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História My teacher is Luke Hemmings - Back in time.


Escrita por: Anahoranirwin

Notas do Autor


Oioi!!
Esse é um cap especial. Como é dia das crianças decidi trazer um pouco da infância de Luke e Ash!
Espero que gostem!
Bjksss

Capítulo 28 - Back in time.


Fanfic / Fanfiction My teacher is Luke Hemmings - Back in time.

Em Sydney a alguns anos atrás...

Ashely Parker Point Of View:

- Então my dear... O que está preparando para seu aniversário? Huh?-diz Becky fora de si andando pelo meu quarto com um cachecol de penas rosa. 

- Bem.-digo de cabeça para baixo lendo meu romance- Acho que nada. Quem sabe eu faça uma festa do pijama.-digo tranquila.

- Hey, cade a minha Ash baladeira e louca de cereal?-ela diz com a mão na cintura- Vamos, para de ler e vamos planejar seu aniversário.-ela diz tirando o livro de minhas mãos e sentando ao meu lado.

- Ei!-digo pegando o livro de volta- Cuidado, meus livros são minha mina de diamantes.

-Okay, okay.-ela diz bufando.- Quem vai chamar para a festa do pijama?-ela diz e cruza as pernas.

- Hm... Você.-digo e ela continua a me encarar esperando eu continuar a falar.

- Quem mais?

- E você.-digo e ela bufa.

- Qual é, você faz isso todo mês.-ela ri- Cade o ânimo para festas?-ela pergunta

- Sei lá... Acho que para meu aniversário não tenho muito ânimo. Estou ficando mais velha e mais perto da fase adulta é tão... bluh.-torço o nariz e mostro a língua.

- Que chatice Ash! Aniversários são um dos poucos momentos em que todos que se importam com você aparecem e curtem aquela data, é sue dia!

- Ou aparecem apenas para comer...-aponto.

- Besteira! Não tão besteira, mas você ganha presentes e isso é bom.-ela retruca.- Qual é, são seus treze anos, não tão emocionante quanto os de quinze, mas é especial mesmo assim, então tem que ser fantástico. E agora para de besteira que falta exatamente uma semana para seu aniversário pateta!-ela tira o cachecol de penas e enrosca em meu pescoço. - Vamos nos divertir.-ela da risada e eu a acompanho.

                                                                                         ***

Os dias passaram e Becky fez questão de organizar tudo para meu aniversário, claro que foi sem eu saber. A única coisa que ela me deixou escolher foi a música. 

-Que sem graça, disse para mim que meu aniversário era especial e não sei o que mas não deixa eu nem tentar imaginar como vai ser!

-Exatamente. -ela diz caminhando tranquilamente observando as vitrines.-Olha, sua mãe deixou a gente andar sozinhas por meia hora, então para de tagarelar e tentar arrancar informações sobre seu aniversário e vamos atras da música, huh?-ela manda e eu reviro os olhos.

Becky era um ano mais velha que eu. Era mandona e super irritante quando não queria me contar algo. Além de parecer as vezes uma irmã mais velha do que minha amiga. Mas valorizo isso, visto que sou filha única.

Apenas entro na loja de CDs e ela fica do lado de fora observando a loja ao lado ou algo do tipo. Depois de muito tempo sem saber o que levar, escolho o terceiro álbum do Green Day, Dookie e o levo para o caixa.

Becky entra novamente na loja e chega perto de mim.

-Escolheu?-mostro o CD para ela e ela ri.- Que menina rockeira... Vem vamos.-ela me puxa pelo braço e voltamos ao passeio.

Os dias passaram e meu aniversário chegou. Este ano acordei ansiosa e até mais cedo que o normal. Calço minhas pantufas quentinhas e corro para a cozinha. Ninguém havia acordado ainda. Sento me na cadeira e espero alguém aparecer. Alguns minutos depois meu pai desce e me dá bom dia.

- Wow, acordou cedo. -ele diz bocejando e começa a preparar o café.

-É meio que eu estava ansiosa. -digo sorrindo e sigo o roupão azul pela cozinha.

-Hm...-ele diz e ficamos em silêncio.

- Não vai me perguntar porque? -digo e fico na sua frente.

Ele faz uma cara de que não está entendendo. - Devo?-ele pergunta e aquilo me atinge- Filha passa o leite?-ele pergunta e faço o que ele pediu em silêncio.

"Talvez ele esteja esperando pela minha mãe para me dar os parabéns." 

Tomo meu café e subo para me arrumar para a escola. Quando desço para ir com minha mãe para a escola ela também não comenta nada.

- Hey mãe...-digo no carro enquanto vamos para a escola.- Sabe ontem foi aniversário de uma amiga minha e todos deram parabéns. E presentes.

-Que legal!-ela diz ainda concentrada- Dê meus parabéns para ela.-meu queixo cai.

Como ela dá parabéns a alguém quem nem existe e para sua filha não?

- E quanto ao meu?-pergunto já com vontade de chorar.

Ela para o carro na frente da escola e  então me encara. 

-Parabéns meu amor. Eu te amo e boa aula.-ela diz e destrava as portas. 

Fico em silêncio e saio do carro. Tem como ficar pior? Caminho para dentro da escola, e espero alguém lembrar que é meu aniversário e vir falar comigo. Todos conversam entre si, leem, riem, mas ninguém fala comigo. Olho para o chão e caminho. Consigo sentir a vontade de chorar crescendo. Esbarro em alguém e ouço algo cairo no chão. 

- EI! Mais atenção!-diz uma menina loira para mim e vejo seu milkshake no chão. Quando olho para minha blusa ela está encharcada de chocolate.- Se liga.-ela diz brava e continua a caminhar com sua amiga bufando.

Respiro fundo e continuo a andar. Essas coisas acontecem Ash. Com qualquer um. Mando mensagens para Becky explicando meu início de manhã terrível mas ela não responde, afinal está na aula.

O dia passa lentamente. O professor de história chega em minha carteira com um sorriso no rosto.

- Parabéns Ash.-ele diz e já me animo- Conseguiu não tirar um C na minha matéria dessa vez. -Ele me mostra minha prova de semana passada, cuja nota é C+.

Wow. Que evolução.

No final do dia, verifico se Becky respondeu minhas mensagens mas não recebi nenhuma notificação. Volto para casa a pé e quando chego em casa a porta não abre. 

Colco a chave mas ela não gira para o lado, e a fechadura nem se move. 

- Só pode estar brincando... 

Tento tirar a chave do lugar mas ela também não se move. Puxo com toda minha força possível, que chegou a machucar minha mão. Consigo tirar a chave e me sento na varanda. Penso em chorar mas isso só estragaria mais meu dia. Caminho até o restaurante do Toni, e assim que me vê abre um sorriso.

- Olá repolhinho! Fiquei sabendo de seu aniversário! Meu parabéns.-ele diz e me dá um abraço e me alegro.

- Obrigada Toni! -agradeço e nos descolamos.

- Como está seu dia aniversariante?-ele pergunta e volta para de trás da bancada para atender os clientes.

Sento me em um banco alto ali próximo e coloco minha mochila ao lado.

- Terrível. Estou com azar, não sei. Deve ser por causa do número 13.-brinco mas considero o argumento.

- Besteira! Todos temos dias ruins as vezes. E escute, para chegar no arco íris, temos que passar pela tempestade.-ele diz com seu sotaque italiano.

Agradeço o conselho e pergunto se posso ficar a atarde ali, já que não consigo entrar em casa. Ele permite e espero as horas passarem.

                                                                                      ***

São quase sete e minha mãe já deve ter chegado. Agradeço ao Toni e volto para casa. A porta já estava aberta e ao abrir as luzes se ascendem e todos estão lá. Meus pais, avós, amigos e a Becky. Até mesmo Barney, cachorro de minha vó está ali.

- Não acredito!-digo com a mãos no rosto.

Todos começam a cantar parabéns para mim e sinto minhas bochechas molharem. Ao terminarem de cantar, Becky me dá um abraço.

-Achou mesmo que eu esqueceria seu aniversário?-ela diz e todos vem me cumprimentar. 

- Não acredito que estavam me zoando.-digo para meus pais e Becky que estavam próximos.

- Faz parte, mas te mostramos como um parabéns pode alegrar seu dia. Ainda mais uma festa surpresa.-ela diz e a abraço.

-Obrigada. Mas como fez que tudo desse errado. A porta, meus pais, o milkshake...-digo.

-  A porta nós colocamos a chave de sua mãe por dentro trancada, assim você não entraria. Seus pais e amigos, falamos para te "ignorarem" e milkshake... Pera, não sei de milkshake nenhum.-ela diz contando nos dedos e franze a testa.

- Okay, deixa para lá, só vamos curtir.-ela dá risada e voltamos a festa.

Luke Hemmings Point Of View:

Acordo com a voz da minha mãe, dizendo que está na hora de acordar.

- Ah... Vai mamãe, mais cinco minutinhos...-digo com preguiça e enterro a cabeça no travesseiro.

- Sem essa querido, você tem escola.-ela diz e abre a janela deixando a luz entrar no quarto.

-Um dia sem ir para a escola não vai me matar.-tento negociar.

- Eu tenho serviço querido. Quando você tiver sua própria casa, você acorda no horário que quiser, mas por enquanto irá acordar cedo todo dia.- Parece que não será fácil convencê-la a me deixar ficar em casa.

- Eu posso ficar dormindo...-digo e viro meu rosto para ela que me encara com as mãos na cintura.

- E quem fará seu almoço?-ele ergue uma das sobrancelhas.

- Bem, posso comer cereal.-digo me sentando e coçando o olho.

- Muito engraçadinho você. Se levantar agora, prometo lhe dar um presente.-ela diz tentando me convencer. 

Torço o nariz e reviro os olhos bufando.

- Besteira. Sempre tentando me comprar.-digo saindo da cama e colocando minha pantufa de Batman.

-Não entendo porque não gosta de ganhar as coisas ou comprar coisas.-diz minha mãe dando de ombros como se fosse algo terrível.

- Não quero ser mesquinho, só isso. - respondo e pego minha roupa no armário.

- Unhum... Tantas crianças amariam ganhar presentes e ter a vida que tem. Você que pode ter isso, não quer.-ela diz e caminha até a porta.

- Então compre presente para elas, não quero dinheiro.-digo enquanto luto para tirar a camisa do pijama.

-Cuidado com as palavras mocinho.-ela diz severa e caminha até mim para me ajudar a retirar a blusa. Triste a maneira como minha mãe lida com o dinheiro.- Espero você lá embaixo, não demore.-ela diz e sai do meu quarto.

Meus pais me consideram um menino estranho por não ostentar as coisas que tenho. Meus pais tem empregos ótimos. Minha mãe é professora e meu pai chefe de uma empresa.Vieram ambos de uma família nobre e adoram mesquices. Meus irmãos mais velhos também. Estudam nas melhores escolas para ter um futuro brilhante e adoram comprar. E eu, apenas quero ficar em casa e escutar música ou ler alguma coisa. Estudo em uma escola boa, e também quero um futuro brilhante, mas não essas coisas mesquinhas. Como roupas caras e de marca, bolas de futebol originais e sei lá mais o que. Sou o filho mais novo e me mimam desde que me conheço por gente, mas sei que não preciso ostentar e ganhar tudo o que quero.Eu só sou o Luke. Não sei, mas ouvir isso de uma criança com dez anos é surpreendente. 

Desço já pronto para ir para a escola. Tomo meu café com minha família e minha mãe nos leva para a escola. No banco de trás do carro, observo as pessoas na rua. Apressadas e ocupadas com sua própria vida. Caminhando apressadamente com um telefone na orelha ou um copo de café na mão. Mas no meio daquela bagunça tinha um cara tocando violão na rua. Tinha cabelo comprido e barba, usava óculo e um chapéu maneiro. Minha para no sinaleiro e o observo com mais atenção. Ele estava cantando uma música dos Foo Fighters, cantava feliz e animado. Tinha sua maleta aberta na sua frente, provavelmente para as pessoas colocarem algum troco para ele.

- Olhe aquele cara! Que incrível! -digo e todos no carro olham para onde estou apontando.

- Pobre homem. Imagina não ter um emprego,  e ter de cantar e tocar na rua para ter seu sustento? É triste.-diz minha mãe com uma cara triste.

- Idaí que ele não tem um emprego assim como todos? Pelo menos ele faz o que faz ele feliz. -digo um tanto enfurecido.

- Ou o que lhe resta.-diz meu irmão Ben, e o sinal abre. Deixando o homem do violão para trás.

                                                                                        ***

Nem presto a atenção na aula, apenas penso sobre o quão meus pais valorizam um bom trabalho que a felicidade. É talvez aquela vida era o que restava para o homem. Mas e se não? Talvez ele tenha decidido aquilo para ele. E o que eu quero para mim? Na verdade, a pergunta é o que meus pais querem? Provavelmente um advogado, médico, empresário... Mas nem uma das profissões me atrai de certa forma. Talvez eu só queira ser uma Rock Star muito louco, ou aquele cara na rua. Temo que meus pais jamais permitiriam isso, mas e daí? Minha vida, minhas escolhas e sei que se eu fizer qualquer tipo de coisa da minha vida, desde que seja com o coração e amor, terei sucesso.

A professora propõe uma redação sobre que profissão cada aluno fazer e porque. Não sei o que fazer exatamente por isso só escrevo que acabei de pensar no papel e coloco algumas probabilidades e porque. 

O dia passa rápido e perto do meio dia, minha mãe me pega na escola. Pegamos também meus irmãos e vamos para o restaurante mexicano pegar nosso almoço encomendado. Toda quinta- feira nós passamos aqui, já que a nossa empregada , Marly, não trabalha nesse dia. Ela trabalha lá em casa nos outros dias da semana, e cuida de nós a tarde. Ela é praticamente uma segunda mãe para nós.

O restaurante mexicano ficava a apenas uma quadra da onde aquele homem tocava violão. Pergunto para minha mãe se podemos o ouvir tocar por um tempinho e aquele diz que sim. Não posso esconder tamanho entusiasmo. Vou apressadamente até o artista e quase deixo minha mãe louca por atravessar a rua correndo.

Ao chegar lá o observo tocando ele percebe a admiração por minha parte e sorri divertido. Peço para ele tocar " A Drop In The Ocean" do Ron Pope e ele concorda. Fico maravilhado. Ele podia não ter a voz mais bonita do mundo mas ele fazia isso com vontade e ânimo. Podia ficar a tarde o observando tocar, mas minha mãe pede para irmos assim que ele acaba a música. Digo que sim, mas antes de ir deixo o troco do meu lanche dentro de sua maleta. Ele agradece e sorri para mim, depois vamos embora.

- Eu estava errada Luke.-diz minha mãe assim que entramos dentro do carro e seguimos o caminho para casa.- Ele não é infeliz. Aquele homem, com certeza, gosta do que faz. Mesmo que não tenha um certificado na parede.-ela diz sincera e pela primeira vez vi minha mãe não ser tão mesquinha. Gostei dessa mamãe. 

Ela sorri para mim e volta a prestar a atenção no trânsito.

Anos depois...

Luke Hemmings Point Of View:

Depois daquele dia em que conheci o cara do violão, que se chama Jack, passei a ouví-lo toda semana nas quintas feiras, e sempre deixar um troco.

Sentia me inspirado e relaxado ao ficar lá escutando ele tocar. Minhas conversas com ele sempre me contagiavam também. Ele era divorciado, tinha uma filha, morava perto dali em uma kitnet e escolheu aquela vida por opção. Ele virou meu melhor amigo. Aconselhou me e me ajudou a não desistir da música. Era uma pessoa engraçada e gentil. Sempre feliz.

Certa quinta feira como de costume o parei para vê-lo tocar. Ninguém o assistia muito. Sempre passavam do lado mas o ignoravam, ou passavam devagar para o ouvir mas logo iam embora, poucos ficavam minutos lá. Mas vi uma menina lá, aparentava ter uns quinze anos talvez. Ela estava de costas em um vestido floral e uma jaqueta jeans. Ela conversava com Jack e pedia para tocar algumas músicas. Não prestei a atenção na conversa entre os dois mas pareciam conversar alegremente.

Ela se senta no mesmo banco que eu, mas continua aprestar a atenção em Jack, as vezes podia a ouvir cantarolar a música.

- Grande artista não?-pergunto e ela se vira para mim.

Tem a pele clara, cabelos castanhos e olhos meio esverdeados e azuis.

- Acho que sim.-ela sorri- É fã?-ela pergunta.

- Pode se dizer que sim. Luke.-estendo a mão e ela pega e aperta.

- Becky.


Notas Finais


É issooooo
Sei que saiu tarde, mas saiu né povo!
FDS tem mais!!!
Comentem e favoritem!!! Compartilhem com as amigas sofredoras e um bj para quem quiserrrrrrr
amo vcs gatasss <3
BJksss


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