreditava.  

Senti que Leo parou de me estocar e começou a nos encaminhar para algum lugar, ainda dentro de mim. Então ele se sentou na poltrona favorita dele, comigo em seu colo e eu sabia que era minha vez de tomar as rédeas. Eu subia e descia em seu membro, cavalgando em seu colo e estava adorando as caras de prazer que ele fazia durante o ato. Me aproximei de seu rosto iniciando outro beijo e ele levou sua mão para o meu membro, até então esquecido, e começou a me masturbar na mesma velocidade que eu descia sobre seu colo. No momento em que nos separamos do beijo, vi que seus caninos cresciam enquanto seus olhos ficavam vermelhos e senti uma mordida em meu ombro e algo era puxado de dentro de mim e eu sei que nunca havia sentido tanto prazer em minha vida.  Em pouco tempo eu me desfazia entre nossos abdomens, o apertando mais em meu interior, fazendo com que ele me seguisse e liberasse seu prazer em meu interior.  

Estávamos muito cansados, então apenas deitei minha cabeça em seu peito enquanto normalizamos nossa respiração. Assim que estava mais calmo, me levantei o tirando de dentro de mim  e fui para a cama, estava exausto.  

- Que tal um banho? – ele me perguntou.  

- Mas estou sonolento hyung. Quero dormir – fiz manha.  

- Vamos. – ele insistiu. – Então poderemos descansar juntos.  

Concordei, peguei minhas coisas, apenas me enrolei na toalha e fui para o banheiro. Liguei o chuveiro e me olhei no espelho. Eu estava com uma cara cansada e estava meio pálido, mas resolvi ignorar isso. Me olhando mais um pouco, achei a marca dos dois dentes em minha pele e um pouco de sangue ainda escorria pelo machucado e eu sabia o que ele havia feito, mas não me importei, foi apenas calor do momento, logo melhoraria e sumiria como se nunca tivesse acontecido. Tomei um banho rápido e voltei para o quarto. Ele seguiu o que fiz, voltando algum tempo depois e se deitando ao meu lado. Estávamos deitados um de frente para o outro e apesar do sono estar dominando meus sentidos, havia algo que eu precisava falar.  

- Hyung, eu gosto muito de você – eu disse – De verdade.  

- Eu também gosto muito de você Hongbin – ele falou.  

- Mas vampiros se apaixonam? – perguntei já de olho fechado, estava mais cansado que normalmente ficaria.  

- Sim. – ele me respondeu – Mas apenas uma vez na vida, por uma única pessoa, que nós chamamos de escolhida. – não tive tempo para raciocinar sobre o que ele falava e cai no sono.  


Notas Finais


Espero q tenham gostado.

Criticas construtivas e comentários são bem-vindos.


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