História My two Paths and Their Truth - Cap 1

Pov Frisk 

Lá estava eu de novo, sentindo a brisa fraca bater em meu cabelos curtos junto aos meus amigos, assistindo aquele por do sol, por mais que não fosse a primeira vez que visse essa vista,era impossível não sorrir e sentir a paz ao seu redor, talvez depois de tanto tempo de tormento, eu sinto a paz, e assim que se parece?

Olhei para a minha nova família, Todos estavam felizes, Toriel, Papyrus, Undyne, Alphys, Asgore e Sans, isso fez com que determinação enchesse o meu peito, aos poucos, cada um foi indo embora para fazer algo, o que fez com que ficasse sozinha com a Toriel, que começava a esboçar um sorriso triste.

- Então Frisk.... Você veio desse mundo certo? Você deve ter um lugar pra voltar certo? Então o que vai fazer?

Eu olhei para Toriel que se encontrava muito triste, por mais que tentasse disfarçar com um sorriso no rosto, mas, eu conhecia aquela cara, foi a mesma de quando eu tive que sair das ruínas, tenta mostrar felicidade, mas no fundo, é tristeza
Ponderei um pouco, eu queria ficar com ela, mas antes... Tinha que resolver algo na cidade em relação à minha “família”, por mais que eu não quisesse, eles eram a minha família, eu não podia abandoná-los.

-me desculpa Toriel, mas.... Eu tenho que resolver umas coisas com a minha família, mas saibam que eu quero ficar com você – eu falei sorrindo calorosamente para Toriel, que começou a chorar, então eu me aproximei devagar, e então a abracei, que logo fui envolvida por grandes braços peludos,enquanto a abraçava, começava a sentir meu rosto ficando úmido, logo sendo seguidos de grossas lágrimas.

- Ok então minha pequena, mas.... Você vai retornar pra lá agora? Está muito tarde minha pequena, por que não dorme comigo hoje e amanhã cedo você parte para lá?

- Claro, por que não- eu sorri enquanto eu segurava a sua mão, que me guiava de volta para underground, em direção às ruínas, chegando lá, Toriel preparou uma torta de caramelo e canela, enquanto vazia as minhas higienes,depois comi a sua torta como se nunca tivesse visto uma comida na minha frente na minha vida inteira, entrei dentro do quarto me deitando na cama, pensando sobre como iria falar que eu não queria mais a minha vida com eles, e sim com Toriel

Estava tão cansada que em uma hora acabei me rendendo ao cansaço, somente deixando com que as confortáveis cobertas relaxassem o meu corpo, logo em seguida entrando no mundo dos meus sonhos.

~Quebra do tempo~ 

Acordei com o cheiro de torta fresca no quarto,eu amava as tortas da Toriel, acho que seria um sonho acordar todos os dias com esse cheiro, fiquei um tempo na cama criando coragem para sair da mesma, já que ela proporcionava um grande conforto, mas acabei me levantando indo direto pro banheiro, aonde lavei o meu rosto para acordar, mas me arrependi na hora, a água estava muito gelada e parecia que ia congelar o meu rosto.

Me arrumei e me encontrei com a Toriel na cozinha, que estava com um café da manhã preparado, comi e depois arrumei a minha mochila, se despedindo da carinhosa monstra que me hospedou-me, espero que eu realmente consiga ficar com ela, por mais que meus instintos dizem que não, estou determinada, então nada nesse mundo vai fazer eu mudar de ideia 

Peguei carona com o/a Riverperson, eu realmente não sei se ele é um homen ou uma mulher, talvez esse é um dos mistérios da vida em que não podemos perguntar, somente aceita ele. Cheguei rápido no castelo de asgore, e agora já estava na surperficie, parei por um tempo para observar a manhã do topo, era realmente bonita, arrumei a minha mochila nas minhas costas e corri em disparada para a cidade.

Chegando lá, muitas pessoas me olhavam surpresas enquanto outras murmuravam coisas inaudíveis, não é atoa que estejam meio perplexas, eu sumi durante um ano e provalvemente dada de morta, mas provavelmente minha família e a cidade não se importou, aliás, quem se importaria?

Corri por mais algumas ruas, em busca daquela em cujo eu vivia, logo encontrando a praça perto da minha casa, não tinha mudado muita coisa, continuava a mesma praça com árvores e bancos, crianças correndo atrás de seus brinquedos enquanto outras somente apreciava o canto dos passarinhos ao seu redor

Estava perdida nesses meus pensamentos nostálgicos, até que ouvi vozes meio familiares gritando o meu nome, me virei para ver quem era, era os meus 3 únicos amigos aqui na cidade, era Beth, seus cabelos ruivos e olhos verdes meio azulados continuavam os mesmos, tinha crescido um pouco, mas era exatamente de como me lembrava dela 

Max era um menino de pele branca e cabelos negros, e de olhos azuis, me lembro na escola que muitas meninas o disputavam, mas ele nunca ligou muito pra elas, também tinha Hugo, que tinha pele morena com cabelos morenos meio rebeldes, seus olhos cor meio mel chamavam muita atenção também, eles não mudaram exatamente nada 

-F-frisk? Essa é mesmo você? – perguntou Beth que correu em minha direção parando na minha frente já chorando, acompanhada de Max e Hugo, logo acenti para eles, dando um sorriso fraco, e logo fui envolvida em um abraço em grupo, como sentia saudades desses abraços 
-Frisk ! Achávamos que você estava.... Morta – Max falou enquanto nos separávamos do abraço, eles me olhavam com muita curiosidade no ar, como se quisessem saber como estava viva depois de um ano

- bem, podemos dizer que muita coisa aconteceu no monte ebot- eu disse sorrindo envergonhada coçando a minha nuca 

- a lenda é real?- perguntou Hugo enquanto ajeitava seus óculos

-sim, mas relaxam, eles são do bem- eu disse sorrindo muito alegremente 

- Aí meu Deus Frisk, como você fez saudades sua maldita, nunca mais me abandone assim, você sabe o que é sofrer um ano sem ter alguém para falar assuntos de meninas? – Beth falava enquanto fazia uma cara triste, mas eu sabia muito bem que ela na verdade só estava querendo causar um drama 

- mas bem, foi realmente muito bom encontrar vocês, mas, eu tenho que ir ver a minha família, tenho uns assuntos pra conversar – falei tentando ser o mais rápida possível 

- ah... Sobre isso – Max falou enquanto sua expressão de feliz mudou drasticamente para a de triste 

- o-oque? – eu perguntei desesperada ao notar que o clima tinha se tornado mais tenso 

-Bem..... – Beth começou 

Continua.....